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Resumo e analise da obra “O que há de errado com a vida

cotidiana no mundo ocidental”, de B.F. Skinner, versão


traduzida por Hélio Guilhard, feito por Harley Pacheco de
Sousa. São Paulo - 2012

Esse texto deseja apenas colocar o leitor em contato com a


obra, sendo meramente andaime entre o leitor e o autor.

NÃO DESEJO DISSEMINAR A PSEUDO CULTURA, PORTANTO


LEIA O ORIGINAL

Segundo Skinner existem coisas erradas no mundo, mas essas coisaS não
perturbam a todos, porém todos inclusive quem tem condições financeiras
favoráveis também são afetados porque apesar dos privilégios eles tbm estão
inquietos ou deprimidos por não fazerem o que gostam ou por fazerem o que
não gostam.

Segundo autor isso é um padrão que perdura por séculos, mas o problema
está em como as pessoas expressão, pois expressam sentimentos e não o
verbo SENTIR, por isso o sentimentos assumem um papel demasiadamente
relevante e que a ciência do comportamento seria insuficiente se não tratasse
disso.

Segundo Skinner o sentimento está dentro da ciência comportamental porque


não é “sentimento”, mas sentir enquanto verbo. Os sentimentos diferem dos
sentidos (tai mais um problema de linguagem “sentidos (estar sentindo = verbo
sentir) porque é metafísico, já o sentir é físico e está debaixo da pele.

E espécie humana evoluiu muito quando dominou o controle da voz e isso ficou
sob controle operante e a linguagem nasceu porque as pessoas puderam dizer
aos outros o que deveriam ou poderiam fazer, então ambientes sociais
complexos emergiram e deram a espécie seu poder.

O resultado disso é facilmente descrito como uma questão de sentimentos


porque os mesmos estão estreitamente relacionados à reforçamento operante
quando falamos de coisas que nos agradam e que são sentidas como boas,

daí emerge a associação de reforçamento com sentimento

isso é tão forte que há muito tempo vem sendo dito que coisas reforçam porque
são boas ou são boas porque reforçam quando verdadeiramente temos que
dizer que as coisas boas reforçam devido ao que ocorreu na evolução.
Organismos comiam porque contribuía para sobrevivência, portanto foram
selecionados, porem para espécies mais simples não dizemos deve ser
gostoso, mas necessário.

A questão do gostar surgiu quando os organismos tornaram suscetíveis ao


reforçamento, ai passaram a comer porque era inato e reforçado por
conseqüências.

Sentimento é o efeito agradável ou desagradável do reforçador.

(quer dizer que sentimento é uma sensação fisiológica que estou sentindo no
momento que o reforçador aparece. “tal comportamento gera uma
conseqüência que tem um efeito agradável ou desagradável”)

As praticas culturais surgiu devido o efeito agradável do reforçamento. As


praticas culturais mudaram amplamente isso tudo e a seleção natural foi lenta
demais para acompanhar as mudanças, então hj sofremos coisas que
anteriormente a espécie estava livre. O mundo em qual vivemos é uma criação
das pessoas.

Os problemas existem porque as praticas culturais ao promover os


efeitos agradáveis das conseqüências em detrimento dos efeitos
fortalecedores tem desgastado as contingencias de reforçamento.

Alienação do trabalhador e dos empregadores.

A proteção excessiva a população, pois a proteção excessiva é como se fosse


um obeso que entra numa dieta e quando chega no peso ideal continua a dieta
e vira anoréxico e isso ocorre com o sistema social atual em que aceitamos as
imposições dos governos tirânicos e religiões.

O problema se encontra em não vivermos a vida plenamente fugindo das


aversões, mas resultando assim em não vivencia dos fortalecedores.

O efeito fortalecedor do reforçamento é desgastado quando as pessoas fazem


coisas somente porque têm sido dito a elas para fazê-las. (Comportamento por
regra) O conselho é importante, sem dúvida, mas não alienado.

Pode parecer impossível que alguém não apreciasse passar a vida olhando
para coisas bonitas, comendo comidas deliciosas, assistindo a atuações
divertidas e jogando roleta. Mas seria uma vida na qual quase nada mais seria
feito, e poucos daqueles que foram capazes de experimentá-la têm sido
notadamente felizes.

O que está errado com a vida no Ocidente não é que ela tem reforçadores
demais, mas é que os reforçadores não são contingentes aos tipos de
comportamentos que sustentam o indivíduo ou promovem a sobrevivência da
cultura ou da espécie.
Ex: (No final, os jogadores têm que perder para que as empresas de jogos
sejam bem sucedidas.)

Em resumo as culturas ocidentais criaram muitas oportunidades para se fazer


coisas que têm conseqüências agradáveis, mas elas não são as coisas feitas
cujas conseqüências se tornaram fortalecedoras.

A raça humana não é a mais avançada, mas apenas a mais habilidosa

Quando o aparato vocal ficou sob controle operante, a linguagem nasceu e,


com ela, uma evolução muito mais rápida de práticas culturais. Essas práticas
trouxeram ganhos extraordinários, os quais são vistos mais claramente na
fartura, saúde, prazer e liberdade do Ocidente, mas o mundo não era mais o
mundo no qual a espécie evoluíra.

O homem primitivo não trabalhava para os outros e não pagava os outros para
trabalharem para ele. Não seguia regras, nem obedecia a leis. Não olhava
imagens, não ouvia música, nem jogava. Quando não tinha nada para fazer, se
pudermos julgar com base em outras espécies, o homem de antigamente
simplesmente dormia ou não fazia nada.

Segundo Skinner usar termos “sentimentais ou mentalistas” serve pra desviar a


atenção para longe das condições ambientais que poderiam ser mais úteis na
explicação e alteração do comportamento.

As práticas culturais que examinamos enfraquecem o comportamento de uma


forma especial. Elas mudam a relação temporal entre o comportamento e suas
conseqüências, especialmente através do uso de reforçadores condicionados e
generalizados.

O efeito pode ser corrigido pela restauração de contingências mais


fortalecedoras.

Uma vez que compreendamos isso, nosso problema pode ser mais simples do
que pensamos. É muito mais fácil mudar contingências de reforçamento do que
restaurar vontade, reabastecer um reservatório de energia psíquica ou
fortalecer nervos.

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