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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM

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PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

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A importância da neurociência para o brincar de 0 a 3 anos
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Marta Regina Campos da Silva


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ORIENTADOR
Prof. Marta Relvas
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Rio de Janeiro
DO

2018
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM


PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

A importância da neurociência para o brincar de 0 a 3


anos

Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada


como requisito parcial para obtenção do grau de
especialista em Neurociência Pedagógica.
Por: Marta Regiana Campos da Silva.

Rio de Janeiro
2018
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DEDICATÓRIA

Agradeço a Deus por ter me dado saúde e


força para superar as dificuldades nos
momentos difíceis.
Aos meus pais, pelo amor, incentivo e apoio
incondicional.
Agradeço também ao meus esposo, que de
forma especial e carinhosa me deu foeça e
coragem.
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METODOLOGIA

Trata-se de pesquisa aplicada, pois procurou aplicar conhecimentos


teóricos.

Quanto aos objetivos é considerada como exploratória, pois o propósito


de criar maior familiaridade com o problema de pesquisa e; descritiva, por
descrever as características do fenômeno estudado, no caso, a importância da
contribuição da neurociência no desenvolvimento infantil no processo de ensino
aprendizagem a partir do brincar.

Nas pesquisas bibliográfica foram consultados livros e artigos


científicos. Os principais teóricos foram: Kramer (2003); Craidy e Kaercher
(2001); Piaget (1975); Relvas (2012); Teixeira (2014), dentre outros.

As buscas pelos artigos e livros ocorreram entre os meses de maio de


2018 à outubro de 2018, selecionando trabalhos com a proposta temática
similar ao tema da pesquisa.

O estudo será delimitado para a importância da neurociência no


desenvolvimento do ensino/ aprendizagem na educação infantil a partir do
brincar.
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INTRODUÇÃO

O presente estudo objetiva descrever a importância da contribuição da


neurociência no desenvolvimento infantil no processo de ensino aprendizagem
a partir do brincar, destacando as características das experiências lúdicas e
sua contribuição para o os processo de aprendizagem.

O estudo justifica-se, pois o processo ensino-aprendizagem deve se


preocupar, não apenas com as transformações tecnológicas e
comportamentais, que sobrevêm, contudo, com o desempenho do docente e
do educando neste processo. É, destarte, um desafio para quem almeja
estabelecer aprendizagens e estratégias educacionais.

A Educação Infantil é um espaço onde a criança carece acima de tudo


ser respeitada tendo limites, contudo, sem pressão de determinados espaços,
onde crianças desde a pré-escola utilizam livros e cadernos como forma de
aprendizagem, limitando a criança a livros e cadernos, a prática fica bem longe
da teoria.

Pesquisas poderão ocorrer no ambiente de sala de aula, através do


professor, com sugestões permitindo que a Neurociência possa se integrar a
este contexto e participe efetivamente do processo de ensino-aprendizagem.

As investigações da neurociência ratifica que Sistema Nervoso Central


(SNC) domina e coordena as funções do organismo, o que o torna responsável
pelo desenvolvimento do sujeito. Tal processo atrela-se à maturação e da
capacidade que o sujeito possui para apropriar-se do seu meio, transformando
seu comportamento e instituindo a aprendizagem.

A neurociência configura-se como a base para apreciação de teorias e


ponderações sobre o processo de ensino-aprendizagem à luz dos processos
cerebrais como origem do processo cognitivo e do comportamento humano.

Diante do exposto, faz-se o seguinte questionamento: Qual a


relevância da neurociência no aprendizado infantil, tendo em vista suas
características especificas, com ênfase no aprendizado e desenvolvimento da
criança a partir do brincar?
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No desenvolvimento psicomotor, o ser humano é um instintivo deficiente em


cujo sistema genético neurológico não começa com autonomia.

O capítulo 3 apresentou a importância da Neurociência e as


intervenções pedagógicas privilegiando os anos iniciais da educação. Uma aula
enricada com esses pré-requisitos é encantadora, e dinâmica. Destacou-se que
o conhecimento para usar uma estratégia assertiva em que o conhecimento e a
educação neurocientífica estão muito próximas.
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histórias, cantigas, jogos, brincadeiras atuais ou que remetem ao passado dos


próprios alunos e de seus familiares em consonância ao ambiente e a vivência
atual e progressiva.

Diante do exposto, o presente capítulo apresentará breves


considerações sobre o contexto histórico do brincar e a sua relação com o
processo de ensino e aprendizagem.

1.1 O brincar

O brincar corresponde um ato espontâneo, de toda criança, que brinca


sozinha, em grupo, com brinquedos ou com animais. De tal modo, as
brincadeiras e os jogos na educação fazem com que a criança desempenhe a
sua capacidade de criar, estimulando suas atividades e o incremento da
criatividade na aquisição da sua autonomia.

Teixeira (2014, p.41) ratifica que o brincar diz respeito a fonte de lazer,
contudo é, ao mesmo tempo, fonte de conhecimento, é esta dúplice natureza
que considera-se o brincar como parte integrante da atividade educativa.

O brincar, assim como o aprendizado, são elementos naturais do


cotidiano das crianças. Quando as crianças são perguntadas sobre o que
gostam de fazer melhor, as respostas são unânimes: jogar. Por outro lado, a
educação para as crianças é, em geral, organizada para promover a
aprendizagem em vez de jogar. No entanto, enquanto a escola é
tradicionalmente vista como um local de aprendizagem e não de brincadeira, a
pré-escola é mais frequentemente associada ao brincar do que à
aprendizagem, do ponto de vista da criança (KISHIMOTO,2011, p.23)

A brincadeira é um fator categórico na escola para a formação das


crianças, já que enrica o senso de responsabilidade e fortalece as normas de
cooperação. A brincadeira é a imaginação em ação, através dele a criança
trabalha a construção do real pelo exercício da fantasia, isso demanda tempo e
espaço (KISHIMOTO, 2011, p.23).
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difícil fazê-lo adequadamente em uma pequena seção. Os programas que


usaremos são: Froebel, Montessori, Pedagogia Diálogo, Reggio. Mas antes de
fazer isso, introduziremos as noções de ato e objeto de aprendizado, uma vez
que usaremos essas noções na discussão. O fato de as crianças aprenderem
sendo ativas parece ser algo com o qual todos os programas mencionados
acima concordam. Para Froebel e a pedagogia montessoriana, a atividade e,
no entanto, uma questão sobre o impulso interior da criança parecem se tornar
ativas pelos professores, adaptando as atividades ao nível de desenvolvimento
da criança e usando uma estrutura onde as crianças precisam estar ativas.

Segundo Frufrek (2016, p.01), embora a maturidade não tenha sido


considerada como um pré-requisito para a aprendizagem, as pedagogias
Froebel e Montessori, elas estão fortemente relacionadas aos estágios de
desenvolvimento. Montessori, através de seus "períodos sensíveis", e Alto /
escopo, como os estágios de Piaget, constituem a base. Na pedagogia de
Froebel, pode-se ver mais de uma linha do que de estágios, mas, é claro, o
campo do desenvolvimento infantil não avançou de maneira alguma em seu
tempo.

Outro aspecto de grande importância mais cedo e hoje é o jogo.


Embora as crianças brinquem em todos esses programas, isso é
especificamente discutido apenas na pedagogia de Froebel. Brincar lá é uma
necessidade, separada da aprendizagem. Montessori, na sua pedagogia, em
princípio distanciava o brincar do trabalho na pré-escola. Froebel introduziu o
brincar como uma atividade importante na educação pré-escolar, às vezes
chamada de “brincadeira livre” em contraste com a aprendizagem. Mesmo que
a peça com os materiais de Froebel não fosse particularmente livre, havia
espaço para a inclinação da criança para agir (FRUFREK, 2016, p.01).

Os objetos de aprendizagem nunca foram fortes na pré-escola, com


exceção da pedagogia de Froebel onde a matemática era óbvia, em Montessori
onde a leitura e a escrita nos anos pré-escolares se tornaram importantes e,
finalmente, no Alto / escopo onde as noções-chave constituem o aprendizado.

Atualmente, o brincar é desempenhado na escola como um utensílio


facilitador do professor no processo de ensino-aprendizagem, estando
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1.2 O lúdico na pré-escola

O ato de aprender, tem sido muito forte e completamente desenvolvido


durante toda a história da pré-escola. Todo o caminho, a criança e sua
integridade foram atendidas com respeito. Houve um certo consenso sobre o
fato de que as crianças são diferentes dos adultos, o que é uma espécie de
perspectiva de desenvolvimento.

Segundo Malaquias e Ribeiro (2018, p.01), o lúdico não faz parte


apenas do brincar, mas contribui para o desenvolvimento intelectual da
criança. No entanto, se ela consegue uma escola que tenha comprometimento
com o seu desenvolvimento e que compreenda as suas necessidades de
correr, brincar, jogar, expandir-se em vez de torna-se prisioneira por várias
horas, com certeza será uma criança alegre e feliz.

As crianças não são movidas por objetivos de longo prazo, como


adultos, mas estão interessadas em questões aqui e agora, e o concreto, e não
o abstrato, está sempre na mente da criança. Portanto, isso se tornou uma
questão central em todos programas; como pegar seu interesse e envolver as
crianças. Talvez essa base no pensamento da criança ser ativa “por natureza”
tenha feito com que toda a educação da primeira infância pusesse toda a sua
energia para se voltar para o ato de aprender - ou a questão de como as
crianças aprendem.

O lúdico acomoda um mundo de imaginação e estar presente em todos


os momentos da vida, em qualquer particularidade que vivencie haverá
espaços para o brincar (TEIXEIRA, 2014, p.42).

Segundo a emenda Constitucional nº 59/09, que obriga a matrícula de


crianças acima de quatro anos na pré-escola, é nesse momento onde a criança
começa sua vida escolar por meio da imitação e da observação. Contudo, no
percurso das brincadeiras começa a fluir todo o mundo imaginário, assimilam
as brincadeiras em realidades, auxiliando no ensino-aprendizagem e no seu
desenvolvimento, ajudando na sua construção da sua própria autonomia e seu
caráter.
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necessidades da criança. Segundo o autor, o desenvolvimento desta se dá por


meio de estímulos, inclinações e incentivos e que o jogo satisfaz algumas de
suas necessidades.

Maurício (2018, p.01), ratifica que as atividades lúdicas têm


conquistado espaço nas escolas, principalmente, na educação infantil. O
brinquedo é a essência da infância e seu uso permite as crianças o
desenvolvimento cognitivo e a construção do conhecimento. As atividades
desenvolvidas através do lúdico despertam o interesse das crianças e as
motiva a enfrentar os desafios propostos em sala de aula.

O brincar e jogar são assuntos de grande importância para a criança,


até mesmo para sua saúde física, emocional e intelectual, e estas atividades
sempre estiveram presentes na vida do ser humano. Por meio destas
atividades, a criança também desenvolve a linguagem, a socialização, a
autonomia, a autoestima, tornando-se um cidadão capaz de enfrentar desafios
e construir um mundo melhor.

Isso não significa que a pré-escola deva ser orientada para o sujeito,
mas as dimensões básicas de, por exemplo, leitura e escrita, matemática,
ciência, cultura etc. devem estar lá. Dimensões mais gerais, como democracia,
equidade de gênero e competências sociais, emocionais e cognitivas, também
devem ser incluídas para cumprir o currículo. O objeto de aprendizagem é
então similar em todo o sistema escolar. O ato de aprender, no entanto, é
diferente!

1.3 Aprendizagem e as brincadeiras

O jogo e a brincadeira correspondem uma atividade que desperta na


criança a curiosidade, ampliando o anseio do brincar e aprender. Adjudica na
criança uma comunicação relevante a sua convivência com a sociedade,
fazendo que através da ludicidade o seu modo de ver o mundo fique com
melhor clareza, interagindo a fantasia com a realidade. Empregada de modo
adequado, a educação lúdica poderá contribuir para a melhoria do ensino,
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É admirável abranger e incentivar a capacidade criadora das crianças,


já que ela se constitui numa das formas de relacionamento e recriação do
mundo, na perspectiva da lógica infantil.

Uma abordagem à educação da primeira infância construída sobre uma


perspectiva de orientação de metas relacionada à criança que aprende
brincando desafia os professores a serem centrados na criança e direcionados
a objetos de aprendizagem simultaneamente. Também desafia as crianças a
manter seu direito à autodeterminação e a prestar atenção ao objeto de
aprendizagem simultaneamente.

Ser capaz de integrar brincadeiras e aprendizado em uma pré-escola


orientada por objetivos significa ver a criança aprendendo a brincar e, ao fazê-
lo, criar espaço para a criatividade, escolhas, iniciativas, reflexões, etc.
Também significa estar consciente dos objetos de aprendizado e aprendizado.
utilizando todo o dia e todas as atividades para desenvolver a compreensão da
criança sobre os diferentes aspectos do mundo circundante
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suas aptidões perceptivas como forma de ajustamento do comportamento


psicomotor.

Para Lobo (2012, p.01) a Psicomotricidade é muito mais que


coordenação motora, quase todo o aprendizado da criança, e também dos
adultos em menor percentual, passa pelo corpo, pelas percepções, e
sensações (cheiros, som, observações, tato e etc). Assim ela pode ser
convidada a se expressar sobre essas atividades e imergir cada vez mais na
língua materna, e perceber a complexidade da escrita a cada passo, usando
todo esse potencial desenvolvido junto com essa descoberta. É o método de
fazer, de querer fazer e de saber fazer, assim a educação psicomotora deve
ser fundamental para a formação da criança.

Já Gonçalves (2014, p.02) assinala que a maturidade do cérebro


através do seu funcionamento caracteriza uma interação de várias células
neuronais particulares. É por essas interações neuronais que estimuladas pela
aprendizagem, repetidamente, ampliando as várias percepções sensoriais, que
mostra a comunicação do corpo à comunicação da fala e da escrita.

Thompson (2011, p.80) apud Lima (2018, p.02) enfatiza a importância


da psicomotricidade, porque permite que a criança aprenda as noções de
localização, aprenda a comparar objetos, chegando à noção de distância,
desenvolvendo memória espacial, antecipando, antecipando, transpondo,
perceber a relação de simetria, oposição, inversão, contribuindo para ações
mais complexas e etapa de desenvolvimento da criança. Quando isso não
acontece nos momentos apropriados neurobiologia, os outros estágios de
desenvolvimento não são apenas difíceis questões motoras / físicas, mas
também nas áreas cognitivas, funções executivas (realizadas no córtex frontal),
orientação temporal, entre outros, caracterizando um ramo de importância
elementos na vida.

De acordo com Lúria (1981) citado por Gonçalves (2014, p.02) o


sistema cerebral do homem tem seu movimento intencional com participação
das três bases que, juntas formam uma unidade, assim possibilitando a cada
uma cumprir seu papel no sistema funcional cerebral dessa forma colaborando
para um melhor funcionamento do sistema cerebral. A Psicomotricidade se
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quanto se fala na melhora do comportamento em sala de aula, na socialização


com outras pessoas, na parte motora melhor desenvolvida, aceitação de regras
e maior capacidade de atenção entre outros aspectos. A psicomotricidade vem
da relação do corpo com a mente. Na educação infantil, a criança busca
experiência em seu próprio corpo, tentando confrontar as situações novas a
qual terá que se adaptar. Torna-se importante, um espaço seguro onde ela
possa se desenvolver sem restrições.
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educador", como exemplo da emoção da tristeza diz respeito a inativação de


sistemas cerebrais importantes para a aprendizagem, dificultando o ensino e o
conhecimento na memória.

Segundo Lima (2018, p. 11), a relação entre aprendizagem e emoção


também está relacionada a um conceito recente de inteligência emocional,
desenvolvido por Daniel Goleman, desmistificando a ideia de uma única
inteligência, como Jensen (2011) aponta. Afirma também a importância de que
este tipo de inteligência contribui com 80% para o sucesso da vida das
pessoas, porque inclui a capacidade de se entender e outros, para liderar ou
persuadir, para ser simpático, para saber como motivar e controlar os impulsos.

A criança ao brincar descobre diversos tipos de brincadeiras que dão


asas a sua imaginação. Albuquerque e Cardoso (2017, p.01) ratificam que por
mais singelo que pareça um brinquedo simples tem um poder enorme de
atribuir novos conhecimentos para o universo infantil o que permite que o
educador se aproprie desses meios para estimular a criatividade como por
exemplo um simples jogo de blocos lógicos trabalhar aspectos como:
percepção, atenção, criatividade, coordenação motora grossa e fina,
movimentos de empilhar, cores, quantidades dentre outras possibilidades,
basta que o professor se predisponha a fazê-lo.

A brincadeira e o jogo considerados atividades simples permitem a


criança importantes descobertas. Através do imaginário toda criança tem a
possibilidade de construir o seu mundo, podendo estimular a imaginação e ao
mesmo tempo permiti que o educador trabalhe a diferença entre o que é real e
o que é fantasia (KISHOMOTO, 2011, p.30)

O professor por sua vez tende fazer uma análise observatória com
seus alunos para diagnosticar a realidade atual. Posteriormente a esta ação o
docente deve preparar suas atividades de forma à abranger as necessidades
motoras físicas e psíquicas do alunado (PEDROSO et al, 2018, p.01).

Toda atividade lúdica é valida desde que se tenham objetivos bem


definidos, planejando cada situação levando em consideração o interesse do
aluno, a relação tempo espaço, os materiais didáticos disponíveis a uso, o
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Porém, se não houver estes estímulos psicomotores a criança poderá


ter prejuízo tanto no seu desenvolvimento motor como no seu desenvolvimento
cognitivo. Segundo Lampreia, (1985, p. 22) “falhas no desenvolvimento,
abrangendo a motricidade, afabilidade, sociabilidade e intelectualidade são
fatores predisponentes para os distúrbios da escolaridade”. A estrutura da
psicomotricidade centra-se no nível da base, onde estão os elementos básicos
ou pré-requisitos que são as condições mínimas para uma boa aprendizagem.

Através dos estímulos psicomotores e da ação psicomotora, a criança


explora o ambiente, passa por experiências concretas, indispensáveis ao seu
desenvolvimento intelectual, e é capaz de tomar consciência de si mesma e do
mundo que a cerca.

Mietto (2018, p.02) ratifica que os estudos na área neurocientífica,


localizados no manejo com os discentes em sala de aula, esclarecem que a
aprendizagem ocorre quando dois ou mais sistemas funcionam inter-
relacionados. De tal modo, entende-se, por exemplo, o quanto é valioso
combinar música e jogos nas atividades escolares, já que existe a possibilidade
de trabalhar simultaneamente em mais de um sistema: o auditivo, o visual e até
mesmo o sistema tátil dramatizações).

Os jogos, que ainda estão sendo discutidos no meio acadêmico, são


fantásticos na maneira de manter nossos alunos conectados e podem ser outra
ferramenta facilitadora, pois permitem estimular raciocínio lógico, atenção,
concentração, conceitos matemáticos e através de palavras cruzadas e jogos
de palavras interativos, desenvolver a ortografia de uma forma desafiadora e
agradável para os alunos. Vários sites oferecem esses jogos (MIETTO, 2018,
p.02).

Mietto (2018, p.02) ainda ratifica que o conteúdo anteriormente


desestimulante e repetitivo para o aluno e o professor ganha um novo visual:
agora fornece novas descobertas, novos conhecimentos, é dinâmico e flexível,
conectado a uma era informatizada em que novas informações chegam ao
mundo desse aluno. Docente e educando interatuam ativamente, criam,
permitem possibilidades e meios para fazer esse conhecimento, erguendo
juntos a aprendizagem.
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CONCLUSÃO

Ao concluir a pesquisa sobre o tema A importância da neurociência


para o brincar de 0 a 3 anos, e de acordo com os dados alcançados a partir
dos renomados teóricos, percebe-se que as atividades com ludicidades em
sala de aula tem uma importância significante no processo de aprendizagem do
alunado.

Porém, através dessa busca de conhecimento sobre o lúdico, pode –


se dizer que educar não é somente ler e escreve, e muito menos ser apenas
um receptor de informações, vai muito, além disso, pois é também formar
cidadãos críticos do seu próprio conhecimento, principalmente atender as
crianças em suas necessidades de acordo com suas realidade, focando o
desempenho e a formação de um cidadão autônomo.

A brincadeira oferece para a criança um desenvolvimento cognitivo, e


além de prazer e ações que contribui o seu crescimento na sua formação e na
sua vida. Pois a aprendizagem é ativa dinâmica, permitindo sua interação com
a cultura e o meio social, pois mais do que direito da criança, o brincar é
primordial na vida.

A aproximação da neurociência e educação configura-se como uma


importante base para a pesquisa educacional, já que acrescenta instrumentos
dinâmicos na apreciação do caminho da aprendizagem admitindo que seja
admissível se alcançar o potencial de desenvolvimento individual.

A neurociência é de grande relevância para a educação infantil, tendo


em vista que o cérebro é o órgão responsável pela aprendizagem. Somado a
isso, o processo de aprendizagem decorre diretamente da neuroplasticidade,
tendo em vista que o cérebro humano não completa seu desenvolvimento,
contudo tende a se reestruturar-se e reorganiza-se constantemente; assim, a
procura de ideias novas pertentes ao desenvolvimento e à cognição podem
oferecer direções novas para a educação; e a neurociência e a educação
possam ser uma proposta atual que permitirá a construção de um campo de
interseção entre educação e neurociência.
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BIBLIOGRAFIA

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É admirável abranger e incentivar a capacidade criadora das crianças,


já que ela se constitui numa das formas de relacionamento e recriação do
mundo, na perspectiva da lógica infantil.

Uma abordagem à educação da primeira infância construída sobre uma


perspectiva de orientação de metas relacionada à criança que aprende
brincando desafia os professores a serem centrados na criança e direcionados
a objetos de aprendizagem simultaneamente. Também desafia as crianças a
manter seu direito à autodeterminação e a prestar atenção ao objeto de
aprendizagem simultaneamente.

Ser capaz de integrar brincadeiras e aprendizado em uma pré-escola


orientada por objetivos significa ver a criança aprendendo a brincar e, ao fazê-
lo, criar espaço para a criatividade, escolhas, iniciativas, reflexões, etc.
Também significa estar consciente dos objetos de aprendizado e aprendizado.
utilizando todo o dia e todas as atividades para desenvolver a compreensão da
criança sobre os diferentes aspectos do mundo circundante
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CAPÍTULO 2

OS DESAFIOS DA NEUROCIÊNCIA PARA A ESCOLA E O


PROFESSOR DA EDUCAÇÃO INFANTIL

No decorrer do desenvolvimento humano, o cérebro foi gradativamente


moldado por milhares de gerações de alcançar a evolução e se transformar em
uma sofisticada máquina de processamento de informações na Terra. O
cérebro foi construído sozinho. Relvas (2018, p.01) chama atenção para o fato
de que não precisa ensinar a criança a perceber o som, já que desde cedo, ela
é capaz de diferenciar ruídos que têm mais significado do que outros.

A neurociência é um grande campo, e todos os aspectos da


neurociência têm algum relevância para a educação. Por exemplo, alguns
neurocientistas estudam como células crescem no cérebro fetal, e alguns
neurocientistas estudam o "neurotransmissores" químicos que as células usam
para transmitir informações a cada de outros.

Ainda segundo a supracitada autora, as crianças não são receptores


passivas dos cuidados de seus genitores, entretanto, são participantes ativos
de cada aspecto de seu próprio desenvolvimento. A partir do nascimento, o
cérebro começa a se preparar para procurar e valer-se das experiências mais
apropriadas às suas necessidades. Por isso, o cérebro não requer nenhum tipo
de treinamento ou equipamento especial e, em grande parte, o bebê descobre
um meio para desenvolver-se, independente das condições que o ambiente lhe
ofereça. A construção do cérebro dá início na fase inicial da gestação. Durante
o primeiro mês, os sinais químicos fazem com que um grupo de células no
embrião em desenvolvimento se transforme no sistema nervoso (RELVAS,
2018, p.01).

Lima (2018, p.02) ratifica que a neuropedagogia, como novo campo de


conhecimento, apresenta diversas nomenclaturas, neuroeducação, pedagogia
neurocientífica, neuroaprendizagem, e outras derivações da ideia relacional da
neurociência e uma pedagogia.
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Desde o nascimento, um considerável desenvolvimento do cérebro já


ocorreu. O máximo de os neurônios (células cerebrais) que comporão o
cérebro maduro já estão presentes e migraram para as áreas neurais
apropriadas. Neural estruturas como o córtex temporal (audição) e o córtex
occipital (visão) se formaram, mas se tornarão progressivamente
especializados criança e criança experimenta estimulação ambiental. Neural
especialização depende do crescimento das conexões de fibra entre o cérebro
células dentro e entre diferentes estruturas neurais (chamadas
"Sinaptogênese"). Algumas conexões de fibra refletem "expectativa de
experiência" processos. Essas conexões geralmente estão no sistema
sensorial e refletem crescimento inicial abundante em resposta a classes de
estimulação ambiental (como informação de campo visual) que o cérebro
"espera" (via evolução) para receber (NETO, 2018, p.01).

Neto (2018, p.02) ratifica que a plasticidade com expectativa de


experiência é biologicamente pré-programada. Outras conexões de fibra são
"dependentes de experiência". O cérebro é formado de conexões crescentes, a
fim de codificar informações exclusivas que são experimentado pelo indivíduo.
Cada pessoa tem um ambiente distinto, mesmo as crianças crescendo dentro
da mesma família, e assim a experiência de conexões dependentes são
aquelas que tornam cada cérebro sutilmente diferente. Conexões dependentes
de experiência incluem as conexões formadas por Educação. A sinaptogênese
dependente da experiência permite a plasticidade ao longo da vida com
respeito ao novo aprendizado.

Thompson (2011) apud Lima (2018, p.02) enfatizam que essa nova
área da neuropedagogia dá maior relevância para o conhecimento de que a
aprendizagem é baseada em processos cerebrais, e que os resultados
cognitivos estendem-se paralelamente ao desenvolvimento humano. Ainda
nesta ideia, a proposta da neuroeducação é investigar as condições sob as
quais a aprendizagem humana pode otimizado ao máximo. Observa-se que a
relação da ciência do cérebro para a aprendizagem é fundamental nessa
relação, contribuindo com entendimentos válidos na prática professor.
23

Observa-se que a neurociência educacional é um campo


multidisciplinar emergente em que o objetivo é vincular a pesquisa básica em
neurociência, psicologia e ciência cognitiva, com tecnologia educacional. De
um modo geral, explora a relação entre educação, abrangendo neurociências,
psicologia infantil e ciência cognitiva. A neuroplasticidade é o principal processo
de ligação e seus mecanismos moleculares, neuronais e cerebrais devem ser
melhor investigados no futuro. Além disso, os métodos das ciências cerebrais e
cognitivas atingiram um estágio em que podemos agora monitorar
objetivamente a trajetória desenvolvimentista do cérebro da criança e
documentar como essa trajetória está sendo moldada pela paternidade,
educação e outras influências ambientais.

Segundo Relvas (2012, p.53), esse processo de neuropedagogia passa


por um processo neurocientífico não só de aprendizagem, mas também de
ensino, porque contribui para a identificação de um análise biopsicológica e
comportamental do aluno através da anatomia e fisiologia do sistema nervoso
central. Este estudo permite ao professor seu conteúdo no planejamento. A
temática neuropedagogia refere-se aos novos campos de pesquisa neural,
contudo, concentra-se em conceitos relacionados à educação. Ao abordar as
relações de estudo no cérebro para interligar ações de ensino-aprendizagem
por meio de metodologias e interfaces tecnológicas da educação.

Qualquer coisa que tenha impacto na aprendizagem terá, em última


análise, uma base cerebral; a ideia de que a compreensão sobre como o
cérebro funciona poderia ter impacto sobre a prática educacional é, portanto,
um atraente. Esta ideia ganhou força com discussão considerável e uma
mudança de passo no número de artigos que ligam o cérebro com educação. A
demanda por educação informada pela neurociência vem de ambas as
direções, com neurocientistas enfatizando o potencial de seu trabalho para
melhorar a educação e educadores que estão ansiosos para aprender o que
neurociência tem para oferecer. Este entusiasmo, no entanto, significa que o
tópico precisa ser abordado com cuidado, para garantir que as idéias da
neurociência não sejam adotadas em um estágio antes de terem sido
traduzidos corretamente para uso em sala de aula. Esse entusiasmo também
24

significa que intervenções independentemente de estarem ou não ligadas à


neurociência ou de evidência de impacto educacional, é provável que se
propague dentro da educação e seja bem-vindo pelas escolas e professores -
aumentando a importância de dissipar mitos e divulgar evidências com
precisão.

Segundo Alves (2010, p.37), a neuropedagogia acopla concepções de


funcionamento do cérebro humano para o aprendizado e formas de
compreender esta aprendizagem mas ainda envolvem a Escola com métodos e
metodologias orientadas para o melhor performance cognitiva. Além disso, a
neuropedagogia preocupa-se com mais de um aspecto educacional, uma vez
que intervenções específicas para pessoas com deficiências ou distúrbios em
geral ideias fundamentais para o tempo de aprendizagem de cada aluno.

Nesta contexto, além do desenvolvimento cognitivo geralmente


defendido pela escola, questões sociais e afetivas mencionadas, e, acima de
tudo, para entender a potencialidade de de alunos no processo de
aprendizagem ao longo da vida e não apenas em uma faixa etária. Isto induz a
concepção de ensino e aprendizagem da educação de jovens, adultos e
desenvolvimentos capazes em análise do cérebro de aprendizagem (LIMA,
2018, p.02).

Nesta perspectiva, além do desenvolvimento cognitivo geralmente


defendido pela escola, questões sociais e afetivas e, acima de tudo, para
entender a potencialidade de de alunos no processo de aprendizagem ao longo
da vida e não apenas em uma faixa etária. Isto induz a concepção de ensino e
aprendizagem da educação de jovens, adultos e desenvolvimentos capazes
em análise do cérebro de aprendizagem.

2.1 A importância do brincar para o cérebro

O brincar é tão importante para o desenvolvimento infantil ideal.


Infelizmente, muitas crianças estão sendo criadas em um estilo cada vez mais
apressado e pressionado, o que pode limitar os benefícios protetores que elas
obteriam com a brincadeira de crianças. Como toda criança merece a
25

oportunidade de desenvolver seu potencial único, os defensores da criança


devem considerar todos os fatores que interferem no desenvolvimento ideal e
pressionar por circunstâncias que permitam a cada criança colher plenamente
as vantagens associadas ao brincar.

Segundo Relvas (2018, p.01), três semanas após a concepção, a placa


neural, uma camada de células que passa pela extensão do feto, une suas
extremidades para formar o tubo neural, que mais tarde se desenvolverá no
cérebro e na medula espinhal. O cérebro infantil tem uma quantidade excessiva
de sinapses provocadas pelos estímulos (passagem do impulso elétrico e
químico entre os neurônios). Essa exuberância sináptica continua até o início
da adolescência, quando começa a ser reduzida por eventos regressivos. Ou
seja, perda de funções necessárias para continuar o desenvolvimento do
cérebro. O estágio final de maturação do sistema nervoso é marcado pelo
processo de mielinização (formação da bainha de mielina). Começa no útero
(sexto mês), sua produção se intensifica após o nascimento (cerca de dois
anos) e pode continuar até a terceira década.

O cérebro infantil em desenvolvimento é plástico, isto é, capaz de se


reorganizar em padrões e sistemas de conexões sinápticas para melhor
combinar o organismo em crescimento com as novas capacidades intelectuais
e comportamentais da criança. Permitir que a criança tenha uma qualidade de
estímulos através do ato de brincar, pois os jogos infantis são ferramentas
fundamentais para o desenvolvimento de novas conexões neurais (RELVAS,
2018, p.01-02).

O processo ensino-aprendizagem não deve estar alicerçado apenas


com as transformações tecnológicas e comportamentais, mas com
desempenho do professor e do aluno nessa relação. Teixeira (2014), destaca
que quando se utiliza jogos, brinquedos e brincadeiras como instrumento
educativo, leva-se em consideração que a participação do jogo não garante a
aprendizagem do aluno, já que estes são instrumentos de ensino com
características lúdicas.

O Referencial curricular para a Educação Infantil (1998, p.17-18), o que


torna importante acomodar situações para que ofereçam auxílio umas às
26

outras, ainda que seja para calçar um sapato, ou mesmo para alcançar um
objeto, pois são trocas que possibilitam autonomia e socialização .
Segundo Maurício (2018, p.02), as atividades lúdicas têm conquistado
espaço nas escolas, principalmente, na educação infantil. O brinquedo é a
essência da infância e seu uso permite as crianças o desenvolvimento
cognitivo e a construção do conhecimento. As atividades desenvolvidas através
do lúdico despertam o interesse das crianças e as motiva a enfrentar os
desafios propostos em sala de aula.
O brincar e jogar são questões de grande relevância para a criança,
até mesmo para sua saúde física, emocional e intelectual, e estas atividades
sempre estiveram presentes na vida do ser humano. Por meio destas
atividades, a criança também desenvolve a linguagem, a socialização, a
autonomia, a autoestima, tornando-se um cidadão capaz de enfrentar desafios
e construir um mundo melhor.

2.2 Psicomotricidade e sua importância para o desenvolvimento da


criança

No desenvolvimento psicomotor, o ser humano é um instintivo


deficiente em cujo sistema genético neurológico não começa com autonomia.
Ao contrário das outras espécies, o bebê suas necessidades estão expostas,
sem recursos biológicos para definir como ou com uma predeterminação
genética e o surgimento da psique, isto é, a dependência de outro ser humano
durante os primeiros anos de vida determina o início da psicomotricidade no
vida e também questões neurológicas nos sentidos da fala, cognição, sentidos,
entre outros. Quando se trata do ser humano, fornece elementos indicativos de
diferenças para o sabe que pode garantir seu desenvolvimento com
assistência, especialmente a família (LIMA, 2018, p.02).

Kishimoto (2011, p.29) destaca que as crianças gostam de brincar


porque a brincadeira é o melhor instrumento para que possam satisfazer as
necessidades que vão surgindo diariamente com a realidade de cada indivíduo.
Quando uma criança está brincando, ela cria todo tipo de situações que
27

imagina, com objetos e situações do mundo dos adultos. O conhecimento do


seu mundo se amplia. Atualmente, a expectativa com relação aos jogos infantis
é bem mais intensa e abrangente. Educadores e pesquisadores da educação
estimulam a prática do jogo como forma de completar o desenvolvimento
infantil. Pode-se assegurar que os jogos estão contraindo gradativamente uma
nova extensão. Vistos sob um aspecto de integração aos currículos das
escolas, deixam de ser ponderados com sendo atividades secundárias e
passam a ser pedagogicamente acolhidos como parte dos conteúdos.

Araújo e Silva (2016, p.09) enfatizam que o movimento psicomotor está


carregado de intenção, pois resulta de uma ação delineada direcionada para
determinado fim em que objetiva descobrir o ser humano em sua totalidade,
não separado do corpo, sujeito e afetividade. Através desta ação motora e que
se estabelece o equilíbrio entre a motora, cognitiva e socioafetivo
proporcionando probabilidade de achar seu espaço, identificando-se com o
meio que se está inserido.

Gonçalves (2014, p.02) destaca que o movimento não é apenas sair do


lugar de onde se está, nem uma soma de ações musculares, ele tem sentido
na relação e interação do emocional com o meio em que se vive. Diante do
exposto, constatou-se que a psicomotricidade não se dá apenas para
desenvolver a criança na forma como ela anda ou corre, mas também em suas
atividades do cotidiano e por toda vida.

Segundo Muniz (2014, p.01), a prática de exercício físico estimula,


estabiliza e protege o condicionamento intelectual, daí a importância do efeito
dos movimentos para liberar produtos químicos, hormônios e enzimas que
facilitam a circulação sanguínea e a reorganização neurônio, proporcionando
benefícios ao encefálico em uma situação de aprendizagem. Além do que,
além do mais, melhorar a circulação sanguínea dos tecidos nervosos atinge os
vasos finos, capilares e cérebro através do hipocampo, fornecendo nutrientes
aos neurônios, e no surgimento de novos vasos, bem como genes.

Os espaços de educação infantil devem oferecer às crianças situações


de aprendizagem que acontecem através de brincadeiras e situações
28

pedagógicas de aprendizagem sendo orientadas pelo adulto, facilitando seu


desenvolvimento e integração.
Segundo BRASIL (1998, p. 23):

Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados,


brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma
integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento
das capacidades infantis de relação interpessoal.

Para esse referencial na prática educativa se faz lembrar que a


educação infantil é o momento em que, acontecem os primeiros contatos fora
do ambiente familiar, seja com outras crianças, ou com a própria cultura,
através da Arte, Música, Letramento e, principalmente, a expansão de sua
coordenação motora que é de importância fundamental para o
desenvolvimento de seu grafismo, preparando-a para a alfabetização. A
criança ainda não se prepara para ser alfabetizada, mas ela entende o sistema
de escrita e, para isso, irá levar entre dois ou três anos de intensas buscas e
reflexões.

Em geral, a atividade física e a competição saudável favorecem a


liberação de neurotransmissores que promovem o bem-estar das pessoas e,
assim, impedem o aparecimento de doenças relacionadas às questões
psicológicas da baixa autoestima. A partir disso, a interação do exercício físico
e apoio psicológico é essencial para o desenvolvimento de habilidades
motoras para melhorar as habilidades no esporte porque no cérebro redes
neurais que processam informações mais rapidamente e aumenta a cognição.
E, finalmente, proporciona bem estar devido à serotonina, neurotransmissor
liberado como reação a atividades esportivas voluntariamente motivadas, pode
ser encorajado e a pessoa sensibilizada pelo processo psicológico. Isto é
psicomotricidade, porque precisamente o corpo influencia e é influenciado pelo
cérebro e pela psique (LIMA, 2018, p.02).

Araújo e Silva (2013, p.01) advertem que ela encontra-se presente nas
mais diferentes atividades motoras das crianças, o que coopera para o
conhecimento e o domínio de seu próprio corpo. É um processo imprescindível
para o desenvolvimento global e constante da criança, estabelecendo sua base
29

fundamental de aprendizagem. Ela ainda submerge toda ação concretizada


pelo indivíduo. É a influência mútua entre o psiquismo e a motricidade,
procurando um desenvolvimento global, enfocando os aspectos motores,
afetivos e cognitivos, levando o indivíduo à tomada de consciência do seu
corpo através do movimento.

Ao longo do tempo, a prática, na psicomotricidade, foi procurando


novos caminhos, e a partir das pesquisas realizadas por Henri Wallon, Jean
Piaget, Freud e outros pesquisadores na França, ela passa a ser não só
organicista, como relacional.

O estudo relacional, em sua prática, permite que a pessoa fique


consciente de suas dificuldades, evoluindo a partir das suas descobertas.
Estudo respeita as etapas da evolução com suas fases regressivas, permitindo
desfazer os bloqueios e liberando o potencial adormecido e escondido. Foi a
partir da descoberta e redescoberta do corpo, pela psicomotricidade, que se
estabeleceu um elo entre essa ciência e a educação. A psicomotricidade não
se dá apenas para desenvolver a criança na forma como ela anda ou corre,
mas também em suas atividades do cotidiano e por toda vida.

Segundo Camargo e Maciel (2016, p.01) a Psicomotricidade na


Educação Infantil deve ter como base os aspectos fundamentais (o movimento,
o intelectual e o afeto) para que possa oportunizar os momentos lúdicos por
meios de jogos e brincadeiras. No entanto, o aprender não se restringe a
apenas atividades isoladas, precisa haver objetivos a serem alcançados pelos
professores, e a partir daí os alunos possam: criar, motivar-se, perceber
sensações de acordo com suas vivências. Construir positivamente a própria
identidade e a autoestima. Criar uma consciência de respeito com o outro e
com o ambiente de seus pares, pois a recreação dirigida proporciona
aprendizagem e ajuda na saúde física, mental e no equilíbrio sócio afetivo. O
trabalho da educação psicomotora com as crianças deve antecipar a formação
de base imprescindível em seu desenvolvimento motor, afetivo e psicológico,
dando chance para que por meio atividades lúdicas, jogos, se conscientize
sobre seu corpo. Por meio dessas atividades lúdicas a criança irá desenvolver
30

suas aptidões perceptivas como forma de ajustamento do comportamento


psicomotor.

Para Lobo (2012, p.01) a Psicomotricidade é muito mais que


coordenação motora, quase todo o aprendizado da criança, e também dos
adultos em menor percentual, passa pelo corpo, pelas percepções, e
sensações (cheiros, som, observações, tato e etc). Assim ela pode ser
convidada a se expressar sobre essas atividades e imergir cada vez mais na
língua materna, e perceber a complexidade da escrita a cada passo, usando
todo esse potencial desenvolvido junto com essa descoberta. É o método de
fazer, de querer fazer e de saber fazer, assim a educação psicomotora deve
ser fundamental para a formação da criança.

Já Gonçalves (2014, p.02) assinala que a maturidade do cérebro


através do seu funcionamento caracteriza uma interação de várias células
neuronais particulares. É por essas interações neuronais que estimuladas pela
aprendizagem, repetidamente, ampliando as várias percepções sensoriais, que
mostra a comunicação do corpo à comunicação da fala e da escrita.

Thompson (2011, p.80) apud Lima (2018, p.02) enfatiza a importância


da psicomotricidade, porque permite que a criança aprenda as noções de
localização, aprenda a comparar objetos, chegando à noção de distância,
desenvolvendo memória espacial, antecipando, antecipando, transpondo,
perceber a relação de simetria, oposição, inversão, contribuindo para ações
mais complexas e etapa de desenvolvimento da criança. Quando isso não
acontece nos momentos apropriados neurobiologia, os outros estágios de
desenvolvimento não são apenas difíceis questões motoras / físicas, mas
também nas áreas cognitivas, funções executivas (realizadas no córtex frontal),
orientação temporal, entre outros, caracterizando um ramo de importância
elementos na vida.

De acordo com Lúria (1981) citado por Gonçalves (2014, p.02) o


sistema cerebral do homem tem seu movimento intencional com participação
das três bases que, juntas formam uma unidade, assim possibilitando a cada
uma cumprir seu papel no sistema funcional cerebral dessa forma colaborando
para um melhor funcionamento do sistema cerebral. A Psicomotricidade se
31

estrutura sobre três pilares: o querer fazer (emocional), o poder fazer (motor) e
o saber fazer (cognitivo) e qualquer desequilíbrio desses pilares podem ocorrer
desestruturação no processo de aprendizagem. Para que possamos
compreender a estimulo adequado para o desenvolvimento equilibrado da
criança.

Segundo Souza (2018, p.01) a aprendizagem na Educação Infantil vai


além de conhecimentos planejados e sistematizados. Nesta etapa do
desenvolvimento da criança, o principal objetivo na Educação Infantil é criar
condições para que desenvolvam o pensamento e a criticidade. Através do
contato da manipulação e do uso das brincadeiras e jogos, ocorre uma
aprendizagem multidisciplinar e lúdica da criança, de si mesma e do mundo,
com trajetos de descobertas, autoconhecimento, socialização, pensamento
crítico e desenvolve sua personalidade, dando oportunidades de adquirir
hábitos, habilidades, atitudes, oportunidades de expressão, através do cantar,
dançar, falar, aceitar críticas, aceitar responsabilidade, respeitar o próximo e
fazer-se respeitar.

A Educação Infantil é um espaço de aprendizagem, onde o aluno é o


centro dessa construção e percebido como sujeito. A atribuição da educação
infantil não é o ensino da linguagem escrita, mas que ela vivencie as diferentes
linguagens e saibam usa lá se comunicando com a linguagem corporal,
musical, plástica, fotográfica, do vídeo, da mímica, teatral e também a da
informática.

Camargos e Maciel (2016, p.01) enfatizam a importância da


psicomotricidade nas séries iniciais como utensílio de diminuição e prevenção
das dificuldades educacionais oferecidas pelos discentes. Durante seus anos
iniciais, o ser humano organiza conceitos e se desenvolve por meio da procura
por novas experiências. Com isso, a proposta lúdica, particularidade da
educação psicomotora, visa o desenvolvimento motor, psicológico e afetivo por
meio de jogos e atividades lúdicas, no qual a criança descobre as
potencialidades de seu próprio corpo.

De acordo com os teóricos acima citados, constatou-se o quanto a


psicomotricidade é importante para crianças da educação infantil. Nota-se o
32

quanto se fala na melhora do comportamento em sala de aula, na socialização


com outras pessoas, na parte motora melhor desenvolvida, aceitação de regras
e maior capacidade de atenção entre outros aspectos. A psicomotricidade vem
da relação do corpo com a mente. Na educação infantil, a criança busca
experiência em seu próprio corpo, tentando confrontar as situações novas a
qual terá que se adaptar. Torna-se importante, um espaço seguro onde ela
possa se desenvolver sem restrições.
33

CAPÍTULO 3

A IMPORTÂNCIA DA NEUROCIÊNCIA E AS INTERVENÇÕES


PEDAGÓGICAS PRIVILEGIANDO OS ANOS INICIAIS DA
EDUCAÇÃO

Os espaços de educação infantil devem oferecer às crianças situações


de aprendizagem que acontecem através de brincadeiras e situações
pedagógicas de aprendizagem sendo orientadas pelo adulto, facilitando seu
desenvolvimento e integração. A suposição mais plausível para a questão
pertinente a importância da neuriciência ao processo de aprendizagem,
professores, educadores e pais, por meio de suas práticas pedagógicas e
educacionais, possam propiciar os necessários estímulos que visem as
transformações em circuitos neurais que serão importantes para o
desenvolvimento e reorganização da estrutura cerebral, resultando em novos
comportamentos, ou melhor, ao aprendizado.

Através do brincar que a criança vai diferenciando o seu mundo interior


(desejos, fantasias e imaginações) do seu exterior, que é a realidade por todos
vivenciada. Cada criança expressa um tipo de sentimento, cabe ao professor
estabelecer uma conexão entre o prazer, o brincar e o aprender (PEDROSO et
al, 2018, p.01).

Flor e Carvalho (2011) apud Lima (2018, p.02) enfatizam que as


emoções foram aprofundadas com os estudos de Papez, em que ele
sistematizou um circuito de estruturas cerebrais através do qual passam os
estímulos das emoções no ser humano. A partir disso, o desenvolvimento do
sistema límbico, a principal região efetiva das emoções associadas ao sistema
nervoso autônomo. De tal modo, os autores Damásio (2010) vem estudando
questões emocionais difíceis em sujeitos feridos ou não, a fim de entender
melhor a tomada de decisões, inclusive com base em escolhas mais benéficas
no sentido emocional. Por fim, Flor e Carvalho (2011, p. 181) esclarecem que
"o estudo das emoções é verdadeiramente fascinante e indispensável para o
34

educador", como exemplo da emoção da tristeza diz respeito a inativação de


sistemas cerebrais importantes para a aprendizagem, dificultando o ensino e o
conhecimento na memória.

Segundo Lima (2018, p. 11), a relação entre aprendizagem e emoção


também está relacionada a um conceito recente de inteligência emocional,
desenvolvido por Daniel Goleman, desmistificando a ideia de uma única
inteligência, como Jensen (2011) aponta. Afirma também a importância de que
este tipo de inteligência contribui com 80% para o sucesso da vida das
pessoas, porque inclui a capacidade de se entender e outros, para liderar ou
persuadir, para ser simpático, para saber como motivar e controlar os impulsos.

A criança ao brincar descobre diversos tipos de brincadeiras que dão


asas a sua imaginação. Albuquerque e Cardoso (2017, p.01) ratificam que por
mais singelo que pareça um brinquedo simples tem um poder enorme de
atribuir novos conhecimentos para o universo infantil o que permite que o
educador se aproprie desses meios para estimular a criatividade como por
exemplo um simples jogo de blocos lógicos trabalhar aspectos como:
percepção, atenção, criatividade, coordenação motora grossa e fina,
movimentos de empilhar, cores, quantidades dentre outras possibilidades,
basta que o professor se predisponha a fazê-lo.

A brincadeira e o jogo considerados atividades simples permitem a


criança importantes descobertas. Através do imaginário toda criança tem a
possibilidade de construir o seu mundo, podendo estimular a imaginação e ao
mesmo tempo permiti que o educador trabalhe a diferença entre o que é real e
o que é fantasia (KISHOMOTO, 2011, p.30)

O professor por sua vez tende fazer uma análise observatória com
seus alunos para diagnosticar a realidade atual. Posteriormente a esta ação o
docente deve preparar suas atividades de forma à abranger as necessidades
motoras físicas e psíquicas do alunado (PEDROSO et al, 2018, p.01).

Toda atividade lúdica é valida desde que se tenham objetivos bem


definidos, planejando cada situação levando em consideração o interesse do
aluno, a relação tempo espaço, os materiais didáticos disponíveis a uso, o
35

envolvimento da família, da comunidade e da criança de acordo com a tarefa


proposta.

O planejamento de aulas lúdicas que produzam um conhecimento


produtivo e agradável, exige do professor uma certa disponibilidade para
mudar seus paradigmas a respeito de sua forma de trabalho. Afinal para se
trabalhar com métodos dinâmicos não basta dominar as teorias e decidir
aplicá-las no dia a dia, é preciso mergulhar fundo nesse mecanismo chamado
ludicidade, conhecer as características de aprendizado da turma , aperfeiçoa-
se criar e recriar e esse é um exercício que o professor precisa fazer
diariamente. Qualificar a prática pedagógica não depende do uso das
tecnologias que são vistas como uma condição necessária para atingir
exigências da sociedade da informação (MELLO, 2018, p.01).

O educador tem de eleger jogos e programas interativos que agreguem


os trabalhos com conteúdos didáticos explorados no ano que esteja atuando.

Como se pode perceber, algumas bases irão aparecer em todas as


etapas, mas o que a torna diferente são seus avanços. Não só porque a
criança está crescendo, mas porque o domínio e a percepção do seu corpo e
movimento estão sendo desenvolvidos, através das atividades realizadas na
Educação Infantil.

De acordo com Rosa Neto (2014, p.01), quanto mais numerosas e


mais ricas forem às situações vividas pela criança, maior será o número de
esquemas por ela adquirido.

Durante todo o desenvolvimento humano é na infância que o indivíduo


absorve e acumula maior quantidade de informações que serão utilizadas
durante toda sua vida. Por isso é nesta fase em que devemos estimular e
explorar o máximo da ação psicomotora. Pois é através dessas explorações
motoras que as crianças irão desenvolver melhor a consciência com o mundo
exterior e com sigo mesma, diante disso estará ajudando também estar
buscando sua independência e em sua adaptação social (ROSA NETO, 2014,
p.02).
36

Porém, se não houver estes estímulos psicomotores a criança poderá


ter prejuízo tanto no seu desenvolvimento motor como no seu desenvolvimento
cognitivo. Segundo Lampreia, (1985, p. 22) “falhas no desenvolvimento,
abrangendo a motricidade, afabilidade, sociabilidade e intelectualidade são
fatores predisponentes para os distúrbios da escolaridade”. A estrutura da
psicomotricidade centra-se no nível da base, onde estão os elementos básicos
ou pré-requisitos que são as condições mínimas para uma boa aprendizagem.

Através dos estímulos psicomotores e da ação psicomotora, a criança


explora o ambiente, passa por experiências concretas, indispensáveis ao seu
desenvolvimento intelectual, e é capaz de tomar consciência de si mesma e do
mundo que a cerca.

Mietto (2018, p.02) ratifica que os estudos na área neurocientífica,


localizados no manejo com os discentes em sala de aula, esclarecem que a
aprendizagem ocorre quando dois ou mais sistemas funcionam inter-
relacionados. De tal modo, entende-se, por exemplo, o quanto é valioso
combinar música e jogos nas atividades escolares, já que existe a possibilidade
de trabalhar simultaneamente em mais de um sistema: o auditivo, o visual e até
mesmo o sistema tátil dramatizações).

Os jogos, que ainda estão sendo discutidos no meio acadêmico, são


fantásticos na maneira de manter nossos alunos conectados e podem ser outra
ferramenta facilitadora, pois permitem estimular raciocínio lógico, atenção,
concentração, conceitos matemáticos e através de palavras cruzadas e jogos
de palavras interativos, desenvolver a ortografia de uma forma desafiadora e
agradável para os alunos. Vários sites oferecem esses jogos (MIETTO, 2018,
p.02).

Mietto (2018, p.02) ainda ratifica que o conteúdo anteriormente


desestimulante e repetitivo para o aluno e o professor ganha um novo visual:
agora fornece novas descobertas, novos conhecimentos, é dinâmico e flexível,
conectado a uma era informatizada em que novas informações chegam ao
mundo desse aluno. Docente e educando interatuam ativamente, criam,
permitem possibilidades e meios para fazer esse conhecimento, erguendo
juntos a aprendizagem.
37

Uma aula enricada com esses pré-requisitos é encantadora, e


dinâmica. É ter conhecimento para usar uma estratégia assertiva em que o
conhecimento e a educação neurocientífica estão muito próximas.

Atualmente, a expectativa com relação aos jogos infantis é bem mais


intensa e abrangente. Educadores e pesquisadores da educação estimulam a
prática do jogo como forma de completar o desenvolvimento infantil. Pode-se
assegurar que os jogos estão contraindo gradativamente uma nova extensão.
Vistos sob um aspecto de integração aos currículos das escolas, deixam de ser
ponderados com sendo atividades secundárias e passam a ser
pedagogicamente acolhidos como parte dos conteúdos (KISHIMOTO, 2011,
p.30 ).

Diante do exposto, consta-se que atualmente, brinquedos e jogos


fazem parte de uma nova era, a de um mundo tecnológico, moderno e com
uma grande influência da mídia, que produz brinquedos que falam, andam,
choram, realizam movimentos e são vistos como encantamento, aos olhos de
uma criança. São esses brinquedos que vem tomando conta do lugar dos
brinquedos e jogos tradicionais, como das bonecas de pano, dos carrinhos de
madeira, das pernas-de-pau, do jogo das “5 Marias”, da corda, das pipas, do
elástico, do boliche, dos piques etc.

Ao depararmos com novas modalidades de brincadeiras e não mais


aos tradicionais, observamos que as crianças estão cada vez mais atentas a
essa modernidade.

Essa nova era faz com que as crianças fiquem cada vez mais em
contato com a tecnologia e cada vez menos com as pessoas, a nível
presencial. Hoje em dia, as crianças utilizam o seu tempo de lazer com jogos
interativos da internet e vídeo games, que não exigem troca de relação.
Impedindo a interação social e o aprender com o outro que são essenciais a
sua identidade humana. Em contrapartida, seus responsáveis também se
distanciam dessas trocas por não acompanharem muitas vezes os avanços
que esses novos brinquedos tecnológicos demandam. O que propicia déficit de
acompanhamento de suas crianças.
38

CONCLUSÃO

Ao concluir a pesquisa sobre o tema A importância da neurociência


para o brincar de 0 a 3 anos, e de acordo com os dados alcançados a partir
dos renomados teóricos, percebe-se que as atividades com ludicidades em
sala de aula tem uma importância significante no processo de aprendizagem do
alunado.

Porém, através dessa busca de conhecimento sobre o lúdico, pode –


se dizer que educar não é somente ler e escreve, e muito menos ser apenas
um receptor de informações, vai muito, além disso, pois é também formar
cidadãos críticos do seu próprio conhecimento, principalmente atender as
crianças em suas necessidades de acordo com suas realidade, focando o
desempenho e a formação de um cidadão autônomo.

A brincadeira oferece para a criança um desenvolvimento cognitivo, e


além de prazer e ações que contribui o seu crescimento na sua formação e na
sua vida. Pois a aprendizagem é ativa dinâmica, permitindo sua interação com
a cultura e o meio social, pois mais do que direito da criança, o brincar é
primordial na vida.

A aproximação da neurociência e educação configura-se como uma


importante base para a pesquisa educacional, já que acrescenta instrumentos
dinâmicos na apreciação do caminho da aprendizagem admitindo que seja
admissível se alcançar o potencial de desenvolvimento individual.

A neurociência é de grande relevância para a educação infantil, tendo


em vista que o cérebro é o órgão responsável pela aprendizagem. Somado a
isso, o processo de aprendizagem decorre diretamente da neuroplasticidade,
tendo em vista que o cérebro humano não completa seu desenvolvimento,
contudo tende a se reestruturar-se e reorganiza-se constantemente; assim, a
procura de ideias novas pertentes ao desenvolvimento e à cognição podem
oferecer direções novas para a educação; e a neurociência e a educação
possam ser uma proposta atual que permitirá a construção de um campo de
interseção entre educação e neurociência.
39

De tal modo, a neuropedagogia pode colaborar significativamente em


práticas educativas abalizadas nos processos de ensino e aprendizagem
abrangendo o lúdico, a emoção do aluno como estímulo cerebral, com a
psicomotricidade por compreender o desempenho das atividades físicas e
trabalho com o corpo na preparação e construção cognitiva dos alunos, na
educação, de tal modo como abranger o uso das brincadeiras com acometida
prática no contexto sociocultural dos alunos, e ainda as metodologias mais
apropriadas em detrimento da aprendizagem significativa, a fim de provocar
mecanismos cerebrais mais basilares na constituição do saber/conhecimento.

Nos últimos anos, novos discursos surgiram para informar filosofia e


pedagogia infância. Estes variam de várias perspectivas pós-fundacionais a
relatos objetivistas tais como neurociência em relação ao desenvolvimento do
cérebro. Dada a variedade de narrativas concorrentes, o campo é complexo e
multifacetado, com potencial para revisão da pedagogia da primeira infância
através de variados paradigmas e orientações filosóficas.

Aprender representa enfrentar o desafio da vinculação do sentimento


com a razão no artifício de reconhecer e, além disso, enfrentar o desafio de
designar recursos, utensílios, estratégias táticas e funcionais que mobilizem, no
educando, seu sentimento em análogo com sua razão. Neste ínterim, a escola
como ambiente sociocultural, com demarcação e expectativa, desde o seu
arcabouço físico às complexas tramas de relações entre os sujeitos que nela
atuam. Importante é enfatizar como os tempos, espaços e concepção tanto da
escola quanto dos professores e alunos posse estar sendo re-significados
neste novo espaço cultural que se cria.
40

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45

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO ..................................................................................... 01


AGRADECIMENTOS .................................................................................. 03
DEDICATÓRIA ............................................................................................ 04
RESUMO ..................................................................................................... 05
METODOLOGIA .......................................................................................... 06
SUMÁRIO .................................................................................................... 07
INTRODUÇÃO ............................................................................................. 08

CAPÍTULO I
O CONTEXTO HISTÓRICO DO BRINCAR E SUA RELAÇÃO COM O
PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

1.1. O brincaro na pré-escola .....................................................................16


1.3. Aprendizagem e as brincadeiras .........................................................18

CAPÍTULO II
OS DESAFIOS DA NEUROCIÊNCIA PARA A ESCOLA E O PROFESSOR DA
EDUCAÇÃO INFANTIL

2.1. A importância do brincar para o cérebro ............................................. 24


2.2. Psicomotricidade e sua importância para o desenvolvimento
da criança ........................................................................................... 26

CAPÍTULO III
A IMPORTÂNCIA DA NEUROCIÊNCIA E AS INTERVENÇÕES
PEDAGÓGICAS PRIVILEGIANDO OS ANOS INICIAIS DA EDUCAÇÃO

CONCLUSÃO .............................................................................................. 38
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................... 40

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