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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

GESTÃO ESTRATÉGICA DE NEGÓCIOS


GESTÃO DE PESSOAS – 2022.2 - TURMA01AS

Aluno: Sérgio Rubira Hidalgo


Matrícula: 922.7529-1

Trilha 3 – Análise do filme Coach Carter

O filme Coach Carter inicia contando a história do atleta Ken Carter, que jogou
basquete de 1973 a 1977, quebrando vários recordes no tempo de colégio.
Depois de alguns anos, já casado e com filho em idade escolar, Ken foi
convidado para assumir o cargo de treinador do time de basquete da Richmond High
School.
Era um time desestruturado, que sofria com consecutivas derrotas, fruto de falta
de habilidade dos jogadores, da indisciplina, da agressividade, da insubordinação e
da indiferença dos alunos.
Ao assumir como técnico, o Coach Carter estabeleceu a condição de ter o
controle total sobre o programa de basquete, impondo regras aos alunos, incluindo
impedi-los de participar dos jogos caso não aceitassem o acordo.
Também se preocupava com a vida dos jogadores fora de quadra, incentivando
os jovens a superarem seus medos e suas fraquezas. O filme mostra que todas as
pessoas já possuem os recursos que precisam, ou podem criá-los. O desafio, então,
é descobrir como ajudá-las a ter acesso a esses recursos. O poder da palavra é
indiscutível. O bom líder cumpre cada uma de suas promessas, mesmo que isso
signifique não ser popular ou querido 100% do tempo.

Identifico vários conceitos estudados aqui, como o inicial de Bergamini (1994),


pois ele exerce os pontos de Motivar, Inspirar, Sensibilizar e Comunicar seus alunos.
Usa a Liderança Transacional, guiando seus comandados na direção das
metas, esclarecendo as exigências solicitadas por ele, e como eles conseguiram
atingir essas metas. Ele era um exemplo vivo a ser seguido, já havia passado por
situação semelhante aos seus comandados e vencido, conquistado. Não titubeou
quando foi confrontado, respondendo prontamente e com correção. Por mais
resistência que teve no início do processo, a tendencia natural seria a aceitação da
sua liderança pelo exemplo. Ele conhecia o ambiente, ele conhecia o processo. E se
preocupou com o futuro, exigindo a educação deles em primeiro lugar, pois seria um
fator determinante na escolha de um Draft futuro, de uma boa colocação.
Vemos um traço também de Liderança Transformacional, pois ele despertou o
melhor de cada um, despertou mudanças e fortes emoções.

E não posso deixar de terminar o trabalho com a belíssima mensagem do filme:


“O nosso maior medo não é o de ser inadequados. O nosso maior medo é o de ser
infinitamente poderosos. É a nossa própria luz, não a nossa escuridão, que nos
amedronta. Ser pequeno não engrandece o mundo. Não há nada de transcendente
em sermos pequenos, pois assim os outros não se sentirão inseguros ao nosso lado.
Todos estamos destinados a brilhar, como as crianças. Não apenas alguns de nós,
mas todos. E enquanto irradiamos a nossa admirável luz interior, inconscientemente
estamos a permitir aos outros fazer o mesmo. E quando nos libertarmos dos nossos
próprios medos, a nossa presença automaticamente libertará os medos dos outros.”

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