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1. MORFOLOGIA:
a) Estrutura e formação de palavras
b) Substantivo
c) Adjetivo
d) Pronome
e) Artigo
f) Numeral
g) Verbo
h) Preposição
i) Conjunção
j) Advérbio
k) Interjeição
2. SINTAXE:
a) de oração
b) de período
c) de concordância
d) de regência
e) emprego do acento grave
f) de colocação
g) pontuação
Caracterização do substantivo:
1ª → É uma classe de palavras variáveis, a qual geralmente vem acompanhada por determinantes.
Logo...
Uma classe morfológica acompanhada por determinantes é um substantivo ou uma palavra substantivada.
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Exemplos:
* Havia dois entrevistadores engraçados que faziam umas perguntas bobas.
* Alguns homens nunca conseguirão implementar mais que três ideias ao longo da vida.
* Não aguentava mais os teus ais, as tuas lamúrias, os teus ‘não-sei-pra-que-isso’.
* Aqueles dois jornais publicaram as notícias trágicas.
* As casas da fazenda foram invadidas pelos ratos de um canavial próximo.
4. Dentre as alternativas a seguir, uma não exerce papel adjetivo no texto I. Assinale-a.
A) de periferia (L.1)
B) de barro (L.1) “Pense num bairro de periferia, numa rua ainda de barro,numa pré-escola de terra batida...”
C) segunda (L.7) “...onde foi inaugurada a segunda Casa de Leitura da capital.”
D) com Internet (L.29) “Uma sala com Internet convida os jovens a outras leituras, com CDs, música e plástica.”
E) Convidados (L. 36) O mate gelado corria sem pressa, e os vizinhos, convidados e imprensa se misturavam
para ouvir histórias, receber a bênção e acompanhar os brevíssimos discursos.
2ª → É uma classe de palavras variáveis, que exerce privativamente o núcleo das seguintes funções sintáticas:
SUJEITO, OBJETO DIRETO, OBJETO INDIRETO, COMPLEMENTO NOMINAL, AGENTE DA PASSIVA,
APOSTO, PREDICATIVO E VOCATIVO.
Logo...
Uma palavra que exerce o núcleo de uma dessas funções sintáticas é um substantivo ou uma palavra
substantivada.
1. Vencer tais limitações tem sido um desafio constante lançado à espécie humana.
A) Vencer constitui emprego do infinitivo como substantivo, emprego também exemplificado por “Recordar é
viver”, que equivale a “A recordação é vida”.
02. A forma destacada que apresenta o processo verbal em potência, aproximando-se, assim, do substantivo, é:
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ESTUDO DO ADJETIVO
Observação importante: O adjetivo em forma de oração (oração adjetiva desenvolvida) sempre é introduzido por
um pronome relativo.
(CUIDADO!! CUIDADO!!)
Adjetivos adverbializados → há muitos adjetivos que podem ser usados como advérbios.
Regra:
Quando empregados em função adverbial, os adjetivos tornam-se invariáveis, ou seja, ficam no masculino e no
singular.
ADJETIVOS ADVERBIALIZADOS
Exemplos:
* Vamos falar sério.
* A justiça rápido se corrompe.
* Ouvimos músicas puro clássicas.
* Elas torciam forte.
* As portas raro se abriam.
Flexões de grau
I – O grau comparativo
* Todos os cavalos eram tão saudáveis quanto as éguas que tínhamos comprado no mês passado.
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a) O grau comparativo se faz, como se percebeu, de forma analítica. Alguns adjetivos, entretanto, oriundos
do latim, apresentam forma sintética para o comparativo. São eles:
Observação: Quando se comparam, no entanto, características de um mesmo ser, usam-se as formas analíticas
destes mesmos adjetivos. Veja:
B) Diz-se que o tio é mais bom do que preparado, mas o convívio com a adolescente tem sido dulcíssimo, em que
lhe pesem os excessivos maus humores da jovem.
Observação:
Nas estruturas comparativas, é comum o verbo da oração comparativa vir oculto, elíptico pelo fato de ser o
mesmo verbo da oração anteposta.
* Ela fala como um papagaio.
* Ele age como se fosse o dono do negócio.
II – O grau superlativo
Aqui os adjetivos expressam o grau mais elevado da característica atribuída ao substantivo. Divide-se em:
1. Superlativo absoluto → aqui não se estabelece qualquer comparação com outro ser e o adjetivo intensifica ao
máximo a característica atribuída ao substantivo. Pode ser efetivado de duas maneiras:
b) De forma sintética (superlativo absoluto sintético) → é obtido com o emprego dos sufixos “-íssimo”, “-imo”
ou “-érrimo” ao adjetivo.
* Ele sempre demonstrou atitudes benevolentíssimas.
* Era um objeto sacratíssimo.
2. Superlativo relativo → aqui o adjetivo atribuído ao substantivo é intensificado para mais ou para menos e
posto numa relação comparativa com outro ser. Pode ser:
a) Superlativo relativo de superioridade → é obtido com o emprego dos elementos “o mais... de... (ou
dentre...)”.
Exemplos:
* “Você era a mais bonita das cabrochas dessa ala.” (Chico Buarque)
* Ele sempre foi o mais inteligente dentre todos os alunos de sua escola.
b) Superlativo relativo de inferioridade → é obtido com o emprego dos elementos “o menos... de... (ou
dentre...)”.
* Os rapazes observados pelo detetive eram os menos informados de todos os que ele já investigou.
* Aquela menina deveria ser a menos sábia dentre seus coleguinhas da sala por causa do problema neurológico.
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Morfologia pronominal
Informações essenciais:
IV – Os pronomes tônicos só podem ser usados quando antecedidos por uma preposição.
* Não saia sem mim.
* Sempre houve harmonia entre mim e ti.
* Deixou todos os bens para nós dois.
V – Os pronomes átonos da 3ª pessoa “o, a, os, as, lhe, lhes” possuem como correspondentes tônicos os
pronomes “ele, ela, eles, elas” precedidos por preposição.
* Jamais lhe obedecerei.
* Jamais obedecerei a ele.
7. A afirmação correta é:
E) (linhas 53 e 54) Em “lembrá-los das palavras de Nietzche”, o pronome empregado é exigido pela regência do
verbo, não havendo possibilidade de o padrão culto aceitar outra formulação, como, por exemplo " lembrar a eles".
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Informações essenciais:
I – O pronome relativo QUE é denominado de relativo universal, pois pode ser tanto usado para pessoas quanto
para coisas, tanto para o singular quanto para o plural, tanto para o feminino quanto para o masculino.
II – O pronome relativo QUEM é denominado de relativo personativo, pois só pode ser usado em substituição a
um ser personativo.
III – O pronome relativo ONDE só pode ser usado em relação a um lugar. Equivale a “em que” e variações.
Informações essenciais:
IV – Os pronomes relativos CUJO, CUJA, CUJOS, CUJAS são denominados de relativos possessivos, pois são
usados para substituir termos que transmitem a noção de posse.
Equivalem a “do qual, da qual, dos quais, das quais, seu, sua, seus, suas, dele, dela, deles, delas”. O CUJO e
flexões rejeitam a posposição de artigos.
“...; e apresenta-se ainda como comunicação de conhecimentos e aptidões profissionais a cujo conjunto, na
medida em que é transmissível, os Gregos deram o nome de techné.”
3. (FCC – Fiscal de Rendas/SP) A expressão “a cujo conjunto os gregos deram o nome de techné” está
corretamente reformulada, mantendo o sentido original, em:
FLEXÕES:
Flexões de modo:
I – INDICATIVO
O modo indicativo é o modo da realidade: serve para enunciar um fato ou um estado verdadeiros ou
supostos verdadeiros, em orações independentes ou dependentes,
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declarativas, interrogativas ou exclamativas, quer afirmando, quer negando.
II – SUBJUNTIVO
O modo subjuntivo (antigo "modo conjuntivo") é o modo próprio da incerteza, da possibilidade, da
dúvida, da futuridade, da vontade, do desejo, da esperança, da suposição, da concessão.
III – IMPERATIVO
O modo imperativo serve para expressar uma ordem, um preceito, um conselho, uma exortação, um
pedido, um convite.
Flexões de tempo:
* Presente do indicativo → falo, bebo, parto.
* Pretérito perfeito do indicativo → falei, bebi, parti.
* Pretérito imperfeito do indicativo →falava, bebia, partia.
* Pretérito mais-que-perfeito do indicativo → falara, bebera, partira.
* Futuro do presente do indicativo → falarei, beberei, partirei.
* Futuro do pretérito do indicativo → falaria, beberia, partiria.
* Presente do subjuntivo → fale, beba, parta.
* Pretérito imperfeito do subjuntivo → falasse, bebesse, partisse.
* Futuro do subjuntivo → partir, beber, partir.
* Infinitivo pessoal → falarem, beberem, partirem
* Gerúndio → falando, bebendo, partindo.
* Particípio → falado, bebido, partido.
19. (Fiscal de Rendas/SP) A frase que respeita o padrão culto no que se refere à flexão é:
A) No caso de proporem um diálogo sem pseudodilemas teóricos, o professor visitante diz que medeia as
sessões.
1. Presente
Emprega-se o presente do indicativo para indicar um fato que se realiza no momento em que se fala:
* Ele estuda Português. A lição não é fácil.
Nem sempre, porém, indica fato ou ação contemporânea ao momento em que se fala. Pode-se ainda empregá-
lo para:
1. Presente
a) descrever um fato ou estado permanente: O Sol aquece a Terra. Maria é mãe de Jesus. As leis do Universo
são imutáveis.
b) indicar ação habitual ou que se pratica constantemente: Maria fuma demais. Vou ao cinema todos os
domingos.
c) dar realismo a fatos passados: Cabral descobre o Brasil em 1500. Os bandeirantes abrem o sertão brasileiro e
conquistam a terra.
d) indicar futuro próximo (nesse caso, é geralmente acompanhado de um adjunto adverbial): Terminei meus
negócios e sigo amanhã para Nova Iorque.
e) substituir o imperativo, quando se deseja denotar mais um pedido do que uma ordem: Você me faz isso
amanhã (= faça-me isso amanhã) .
2. Pretérito imperfeito
O pretérito imperfeito indica uma ação que se iniciou no passado e se prolongou (continuidade) dentro do
passado.
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Emprega-se também o pretérito imperfeito para:
a) descrever fatos frequentes ou repetidos no passado: Quando era criança, ia sempre à casa de vovó, onde
brincava com Maria.
b) designar fatos indicando continuidade no passado: As diversas tribos que habitavam o continente americano
eram de cultura diferente; algumas caçavam e pescavam, ao passo que outras já tinham conhecimento de
agricultura.
c) descrever pessoas, fatos ou coisas no passado: Ela parecia inteligente. O rio fazia uma pequena curva antes de
cair em catarata.
d) indicar época ou tempo no passado: Era época da seca quando José deixou o Nordeste. Eram seis horas da
tarde quando Ana telefonou.
e) indicar, entre duas ou mais ações simultâneas, qual estava ocorrendo quando sobreveio a outra (nesse caso, o
segundo verbo é geralmente usado no pretérito perfeito simples): Pedro entrava quando eu saí. Conversávamos
quando a criança caiu.
f) expressar frequência, repetição, causa e consequência (nesse caso, os verbos vêm ambos no pretérito
imperfeito): Eu saía quando ele entrava.
g) descrever ação planejada e não realizada: Eu ia passear, mas começou a chover e desisti. Pretendíamos falar
com ele, mas não tivemos tempo.
h) narrar fábulas, lendas ou contos, situando-os no passado (nesse caso, usa-se o pretérito imperfeito do verbo
ser): Era uma vez um príncipe.
i) indicar um só fato preciso no passado, quando a época ou a data em que ocorreu a ação vem claramente
mencionada: Duas horas depois de receber o telegrama, Geraldo partia do aeroporto de Congonhas. Passado o
tempo exigido por lei, João se naturalizava.
O pretérito perfeito simples indica uma ação, geralmente não habitual, concluída antes do ato de falar; o fato
começou e terminou no passado, seja passado remoto ou próximo: Fui ao mercado hoje de manhã. Estive com
ele em 1980.
6. (FCC) Há 40 anos, a mais célebre crítica de cinema dos Estados Unidos, Pauline Kael (1919-2001), publicava
seu artigo mais famoso.
E) A forma verbal publicava foi empregada para denotar uma ação passada habitual ou repetida.
O pretérito perfeito composto indica a repetição ou a continuidade de um fato iniciado no passado e que ainda se
realiza no presente, vindo acompanhado de adjuntos adverbiais como desde, ultimamente, esses dias etc.:
* Tenho feito tudo por ele desde que quebrou o braço. Não temos tido sorte ultimamente.
O pretérito mais-que-perfeito simples expressa um fato já concluído antes de outro também no passado.
a) em situações formais na língua escrita: Viera especialmente para o concerto.
b) para substituir o pretérito imperfeito do subjuntivo: Comportou-se como se fora (= fosse) senhora das terras.
c) em certas frases exclamativas: Quem me dera ser rico!
O pretérito mais-que-perfeito composto é empregado, como o simples, para expressar um fato já concluído antes
de outro também no passado. É usado na língua falada e, em geral, também na escrita:
* Tinha vindo especialmente para o concerto.
O futuro do presente simples é usado para indicar um fato futuro em relação ao momento em que se fala: Irei à
praia neste fim de semana. Emprega-se também para:
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a) indicar fatos de realização provável, pois estão mediante certa condição: Se ele vier, falarei com ele.
b) indicar incerteza, dúvida, suposição: Será possível uma coisa dessas? Estarei eu aqui pela providência divina?
Observação
O futuro do presente simples é comumente substituído, na língua falada, por locuções verbais (conjunto
inseparável formado de um verbo auxiliar e de um principal usado no infinitivo, no particípio ou no gerúndio),
como, por exemplo:
→ O presente do indicativo do verbo haver, mais preposição de, mais infinitivo impessoal do verbo principal para
exprimir intenção:
* Hei de falar com ele antes do fim do mês.
II – MODO SUBJUNTIVO
1. Presente
O pretérito imperfeito do subjuntivo indica uma ação simultânea ou futura em relação ao tempo do verbo da
oração principal (que pode ser o pretérito perfeito simples, o pretérito imperfeito ou o futuro do pretérito do
indicativo):
* Duvidei que ele terminasse o trabalho.
* Eu queria que ela fosse logo.
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3. Futuro do subjuntivo
O futuro simples do subjuntivo indica eventualidade no futuro, sendo que o verbo da oração principal pode estar
no presente ou no futuro do presente do indicativo:
* Posso levar o que quiser.
* Poderei levar o que quiser.
1. Sempre haverá quem preferirá omitir-se diante da violência de que venha a ser vítima.
2. Houve sempre quem preferiu omitir-se diante da violência de que foi vítima.
3. Há sempre quem prefere se omitir diante da violência de que foi vítima.
Alguns exemplos:
1. Caso fiquemos muito tempo no zapping, estaríamos demonstrando certa agitação íntima que caracterizasse
nosso estado de insatisfação.
Alguns exemplos:
2. Sugere-se, nessa pesquisa, que o fato de nos aprisionarmos em nossa sala de TV fosse o responsável pela
nossa predisposição a que cometêramos atos violentos.
3. Enquanto os animais continuam regulando-se pela “lei da selva”, os homens estariam sempre se esforçando
para tê-la superado
4. É muito difícil que viesse a ocorrer uma reversão no sistema nacional de transportes, pela qual se possa
reabilitar o prestígio que os trens já teriam alcançado.
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Verbo: paradigmas de conjugação
Regra:
Intercalam, por motivos fonéticos, um “i” intervocálico em sua desinência nas formas rizotônicas.
Conjugação dos verbos terminados no hiato
“-iar” → variar, estagiar, abreviar, adiar, conciliar, copiar, desviar, guiar
Seguem o paradigma de conjugação dos verbos da 1ª conjugação, isto é, conjugam-se normalmente à exceção
de M-A-R-I-O.
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Conjugação de verbos terminados nos hiatos “-oar” e “-uar” → abençoar, voar, leiloar, continuar, suar,
atenuar
Regra:
VIR ≠ VER
EU VIER EU VIR
TU VIERES TU VIRES
ELE VIER ELE VIR
NÓS VIERMOS NÓS VIRMOS
VÓS VIERDES VÓS VIRDES
ELES VIEREM ELES VIREM
INTRODUÇÃO À SINTAXE
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SUJEITO
Classificação (clássica):
a) Simples → um só núcleo
b) Composto → mais de um núcleo
c) Oculto, elíptico ou desinencial → presente da desinência verbal
d) Indeterminado
e) Oração sem sujeito
Identificação do sujeito
Características do sujeito:
1. Sobraram na fala goiana algumas expressões africanas, como Inhô, Inhá, Inhora, Sus Cristo.
2. Cabem a cada um dos usuários de uma língua as escolhas vocabulares que mais lhes parecem convenientes.
3. Para as pessoas mais sensatas, .............................. (implicar) sérios riscos a drástica divisão entre pessimistas
e otimistas.
4. A qualquer pessoa .................................. (poder) ocorrer, neste tempo de radicalismos, argumentos em favor da
mais pessimista expectativa histórica.
5. Se a cada um de nós efetivamente ............................... (afetar) os que agem mal, a violência seria insuportável.
Cuidado!!
O sujeito não se deixa reger por preposição, pois é o termo regente da estrutura.
6. (TCE/SP) “Isso talvez nos explique por que os gregos, estes que teriam inventado a democracia ocidental com
seus valores, na verdade, legaram-nos apenas um valor fundamental: a suspeita de si.”
Considerada a frase acima, em seu contexto, o ÚNICO comentário que o texto NÃO legitima é o seguinte:
E) Está em conformidade com o padrão culto escrito esta redação alternativa à do segmento destacado: "o motivo
dos gregos legarem-nos apenas um valor fundamental".
Cuidado!!
Em muitas situações, a banca do concurso faz uso do pronome relativo na função de sujeito. Nesse caso,
é preciso ficar muito atento ao termo que o pronome relativo está retomando.
Exemplos:
1. “De acordo com o presidente da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), Galeno Amorim, “o Prêmio Camões é
uma possibilidade para que se mostre ao mundo a literatura de grande qualidade que se .............................. em
nossos países”. (PRODUZIR)
2. Muita gente se vale da prática de utilizar termos, para intimidar o oponente, numa polêmica, que demandem
uma consulta ao dicionário.
Transitar significa literalmente passar adiante, ir e vir, deslocar-se. Para a Gramática Normativa, o “passar adiante”
significa a necessidade de um verbo ou de um nome exigir um complemento, uma complementação. Se o verbo
não necessita de complemento, diz-se que ele é de predicação completa, caso contrário será classificado como
de predicação incompleta. Quanto à predicação, os verbos classificam-se em: intransitivos, transitivos e de
ligação. Os verbos transitivos se dividem em: diretos, indiretos e diretos e indiretos.
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1.2.2.1 Predicação (transitividade) verbal
CUIDADO!! ALERTA!!
Antes de fazer a classificação da predicação de um verbo, procure saber qual é o termo que exerce a função de
sujeito.
Portanto, para que fique bem claro, só classifique a predicação do verbo depois que encontrar e classificar o
sujeito.
I – INTRANSITIVOS
II – TRANSITIVOS:
A) DIRETOS
B) INDIRETOS
C) DIRETOS E INDIRETOS (BITRANSITIVOS)
D) RELATIVOS
E) CIRCUNSTÂNCIAIS/ADVERBIALIZADOS
F) TRANSOBJETIVOS
III – DE LIGAÇÃO/COPULATIVOS/RELACIONAIS
I – Verbos intransitivos
São todos os verbos que, sozinhos, são capazes de transmitir a noção predicativa. Em outras palavras, são
verbos que dispensam uma complementação.
Exemplos:
1) No último encontro, ocorreram fatos dignos de notícia.
2) A chuva estiou na região sul.
3) Quando nervoso, ele cospe compulsivamente.
4) Cessaram de uma vez por todas as dores que ele sentia.
5) João dorme na rede.
II – Verbos transitivos
a) Transitivos diretos: são os verbos que exigem termo complementar sem a obrigatoriedade de uma preposição
necessária, ou seja, pedem um complemento desprovido de preposição. O complemento desses verbos
denomina-se “objeto direto”.
Exemplos:
1) Nunca mais ele angariou fundos para aquela ONG.
2) Muitas lojas do centro da cidade vão baratear os preços neste final de semana.
3) Ela gostou das frutas que eu comprei.
4) Ele não disse o que ela esperava que ele dissesse.
b) Transitivos indiretos: são os verbos que exigem termo complementar regido (introduzido) por uma preposição
necessária, obrigatória. O complemento desses verbos é denominado de “objeto indireto”.
Exemplos:
1) Eles dependem agora da sorte para que o produto de que precisam chegue a tempo.
2) Durante muito tempo aquele povo guerreou contra os costumes do Ocidente.
3) Não convém aos iniciantes na carreira diplomática portar-se de maneira inadequada.
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c) Transitivos diretos e indiretos: são verbos que exigem dois tipos de complemento: um sem a preposição e
outro com o auxílio de uma preposição. São denominados também de “biobjetivos” ou “bitransitivos”.
Exemplos:
1) Ensinaram-lhe todos os preceitos de nossos antepassados?
2) O diretor atribuiu o insucesso do grupo à inércia de alguns integrantes.
3) O Oficial de Justiça certamente notificará amanhã o comerciante sobre a ação interposta contra ele.
Exemplos:
1) Eles estavam extremamente atrasados para a festa.
2) O Governo Federal deve estar atento às necessidades da população.
3) Pareciam todos preocupados com o problema da menina.
4) Muitos andam tristes pela ausência de perspectivas na vida.
5) Durante a reunião, nossa proposta saiu vitoriosa.
6) Maria anda preocupada com a situação financeira da família.
As vozes verbais
Observações fundamentais:
1. Só se convertem para a voz passiva os verbos transitivos diretos e os verbos transitivos diretos e indiretos.
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2. Os verbos intransitivos, os transitivos indiretos e os verbos de ligação são insusceptíveis de conversão para a
voz passiva.
B) A sintaxe da frase “quando um pássaro pousou sobre ela (linha 20)” propicia que seja transposta para a voz
passiva.
Exemplos:
3. Todos deveriam te louvar por causa das teses que tu vens defendendo na Universidade.
Conversão para a voz passiva...
Tu deverias ser louvado por todos por causa das teses que vêm sendo defendidas por ti na Universidade.
Distinção importante:
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Exemplos:
1. Já quase não se .................. (ver), numa viagem de ônibus, passageiros ensimesmados, olhando vagamente
pela janela.
2. Já não se oferece ao nosso paladar, com a facilidade de antigamente, os prazeres das frutas frescas,
apanhadas no pé.
3. Apresentaram-se ao autor, na coleção de jornais velhos, para muito além de uma vaga lembrança, as cenas
vivas de sua infância.
4. Não se impute aos homens que desobedecem as leis impostas o qualificativo de rebeldes, ou o de
irresponsáveis.
5. ........................... (tratar) – se de pessoas que não possuem compromisso com a área social do governo.
6. Já não mais se ..................... (RECORRER) a confiscos de bens no Brasil.
7. Todos os recursos dos quais se ........................ (NECESSITAR) até agora, foram insuficientes para a contenção
da doença.
Exemplos iniciais:
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4. Se existissem menos atos de violência, a vida seria mais agradável.
Mas...
Se houvesse menos atos de violência, a vida seria mais agradável.
Cuidado!! Cuidado!!
Em muitas situações, o verbo HAVER é empregado em locuções verbais. Nesse caso, teremos duas
situações possíveis:
1ª situação:
2ª situação:
Exemplos iniciais:
3. Seria fundamental que pudessem acontecer mais aulas sobre direção defensiva.
Mas...
Seria fundamental que pudesse haver mais aulas sobre direção defensiva.
18. (FCC – MRE) A frase estruturada de maneira clara e em total conformidade com o padrão culto escrito é:
Não tinham sequer levantado hipótese de que fosse feito, e pelo coordenador, reparos ao texto definitivo, e ainda
mais extemporaneamente, inclusive porque tinham havido já muitos comentários positivos para o grupo, vindos de
renomado especialista.
Em qualquer notícia que provenha do nosso íntimo não mais ................... (haver) de se ocultar as verdades que
fingimos desconhecer.
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Outros exemplos:
* Quando se pensam nas linguagens e nos ofícios, é comum considerar que devam haver entre eles marcas
estilísticas de alta especialização.
* Ainda que houvessem variações genéticas, elas seriam mínimas para almejarem a configuração de efetivas
diferenças raciais entre os homens.
* Por mais que queiramos negar envolvimento dos menores no distúrbio, podem haver fatos que desconhecemos,
por isso acataremos as orientações que advierem do episódio.
Outros casos
➔ Com verbos que exprimem fenômenos da natureza como “chover, ventar, nevar, coriscar, trovejar,
relampejar, chuviscar etc”:
* Ventou muito ontem naquela pequena cidade do interior.
* Neva nas Serras Gaúchas durante os meses de inverno.
➔ Com os verbos “ser, estar, fazer, haver” usados com referência a tempo:
* Já faz três anos que do Norte saímos.
* Havia dez anos que o Governo Federal prometera a construção de uma nova ponte.
*Vai para uns dois meses que ele iniciou o tratamento e, até agora, nenhum resultado adveio.
Tipos de concordância
Regra geral
Quando o sujeito é formado por expressões partitivas ( uma parte de, a metade de, o grosso de, um grande
número de, uma porção de, a maioria de etc) o verbo deverá concordar, no singular, com o núcleo dessas
expressões ou com o termo da expressão explicativa ou especificativa que as acompanha.
* Boa parte dos inscritos no último concurso irá / irão realizar a prova no centro da cidade.
* Grande número de automóveis circula / circulam nas principais capitais brasileiras.
Quando o sujeito é formado por um substantivo coletivo seguido de uma especificação, o verbo poderá concordar
tanto o coletivo quanto com a especificação.
* Um bando de aves selvagens SOBREVOAVA/SOBREVOAVAM a cidade naquele instante.
* Um grupo de arruaceiros INVADIU/INVADIRAM o clube durante a apresentação da banda.
Quando o sujeito é formado por numerais percentuais ou fracionários seguidos de uma especificação, o verbo
poderá concordar tanto com o numeral quanto com a expressão especificativa.
* 32% de todo o dinheiro arrecadado será doado / serão doados para instituições de caridade.
Quando o sujeito é formado por expressões que indicam quantidade aproximada (cerca de, perto de, mais de,
menos de, coisa de, obra de, passante de etc) seguidas de um numeral, o verbo concordará com este numeral
que acompanha as expressões.
* Perto de quinze manifestantes se aglomeraram em frente ao Palácio do Planalto.
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Quando o sujeito é o pronome relativo “QUE”, o verbo concordará com o termo antecedente.
* De repente, apareceram muitos companheiros que apoiaram de imediato o protesto.
Quando o sujeito é um pronome interrogativo, demonstrativo ou indefinido no plural (Quais, Quantos, Alguns,
Poucos, Muitos, Quaisquer etc), seguido de uma das expressões “de nós” ou “de vós”, o verbo poderá
concordar tanto com o pronome interrogativo, indefinido ou demonstrativo quanto com os pronomes “nós” ou
“vós”.
* Certamente muitos de vós PROPORÃO / PROPOREIS mudanças para a nossa administração.
* Eles perceberam que quaisquer de nós PODERIAM / PODERÍAMOS resolver aquela situação.
Observação importante:
a) Se o pronome interrogativo, demonstrativo ou indefinido estiver no singular (Qual, Algum, Qualquer etc), o
verbo obrigatoriamente ficará no singular.
O pronome apassivador “SE” exige que o verbo (transitivo direto ou transitivo direto e indireto) concorde
com o seu sujeito passivo.
* Transmitiram-se-lhe novas informações sobre o caso investigado pela Polícia Federal.
Quando o sujeito é formado por nomes próprios que só existem no plural (Estados Unidos, Andes, Patos,
Minas Gerais, Alagoas, por exemplo), o verbo ficará no singular se estes nomes não vierem precedidos de
artigo ou se o artigo estiver no singular. Caso apareça um artigo no plural, a concordância será feita no
plural.
* Estados Unidos ainda não encontrou uma saída para o Iraque.
Quando o sujeito composto vier posposto ao verbo, é lícito que se concorde com o núcleo mais próximo
desse sujeito ou, como nos orienta a regra geral, com ambos os núcleos.
* Das indagações do novo funcionário adveio / advieram uma nova ideia para a equipe e uma nova forma de
pensar a empresa
* Não convém / convêm aos iniciantes na carreira advocatícia nem a liberalidade dos anarquistas nem a
seriedade dos monges.
* Saí eu e o síndico para resolver o problema.
C) Incluem-se entre as tantas vantagens que proporciona o trabalho assalariado a pensão para os que se
acidentam e o seguro para os que perdem o emprego.
Quando o sujeito é formado por pessoas gramaticais diferentes, obedece-se à seguinte lei de prevalência:
Exemplos:
* O Ministro dos Esportes e eu, na próxima semana, inauguraremos um novo estádio de futebol.
* Vossa tia e tu, quando toda a comitiva chegar, devíeis providenciar imediatamente um local para descanso.
Quando os núcleos do sujeito são infinitivos não precedidos de determinante, o verbo concordará na
terceira pessoa do singular.
* Fazer exercícios regulares e dormir oito horas diárias faz bem à saúde.
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* Fumar e beber em ambiente de trabalho é terminantemente proibido.
D) Construir prédios escolares não implicam mais do que acréscimos de espaço material para as atividades de
ensino.
E) Admitir as imprecisões e as ambiguidades de forma alguma constituem, para o autor, qualquer entrave para os
caminhos de raciocínio.
Quando o sujeito é formado pelas expressões “Um e outro” ou “Nem um nem outro”, embora haja uma
preferência para o plural, a concordância poderá ser feita tanto no singular quanto no plural.
* Não adianta correr, pois nem um nem outro escapará / escaparão.
* Um e outro participante da maratona alegou / alegaram que houve fraude na competição.
Quando os núcleos do sujeito são unidos por “Nem... nem...”, o verbo da concordância poderá ficar tanto no
singular quanto no plural.
* Nem o Sport nem o Náutico ganhará / ganharão o torneio este ano.
Quando os núcleos do sujeito são unidos pela preposição “COM”, o verbo da concordância poderá ficar no
singular ou no plural.
* O amigo com os seus melhores colegas foi / foram tomar satisfações com o outro grupo em virtude do ocorrido.
Regra geral
Exemplos:
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e) Por favor, fale baixo porque o teto da sala é baixo e sua voz está alta.
1. Com os adjetivos compostos, somente o último elemento varia para concordar com o substantivo a que
se refere.
b) Se o adjetivo vier posposto, poderá concordar tanto com o substantivo mais próximo quanto com os dois
substantivos no plural:
* Após o tsunami, caminhou pelos becos e pelas ruas DESTRUÍDAS / DESTRUÍDOS pela força das águas.
* Em um canto da sala, deixaram um sapato e uma sandália VELHA / VELHOS.
3. Quando, por outro lado, dois ou mais adjetivos estiverem se referindo a um único substantivo, admitem-
se três possibilidades de concordância:
b) Se vier anteposto, o predicativo do sujeito poderá concordar com ambos os núcleos ou com o mais próximo.
C) No campo dos benefícios dos transgênicos está a maior produtividade e o menor uso de defensivos agrícolas.
Por outro lado, passível de discussão e pendente de provas científicas estão os malefícios ao meio ambiente e à
saúde do homem.
a) O adjetivo predicativo concordará normalmente em gênero e número com o objeto quando este for simples:
* Encontraram todos os documentos do escritório revirados pelos bandidos.
b) Quando posposto, o adjetivo predicativo concordará no plural e no gênero prevalente com o objeto formado por
mais de um núcleo.
* Achou o monarca e a sua esposa simpáticos.
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c) Quando anteposto, o adjetivo predicativo do objeto poderá concordar tanto com o núcleo mais próximo
quanto com todos os núcleos do objeto direto.
* Ao sair, deixe bem FECHADOS / FECHADA a porta do quarto e os postigos da sala.
2. As palavras “MEIO, BASTANTE, CARO, BARATO, MUITO, POUCO, LONGE” ora funcionam como advérbios
– invariáveis, portanto -, ora funcionam como adjetivos, numeral – no caso da palavra ‘meio’ – ou pronomes
adjetivos, concordando com o termo a que se referem.
* Paris é uma cidade muito cara para quem dispõe de poucos recursos.
* Havia bastantes questões bastante difíceis na prova de Português.
3. A palavra “SÓ” ora funciona como advérbio – invariável – na acepção de “somente, apenas”, ora funciona como
adjetivo, significando “sozinho”. Como adjetivo, concorda com o termo a que se refere.
a) Quando o substantivo está empregado em sentido geral, abstrato, não-específico – sempre aparece sem artigo,
sem determinante – a expressão formada pelo verbo “ser” seguido de um adjetivo permanecerá invariável.
• Para quem gosta de cinema, é necessário presença de filmes nacionais.
* Salsa, segundo os cozinheiros, é bom pra tempero.
b) Quando o substantivo vem acompanhado por artigo ou por qualquer outro determinante, empregado em sentido
específico, não-geral, o adjetivo predicativo concordará com o seu sujeito.
* São necessárias as novas alterações no contrato.
* É proibida a permanência de pessoas neste local.
Sintaxe de Regência
I – Intransitivos
II – Transitivos:
a) diretos
b) indiretos
c) diretos e indiretos (britransitivos)
I – Intransitivos
São todos os verbos que, sozinhos, são capazes de transmitir a noção predicativa. Em outras palavras, são
verbos que dispensam uma complementação.
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I – Intransitivos (CUIDADO!! CUIDADO!! CUIDADO!!)
* Ocorreram problemas na empresa.
* Jamais aconteceriam aqueles contratempos se ela estivesse aqui.
* Surgiu uma nova ideia na reunião.
* Ainda existem pessoas honestas no Brasil.
II – Transitivos Diretos
São aqueles que precisam de um termo que os complemente para que o sentido se perfaça, para que a
compreensão da estrutura seja possível. Dividem-se em:
São os verbos que exigem termo complementar sem a obrigatoriedade de uma preposição necessária, ou seja,
pedem um complemento desprovido de preposição. O complemento desses verbos denomina-se “objeto direto”.
II – Transitivos Indiretos
São os verbos que exigem termo complementar regido (introduzido) por uma preposição necessária, obrigatória.
O complemento desses verbos é denominado de “objeto indireto”.
* Eles dependem agora da sorte para que o produto de que precisam chegue a tempo.
*Durante muito tempo aquele povo guerreou contra os costumes do Ocidente.
* Não convém aos iniciantes na carreira diplomática portar-se de maneira inadequada.
Observação:
Lembre-se de que a predicação verbal deve ser sempre avaliada levando-se em conta o CONTEXTO em
que o verbo se encontra.
Veja:
a) Minha proposta saiu vitoriosa da reunião.
b) O carro virou na esquina com a rua Augusta.
c) O carro virou, ao capotar, uma banca de revistas.
d) O carro virou, após a capotagem, um monte de ferros retorcidos.
e) Não convêm essas atitudes.
f) Não convêm aos estudantes essas atitudes.
g) Já entregamos o relatório.
h) Já entregamos o relatório ao diretor.
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1. (DPE/SP) ... constava simplesmente de uma vareta quebrada em partes desiguais...
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está empregado em:
3. (Sergipe Gás) ... a que ponto a astronomia facilitou a obra das outras ciências ...
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está empregado em:
Observações importantes:
a) Os pronomes oblíquos “me, te, se, nos, vos” podem exercer as funções sintáticas de “objeto direto” e de “objeto
indireto”.
Ex.:
* Eu quero dizer-te tantas coisas.
* Eu não te vi ontem no shopping.
Ex.:
* Vou comprar o livro. → Vou comprá-lo.
* Entregaram o documento? → Entregaram-no?
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c) Os pronomes oblíquos “lhe, lhes”, quando completam verbos, exercem a função de “objeto indireto” para verbos
transitivos indiretos e verbos transitivos diretos e indiretos.
Ex.:
* Obedeça a seu pai. → Obedeça-lhe.
* Entregaram o documento à secretária? → Entregaram-lhe o documento.
d) Os pronomes oblíquos da 3ª pessoa “o, a, os, as, lhe, lhes” possuem como correspondentes tônicos os
pronomes “ele, ela, eles elas” precedidos de preposição.
Ex.:
* Obedeça a seu pai. → Obedeça-lhe. → Obedeça a ele.
* Entregaram o documento à secretária? → Entregaram-lhe o documento. → Entregaram a ela o documento.
E) (linhas 53 e 54) Em “lembrá-los das palavras de Nietzche”, o pronome empregado é exigido pela regência do
verbo, não havendo possibilidade de o padrão culto aceitar outra formulação, como, por exemplo " lembrar a eles".
d) Há verbos transitivos indiretos que não aceitam os pronomes “lhe, lhes” para o objeto indireto. Exigem as
formas tônicas preposicionadas “a ele, a ela, a eles, a elas”.
Ex.:
a) Eles anuíram ao pacto. → Eles anuíram a ele.
b) Eles assistiram ao show. → Eles assistiram a ele.
ASSISTIR
CHEGAR, IR e DIRIGIR-SE
No sentido de “atingir um determinado lugar, deslocar-se para” são, no padrão formal da língua, verbos
intransitivos. Exigem a presença de um adjunto adverbial de lugar introduzido, obrigatoriamente, pela preposição
“a”.
ESQUECER / LEMBRAR
a) Os verbos “esquecer” e “lembrar” são transitivos diretos na acepção de “sair da lembrança ou vir à lembrança”
respectivamente. Nessa acepção, também podem aparecer como transitivos indiretos pronominais (esquecer-se,
lembrar-se). O objeto indireto será precedido da preposição “de”.
a) No sentido de “comunicar, dar esclarecimento” é geralmente usado como verbo transitivo direto e indireto.
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OBEDECER / DESOBEDECER
a) Consolidaram-se em nossa Língua Portuguesa como verbos transitivos indiretos. O objeto indireto requer a
preposição “a”.
PAGAR e PERDOAR
VISAR
c) Já no sentido de “desejar, pretender, ter em vista” é largamente usado como transitivo indireto, exigindo a
preposição “a”. Como transitivo indireto, rejeita os pronomes “lhe, lhes” para o objeto indireto. Aceita apenas as
formas analíticas tônicas “a ele, a ela, a eles, a elas”. Entretanto, nesse sentido (“desejar, pretender, ter em vista”)
também pode ser empregado como transitivo direto, embora poucas referências se façam a esta última regência.
CESPE/UNB - STJ
A necessidade de discussão da questão política e do exercício do poder está em que, em última análise, todos os
grupos, classes, etnias visam, de uma forma ou de outra, o controle do poder político.
Mantendo-se as ideias originalmente expressas no texto, assim como a sua correção gramatical, o complemento
da forma verbal “visam” (L.8) poderia ser introduzido pela preposição “a”: ao controle.
FGV – SEFAZ/RJ
16. A respeito da análise do texto, não é correto afirmar que:
C) no trecho “que vise a minorar as desigualdades” (L.58-59), a regência do verbo VISAR está de acordo com a
norma culta, muito embora atualmente bons autores tenham avalizado o uso do verbo como transitivo direto,
nesse mesmo sentido.
A substituição dos elementos sublinhados pelo pronome correspondente, com os necessários ajustes, foi efetuada
de modo correto, respectivamente, em:
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E) que o merecia − O tempo haveria de lhe corrigir − deve ter ultrapassado-na
3. (FCC – TRT 23ª região – Analista Judiciário) Se há iniciativa e astúcia na ação do homem injusto, não há
iniciativa e astúcia no bom cidadão que, apesar de indignado, não confere à iniciativa e à astúcia o mesmo valor
que o mau reconhece na iniciativa e na astúcia.
Ele trouxe estabilidade e prosperidade a todos ... que inspirou as revoluções do século XIX ...
A substituição dos elementos sublinhados pelo pronome correspondente, com os necessários ajustes, tem como
resultado correto, na ordem dada:
A) tinham nascido para as usar − Ele lhes trouxe estabilidade e prosperidade − que lhes inspirou
B) tinham nascido para lhes usar − Ele trouxe-os estabilidade e prosperidade − que inspirou-as
C) tinham nascido para usá-las − Ele lhes trouxe estabilidade e prosperidade − que as inspirou
D) tinham nascido para usá-las − Ele os trouxe estabilidade e prosperidade − que lhes inspirou
E) tinham nascido para as usar − Ele trouxe-os estabilidade e prosperidade − que as inspirou
5. (TRT/18ª) “...tão gostoso pronunciar este nome – sentimento de quem abençoa a vida – Opõe à morte aleluias
festivas...”.
A substituição dos elementos grifados acima pelos pronomes correspondentes, com os necessários ajustes, foi
realizada corretamente em:
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Conclusão
Perceba:
a) Maria gosta de comprar bombons a granel.
b) Temos almoço comercial a partir de R$ 10,00.
c) Ele realizou o projeto a contragosto.
d) O juiz não está a par do processo.
e) Ela faz tudo a bel-prazer.
Exemplos:
a) Estou com sono; prefiro a cama _____ sala.
b) O conhecimento dele está ligado ______ bondade da professora.
c) Ele falará tudo ______ professora.
d) Emitiremos notas fiscais correspondentes ______ duas últimas prestações.
e) Na aula, chegou _____ conclusão de que não valia levar adiante aquela experiência.
f) Em seus comentários, reportou-se _____ Roma dos césares.
g) Nas minhas férias, fui _______ Manaus.
h) Isso se aplica também ______ frase de Irene.
I — Casos obrigatórios
1. Recebe o acento grave o “a” inicial das locuções adverbiais (à noite, à tarde, à beça, à revelia, à deriva, à farta,
à vista, à primeira vista, à hora certa, à esquerda, à direita, à toa, à espanhola, à milanesa, à oriental, à ocidental,
às vezes, às escondidas, às avessas, às claras, às pressas, à vontade, às ocultas etc), prepositivas (à custa de, à
força de, à beira de, à espera de, à vista de, à guisa de, à semelhança de, à frente de, à razão de, à cata de, à
roda de, à mercê de, à base de, à moda de, à maneira de etc) e conjuntivas (à medida que, à proporção que),
formadas com palavras femininas.
Exemplos:
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2. Recebe o acento grave o “a” inicial dos pronomes demonstrativos “aquele(s), aquela(s), aquilo, a(s)” quando o
termo regente exigir a preposição “a”.
Exemplos:
I — Casos facultativos
1. Diante de pronomes possessivos femininos no singular quando o termo regente exigir a preposição “a”.
* Ele desistiu de viajar devido A / À sua doença.
* Para explicar as mãos inchadas, menti A / À minha mãe.
Casos proibitivos
1. Diante de verbos.
2. Diante de palavras masculinas.
3. Diante de pronomes pessoais retos, oblíquos e de tratamento, à exceção de “senhora, senhorita, dona e
madame.”
4. Diante de artigos indefinidos.
5. Diante dos pronomes indefinidos, dos interrogativos, dos demonstrativos “este, esta, estes, estas, esse,
essa, esses, essas e isso” e dos relativos, à exceção de “a qual e as quais”.
6. Diante de um “a” no singular o qual precede uma palavra no plural; palavra esta usada em sentido geral
e indeterminado.
7. Diante de substantivos femininos usados em sentido geral e indeterminado.
8. Diante de expressões formadas por palavras repetidas como, por exemplo, “gota a gota, ponta a ponta,
dia a dia, frente a frente, uma a uma, cara a cara, corpo a corpo, lado a lado etc”.
PONTUAÇÃO
Bases da pontuação:
1ª → Pontuar é uma necessidade sintática, ou seja, ocorre em função de termos e orações deslocados dentro da
estrutura oracional.
Ex.:
* O Código de Processo Civil, prevê em seu art. 273 a tutela antecipada...
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* O dispositivo constitucional acima transcrito, fortalece o artigo 543, §3º, da CLT, ...
Ex.:
* Ninguém entende Maria.
* Ninguém entende, Maria
* Todos irão até o chefe.
* Todos irão, até o chefe.
Observação importante:
Os sinais de – pontuação seguintes podem ser geralmente trocados uns pelos outros sem que isso
provoque erro gramatical ou alteração semântica:
, ; : – ()
(Questão FCC) A alteração nos sinais de pontuação está incorreta na frase:
A) ...deve aumentar em uma década, conforme o IBGE, alcançando um índice semelhante ao dos japoneses...
- ...deve aumentar em uma década – conforme o IBGE –, alcançando um índice semelhante ao dos japoneses...
B) ...ao dos japoneses (que, por sua vez, terão atingido uma expectativa de 85 anos).
- ...ao dos japoneses que, por sua vez, terão atingido uma expectativa de 85 anos.
C) ...será produzida por um fenômeno muito mais complexo: o progresso da medicina em novos campos.
- ...será produzida por um fenômeno muito mais complexo – o progresso da medicina em novos campos.
D) ...nos próximos anos (numa contraposição ao “baby boom” pós-II Guerra Mundial)
- ...nos próximos anos – numa contraposição ao “baby boom” pós-II Guerra Mundial –
1) Para separar termos coordenados assindéticos (sem ligação por conectivo), de mesma função sintática, que
formam, muitas vezes, enumerações.
* Deparamo-nos em nossa viagem com uma paisagem paradisíaca na qual se viam o sol, algumas nuvens, o mar
ao longe, alguns coqueiros e duas casas numa restinga.
Observação:
Quando o último elemento de uma série enumerativa vier precedido da conjunção “e”, a vírgula é dispensada.
* As mulheres voluntariosas, as soberanas poderosas e as artistas não encontravam espaço no show.
A esfera da ciência pode parecer hostil às metáforas. Afinal de contas, a ciência ocupar-se-ia da busca e da
representação do conhecimento, o que, para muitos, só pode ser literal: um remédio ou um tratamento médico são
coisas concretas que podem ser vistas ou ingeridas; uma ponte é uma construção de verdade, do mundo real; do
mesmo modo, muitos outros avanços científicos são coisas concretas que afetam diretamente a vida das
pessoas.
(CESPE/UNB)
A substituição do sinal de ponto e vírgula depois de “ingeridas” (L.5) e de “real” (L.6), por vírgulas preservaria as
regras de pontuação e a coerência, a clareza e a objetividade do texto.
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2) Para isolar vocativos:
* “Mas olha, meu Telmo, torno a dizer-to: eu não sei como hei de fazer para te dar conselhos.”
* “Desde as quatro horas da tarde, no calor e silêncio do domingo de junho, o Fidalgo da Torre (...) trabalhava.”
* Na história recente do Brasil, as grandes mudanças políticas têm sido grandes e graves.
Observações:
a) Os adjuntos adverbiais formados por um só vocábulo – e mesmo os adjuntos adverbiais locucionais, de
pequena extensão – dispensam a vírgula, salvo se se quiser conferir-lhes ênfase.
* Iremos hoje ao shopping.
* Todos em princípio discordam do que ele disse.
b) Os adjuntos adverbiais terminados no sufixo “-mente” seguem a regra de pontuação dos adjuntos adverbiais
simples: ou não se põe nenhuma vírgula, ou se isola o advérbio com vírgula(s) para conferir-lhe ênfase ou alterar-
lhe a semântica.
* No que eles estavam todos de acordo é que ela era extraordinariamente bela.
II. Não acredito que muitas pessoas sustentem nos dias de hoje uma versão tão forte da posição cartesiana... (3º
parágrafo)
Sem prejuízo para a correção e a clareza, o segmento em destaque poderia ser isolado por vírgulas.
III. Desde que Edison inventou o cilindro fonográfico, em 1877, existe gente ...
A vírgula colocada imediatamente após fonográfico poderia ser suprimida, sem prejuízo para a correção.
* “Vós fostes o aio e amigo de meu senhor... de meu primeiro marido, o Senhor D. João de Portugal...”
* “O Dr. Camargo, médico e velho amigo da casa, foi ter com Estácio.”
* “Entregou a espingarda a sinhá Vitória, pôs o filho no cangote, levantou-se, agarrou os bracinhos...”
* “Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se.”
2) Emprega-se a vírgula para separar as orações coordenadas sindéticas, exceto as introduzidas pelo conectivo
aditivo “e”.
* “... as duas janelas estavam cerradas, mas sentia-se fora o sol faiscar nas vidraças...”
* “Não frequentava botequins, nem fazia noitadas.”
Observação:
É obrigatório o emprego da vírgula antes do “e” aditivo quanto esta conjunção ligar orações que apresentam
sujeitos diferentes.
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* Sendo um dos mais preparados, se não o mais competente, começou dizendo que cada um dos que ali estavam
tinha condições de chegar aonde quisesse, e que as metas pessoais poderiam ser manifestadas dali a pouco.
* “Aquele olhar profundo, que parecia despedir os fogos surdos de uma labareda oculta, incutia nela um
desassossego íntimo.”
4) Para separar orações subordinadas adverbiais desenvolvidas quando antepostas à oração principal ou
intercaladas nela.
* “Logo que começou a revolver os papéis, a mão do médico tornou-se mais febril.”
* O conselheiro, embora não figurasse em nenhum grande cargo do Estado, ocupava elevado lugar na sociedade.
a) Entre o sujeito e o seu verbo quando juntos, ainda que um preceda ao outro.
b) Entre o verbo e o(s) seu(s) complemento(s) quando juntos, ainda que um preceda ao outro.
c) Entre o nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) é o seu complemento quando estão juntos.
d) Entre o nome (substantivo) e o seu adjunto adnominal.
e) Entre o nome e a oração subordinada adjetiva restritiva.
f) Entre a oração principal e a oração subordinada substantiva, salvo a oração subordinada substantiva apositiva.
1. COORDENAÇÃO
2. SUBORDINAÇÃO
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3. Há outros articuladores concessivos bastante cobrados pelas bancas de concursos públicos. Fique
atento a eles:
* Não obstante
* A despeito de
* Malgrado
ORAÇÕES ADJETIVAS
2. Característica principal das orações adjetivas → São introduzidas por um pronome relativo.
a) RESTRITIVAS
A informação prestada pela oração adjetiva restritiva não se aplica a todos os seres ou todas as coisas
pertencentes a um dado conjunto. O objetivo da oração é delimitar, é restringir o campo a que se refere a oração.
Dispensam pontuação.
(palavras-chave): APENAS, SÓ, SOMENTE
O homem que fuma diminui seus dias de vida.
a) EXPLICATIVAS
A informação prestada pela oração adjetiva explicativa se aplica a todos os seres ou todas as coisas pertencentes
a um dado conjunto ou se aplica a um ser ou coisa em sua totalidade. O objetivo da oração é envolver todos os
seres ou coisas de um conjunto. Exigem pontuação.
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EXPLICATIVAS (palavras-chave): TUDO, TODO(s), TODA(s)
O sol, que é o centro do nosso sistema, perdeu calor nas últimas décadas.
a) Deus, que é nosso pai, sempre nos ajuda nos momentos difíceis.
b) “Olhou a caatinga amarelada, que o poente avermelhava.”
c) A ave mais veloz do mundo é o avestruz, que chega a atingir uma velocidade de 120 km/h.
d) A Capela Sistina, onde foram realizadas todas as eleições papais nos últimos séculos, tem acomodações para
apenas 80 participantes.
e) Brasília, cuja fundação ocorreu em 1960, está hoje com um trânsito bastante complicado.
Observação:
Em muitas estruturas, a oração adjetiva pode ser tanto explicativa quanto restritiva. Nesse caso, a classificação e
consequentemente a pontuação dependerão do sentido que lhe queira dar o falante.
Exemplos:
a) A empresa possui 200 funcionários que moram em Olinda.
b) A empresa possui 200 funcionários, que moram em Olinda.
c) Os latifúndios que são improdutivos devem ser desapropriados.
d) Os latifúndios, que são improdutivos, devem ser desapropriados.
e) Os jovens de hoje, que vivem à custa dos pais, sofrem com problemas psicológicos.
f) Os jovens de hoje, que vivem à custa dos pais, sofrem com problemas psicológicos.
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