O documento descreve o modelo de avaliação de desempenho da Netflix. O modelo se baseia em pagar altos salários para "jogadores A" e focar no crescimento e feedback dos funcionários. A avaliação é feita a cada semestre por feedback 360 graus simples, sem notas, focado em começar, parar e continuar. O modelo busca identificar e reter os melhores talentos com autonomia e feedback contínuo.
O documento descreve o modelo de avaliação de desempenho da Netflix. O modelo se baseia em pagar altos salários para "jogadores A" e focar no crescimento e feedback dos funcionários. A avaliação é feita a cada semestre por feedback 360 graus simples, sem notas, focado em começar, parar e continuar. O modelo busca identificar e reter os melhores talentos com autonomia e feedback contínuo.
O documento descreve o modelo de avaliação de desempenho da Netflix. O modelo se baseia em pagar altos salários para "jogadores A" e focar no crescimento e feedback dos funcionários. A avaliação é feita a cada semestre por feedback 360 graus simples, sem notas, focado em começar, parar e continuar. O modelo busca identificar e reter os melhores talentos com autonomia e feedback contínuo.
O Modelo que pesquisei foi o da Netflix. Resumindo, a empresa acredita que
todos que estão lá são A players, e que todos aqueles que eventualmente não o sejam acabem sendo expelidos do sistema. Assim, para "os que ficam", a empresa paga uma remuneração "top-of-Market", e foca em dar oportunidades de crescimento e um ambiente cheio de outros “A players”, para que ela se desenvolva na medida da sua vontade e curiosidade. Não existem avaliações de desempenho como as que conhecemos, apenas um ciclo semestral de feedback 360 graus (comece/pare/continue), e ciclos anuais de decisões de salários e promoções/desligamentos. A parte de tomada de decisões é atendida em rituais de decisão de compensation e promoções. O desenvolvimento dos funcionários é ajudado por um processo semestral de feedback estruturado entre todos da empresa (em formato 360 graus não mandatório), e bastante simples: são feitas apenas as seguintes perguntas: 1. O que o avaliado deve começar a fazer; 2. O que o avaliado deve parar de fazer; 3. O que o avaliado deve continuar fazendo. A meta, segundo a empresa, não é pagar o “top-of-Market” para a função que a pessoa exerce, mas especificamente para a pessoa em questão. Eles não balizam o Título do cargo com a remuneração.
Vimos nos estudos que esse é o Modelo de Avaliação 360º, ou Avaliação
Participativa, considerada uma metodologia assertiva e coerente, pois gera a ampliação de análise das competências individuais do colaborador, reduzindo as distorções de visão e um acréscimo na reflexão dos pontos a serem desenvolvidos. Mesmo entendendo que esse possa ser o mais criterioso e justo método, é preciso tomar cuidado com as distorções nas análises, que possa vir de um cunho pessoal, o que dará um maior trabalho de análise para o RH. A grande vantagem e ponto positivo dessa metodologia para o colaborador, é que, o próprio tem a oportunidade de participar do processo, fazer uma autoanalise, ver a discrepância sobre o que analisa e pensa de si, com o que os outros pensam. Encontrando ou reavaliando pontos que podem ser aperfeiçoados ou modificados. Já para a organização que investe na aplicação da Avaliação 360° os ganhos são diversos, já que, ao avaliar e acompanhar de perto o desempenho de seus colaboradores, informando-lhes sobre o que precisam melhorar e o que podem continuar fazendo, pois está surtindo efeitos positivos no dia a dia, é possível extrair o que há de melhor em cada um, e, com isso, transformar os profissionais da empresa em uma equipe coesa e de alta performance, focada, principalmente na conquista dos objetivos da empresa, tornando a todos bem sucedidos.
Referências
FELLIPE, Dirlei. Cultura Netflix: Valores, comportamento e avaliação de
desempenho..Coblue,2020. Disponível em: < https://coblue.com.br/blog/cultura- netflix/#:~:text=Esses%20chamados%20%E2%80%9CValores%20Atuais%E2%80% 9D%2C,promove%20ou%20dispensa%20seus%20colaboradores.>. Acesso em: 24 de outubro de 2022.
FERREIRA, Patricia Itala. Gestão de pessoas: gestão por competências. Rio de
Janeiro: LTC, 2015. Recurso online UPM. ISBN 978-85-216-2924-5.