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DURAÇÃO: 65 MINUTOS
É permitida a utilização de régua, esquadro, transferidor e calculadora científica ou calculadora gráfica em modo exame.
Não é permitido o uso de corretor. Risca aquilo que pretendes que não seja classificado.
Nas respostas aos itens de escolha múltipla, seleciona a opção correta. Escreve, na folha de respostas, o número do item e
a letra que identifica a opção escolhida.
Nas respostas aos itens em que é pedida a apresentação de todas as etapas de resolução, explicita todos os cálculos
efetuados e apresenta todas as justificações ou conclusões solicitadas.
Nas respostas aos itens em que é pedida a apresentação de um texto, escreve uma resposta completa, estruturada e com
linguagem científica estruturada.
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ESJF/ 2.º Teste teórico-prático de Física e Química A / 2018-2019/ página 1/8
NOTA: Em todos os itens que envolvam cálculos e leituras em escalas, deves utilizar o número correto de algarismos
significativos.
Grupo I
Com o objetivo de medir a intensidade da resultante das forças de atrito numa travagem, um grupo de alunos estudou
experimentalmente a relação entre o quadrado da velocidade com que um bloco é lançado e o seu deslocamento até
parar. O movimento do bloco realizou-se numa superfície horizontal com atrito.
Começaram por relacionar o quadrado da velocidade inicial do bloco com a distância de travagem, tendo obtido a
seguinte equação: 𝑣02 = 2 𝑎 ∆𝑥.
O bloco, com 20,00 g de massa e 5,00 cm de comprimento, passa por uma célula fotoelétrica colocada numa dada
posição do plano horizontal, como mostra a figura 1.
Os alunos efetuaram quatro lançamentos com forças de intensidade crescente.
A tabela 1 apresenta os valores dos tempos de passagem do bloco através da célula fotoelétrica e o respetivo
deslocamento até se imobilizar.
Posição Δt / s Δx / m
A 0,0404 0,2300
B 0,0332 0,3250
C 0,0284 0,4350
D 0,0248 0,5800
Tabela 1
Figura 1
1. Com o auxílio da calculadora gráfica, constrói o gráfico do quadrado do módulo da velocidade do bloco, no
momento em que este atravessa a célula fotoelétrica, em função do deslocamento efetuado até parar. Apresenta
a equação da reta que melhor se ajusta aos valores experimentais, identificando as grandezas físicas consideradas
e apresentando os valores do declive e da ordenada na origem com três casas decimais. A partir da sua equação,
calcula o módulo da força de travagem que atua sobre o bloco.
2. Seleciona a opção que completa corretamente a frase: “Se a rugosidade entre o bloco e a superfície de apoio
___________, a intensidade da força de atrito ___________ e o bloco percorre uma distância ___________ ao
longo do plano horizontal”
(A) aumenta … aumenta … maior (C) diminui … aumenta … menor
(B) aumenta … aumenta … menor (D) diminui … diminui … menor
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Grupo II
Para estudar a refração da luz, um grupo de alunos fez incidir um feixe monocromático numa placa de acrílico
semicircular (meio 1), que continua depois a propagar-se no ar (meio 2), de acordo com o representado na figura 2.
Os dados obtidos pelos alunos estão registados na tabela 2.
Figura 2 Tabela 2
1. O facto de os ângulos de incidência serem menores que os ângulos de refração é uma consequência
(A) do aumento da velocidade de propagação da luz na passagem da luz do acrílico para o ar.
(B) da diminuição do comprimento de onda da luz na passagem do acrílico para o ar.
(C) do aumento da frequência da radiação na passagem do acrílico para o ar.
(D) do aumento do índice de refração do acrílico para o ar.
2. Os alunos recorreram à calculadora gráfica e traçaram o gráfico do seno do ângulo de incidência em função do
seno do ângulo de refração, obtendo a seguinte equação da reta de ajuste
𝑠𝑒𝑛 ∝𝑖 = 0,658 𝑠𝑒𝑛 ∝𝑟 − 3,593 (SI)
O índice de refração do acrílico obtido pelos alunos é:
(A) 0,658 (C) 1,520
(B) 1,519 (D) 1,000
3. Explica o facto de não ocorrer refração da luz para alguns ângulos de incidência testados, referindo as condições
necessárias para que tal aconteça.
Apresenta num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a explicação solicitada.
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Grupo III
Figura 3
2. Para a rede de difração com um número de linhas desconhecido, os alunos conseguiram fazer a leitura entre o
máximo de ordem 0 e o máximo de ordem 2, conforme mostra a figura 4
Figura 4
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3. O apontador da luz laser azul, não tinha qualquer informação sobre o comprimento de onda dessa luz, pelo que
os alunos decidiram determinar esse valor. Assim, utilizaram uma rede de difração de 100 linhas/mm e fizeram
incidir o feixe luminoso sobre a rede, que se encontrava a 2,00 m do alvo.
Os alunos mediram as sucessivas distâncias a entre os pontos de máximo n=1, n=2 e n=3 e o ponto do máximo
n=0, de acordo com o esquema da figura 5. A tabela 3 indica essas distâncias.
a/cm
ordem /m
(±0,05cm)
1 8,21 4,10x10-7
2 16,30 ?
3 24,50 ?
Tabela 3
Figura 5
A partir da expressão 𝑛 = 𝑑 sin (sendo n a ordem do máximo e o ângulo entre a direção perpendicular à rede e
a direção da linha que passa pelo ponto luminoso e pelo ponto de incidência do feixe na rede de difração), completa
a tabela para os máximos n = 2 e n = 3, e determina o valor mais provável do comprimento de onda da luz do laser.
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Grupo IV
1. Para investigar as características dos sons, um grupo de alunos ligou um microfone a um dos canais do osciloscópio.
Regularam o comutador TIME/DIV e VOLT/DIV para os valores 0,5 ms / DIV e 1 V / DIV, respetivamente.
Junto do microfone, os alunos fizeram vibrar um diapasão 1 percutindo-o com um pequeno martelo e usando forças
de intensidades diferentes. De seguida, repetiram o mesmo procedimento com um diapasão 2, de outra nota musical,
sem mudar os comutadores. Os sinais obtidos estão registados na figura 6.
A B C
Figura 6
O sinal _____ corresponde ao diapasão 1 percutido com uma força fraca, o sinal _____ corresponde ao diapasão 1
percutido com mais força e o sinal _____ corresponde ao diapasão 2, de outra nota musical.
(A) … A … B … C … (C) … B … A … C …
(B) … A … C … B … (D) … C … B … A …
2. Para determinar experimentalmente a velocidade do som, um grupo de alunos ligou um gerador de sinais ao canal
2 do osciloscópio. Com uma derivação ligaram também o gerador de sinais ao altifalante, e ligaram o microfone ao
canal 1 do osciloscópio, como mostra a figura 7.
Figura 7
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Os alunos selecionaram a frequência de 500 Hz no gerador e obtiveram dois sinais no ecrã do osciloscópio, como
representado na figura 8.
Figura 8
2.1. Indica qual dos dois sinais (1 ou 2) foi captado pelo microfone.
2.4. De seguida, os alunos afastaram o microfone do altifalante até que os máximos dos dois sinais ficassem
alinhados e registaram na tabela 4 os valores da distância observada entre o microfone e o altifalante.
Distância / cm
Ensaio ±0,05 cm
1 69,15 Tabela 4
2 68,90
3 68,55
Calcula o valor experimental da velocidade do som no ar obtido pelos alunos, nesta atividade, em
unidades S.I.
Apresenta todas as etapas de resolução.
2.5. Um outro grupo de alunos obteve o valor de 347 m s-1. Sabendo que o valor tabelado, à temperatura a que foi
realizada a experiência é de 343 m s-1, apresenta uma expressão numérica que permita calcular o erro
percentual (erro relativo em percentagem), cometido pelos alunos na determinação da velocidade do som.
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Grupo V
Um grupo de alunos, no âmbito da realização de uma atividade laboratorial, tinha como objetivo a síntese do ácido
acetilsalicílico. Nesta síntese é adicionada aos reagentes uma pequena quantidade de ácido sulfúrico (H2SO4)
concentrado. A utilização de ácidos fortes obriga a cuidados especiais no seu manuseamento.
Para sintetizar o ácido acetilsalicílico um grupo de alunos dissolveu 2,027 g de ácido salicílico em 5,00 mL de anidrido
acético ( = 1,08 g/mL) e adicionou 5 gotas de ácido sulfúrico.
3. Determina o rendimento da síntese efetuada sabendo que se obteve a massa de 2,522 g do conjunto sal e
papel de filtro, tendo o papel de filtro a massa de 0,401 g.
Apresenta todas as etapas de resolução.
M (C7H6O3) = 138,12 g mol–1 M (C4H6O3) = 102,09 g mol–1 M (C9H8O4) = 180,16 g mol–1
FIM
Item
GRUPO
Cotação (em pontos)
1 2
I
10 16 26
1 2 3
II
10 10 16 36
1 2 3
III
10 10 16 36
1 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5
IV
10 10 10 10 16 10 66
1 2 3
V
10 10 16 36
TOTAL 200
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