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DI CARA INFORMA

A DIFERENÇA ENTRE
DEPENDENTE
QUÍMICO E USUÁRIO
RECREATIVO OU
ABUSIVO!
O que já sabemos?

Bem, a dependência química já sabemos que é uma doença crônica


biopsicossocial, ela não tem cura é irreversível, e fatal, se dá devido o uso
abusivo de substancias que alteram o humor, (drogas), sejam elas licitas
ou ilícitas, assim como na diabetes que causa disfunção do pâncreas, a
D.Q. causa disfunção na produção de neurotransmissores.

As doenças crônicas costumam ser, o resultado do abuso, de algumas


substancias por longos períodos, no caso da diabetes e hipertensão,
foram os açúcares, carboidratos, proteínas, gorduras etc., que ao longo da
vida foram minando (QUEBRANDO) o corpo.

Por este motivo no P. DI CARA, fizemos o modelo de espelhamento de


doenças crônicas, chegamos a definição que: depois de doente, o mais
importante é tratar a doença, pois os motivos que levaram o individuo a
adoecer são de menor importância.
Entendemos que o que leva o individuo a ter uma doença crônica, são
fatores psicobiossocial.
Continua........
O que é um fator
psicobiossocial?

Segundo Freud, as nossas emoções são resultados das nossas percepções.


As percepções são resultado dos nossos cinco sentidos, olfato, audição, visão,
tato, paladar, são por eles que aprendemos a nos comunicar, a entender.
Ex: A pessoa gagueja porque está sob tensão, falando em público ou
enfrentando uma situação de perigo, por exemplo. Seu corpo está envolvido
na ação como um todo: ela transpira, treme, tem taquicardia. Não é um
simples problema de fala, por trás disso existe um problema psicobiossocial,
na grande maioria das vezes são pessoas tímidas e com baixa alto estima.

Resumindo um problema psicobiossocial é quando um individuo apresenta


um padrão de respostas inadequado nos seus sentidos receptores de
informações, que fazem ele ver o mundo diferente da maioria que recebeu os
mesmos estímulos, isso altera sua percepção de uma mesma informação,
gerando traumas e fobias, esses efeitos trazem prejuízos físicos como a
obesidade, gagueira, bulimia, etc.
O pisicobiossocial, é uma percepção distorcida da realidade, pisique, (psico) que
afeta o corpo, (bio), e impedi uma vida abundante socialmente falando.
Por que usamos drogas?
Recreativo e abusivo
Bem existe pelo menos quatro grupos bem distintos que vamos
apresentar aqui, pessoas tímidas, com baixo alto estima, com traumas, e
curiosas, lembrando que esses perfis podem nunca conhecer as drogas,
mas ao conhecê-la tem grande potencial para adoecer.

TÍMIDAS – BAIXO ALTO ESTIMA


Com esse perfil o que acontece, é o que o DI CARA chama de a SÍNDROME
DO GATO GUERREIRO.
Trata-se de um individuo quieto de poucas falas, de visão turva sobre sua
própria imagem e cheio de crenças limitantes, crenças essas que no DI
CARA chamamos de filtros.
Nos anos 90 existia o desenho animado chamado HE-MAM, o mesmo tinha
uma identidade secreta, ele era o príncipe ADAM, e ele tinha um amigo
covarde que era um gato que se chamava PACATO, o nome já explica que
se tratava de um bicho dócil e medroso, mas quando a justiça precisava
de um herói, ADAM se transformava em HE-MAM e PACATO em GATO
GUERREIRO.
Continua........
Mas isso só acontecia por intermédio de um agente externo, a espada do
poder, HE-MAM apontava a espada para o PACATO, e ele se transformava
em GATO GUERREIRO, ai a mágica acontecia, o covarde virava o valente,
destemido e conquistador.
Esse perfil precitado tem essa característica ao conhecer as drogas,
(licitas ou ilícitas), ele consegui ser quem ele sempre quis, dançar, falar,
amar, fica tudo mais fácil, no dia seguinte olha no espelho e lá está, o
bom e velho PACATO, e a única forma de voltar a sentir aquele ser
poderoso é voltar a fazer uso da substancia, (droga).
O desejo de ser o gato guerreiro novamente, faz com que o individuo use
mais e em maior quantidade, aumentando o risco de adoecer, este
movimento constante o levara ao uso abusivo, que começará uma vez por
semana, que já é considerado abusivo, depois todos os finais de semana,
é quando o uso começa a atrapalhar os relacionamentos, trazendo
prejuízos sociais, no caso do álcool as ressacas prolongadas, são um
sintoma que o corpo não esta conseguindo se recuperar com a mesma
velocidade que outrora, seria a pré dependência química, assim como
existe a pré diabete.
TRAUMAS
Esse segundo perfil, de pessoas que sofreram traumas de ordem de violência
moral, sexual, psíquica, etc., podem ter um trauma oculto, no sistema de alto
preservação humana, que pode esconder no inconsciente imagens, nomes, cheiros,
sons, toques, sabores, etc., isso tudo foi enviado para o esquecimento, e isso
reflete dores incompreensivas, sintomas psíquicos sem comprovação física,
repulsa a cheiros e comportamentos, sem que o individuo saiba porque não gosta,
Ex: ao brincarmos em colocar limão na boca de um bebe, podemos gerar uma
repulsa na vida adulta pelo azedo, ele não vai saber por que não gosta, só não
gosta!
Outros lembram mas se sentem culpados ou desprotegidos, pelas pessoas que
deveriam cuidar delas, ou são vitimas destas mesmas pessoas, para a primeira a
droga é um alivio, para a outra é uma fuga, pela mesma razão de empoderamento
causado pela substancia.
Como já sabemos a droga produz uma hiper utilização dos neurotransmissores,
causando euforia e perda dos filtros, regras sociais morais e religiosas.
Esse individuo vai fazer uso cada vez mais freqüente para fuga ou alivio da dor,
indo rapidamente do recreativo para o abusivo, podendo adquirir a D.Q..
Lembrando que em media apenas 12% das pessoas que fazem uso de drogas vão se
tornar dependentes químicos, e estes grupos precitados, tem maior chance de
adoecer.
CURIOSOS
Esse grupo é o que oferece menor risco a D.Q., pois são pessoas que não precisam
fugir, nem ter alivio de nenhuma dor, tem alto estima, e não são tímidas, vão ser
convidados a provar, e o sabor e sensação podem ser determinantes para a
repulsa, todos nós conhecemos alguém que ao provar álcool em suas diversas
modalidades, nos perguntam, como nós podemos beber aquilo, que fumam
maconha e acham a sensação horrível, esses indivíduos podem fazer uso
recreativo a vida inteira, e optar por sabores, em vez de wisk, cachaça, destilados,
preferem vinhos, e cervejas, e fazem uso meramente recreativo, e esse é um
grande sacada do P. DI CARA, em pesquisa descobrimos que o dependente químico
e o usuário abusivo, diferente do recreativo não gostam de cerveja, vinho,
maconha, cocaína, cachaça, crack, eles estão em busca da sensação causada pelas
substancias, podendo usar todo tipo de droga quando estão em crise, sendo que o
seu problema estará ancorado em sua droga de preferência, ou seja o abusivo está
mais próximo da D.Q. os sintomas são muito parecidos, mas o tratamento é
diferente.
O tratamento do recreativo e abusivo são psicobiossocial, ou seja resolvemos os
traumas e as percepções di si, usando o método D`leon, e terapias holísticas,
hipnose, etc..
A DIFERENÇA É:
O RECREATIVO e ABUSIVO: são problemas psicobiossocial, que tem origem nos
traumas e comportamentos.
A DEPENDÊNCIA QUÍMICA: é o resultado uso abusivo de drogas na tentativa de
esconder ou fugir de traumas e comportamentos, que levam o individuo a causar
danos em sua produção e distribuição de neurotransmissores, esse indivíduo tem
doença crônica reconhecida pela OMS, classificada no CID-10 é a Classificação
Internacional de Doenças, em sua 10º revisão. Essa lista classifica doenças,
sintomas e uma série de ocorrências médicas em códigos que são usados para
identificar e padronizar questões de saúde a nível mundial.

O PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DI CARA, USA METODOLOGIA PRÓPRIA, TIRADA DE


OUTRAS DIVERSAS FORMAS DE CUIDAR, FIZEMOS UMA SÍNTESE, TREINAMOS O
INDIVIDUO A VIVER COM A DOENÇA, MAS COM SAÚDE.

VEM VIVER DI CARA!

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