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A ansiedade é um sinal de ale rta que adverte o perigo iminente e capacita para medidas
eficientes; quando ansioso o homem se coloca em posição de alarme, tanto física como
psíquica (dilatação das pupilas, aceleração do coração, dilatação dos brônquios e
musculatura enrijecida). Pronto para o ataque ou para a defesa. Pronto para enfrentar a
vida (BEM ESTAR, 2015).
2.2 Medo
Corazza (2000) define medo como sendo uma emoção natural do ser humano,
atuando como aliado, protegendo e funcionando como sinalizador contra perigos reais,
precavendo-os. Autora cita ainda que em estudos dentro da Psicologia, encontramos
diversas conceituações sobre o medo, sendo este resultante de uma ameaça à rotina da
existência. O Dicionário Aurélio Online (2015) apresenta as seguintes definições de
medo:
Corazza (2000) considera que o medo deva aparecer em situações que exigem
atenção e um preparo adequado, com antecedência. Diz ainda que o medo seja uma
emoção natural do ser humano. Não se imagina a vida sem situações onde nós não
tenhamos nos deparado com o “medo”, sendo que ele nos protege e agindo como uma
espécie de aviso contra alguns perigos reais. Se em situações onde objetivos devem ser
alcançados, o medo acaba atuando como regulador da inteligência, visando evitar o
fracasso das metas estipuladas. (CORAZZA, 2000).
2.3 Fobia
Corazza (2006) relata que a causa do medo de dirigir está nas causas particulares
de cada um, manifestando-se em diversos níveis, da forma mais leve até a mais intensa,
dependendo de influências sociais, ou mesmo do contexto histórico-cultural e do
ambiente em que vive.
Quando o medo de dirigir é manifestado de forma irracional, ou mesmo sem
motivo aparente, e se relaciona com uma visão distorcida do objeto, pode se caracterizar
como uma fobia específica, que é chamada de Amaxofobia (DALGALARRONDO,
2008; ROQUE, 2010). Para Roque (2010 p.1) “a amaxofobia evidencia-se quando o
trânsito passa a ser percebido como uma ameaça irracional e conduzir geram níveis de
ansiedade e estresse anormais, interferindo no dia a dia”.
Para obter um diagnóstico preciso e um tratamento adequado do medo de dirigir,
é necessário que se atente para a diversidade de psicopatologias que podem ser a base
deste problema, bem como para as crenças pessoais que podem estar envolvidas
(BARBOSA, SANTOS, WAINER, 2008).
Barbosa, Santos e Wainer (2008, p.141), afirmam que “poder dirigir um carro
culturalmente representa maturidade, independência, liberdade”. Desta maneira, existe
uma cobrança da sociedade quanto ao ato de dirigir, pois este se torna atualmente um
item quase “obrigatório” para todos aqueles que querem entrar para o mundo moderno e
adulto. Barbosa, Santos e Wainer (2008), citam que o ato de dirigir um carro, que para a
maioria das pessoas, pode ser algo natural, para outros é fonte de grande sofrimento e
que traz prejuízos psíquicos e sociais. Isso pode ser uma atividade comum à maioria das
pessoas, mas para quem tem medo e não dirige, pode fazer com que se sintam
desqualificados, problemáticos e excluídos. Bellina (2005, p. 16) fala sobre os
julgamentos que a sociedade impõe ao motorista: