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Procedimentos de
Atividade sobre a leitura complementar ensino-aprendizagem
Faça um estágio de obseraaçiÍo em umít classe de sua escolba. Depois,
socializantes
analise a aula obseruada, tendo por base as ideias apresentadas pelos auto-
res no texto cotnplementar.
1. O uso de iogos
mações), para praticar certas habilidades cognitivas e paÍa o espíritode cooperaçío,o respeito
positivos,como a honestidade,
aplicar algumasoperaçõesmentaisao conteúdohxado.
pelo outro, saberperder e ganharetc.
b) Determineos conteúdosque serãoabordadosou fixadosatravés A criança precisade ajuda para aprender a vencer,sem ridicu-
da aprendizagempelo iogo.
larizar e humilhar os derrotados, e para saber perder esportiva-
c) Elaborer1miogo ou escolha,dentrea relaçãode jogosexistentes, mente.sem se sentir diminuídaou menosprezada. Quandoo edu-
o maisadequadopar^ a consecução dos objetivosèstabelecidos. cador manifestauma atitudede compreensãoe aceítzçíoe quando
o mesmoiogo podeser utilzado paraalcançarobietivosdiversos o clima da.salade aula é de cooperaçío e respeitomútuo, t criança
e paÍa abordar ou fixar os mais variadosconteúdos.
sente-seseguraemocionalmentee tendea aceilzr mais facilmenteo
d) Formule as regras de forma clara e precisa para que não deem fato de gania, ou perder como algo normal, decorrentedo próprio
margem a dúvidas,no caso da criação ou invençãode novos jogo. o papel do educadoré fundamentalno sentidode preparar a
iogos. criançap Ía competiçãosadia, na qual imperam o respeito e a
e) Especifique ^
os recursosou materiaisque serãousadosdurantea consideração Peloadversário.
realizaçãodo jogo, preparando-oscom antecedênciaou verifi- o espíritode competiçãodeveter como tônica o deseiode o
cando se estãocompletose em perfeitoestadopara seremuti- para aperteiçot cada
iogador i.rp"t"t a si próprio, empenhando-se
lizados. veãmais suashabilidadese destrezas.A situaçãode iogo devecons-
f) Expliqueaosalunos,oralmenteou por escrito,as regrasdo tituir um estímulodesencadeador do esforçopessoal,tendoem vista
iogo,
transmitindo instruçõesclaras e objetivas,de modô que todìs o autoaperfeiçoamento.
entendamo que é paraser feito ou como proceder. O eãucador deve procurar despertarnos alunos, por meio do
pataalcançar
g) Permitaque os participantes, apósa execuçãodo jogo, relatemo iogo, o espíritode cooperaçãoe de trabalho conjunto
que fizeram,perceberam,descobriramou aprenderãm. metascomuns.
O uso de jogos no ensinonão deveser consideradoum evento
ao acasoou uma atividadeisolada,com um fim em si mesmo.Deve
ser consideradauma aüvidadedentrode uma sequênciadefinidade
aprendizageme um meio a ser usado pal.aalcanÇarceftos objeüvos 2. Dramatizaçío
educacionais.
'Já existemmuitosjogos,por exemplo,p Ía a aprenüzagem da A drarnartzaçãoconsistena representação,pelos alunos,de um
tabuada, paÍa o ensino de História, Geografia, de únguus fato ou fenômeno,de forma espontânea ou planejada.É uma técni-
estrangeirasetc. Além de motivar mais o aluno, aumentandoo seu c Ltiv,-e socializada,de grande valor formativo, pois integra as
poder de concentração,estas técnicas aumentam o poder de
dimensõescognitiva e afetiva do processo educacional e instru-
Íetenção."2
cional.
os iogoscontribuempara desenvolver o comportamentosocial
e as interaçõesdo indivíduo com outras pessoas.Mas o professor . A técnica da dramaüztçío pode também ser denominzda
deveficar atentoe cuidarparaqueos iogosseprocessemnum c[ma desernpenhode papéis(rote-playing). Estaé uma atividadecriado-
sadio de cordialidade,apesarda compeüçãoqueàs vezespodem ra por n tüÍezz.,na qual os alunos,baseadosem suasobservações,
desencadeaçe sirvam para desenvolvèrrôalmèntevaloresiociais representamsituações reais de vida e expressamsentimentose
emoções.
à drunafização,como prâtica educativa,deve ser considerada
2 Antônio Carlos C. Ronca e Virgírìia [.
uma atiüdadedentro de uma sequênciadefinida de aprendizageme
l]scobar, obra citadâ, p. 67.
um recursoa ser usadopara atingirceÍtosobietivoseducacionais'
Procedimentos
de ensino-aprendizagem
socializantes 181
Grupo é o coniunto de duas ou mais pessoasem situaçãode - cooperare unir esforçospara que o obietivocomum seiaatin-
interaçãoe agindoem funçãode um obietivocomum. gido;
Irene carvalhoafirma que "o estudodos grupostem sido feito - pflanejar,em conjunto,as etapasde um trabalho;
sobretudopelospsicólogossociais,a partir do fim dadécadade30. - dividir tarefas e atribuições, tendo em vista a parltcipaçãode
Inspiradosna Psicologiada Gestalte na teoria topológicade Kurt todos;
Lewin,criaramum ramo novo,conhecidopor dinâmicadegrupo,o
qual analisaL naln)Íez dos grupos, as inter-relaçõesde seusmem- - expor ideias e opiniões sucinta e obietivamente,de forma a
bros, as alteraçõesque se processamem seu àmago,geradaspor seremcompreendidas;
forçasinternasou externas.posteriormente, os educadãresdesco- - zrceitare fazercríticasconstrutivas;
briram que esteassuntotambémera relevantepara a pedagogia,'s. - ouvir com atençãoos colegase esperaravezdefalat;
Assim,os educadorescomeçaÍaina aplrcara teortada dinâmiõade
grupo à escola, pois lidavam com grupos de alunos nas salas de - respeitara opiniãoalheia;
aula.Alémdisso,as pessoasque trabalhamna escolaconstituemum - a decisão quando ficar resolvido que prevalecerâa
grupo social. ^catuÍ
opiniãoda maioria.
Ao utilizar o trabalho em grupo na salade aula, o professorpre-
cisa se conscientizarde que não está apenasaplicandomais um
5lrcnc M. Carvalho,O processo
didtítico,1t. 214. recurso didático paÍa a construção do conhecimento,mas está
184 Capítulo
9 socializantes
de ensino-aprendizagem
Procedimentos 185
tanto, à filta de consistêncianas escolhas,o que torna ban<aa pre- por não escolha (isolados), aiudando-osa se integraremno
cisãode um único sociograma.Isto ocorre,principalmente,quando grupo.Seum elemento,que o sociogramarevelouestarisolado,
os alunos têm pouca idade e suaspreferênciasnão são muito con-
puder ser aceito primeiramentepor outro que tevevárias esco-
sistentes,pois variam de acordo com o momento.
lhas e se sobressaiucomo líder, talvezconsigaser aceito pelos
demais membros do grupo. O professor deve dedicar especial
atenção aos alunos que, no sociograma, aparecem margina-
lizados. Essesalunos podem ser reieitados por algum motivo
Recomendações pata a forrnação dos grupos específicoou podem ser alunos tímidos, que tênÌ dificuldadede
se aproximar espontaneamente dos colegase de se relacionar
Quando os alunos são consultadossobre suas preferências, com eles.
atavés da técntcasociométrica,cria-se neles a expectativade que b) Orientar os líderes para que tenham uma atuaçãoconstrutiva,
serão atendidos. Embora os dados contidos no sociograma nío contribuindop^Ía melhoraras relaçõesgrupais.
devam ser revelados aos alunos (principalmente no caso de
c) Dar condiçõese oportunidadea todos os alunospara que pos-
rejeições), eles devemsentir que a consulta feita a eles sobre suas
preferênciasteve resultado, pois contribuiu parz-a formação dos sam praticar suashabilidadesde coordenaçãoe direção, desen-
volvendoa iniciativa e a capacidadede liderança' Cabeao pro-
grupos de estudoou trabalho.Por isso, os gruposdevemser forma-
fessorincentivare orientaros alunosparaque participemdo tra-
dos, tanto quantofor possível,de acordo com as preferênciasmani-
balho em grupo de forma cooperativae exerçama liderançaem
festadas.Mas não será possívelatendera todos nas suastrês esco-
rodízio (liderança móvele democráüca).
lhas, e disso os alunos já devemter sido oportunamenteavisados
pelo professol no momento de escreveremsuas preferênciasno Comovemos,a'apbcação da técnicasociométricanasalade aula
papel.Então,como proceder?Algumasnormaspodem ser seguidas: representao começode um trabalho, cujos obietivosbásicoscon-
sistem em formar hábitos e atitudesdesejáveisde convívio social,
- atender,pelo menos,uma escolhade cadaaluno;
estimulara participaçãocooperativade todos os membrosna toma-
- procurar atenderàs escolhasrecíprocas; da de decisãogrupal, e orientar os líderesno sentidode assumirum
- atendersempreà primeira escolhafeita por um aluno que não papel integrador, não apenasdentro do seu grupo mas também
foi escolhidopor ninguéme que estáisolado; entre os demaisgrupos da classe.
São muitas as técnicaspropostase sistematizadas pelos espe-
- nfle colocar no mesmo grupo o elemento reieitado e quem o
cialistasem dinâmica de grupo. A seguiç relacionaremosas mais
rejeitou;
usadasnaârea da educação,com fins didáticos:
- quando um aluno foi escolhidopor colegasdiferentesdaqueles
que escolheu,procurar, de preferência,satisfazersua primeira - fissu55flsem pequenosgrupos;
escolha. gruposde cochicho;
-
Na tentativade conseguir uma atmosferagrupal mais harmo- - discussão66 ou Phillips66;
niosa e agradâ'vel,que favoreça o processo de aprenüzagem e o - simpósio;
melhor desenvolúmentode cada aluno, cabeao professor:
- painel;
a) Invesügaras possíveiscausasdo não aiustamentodos alunosque, - ssrninfrie;
no sociograma,aptÍecem mar$nalizados,seiapor reieição,seja
- brainstorming ou tempestadecerebral.
r92 Capítulo9 socializantes
de ensino-aprendizagem
Procedimentos 193
a) Ofereceroportunidadep r^ que o aluno possaaplicar os co- Na técnica do estudo de casos,as situaçõespodem ser apresen-
nhecimentosassimiladosa situaçõesreais. tadas aos alunos individualmente olr em grupos. Mesmo quando as
b) criar condiçõespara que o educandoexercitea atitude analítica situaçõesforem propostas acada aluno individualmente,deve haver,
e pratique a ctpacidadede tomar decisões. após o estudo indiüdual do caso, uma cliscussãoem grupos, segui-
da de um debate geral com todar classe.
Irene Carvalhodiz que o estudo de casos "favorecea partici-
Para o melhor desenvolümento da técnica cle estudo de casos.
pação ativa,é muito dinâmico e estabeleceexcelentescorrèlações
convém o professor adottr os seguintesproccdimentos:
com o real, sendoportantoaltamentemotivador"12. Deveser usado
"sempreque, no ensino,sejaprecisolevaro aluno a compreender l. Quanto ao planejamento:
uma situaçãoe a interpretarfatos,como fundamentopara uma ação
1.1. Definir o obietivo a ser alcançadocom a utilizaçãoda técni-
posterior.(...) Além de ter por objetivoincrementara, aprenüza-
gem,torná-lamaisvivae dinâmica,üsa tambémà formaçãode boas ca, estabelecendoos conhecimentos a serem aplicados na
atitudes de conúvio social (capacidadede ouvir, habilidade em aniáIisedo caso e as habilidzrdesc<lgnitiveusa serent prati-
apresentaros próprios pontos de vista, respeito pelas opiniões cadas.
alheias,aprendera discordarsemagressiüdade etc.;13. 1.2. Selecionar um fato real relacionado ao conteúdo estudado,
_ Existem dois tipos de casos que podem ser propostos aos ou elaborar uma situação hipotética, tendo por base dados
alunos,de acordocom o objetivoquese tem em vista:o caso-análise da realidade.
e o caso-problema. 1.3. Prever o tempo necessárioptÍao trabalho indiüdual, quan-
Bordenavee Pereira fazema disünçãoentre essasduas modali- do for o caso, petrao trabalho em grupo e para a síntesefinal.
dadesde casos,dizendo que "o caso-análisetem como obietivo
desenvolvera capacidadeanaliücados alunos.(...) ïtrdo que se pre- 2. Quanto à execução:
tendedos alunoscom o caso-anáüse é que a situaçãoseladiscutìda, 2.1. Explicar o desenvolvimentoda técnica para os alunos.
'destrinchada', semaspirara chegara soluçãoalguma,iá que muitas
soluçõesalternativaspoderiam ser possíveisdentro do marco dos 2.2. Apresentaro caso aos alunos, por escrito ou através de um
dadosfornecidospelo caso.O caso-problema, porém,tem um obie- filme. Primeiramente os alunos devem ler o material escrito
tivo diferente:trata-sede um esforçode síntese,isto é, de chegara ou assistir ao filme, para se inteirarem do caso apresentado;
uma solução,a melhor possíveldentro dos dados fornecidos pelo depois, devem analisar a situação exposta com consulta às
caso. o- objetivo educacionalaqui é desenvolvera capacrdaaãoe fontes desejadas e, quando for necessário, propor alternaü-
tomar decisões,de adotar uma linha de ação depois de anarisar vas de solução para o caso.
várias alternativas.o professor deve distinguir eita diferença de 2.3. Peür aos alunos para relatarem aos demais o resultado de
objeüvosentre o caso-análisee o caso-problema,paranão se deixar suas análises, fazendo uma síntese do trabalho de cada
levar,no casode análise,pela tendênciãnatural dòs alunosa chegar grupo. Quando se fizer necessário, aclarar os conceitos apli-
a conclusõesúnicase dogmáticas. Seo professordeixarnos alunos cados no estudo do caso.
a impressão de que o propósito do exercício é chegar a uma
solução,estespodem ficar frustradosao termo da sessãopor não
terem conseguidoum consensogeral.No caso-aniílise o consenso
geralnão é o propósitoalmeiado"14. 5. Estudo do meio
12lrene M. Carvalho, obrÀ cit^dl, p.243. Estudodo meio é uma técnicaque permiteao aluno estudarde
rJ ldem, ibidem, p.244. forma direta o meio natural e social que o circunda e do qual ele
trJ. D. Bordenove e A. M. Pereira, obra citada, p. 165
participa.
198 t)
Capírulo
$
ï
É uma prâticaeducativaque se utiliza de entrevistas,excursões muito naturalmenteem entrevistadores, informaln-sesegundoa
e visitascomo formas de observare pesquisardiretamentea reali- n tuÍeza das suas investigações,multiplicam as visitas e desen-
dade.No entanto,não se deveconfundiro estudodo meio com uma
volvem,para üzer tudo, a mais dinâmicadas atividades"l<''
simplesexcursão,visitaou viagem.É uma atividademaisampla,que
começae terminana salade aula,emborase desenvolva O estudo do meio como técnica pedagógicaapresentaos
em grande
partefora dela Assimsendo,o estudodo meio é uma atividadecur- seguintesobjetivosbásicos:
ricular extraclasse,que consisteem promover o estudode parcelas
significativa^s l. Criar condiçõespara que o aluno entre em contatocom a reali-
da re,alidadepor meio da observaçãoe pesquisareali-
zadasdiretamentepelosalunos. dadecircundante,promovendoo estudode seusváriosaspectos
NewtonCésarBalzandiz que o "estudodo meio é, antesde mais de forma direta,obietivae ordenada.
nada, uma aüvidadenão livresca.Ele se inicia na própria sala de 2. Propiciara aquisiçãode conhecimentos geográficos,históricos,
aula,quandoé propostoe planejadoa partir de um problemamais econômicos,sociais, políticos, científicos, artísticos etc., de
geral e terminatambémnasala de aula, quandoos resultadosdas
visitas,entreústa-s fonna diretapor meio da experiênciavivida.
etc., sãoexploradosem profundidadee avaliados.
Mas ele é experiência,e, mais que isso, vivência.(...) É aüvidade 3. Desenvolveras habilidadesde obsenar, pesquisar,descobrir,
permanente,não apenasatividadefísica,mas principalmentemen- entrevistar,coletar dados, organizare sistematizaros dadoscole-
tal, no sentidode elaboração,que apelaparaesquemas já atingidos tirar conclusõese utilizardiferentesfor-
tados,analisar,sintetizar,
e os põe em execução.E uma técnicadegrandeimportância,pois é masde expressãopara descrevero que obseruou.
atravésdela que se leva o aluno a tomar contato com o complexo
vivo, com um conjunto significativoque é o próprio meio, onde O estudo do meio favorecea integraçãoe a coordenaçãodos
nattJÍez e cultura se interpenetram.O aluno sintetiza,observa, vários componentescurriculares(disciplinase áreasde estudo),
descobre" I 5.
ajudandoo educandoa perceberde forma integradaos fatosfísicos,
No estudodo meio o aluno é mobilizadopaÍa a ação.Aqui o
termo ação deveser entendido não apenascomo atividadeffsica, econômicos,sociais,políticose aÍtísticos,tais como aparecemna
como movimento,mas principalmentecomo atividadeintelectual, realidade. Imídeo Nérici afirma que "o estudo do meio se presta
cognitiva.O aluno é mobilizado par^ a açáoporque é estimuladoa paratrabalhosde alto valor informaüvoe formativo parl o educan-
participar diretamenteno planejamentodo estudo do meio, na do, principalmentepelo seu aspectointegrativo'uma vez que um
proposiçãode seusobjetivos,na sua execuçãopor intermédioda mesmofato do meio pode ser estudadopor todasou quasetodasas
redização de entrevistas,visitas, coleta de dados (informações e disciplinasde um currículo, o que torna os estudosmais ricos e sig-
materiais), na organizaçãoe interpretaçlo dos dados colhidôs, na nificativos"lT.AssimSendo,o estudodo meio pode abrangervárias
elabonção das conclusõesgeraise na avüação do estudodo meio
disciplinase íreas de estudo integrantesdo currículo, permitindo
no que se refere ao seu processoe ao seu resultado.
O estudodo meio difundiu-sea partir do trabalhopedagógicode que fatos e fenômenos,geralmenteestudadosna escolade modo
Freinet,que o utilizavacomo umaprâücaeducativanasescolasonde isoladoe compartimentalizado, possamser obseruadose analisados
lecionou. Roger Gilbert, descrevendoo trabalho pedagógicode .de forma integrada e dentro de um contextomais amplo' como se
Freinetem 1928,na escolada aldeiade Saintpaul-de-Venc€,relata: apresentamna realidade.
"as criançaspassama tom Í o hábito das técnicasnovas.Apaixo- O estudodo meio deveser planeiado,executadoe avaliadocom
nam-sepelos trabalhos executadosna sua aldeia, transformam-se seriedade.Por isso, apresentaas seguintesfases:
l. Ptanejarnsnll - É a fase em que se delimita a problemática e se 4. Aualiação - O estudo do meio deve ser avaliado pelos profes-
definem os aspectos da re'alidade a serem estudados para solu- sores e alunos coniuntamente,no scntido de verificar se os obje-
cionar o problema proposto. tivos propostos para esta atiüdade foram realmente atingidos.
Os alunos planejam, em conjunto com o professor, a reabzaçáo Tanto o processo como o produto dcvcnr ser avaliados, isto é,
do estudo do meio, definindo aquilo que será objeto de estudo, todos os aspectosenvolvidosdevem ser ana[sados criticamente:
estabelecendotodos os aspectosa serem observados,prevendo a-s os conhecimentos e habilidades adqtriridos; a quantidaclee qua-
visitas e entrevistasâ serem realv.adase indicando a bibliografia lidade dos dados coletados; a forma de org:tnizar estes dados e
a ser consultada antes de sua execução.Durzrnteo planeiamento, as conclusões propostas; o nível das discussõesem grupo e dos
"os alunos são motivadospara o estudo do meio, que desde essa relatórios elaborados;a atitude dos participantese sua autodisci-
faseiâ se lhes afigura como algo sério, um estudo de fato e não plina.
um passeio"lÍ1.
É na fase de planejamento que professorese alunos, em conjun- O papel do professor no estudo do rtreio é o tlc orientzrre coor-
to, levantam padrões cle comportamento a serem seguidos, ana- denar seu pl'anejamento,cxecução c ztvziliação.Cabe a ele sugerir
lisando a atitude que deve ser assumida durante a execução do problemaspara estudo,estinrulara pesc;uisa,orientar os alunos na
estudo do meio, para que estese torne uma experiência de apren- proposição de hipóteses e ajudá-los zt tirztr conclusõcs de suas
üzagem rica e séria. Esta reflexão sobre a; normas de conduta observaçõcse pesquisas.
zjuda a desenvolvernos alunos a autodisciplina.
Leitura complenxentar