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Sob a Perspectiva de

Pichon-Riviere
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Sociais e da Saúde
Departamento de Psicologia
Psicologia Social III
Professora: Adriana Bernardes Pereira

Alunas: Andressa Braga, Bruna Moreira, Isadora Fraga,


Isadora Teodoro, Raphaela Alves .
Enrique Pichon-Riviére
Psiquiatra e psicanalista,
Nasceu em Genebra
25 de junho de 1907.
Originário de uma família Francesa-suíça.

Nacionalizado na Argentina.

Filho de um pai militar e boxeador.

Descrevia sua família como Unida e forte.

Aos 18 anos vai para Rosário


estudar Medicina.

Estuda psiquiatria como autodidata.


Teoria
As principais teorias que Pichòn desenvolveu foram a Teoria dos Grupos Operativos e a
Teoria do Vínculo.

A técnica de Grupo Operativo consiste em um trabalho com grupos, cujo objetivo é


promover um processo de aprendizagem para os sujeitos envolvidos. Aprender em grupo
significa uma leitura crítica da realidade, uma atitude investigadora, uma abertura para as
dúvidas e para as novas inquietações.

O Vínculo se dá através de relações bilaterais e triadicas. Bilaterais (partem dos dois lados)
porque os sujeitos em relação se auto influenciam e se afetam, através da comunicação e
interação mútua que geram a aprendizagem. Triadicas, pois nessa relação entre sujeitos há
também o sujeito internalizado, este sujeito interno é a estrutura social as quais o sujeito está
inserido.

Nise, o Coração da Loucura


Nos anos 1950, uma psiquiatra contrária aos
tratamentos convencionais de esquizofrenia da
época é isolada pelos outros médicos. Ela então
assume o setor de terapia ocupacional, onde inicia
uma nova forma de lidar com os pacientes, pelo
amor e a arte.

Os trabalhos desenvolvidos por Nise da Silveira


são um grandes divisores de águas no serviço de
psiquiatria no Brasil. Afinal, a partir da década de
1970, houve mais debate sobre saúde mental,
devido ao movimento da Reforma Psiquiátrica. Por
conta disso, a psiquiatra é bastante influente, pois
trouxe um outro olhar para a loucura por meio da
arte.
Cena 01
Adaptação Ativa à Realidade
Pichon-Riviere concebe o ser humano
como sujeito imerso numa realidade
concreta, que pode transformá-la a partir
de uma adaptação ativa, que envolve
ação e criação. Seu conceito de
adaptação não se relaciona à ideia de
passividade, mas de ação humana
orientada para a aprendizagem, para a
mudança e para a transformação dessa
mesma realidade.
Cena 02
Cena 03
Grupos operativos

Para Pichon-Rivière, saúde mental e aprendizagem são


sinônimos na medida em que há uma apropriação ativa da
realidade que integra uma experiência nova e um estilo próprio
de aprender.

A aprendizagem centrada nos processos grupais, coloca em


evidência a possibilidade de uma nova elaboração de
conhecimento, de integração e de questionamentos acerca de si
e dos outros.
Dialética

Dialética é o modo de pensar as contradições


da realidade, compreendendo o real como
essencialmente contraditório e em
permanente transformação.

Para nos apropriarmos melhor desse conceito,


é importante trazer outros conceitos-chave
tais como: totalidade, contradição e mediação.
Dialética

Totalização: Qualquer objeto que se possa perceber ou

criar é sempre parte de um todo.

Cada síntese é constituída de contradições e mediações

concretas. Para que a apreensão e o conhecimento do

real se aprofunde, é preciso ir além das aparências, além

da dimensão imediata dos fenômenos.


Cena 04
Cena 05
Teoria do Vínculo

. Pichon trabalha os grupos a partir de uma


rede de vínculo;

. Passa pelo processo de comunicação e


aprendizagem;

. É através do vínculo que a gente se


constitui, que aprende;
Referências

Pereira, Thaís Thomé Seni Oliveira. (2013). Pichon-Rivière, a dialética e os grupos


operativos: implicações para pesquisa e intervenção. Revista da SPAGESP, 14(1),
21-29. Recuperado em 02 de junho de 2022, de
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
29702013000100004&lng=pt&tlng=pt.

Bastos, Alice Beatriz B. Izique. (2010). A técnica de grupos-operativos à luz de


Pichon-Rivière e Henri Wallon. Psicologo informacao, 14(14), 160-169. Recuperado
em 02 de junho de 2022, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1415-88092010000100010&lng=pt&tlng=pt.
OBRIGADA!

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