A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO COMO MÉTODO

DE ENSINO
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagogia (PED1632) – Estágio I – Educação Infantil
01/11/2018

RESUMO

No presente trabalho de pesquisa será abordado reflexões sobre a vivência em sala de aula,
desenvolvimento das criança em sala de aula, falar sobre o ambiente pelo qual foi feito o estágio e
as oportunidade que irá agregar na formação profissional. O desenvolvimento desse trabalho
alcançou seus objetivos e contribuiu significativamente para o processo de formação docente.
O estágio foi feito em uma turma de 10 alunos e por um período de 6 dias. O estágio tem como
objetivo acompanhar e desenvolver atividades, planejar e interagir com diversas crianças e assim
obter experiências para futuras oportunidades na area de educação infantil. Vai ser apresentado
nesse trabalho a area de concentração, as obserações que foram feitas na escola e a regência em
sala de aula com diversos métodos trabalhados conforme o planejamento das aulas.

Palavras-chave: Lúdico; Recurso; Educação Infantil.

1 INTRODUÇÃO

O estágio será realizado no Colégio Nossa Senhora da Conceição, localizado na Servidão

Jarbas D’Oliveira,54 no bairro Ingleses- Florianópolis e esta funcionando a 18 anos. A escola
atende do pré ao ensino fundamental e é uma escola privada, e tem o horário de funcionamento das
07:00h ás 19:30h.
Este trabalho refere-se ao estágio obrigatório de educação infantil do curso de Pedagogia. Da
mesma forma serão realizados uma carga horária de 32 horas sendo 12 de observação e 20 de
regência com o principal tema o lúdico sendo aplicado através de atividades diversas para despertar
o interesse das crianças. O plano de aula escolhido através da importância que o lúdico tem na vida
das crianças desde cedo e é um dos melhores métodos para o ensino aprendizado da criança e seu
desenvolvimento em sala de aula.
Vamos trabalhar através da Metodologias do ensino com o tema Lúdico: o jogo como
recurso privilegiado no desenvolvimento da criança.
A escolha desse tema nos faz pensar no quanto o lúdico tem a contribuir com a educação e
socialização das crianças. Buscar aprimorar os métodos de ensino com o jogo estimulando no aluno
uma vida interior rica e a capacidade de concentrar a atenção, desenvolver a inteligência,
criatividade e sociabilidade.
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Vendo que hoje em dia as crianças estão cada vez mais fascinadas pela tecnologia e
esquecem-se da sua infância, o lúdico nas salas de aula traz de volta as brincadeiras de criança
despertando a curiosidade e a aprendizagem com a metodologia correta.
Portanto, pode-se dizer que essa pesquisa procura investigar as experiências de alguns
pedagogos e comparar com a realidade de hoje em dia no ensino escolar.
Tem como principal objetivo: Conceituar jogo situando-o historicamente, conhecer as
concepções sobre jogo de Piaget, Vygotsky e Wallon, apontar os jogos que podem ser utilizados na
prática pedagógica da Educação Infantil e investigar no estágio de campo se o jogo é utilizado como
recurso no processo de aprendizagem da criança.
Neste trabalho será abordado a fundamentação teórica pelo qual o estágio foi baseado e na
forma que foi estruturado o planejamento, explicar um pouco sobre a escola, ou seja, estrutura,
modo de ensino, objetivos, profissionais que ali atuam, o momento da observação antes da regência
que é um momento onde o estudante forma idéias, começa a planejar suas aulas, a regência que é o
momento mais esperado do estágio onde o professor irá assumir a sala aplicando suas atividades
desenvolvidas e esperando grandes retorno das crianças e satisfação e por fim será concluido como
foi a experiência do estágio e qual a sua contribuição na vida do academico de pedagogia.

2 AREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

De acordo com Seybold (1983) a palavra “jogo” vem do vocábulo latino jocus, que
significa diversão, brincadeira. Há também dicionários que dizem ‘’atividade lúdica que comporta
um fim em si mesmo com independência de que em certas ocasiões se realize por um motivo
extrínseco’’.
Para Oliveira (2005) os jogos sempre estiveram presentes na cultura humana, analisando a
literatura pertinente, pode-se dizer que a palavra ‘’jogo’’ apresenta significados distintos uma vez
que pode ser entendida desde os movimentos que a criança realiza nos primeiros anos de vida
agitando os objetos que estão ao seu alcance, até as atividades mais ou menos complexas, como
certos jogos tradicionais e\ou desporto institucionalizado.
Os primeiros registros de jogos vieram de Platão, segundo Almeida (1998, p. 19-20),
condenava na Grécia, as atividades que exacerbavam a competição e o resultado. O filósofo
defendia o jogo como um meio de aprendizagem mais prazeroso e significativo, de maneira que,
inclusive, os conteúdos das disciplinas poderiam ser assimilados por meio de atividades lúdicas. A
Matemática, por exemplo, na sua fase elementar, deveria ser estudada, de acordo com a visão de
Platão, na forma de atividades lúdicas extraídas de problemas concretos, de questões da vida e dos
negócios.
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Aristóteles, na interpretação de Brougère (1998, p. 28), afirmava ser o jogo um meio de

relaxamento, divertimento, descanso e resgate de energias para as atividades humanas sérias.
Apesar do trabalho ser considerado a atividade mais importante, o jogo era um meio de recuperação
para as atividades produtivas.
Wallon (s.d., p.60) denomina jogos infantis atividades que os adultos interpretam como
lúdicas e que as crianças, por meio das influências adultas, passam a concebê-las da mesma forma.
Os principais veículos de comunição entre o adulto e a criança são a linguagem oral e a corporal. O
autor (s.d., p. 60-61) classifica os jogos infantis em quatro tipos;
 Jogos funcionais - “Todo edifício da vida mental se constrói nos seus diferentes
níveis, por adaptação da nossa atividade ao objeto, e o que dirige a adaptação são
os efeitos das atividades sobre si própria” (WALLON, s.d., p. 52).
 Jogos de ficção ou imitação - Neles, a criança assume e exerce papéis, representa
situações variadas: brinca de escolinha, casinha, trem, avião, carro, jogo dramático,
disfarces, galopa sobre um cabo de vassoura, como se fosse um cavalo (WALLON,
s.d., p. 60-61).
 Jogos de aquisição - Ela é “toda olhos e ouvidos”, afirma Wallon (s.d., p. 60-61),
faz um enorme esforço para compreender as coisas, os seres, cenas, imagens,
narrativas, canções. São exemplos desses jogos: o manusear de um livro de figuras;
a atenção em frente a um aparelho.
 Jogos de construções - Jogos que permitem à criança utilizar a sua criatividade
para construir, modelar, recortar, transformar, combinar, criar coisas e objetos.
Como exemplo, destacam-se os jogos de bordado, costura, criação de animais,
jardinagem, desenho.
O jogo, segundo Piaget (1988, p. 158), é uma atividade negligenciada pela escola
tradicional, em razão de parecer destituída de significado funcional. Na perspectiva da pedagogia
tradicional, o jogo é apenas um espaço no qual a criança pode recrear-se, relaxar, descansar ou
gastar um excedente de energia que não foi consumida pelas atividades nobres da escola. Piaget não
considera o jogo como uma atividade especial, mas como um mecanismo utilizado pela criança para
subjugar a realidade às suas próprias possibilidades de assimilação.
É importante lembrar também que Piaget não estudou o jogo em si mesmo, mas se
interessou pelo fenômeno, por ser uma privilegiada atividade espontânea, que lhe permitiu observar
a evolução da capacidade semiótica, o desenvolvimento moral e social da criança.
A teoria de evolução do jogo de Piaget está fundamentada em estágios de desenvolvimento
cognitivo da criança, ocorre, predominantemente, um tipo de jogo. A classificação construída com
critério genético está baseada na evolução das estruturas mentais. Há três tipos de estruturas que
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aparecem de acordo com o desenvolvimento e caracterizam os jogos: o exercício, o símbolo e a

regra. (PIAGET, 1971, p. 148).
 Jogos de exercícios são os primeiros tipos de atividades lúdicas que surgem na
criança. A sua origem está no período sensório motor (0 a 02 anos), estágio pré-
verbal e se manifesta, primeiramente, sob a forma de jogos funcionais. Quase todos
os esquemas dão lugar aos exercícios lúdicos. Esse tipo de jogo caracteriza-se pela
repetição de gestos, movimentos e sons, apenas com finalidade exploratória ou pelo
prazer do efeito causado. A criança brinca com o próprio corpo, com movimentos
dominados ou objetos impondo a estes seus esquemas. (PIAGET, 1971, p. 149)
 Jogo Simbólico, manifesta-se no período compreendido entre, aproximadamente,
dois e seis anos, e sua origem está localizada nos jogos de exercícios. O que o
diferencia do primeiro tipo de jogo é a “ficção”, o “faz de conta” ou o “como se”.
Ele é, ao mesmo tempo, imitação e assimilação lúdica. (PIAGET, 1971, p. 128).
Encontra-se, pois, no exemplo, em que a criança finge que dorme, uma união entre
a assimilação deformante, princípio do jogo, e uma espécie de imitação
representativa. A primeira fornece o ato ou objeto simbolizado (significado) e a
segunda constitui o simbolizante (significante). (PIAGET, 1971, p. 134).
Para Piaget (1971, p. 182-183), o jogo de regras é a atividade lúdica do ser socializado.
Tal como o jogo simbólico substitui o jogo de exercício, logo que surge a representação, da mesma
maneira o jogo de regras substitui o jogo simbólico e absorve os jogos motores, com a constituição
das relações sociais. O autor define o jogo de regras como:

Combinações sensório motoras (corridas, jogos de bola de gude ou com bola, etc.) ou
intelectuais (cartas, xadrez, etc.) em que há competição dos indivíduos (sem o que a regra
seria inútil) e regulamentados quer por um código transmitindo de gerações em gerações,
quer por acordos momentâneos. (PIAGET, 1971, p. 184).

 Para Vygotsky (1998) é importante se investigar as necessidades, motivações e tendências

que as crianças manifestam e como se satisfazem nos jogos, a fim de se compreender os avanços
nos diferentes estágios de seu desenvolvimento. A imaginação é o elemento principal, assim vindo a
imitação. Desta maneira, pode se ver que o jogo se torna muito importante, pois assim a criança cria
uma zona de desenvolvimento proximal, com funções que ainda não amadureceram, mas que se
encontram em processo disso. Aprendizado e desenvolvimento estão inter-relacionados desde o
nascimento, a aprendizagem da criança começa muito antes de ela frequentar a escola. Todas as
situações de aprendizado que acontecem com as crianças na escola já têm uma história prévia, isto
é, a criança já se deparou com algo relacionado do qual pode tirar experiências.
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A criação de uma situação imaginária não é algo fortuito na vida da criança; pelo contrário,
é a primeira manifestação da emancipação da criança em relação às restrições situacionais.
O primeiro paradoxo contido no brinquedo é que a criança opera com um significado
alienado numa situação real. O segundo é que, no brinquedo, a criança segue o caminho do
menor esforço – ela faz o que mais gosta de fazer, porque o brinquedo está unido ao prazer
– e ao mesmo tempo, aprende a seguir os caminhos mais difíceis, subordinando-se a regras
e, por conseguinte renunciando ao que ela quer, uma vez que a sujeição a regras e a
renúncia à ação impulsiva constitui o caminho para o prazer do brinquedo. (VYGOTSKY,
1998, p. 130).

No mundo lúdico a criança encontra equilíbrio entre o real e o imaginário, alimenta sua
vida interior descobre o mundo e torna-se operativa.
Aqui estão presentes alguns jogos que estimulam o conhecimento Auto Solo Infantil:
 Jogo da memória com vogais: Nesse jogo a criança irá precisar de raciocínio e
lógica, pois vendo a figura e a vogal em baixo ela terá de encontrar a outra carta igual, assim ela irá
conhecer as vogais brincando;
 Figuras geométricas em EVA – crie um grande quando com o nome das figuras
geométricas e coloque no chão usando cartolina ou emborrachado. Crie as figuras em
EVA e convide os alunos um a um para colocar a figura no espaço correto. Pode fazer a atividade
no mesmo dia que ensinar as figuras ou uma semana depois para revisar o conteúdo;
 O que mudou na sala? – todos os alunos devem mudar de costas e esperar. Um dos
estudantes é convidado a levantar, mudar um objeto de lugar com a ajuda do professor e depois de
contar a 10, os demais se viram e tentam descobrir o que está mudado.
Portanto, pode-se compreender que o jogo é muito mais que uma brincadeira, ou diversão, é
uma forma lúdica de aprendizagem que usada da forma correta poderá atingir estágios de
conhecimento e aprendizagem para os alunos envolvidos.

3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO

3.1 OBSERVAÇÕES

A Escola oferece um diferencial em atendimento, oferecendo ambientes amplos, modernos

e cuidadosamente preparados para estimular o desenvolvimento das habilidades de crianças de 0 a 6
anos, contando com a melhor equipe de profissionais especializados em Educação Infantil que
garante a educação de qualidade para quem está sempre em crescimento. O passado ajudou a
construir vitórias e vencedores, o que tornou referência de educação de qualidade na região. Hoje, a
equipe de professores e profissionais da área completam uma grande família empenhada em formar
cidadãos críticos e criativos.
Tem como proposta pedagógica a concepção sociointeracionista, que vê a criança e o
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jovem como um ser tão biológico quanto social, ou seja, acreditamos no desenvolvimento através
da interatividade com um universo rico em cultura, ética, respeito, transparência, alegria, qualidade,
inovação e sustentabilidade. Proporciona aos alunos um ambiente que privilegia o “ser criança”, o
lúdico e o prazer de aprender. Nesse contexto, entende-se por educadores todos aqueles que fazem
parte do quadro de funcionários da nossa instituição, os quais também se desenvolvem, crescem e
se formam. Os colaboradores têm o papel de mediador da interação aluno-meio. A formação de um
vínculo afetivo entre educadores e educandos estabelece uma relação de confiança e segurança,
firmando sentimentos positivos para a aprendizagem. Baseia o trabalho na teoria de Lev Vygotsky,
que recorre a infância como forma de poder explicar o comportamento humano, tendo como eixos
norteadores: o brincar, interagir e comunicar.
A escola é um local bem amplo e confortável, todas as salas tem ar condicionado para
melhor atender as necessidades das crianças, as salas de aula são grandes e todas com cadeiras e
mesas, algumas tem quadros também, pois as crianças tem período que trabalha com livro de
acordo com a sua idade.
A escola tem aula extra de Inglês e Espanhol, que são aplicadas por meio de jogos no
laboratório de informática, músicas recreação e brincadeiras, fazendo com que o aprendizado dessas
línguas de torne algo dinâmico e consistente. Aula de música que ajuda a desenvolver o senso
rítmico da criatividade e permitindo aprendizado e motivação. Aula de Informática na sala
informatizada que tem o intuito de adquirir informações validas dentro e fora da escola. A escola
tem semanalmente uma fisioterapeuta que utiliza vários recursos pedagógicos que auxiliam o
desenvolvimento das crianças. Têm aulas opcionais de futebol, Capoeira, Judô e Balé, que são
atividades que contribui para a socialização das crianças, explorar vários movimentos do corpo,
rapidez do raciocínio e a pensar de maneira consciente e criativa, despertando o interesse para um
novo universo.

3.2 OBSERVAÇÃO EM SALA DE AULA

O estágio teve início no dia 04/10 e terminou no dia 19/10. Sendo assim, começando com a
observação de 3 (dois) dias.
No primeiro momento das 07h00min as 08h00min a professora e sua auxiliar recebem as
crianças, logo em seguida com todos presentes as 08h:30min começam as atividades, nesta aula
aconteceu a atividade da girafa aonde a professora com a ajuda da auxiliar pintaram os dedinhos das
crianças e em seguida puseram a digital em prendedores de roupa de madeira com a finalidade de
fazer uma girafa.
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Em seguida as 09h00min começam as trocas, todos os alunos são trocados e as 09h30min é

o lanche aonde os mesmos se alimentam de frutas e bolo. As 10h00min é o horário do soninho
aonde as professoras começam a preparar os alunos parar dormir, os alunos dormem em torno de
40min ou 1h. As 11h30min são servidas o almoço aonde todos os alunos são alimentados com sopa
de legumes e em seguida ao 12h00min acontecem as trocas, 12h30min finalizando a rotina da
manhã todos são levados ao solário aonde tem brinquedos para se divertirem no final da manhã.
No segundo dia 07h00min as 08h00min a professora e sua auxiliar recebem as crianças,
logo em seguida com todas presentes as 08h:30min começam as atividades, nesta aula estive
presente na atividade do pinguim aonde as crianças puseram algodão dentro de uma garrafinha pet,
finalizando com a professora fazendo os pinguins com EVA.
Em seguida as 09h00min começam as trocas, todos os alunos são trocados e as 09h30min é
o lanche aonde os mesmos se alimentam de frutas e bolacha. As 10h00min é o horário do soninho
aonde as professoras começam a preparar os alunos parar dormir, os alunos dormem em torno de
40min ou 1h. As 11h30min são servidas o almoço aonde todos os alunos são alimentados com
arroz, carne moída e feijão e em seguida ao 12h00min acontecem às trocas, 12h30min e por fim
finalizando a rotina da manhã todos são levados ao parque aonde tem brinquedos para se divertirem
e contato com areia e grama no final da manhã.

3.1 REGÊNCIAS

No primeiro dia de regência, o projeto ‘’Lúdico: o jogo como recurso privilegiado no

desenvolvimento da criança’’ foi aplicado, foram guardados rolos de papel higiênico para fazer
binóculos com os alunos. Os 8 alunos na sala tiveram o seu tempo para pintar com tinta guache dois
rolinhos, e com o auxilio do professore foi finalizado os binóculos colando um do lado do outro e
colocando a linha para que os alunos pudessem deixar no pescoço.

A brincadeira cria para as crianças uma “zona de desenvolvimento proximal” que não é
outra coisa senão a distância entre o nível atual de desenvolvimento determinado pela
capacidade de resolver independentemente um problema, e o nível atual de
desenvolvimento potencial determinada através da resolução de um problema sob a
orientação de um adulto ou com a colaboração de um companheiro mais capaz.
(VYGOTSKY 1984, p.97).

No segundo dia de regência, foi utilizado um fantoche de jacaré aonde eles cantaram a
música ‘’Jacaré foi a cidade’’ (Patati e Patata, Volume 07, ano 2012). Aonde as crianças usaram
seus binóculos para ver o jacaré e cantaram junto, se divertindo e brincando no final da atividade.
 
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As contribuições das atividades lúdicas no desenvolvimento integral indicam que elas

contribuem poderosamente no desenvolvimento global da criança e que todas as dimensões
estão intrinsecamente vinculadas: a inteligência, a afetividade, a motricidade e a
sociabilidade são inseparáveis, sendo a afetividade a que contribuiu a energia necessária
para a progressão psíquica, moral, intelectual e motriz da criança. (NEGRINE 1994, p.19)

No terceiro dia de regência, em sala de aula foi utilizado o livro ‘’Meus primeiros sons
divertidos – A Selva’’. O livro apresenta quatro tipos de animais diferentes, e quatro botões aonde
apertando se dá sequência à sons de cada animal correspondido. As crianças escutavam o som de
cada animal com o objetivo de conhece-los e no final elas apertaram no botão e imitaram os
animais.

Tanto para Vygotsky (1984) como Piaget (1975), o desenvolvimento não é linear, mas
evolutivo e, nesse trajeto, a imaginação de desenvolve. Uma vez que a criança brinca e
desenvolve a capacidade para determinado tipo de conhecimento, ela dificilmente perde a
capacidade. É com a formação de conceitos que se dá a verdadeira aprendizagem e é no
brincar que está um dos maiores espaços para a formação de conceitos. (VYGOTSKY,
1984; PIAGET, 1975, p.19)

No quarto e último dia de regência, foi usado o livro ‘’Cadê achou! – Hora de Dormir’’. O
livro apresenta a cada aba uma nova informação lúdica a criança, conforme a história foi contada
uma nova surpresa se abria no livro, assim causando curiosidade e imaginação nas crianças.
Contudo pode-se ver que cada atividade traz a criança novas experiências e novos aprendizados,
contribuindo para o senso crítico e desenvolvimento motor.

Em relação ao psicológico, o brincar está presente em todo desenvolvimento da criança nas

diferentes formas de modificação de seu comportamento. Do ponto de vista sociológica, o
brincar tem sido visto como uma forma mais pura de inserção das crianças na sociedade;
brincando a criança assimila crenças, costumes, regras, hábitos do meio em que vive. Em
relação ao pedagógico, o brincar tem se revelado como uma estratégia poderosa, para a
criança aprender desenvolvendo suas habilidades. (FALCÃO, 2002).

Esse estágio mostrou que é através das brincadeiras que as crianças se desenvolve e
aprende de uma forma lúdica, por isso é importante que o lúdico esteja presente no planejamento do
professor para bons resultados no momento que for aplicada as atividades.

4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)

O estágio é muito importante para a formação docente, serve como uma preparação para os
próximos estágios que estão por vir durante o curso de pedagogia.
Foi através da observação em sala que percebemos que cada criança tem um gênio
diferente, cada um com seu jeito de agir, pensar, suas características, o quanto é importante o papel
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do professor em sala de aula e que cada um tem seu modo de ensinar em sala de aula, mas é muito
importante tanto para o aluno quanto para o professor, que tenha uma boa relação para que a aula
torne um momento agradável e de troca de experiências e o principal, dar a devida atenção a suas
dificuldade, pois cada criança tem um desenvolvimento diferente.
Todos os objetivos foram alcançados, pois tanto na observação em sala quanto na regência
consegue observar e identifica o quanto o lúdico tem que sempre fazer parte da sala de aula, pois
faz parte da prática educativa, das atividades que são realizadas em sala de aula e facilita o
aprendizado dos alunos. O lúdico está na prática por isso, deve sempre ser aplicado no
planejamento e no projeto escolar.
O estágio foi tranquilo e não teve dificuldade alguma na hora de aplicar a prática, pois em
todo momento teve o auxilio do professor, da auxiliar e de todos os funcionários da escola que de
alguma forma contribuíram para esse estágio e os alunos que sempre me respeitaram, davam
atenção para as aulas, participaram e sempre tirando todas as dúvidas que surgia.

REFERÊNCIAS

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VYGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes,
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