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UNIVERSIDADE DO ESTADO AMAZONAS – UEA

CRENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DO AMAZONAS – CESP


CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

RAYLA MOREIRA SARMENTO


MAIRA LUZIA

SINTESE: Os Campos da História – uma introdução as especialidades da


História.

PARINTINS – AM
2023
RAYLA MOREIRA SARMENTO
MAIRA LUZIA

Trabalho acadêmico
apresentado para obtenção de nota
parcial da disciplina Metodologia da
História ministrada pelo Profª Dr.
Júlio Claúdio.

PARINTINS - AM
2023
Os campos da História – uma introdução às especialidades da História.
O texto consiste na preocupação e abordagens do fato que, embora a História
atualmente seja dividida em vários campos ou subespecialidades, tais divisões acabam
parecendo questões de sentido contrário e incerteza ao povo que faz o consumo da
história, até mesmo para as pessoas que não são especializadas na área, trazendo
problemas com focos e objetivos nessas determinadas questões e divisões que a história
da atualidade nos traz, envolvendo o público não-especializado que utiliza a História e
os que já possuem um trajeto acadêmico de formação constante.
Fala-se sobre os termos História cultural, História das mentalidades, História do
imaginário, Micro-História, História Serial, História Quantitativa e Qualitativa, dentre
vários outros tipos de áreas da história. Como podemos definir esses e os demais
campos que envolvem uma grande vastidão da história?
É notório quando observamos, que ocorrem grandes e complexas confusões
com algumas destas modalidades e campos determinados, isso causa diversas
dificuldades para aqueles que tem interesse em situar dentro de um desses campos um
trabalho historiográfico, para o público intrigado a prosseguir com essas modalidades é
notório a grande dificuldade e preocupação quanto a estes.
Observaremos que na realidade dada por seguinte a estas observações, não é
possível, levando em consideração, o imenso fardo que a maioria dos trabalhos
historiográficos possuem uma interconexão, exclamando diversas diferenças diante do
que se foi dado por esses determinados campos historiográficos. Dessa forma, se o
trabalho é bom, por assim dizer, é complexo dizer que todos os fardos que a pessoa
passa por preocupações historiográficas, sejam ditas de forma que o reconheçam pela
complexidade dos campos da história.
O artigo busca mostrar, que é necessário distinguir claramente as divisões para
compreender esses vários campos. Vemos que tal esforço de sistematização não exclui o
reconhecimento dos imbricamentos entre os vários campos. Diante dos vários e distintos
campos da compreensão da história, as chaves buscam claramente compreender e
distinguir os campos de dimensão e abordagem por elas citadas, ou seja, divisões
referentes aos enfoques e modos com qual a história é tratada. Essas divisões
intermináveis, por assim dizer, muitas vezes refere-se aos domínios de compreensão,
dadas por áreas de concentração movidas e relacionadas a determinadas temáticas ou
objetos implicados possíveis, afim de trazer a conexão para diferença entre as
dimensões e abordagens da história.
Os lotes da História
Basicamente são duas ordens de dificuldades que tornam complexas o empenho
em classificar e organizar internamente a História em sub - áreas especializadas. Uma
delas é a desordem de fatores que costumam gerir esses esforços classificatórios porem,
discutiremos essa questão mais adiante. A outra ordem de dificuldade que iremos falar
trata-se de que um questionamento ou abordagem historiográfica não pode ser
necessariamente colocada dentro de um único campo.
Independentemente de falarmos com frequência em uma “História econômica”,
“cultural”, “política”, e assim por diante. Sabemos que não existem fatos que sejam
inteiramente econômicos, políticos ou culturais. Podemos compreender que todas as
proporções ou dimensões da realidade social estão interagindo, ou sequer existem como
proporções separadas. Porem, o ser humano com o seu forte desejo de compreender o
mundo, acaba procedendo a recortes e operações simplificadoras, é neste sentido que
devem ser levados em consideração as diversas divisões que foram criadas pelos
historiadores para classificar os tipos de estudo históricos.
É necessário definir o ambiente intra-disciplinar que irá desenvolver a
determinada pesquisa, ou no qual se firmara uma atuação historiográfica, essa atitude
pode ser vista e considerada como um esforço de auto-conhecimento, essencialmente
para definir o ponto de partida significativo e não como algo somente baseado em uma
profissão de fé no isolamento intra-disciplinar.
As contrariedades que costumam causar confusões nas tentativas de subdividir
internamente o campo Histórico faz referência a uma mistura dos critérios que são
utilizados para a classificação das diversas “histórias”. Dizer por exemplo em uma
História demográfica ou em uma História Política, refere-se a fatores que definem a
realidade social; ao falar de uma História oral ou de uma História Serial, temos como
exemplo a entrevista, e serialização de dados; Micro-História ou História quantitativa,
são classificações relativas de observação. Falar em uma “História das mulheres” ou em
uma “História dos marginais”, está relacionado aos indivíduos que formam a História.
Os exemplos que foram citados no artigo, formam especialidades da História. As
confusões e dificuldades iniciam quando ocorre variações de classificações, originadas
de critérios diferentes entre si, são misturadas para organizar “lotes” da História.
Demografia, cultura material e geo-história:
O ponto de partida é a busca pela transparência classificatória, começamos
discutindo sobre a História Demográfica, que se caracteriza no estudo de tudo que se
refere á população; as suas variações quantitativas e qualitativas, o crescimento e
declínio populacional, e as movimentações migratórias.
Então podemos ter a noção que este termo implica em tudo que atravessa a
constituição da sub-especialidade da História. Quando conectamos os pontos específicos
relacionados a categoria populacional, a História Demográfica estabelece interfaces,
com a História social. Diante disso, podemos observar que a população implica com a
constituição da sub-especialidade da história, enfatizando a história demográfica em um
tipo de desenvolvimento em uma história social.
Com isto, o historiador que tiver o interesse em unir informações sistemáticas
com relação a uma determinada população historicamente localizada, ou sobre os
diferentes tipos de mortalidade desta população, assim estará realizando um
levantamento de pesquisa histórica demográfica de caráter descritivo, com informações
retiradas de fontes seriadas. O artigo descreve que a morte é definida como um
fenômeno social, ela pode gerar expectativas espirituais.
A História Demográfica possui uma vasta dimensão que precisa ser examinada
pelo historiador, dessa forma não se pode dizer que uma cidade é populosa e pouco
habitada, somente analisando o contexto das informações numéricas. Na atualidade
quando vivenciamos a situação de superpopulação mundial e quando consideramos que
a maioria da população vive em áreas urbanas, as outras épocas tornam-se irrisórias para
o individuo comum.
As diversas conexões formaram um campo para os historiadores associarem
certos dados demográficos. Um bom historiador não deve se transformar em um simples
recenseador recroativo, como estamos demonstrando. É necessário que partindo dos
fatos demográficos, esteja atento aos fatos culturais, aos fatos econômicos, políticos, ás
ideologias e aos aspectos antropológicos.
Ao perceber a materialidade de uma determinada cidade, o historiador estará se
alimentando de hábitos típicos da região, e estudando também a cultura material faz
com que o historiador nas suas especificidades prefira um levantamento e abordagem
diferenciada, com isso melhora o modo de desvendar vestígios materiais e de fazer uma
conexão que terá contribuição para a reconstrução da história.
Considerando-se o que foi colocado acima, podemos dizer que o tratamento
historiográfico da cultura material, deve ser identificada por meio de longos
desenvolvimentos, no decurso deste século. Por tanto as modalidades colocadas no
Artigo deve ser entendida como exemplificações para que ocorra um estudo maior que
se proponha examinar os devidos espaços historiográficos.

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