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Capitulo 2.

O BRINCA NA VIDA DE UMA CRIANÇA UMA VIAGEM COM GRANDES


TEÓRICOS; WALLON, VYGOTSKY PIAGET ENTRE OUTROS ...

Nesse capitulo - vamos abordar conceitos com grandes teóricos que


elucidam o que é o brincar. Um processo que integra a vida da criança
sobre a ótica de wallon, Vygotsky, Piaget entre outros ... uma reflexão
sobre este que é ato espontâneo e inato dos pequenos, mas que porem
que se revela em cada teórico percepções complexas seguidas por etapas
analisadas e estudadas obedecendo um procedimento empírico. Que
resultando em descobertas muito importantes a respeito do brincar.
O brincar é a pratica de criança e, portanto, algo analisado por diversos
teóricos estudiosos da psicologia e desenvolvimento da criança. Seguindo
assim uma linha de pesquisa dado a importância das brincadeiras, jogos e
brinquedos no processo de desenvolvimento. (Wallon 2009) foram baseadas
em quatro elementos básicos que se comunicam o tempo todo: afetividade,
movimento e inteligência. As brincadeiras, jogos tem um papel muito
importante vividas pelas crianças, como: memorização, enumeração,
socialização, articulação, sensoriais, entre outras.

. . Com muita atenção na de nas ideias de Wallon percebemos que os


jogos para a criança é progressão Funcional, já para o adulto é regressão,
“porque o que existe é a desintegração global da sua atividade face ao real"
criando um paradoxo entre crescer e ter responsabilidades e logo não se
sentir bem com crianças pois sente libera seu lado lúdico de sentindo-se
despreocupado e espontâneo. Concluindo que o adulto saberá valorizar
mais o lúdico vivenciando com uma criança. O que se propõe na educação
o lúdico para complemento da aprendizagem um preparo para acolhimento
assim como afetividade de ser utilizado e sistematizado como ferramenta
de aprendizagem.
Corroboramos com Wallon (2009, P.54) quando
destaca que o brincar seria, segundo ch. Büller, uma etapa da evolução, uma etapa da
sua evolução total, ela mesma composta de períodos sucessivos: com estágios. Assim,
o autor sequencia essas fases como brincadeiras funcionais, de ficção, de aquisição e
por fim de fabricação. · Os jogos funcionais acontecem da forma mais simples e natural,
quando a criança descobre o prazer de produzir som, executar as funções que a evolução da
motricidade lhe possibilita e sentir necessidade de pôr em ação as novas aquisições, do tipo:
gritar, explorar os objetos, entre outros. · Os jogos de ficção são atividades em que o faz-de-
conta, as imitações estão presentes, ou seja, ela usa um brinquedo assumindo papéis de
pessoas que estão presentes no seu dia-a-dia. (brincar de imitar os pais, o professor ou até
mesmo um animal). · Nos jogos de aquisição a criança é “todo olhos, todo ouvidos”, começa
por compreender, conhecer, imitar músicas, gestos, imagens. · Por último, os jogos de
fabricação, que são jogos onde a criança se entretém com atividades manuais de criar,
combinar, juntar e transformar objetos. Os jogos de fabricação são quase sempre as causas ou
consequências do jogo de ficção, ou se confundem num só. Quando a criança cria e improvisa
o seu brinquedo: a boneca, os

Assim o brincar deve ter um parecer complexo


paradoxal, como metodologia educativa é necessário porem tem suas
próprias regras, regras essas que devem ser respeitadas, decorrendo do
princípio que o brincar (lúdico) procede a aprendizagem e não o
contrário.
Vygotsky (pág. 67) A tendência de uma criança muito pequena
é satisfazer seus desejos imediatamente; normalmente, o intervalo
entre um desejo e a sua

Satisfação é extremamente curto. Não possíveis de serem realizadas


de imediato. Acredita -se as necessidades não realizáveis
imediatamente não se desenvolvessem durante os anos escolares,
não existiriam os brinquedos, uma vez que eles parecem ser
inventados justamente quando as crianças começam a experimentar
tendências irrealizáveis.

Vygotsky no livro formação social da mente nos diz: - para


resolver essa tensão, a criança em idade pré-escolar envolve-se num
mundo ilusório e imaginário onde os desejos não realizáveis podem ser
realizados. [...] O velho adágio de que o brincar da criança é imaginação
em ação deve ser invertido podemos dizer que a imaginação, nos
adolescentes nas crianças em idade pré-escolar, é o brinquedo sem ação.

Brinquedo para criança se resume a algo que ela não possui substituído
pela imaginação da criança.
A brincadeira e os jogos desenvolvidas na imaginação da criança tem
grande influência na sua criatividade acredita-se que são iniciações
fundamentais para um ambiente sadio de criação são ferramentas e até
mesmo metodologias utilizadas na educação infantil. Assim conduzindo a
criança em sua jornada na escola algo prazeroso e necessário tornar um
ambiente apto para aprendizagem possibilitando a organização das
atividades de forma geral.
Observar a criança brincando e questionar o que é a brincadeira para a
criança é o mesmo de questionar o que é ser criança. O brincar é algo
realmente essencial para a criança, é uma forma privilegiada d e
aprender e nesse contexto que se constroem suas experiências, sua
memorias cultura e história. O brinca não algo natural atividade social e
cultural. O brincar é algo natural da criança realizando assim eu todo o
ambiente, espaço e tempo é algo histórico sendo vivenciado por todas as
crianças no mundo.

Foi a partir de uma observação lúdica que Piaget atentou para a ação enquanto

variável mínima reduzida para conceber o processo da inteligência infantil. - O

Jogo-Brincar (p. 42).

Já para o estatismo, a atividade aparece por meio de uma

organização interna “súbita”, mas sem possuir uma

“história genética” (Castro, 1974). Desses dois pontos de

vista, pôde a Escola consagrar o jogo como elemento


maturacional. Contendo o jogo características

motivacionais, ele se tornava atraente para as atividades

escolares, pois era motivador e propiciava o

desenvolvimento. Vasconcelos, Paulo. O Jogo e Piaget:

História da Infância - o Jogo-Brincar (pp. 43-44).

Partimos então dos princípios norteadores sobre o estudo segundo Piaget No

primeiro grupo, ter-se-ia a ludicidade ligada ao corpo, aos objetos que cercam a

criança, procedendo a uma reinterpretação daqueles objetos por meio de

“metamorfoses” 142). No segundo grupo, ter-se-iam aqueles jogos que

reproduziriam papéis e estruturas sociais, respaldados pela imitação com base

na realidade sociocultural existente. Vasconcelos, Paulo. (O Jogo e Piaget: História da

Infância - o Jogo-Brincar pág. 50-5.)

Definindo-se Piaget que existem padrões biológicos e sociais criando uma

harmonia significativa em relação aos jogos evidenciando toda a estrutura

motivacional do mesmo criando um paradoxo em sua análise assim

explicando como jogo em suas desconstruções ora é individual ora social

partindo do seguinte pensamento Entende ele que é extremamente difícil

assinalar os limites entre jogos individuais e sociais, pois mesmo “o jogo

simbólico individual acaba por ser, mais cedo ou mais tarde, uma

representação que a criança dá a um sócios imaginário”. Neste sentido, o jogo

individual seria uma nova interpretação dada ao social dentro do imaginário

individual. O social conteria assim o individual, mantendo uma relação de

reciprocidade (Piaget, 1978a, 142-3).

Sobre o ponto de vista de Vygotsky relata o jogo simbólicos e toda sua análise

e comportamento da criança frente a essa experiência “no jogo dessa forma

através simbólico a criança cria situações imaginarias, enquanto brinca no

mundo do ‘ “ faz –de – conta comporta –se como se estivesse agindo no


mundo dos adultos ”. Dessa forma através da brincadeira, conhecimento de

mundo se amplia, por que, nessa atividade, ela pode fazer de conta,

imaginando realizar que são necessárias para operar com objetos como quais

os adultos operam e ela não.

O professor, deverá promover ações, preparar atividades, estimular seus

alunos e, com isso, ajudar as crianças a evoluir na direção de conhecimentos

mais amplos, mas as crianças se tornam vetores importantes, considerados em

suas individualidades.

Como complementação a isso, e tendo como propósito subsidiar os docentes

do segmento, a BNCC estabelece 6 direitos de aprendizagem: Conviver,


Brincar, Explorar, Participar, Expressar e Conhecer-se. Entre eles, há dois que

são considerados basilares, que seriam justamente o Conviver e o Brincar.

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