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Parte 1 Introdução
Este trabalho é uma versão diminuída da ideia inicial: um diálogo profundo e cuidadoso
entre “The Gender of the Gift” (STRATHERN, 2001) e “Gender in Amazonia and
Melanesia” (GREGOR; TUZIN, 2001). O primeiro se volta para a Melanésia em
comparação com o Ocidente, enquanto o segundo em comparação com Amazônia, ambos
tendo o gênero como elemento central. Como infelizmente esse plano não foi possível de
ser executado, o mais interessante a ser feito me parece ser uma exploração do livro de
Strathern que foque nos aspectos mais significativamente relacionáveis ao contexto
amazônico. Desse modo, conexões posteriores poderão ser mais facilmente acionáveis.
Contudo, meu interesse neste livro não se limita a dimensão etnográfica. Nele, Strathern
faz uma discussão etnológica extremamente sofisticada, detalhando fatores
metodologicamente importantes na execução desse projeto de conhecimento. Presto
especial atenção a linguagem utilizada no texto, o escopo comparativo e a mobilização e
tratamento dos dados etnográficos.
Parte 2
Embora de difícil síntese, podemos dizer que o livro como um todo é uma investigação
antropológica feminista da sociabilidade melanésia organizada em formato ficcional. A
Melanésia aparece aqui como uma economia de dádiva, entendida como Outra do
ocidente, que por sua vez possui uma economia de commodity. Antropologia e feminismo
aqui se combinam para fornecer uma crítica das interpretações correntes sobre esta
sociabilidade outra. Três eixos, portanto: nós (ocidente)/eles (melanésia);
commodity/dádiva; e antropologia/feminismo.
Esta postura parte de uma percepção muito clara de que a empresa antropológica só pode
elucidar a maneira pela qual as coisas funcionam para os atores através de procedimentos
que lhes são alheios. Opera-se sempre a partir do “como se”. O problema ocorre quando
analistas tomam as coisas como se elas fossem realmente organizadas em sistemas,
estruturas, ecossistemas, sociedades ou outras metáforas sociológicas – tratando-as como
objeto e não como método.
A autora demonstra que a inaplicabilidade de certos modelos teóricos não são apenas o
resultado de traduções inadequadas, mas de metáforas enraizadas na metafísica ocidental,
manifestadas em todo tipo de análise. A parte 1 do livro é dedicada em grande medida a
desfazer erros analíticos provindos da manifestação irrefletida de noções ocidentais sobre
descrições da vida social melanésia. Pressupostos subjacentes sobre o funcionamento e
natureza da sociedade – como a opacidade das entidades, a contingência das relações, a
sexualidade como atributo da identidade, os vínculos entre sujeitos e coisas como
propriedade e tantos outros – são cuidadosamente desfeitos, de modo a demonstrar como
são particulares a dinâmica cultural do ocidente, notadamente da metáfora-raiz da
commodity.
Para Strathern, é apenas pelo confronto direto e deliberado com estes pressupostos que os
pesquisadores ocidentais (“we”) tornam-se capazes de compreender pressupostos outros.
Daí a escolha pela ficção e o jogo de linguagem proposto no livro. É um procedimento é
efetuado no sistema destes próprios pesquisadores – “through an internal dialogue within
the confines of its own language” (Ibid., p. 4).
Em muitos sentidos antropologia e feminismo são fruto dos mesmos processos sociais
que passou o mundo ocidental nos últimos séculos, havendo muitas conexões entre os
campos. Mas as diferenças também são importantes: um é primariamente um projeto
epistemológico, e o outro um projeto crítico, mesmo que na prática sejam ambos
extremamente polivalentes. Sendo um campo bastante amplo, a parte do feminismo que
Strathern mobiliza é o que vinha se chamando de antropologia feminista. Esse subcampo
aplica a antropologia o que é uma das preocupações centrais do feminismo: a exploração
do modo pelo qual noções de gênero estruturam conceitos e relações.
Muitas das ideias de gênero erradamente aplicadas ao mundo melanésio são desfeitas pela
crítica feminista de Strathern e outras autoras. Esse movimento é especialmente
importante se se tem em mente o papel central que a discussão de gênero (ou dos “papeis
sexuais”) adquiriu na etnologia da região.
Parte 3
Como dito acima, a primeira parte do livro é dedicada desfazer as más interpretações
sobre a natureza da sociabilidade melanésia, notadamente sobre as relações de gênero. A
segunda parte se inicia com a apresentação de uma série de pares de conceitos, que
Strathern considera moldes mais adequados para interpretar a os fenômenos em questão.
Esses termos são absolutamente fundamentais, pois é entorno deles que gira a proposta
analítica da autora. A referida dobra na linguagem é composta em larga medida por este
complexo conceitual.
Estes pares de conceitos, adjungidos de uma noção mais adequada de noções como ação
social, fornecem uma entrada interpretativa bastante inovadora para a sociabilidade
melanésia. Principalmente o fato de que a análise não se centra na dicotomia
indivíduo/sociedade, mas sim nas relações. Relações são o que há de essencial aqui. Outra
forma (inevitavelmente parcial) de sintetizar o livro é dizer que ele trata de relações e das
modulações entre elas, tanto no que se refere ao conteúdo etnográfico (relações
constituintes da vida social melanésia) quanto ao desenvolvimento teórico (eixos
relacionais).
Uma boa porta de entrada para estas conceituações é dada pelas metáforas-raiz de
commodity e dádiva. Estes dois termos vêm da tradicional discussão antropológica a
respeito do contraste entre dois modelos econômicos. Mas aqui estas noções são
expandidas como uma base metafórica para pensar a diferença (Ibid., p. 7). Nomeá-las
dessa forma, como metáforas-raiz, é afirmar que estas imagens estão na base de diversas
outras, que de lá derivam e a que lá remetem. Menos que com aspectos econômicos de
cada um dos modelos de troca, a preocupação dela é com a organização das relações
(Ibid., p. 143).
Em um caso, foco nos objetos, a coisa trocada; em outro, foco nas pessoas, aqueles que
trocam.
À estas duas formas politico-econômicas, pensadas aqui como metáforas mais amplas
para a organização das relações, estão adjungidas “formas de simbolização”
correspondentes: a relação entre a coisa e o que ela expressa, representa ou significa
(“stands for”). Elaborando a partir de Gregory (2015), Strathern coloca: “If in a
commodity economy things and persons assume the social form of things, then in a gift
economy they assume the social form of persons” (STRATHERN, 2001, p. 134). Em um
sistema, as objetos e pessoas são fechadas em si mesmas, como coisas; em outro, objetos
e pessoas são relacionalmente constituídas.
A utilização de porcos para mediação de relações (potenciais dádivas) diz menos sobre
uma cadeia de produção commoditificada que sobre um sistema de produção de pessoas
enquanto parentes (linhagem, família, clã, nome). A “auto-substituição” que este processo
envolve, em que os porcos “stands for” a pessoa em relação, torna a dádiva uma pessoa
no que tange sua forma social.
Os erros analíticos que Strathern passa tanto tempo desfazendo derivam da aplicação de
imagens derivadas de uma metáfora-raiz (commodity) a outra (dádiva). São muitas as
problemáticas em que ela toca. A crítica das interpretações etnológicas anteriores é tão
profunda que torna clara a imensa permeabilidade da metáfora da commodity neste corpo
de conhecimento. Boa parte destas questões estão reunidas no modelo do antagonismo
sexual, que constituía o paradigma etnológico corrente nos estudos antropológicos sobre
Melanésia até a década de 60. Estes autores são colocados por ela como “pré-feministas”.
Mesmo que sem significativa adequação etnográfica, a relação entre os sexos foi
concebida da seguinte maneira: aspectos como a figura do líder patriarcal e a casa dos
homens adquiriram proeminência como meios de gerar solidariedade, através das
linhagens e clãs; enquanto os aspectos da vida social associados as mulheres eram vistos
como ameaçadores para os homens, que deveriam preservar sua masculinidade contra as
intrusões da feminilidade. Esta dinâmica de um lado masculino socialmente estruturante
e um lado feminino poluente foi condensada no mote do antagonismo, com base em uma
caracterização etnográfica mais ampla que os consideravam povos hostis e agressivos.
A crítica fundamental da Strathern a esse modelo de antagonismo sexual é que ele assume
que a criação de masculinidade é primariamente experienciada pelos atores como
aquisição dum papel sexual. Além disso, há outras duas críticas importantes a esse
modelo: a ideia de que os cultos masculinos “fazem homens”, e de que a identidade
consiste na posse de atributos qualificativos ao modo da propriedade.
O problema analítico, pra Strathern, é que este modelo não se pergunta sobre a natureza
dessa relação, sobre o que esse jogo de inclusão e exclusão faz. Essa preocupação com a
identidade toma a relação como axiomática e binária: “the problem presented by the
opposite sex is what your own sex is, viz., male dominance is about preserving maleness
in encounters with females” (Ibid., p. 63). Com base na relação entre este debate na
antropologia e no feminismo, Strathern aponta que antes de pensar em construir uma
teoria da identidade de gênero unitária é necessária uma teoria de identidade unitária.
Parte 5
A mesma relação (com uma pessoa ou objeto, de qualquer forma uma pessoa) pode ser
abordada de diversas maneiras diferentes. Sob as condições adequadas, o acionamento
distinto, com outros termos e outras atitude, pode tomar a relação em uma versão
alternativa. Como entre os Sabarl, onde as cerimonias mortuárias transformam relações
de laba (suporte) em gaba (complementariedade/oposição). O ponto fundamental é que
“it is the capabilities of relations, not the attributes of things, which are the focus of these
operations” (Ibid., p. 173).
Trata-se de uma sociabilidade voltada para a modulação de relações, é para isto que as
ações sociais dos atores estão voltadas. A compreensão do universo melanésio passa
inevitavelmente por outra noção de ação social.
Strathern traz em diversos momentos do livro a ideia de que para uma relação ser
experienciável ela precisa ser nítida em seus efeitos e causas, que são, por sua vez, outras
relações. Nesse sentido, a separação social das entidades relacionadas é precondição para
a aquisição de valor fenomenológico da relação (objetificação). Esta separação é efetuada
pela forma como a relação é definida.
the creation of an effect through bringing separate entities together [...] can be achieved
only if the parmers become differentiated as subjects, their interests thereby being
separated through the relationship itself (Ibid., p. 183).
A ação social melanésia, assim, visa eliciar relações a partir de outras relações, extrai-las
umas das outras. Este movimento que é efetivado pela percepção clara da diferença
(separação), que é a experienciação dos efeitos.
Outras noções importantes de serem introduzidas neste momento, são as de pessoa e
agente. A pessoa melanésia é composta pelas relações de que ela participa, ela é um
“microcosmo de relações” (Ibid., p. 131). Importante destacar que o lócus das interações
que a compõem, seu registro, é o corpo. Os efeitos das relações são produzidos no corpo,
em sua forma e estética. Contudo, toda a intenção dos eventos coletivos “is to bring the
body to consciousness and, in the Melanesian idiom, to show the impact of people's minds
upon one another” (Ibid., p. 131). Corpo como registro e mente como evidência compõem
a pessoa como relações.
Desta forma, as interações e a pessoa estão intimamente implicadas; modular uma relação
é alterar a pessoa através de uma modificação corporal, socialmente evidenciada na
mente. As relações, portanto, externalizam as potencialidades das pessoas e, pelo
caminho oposto, as potencialidades das pessoas permitem ver as relações que a compõem.
Relations and persons become in effect homologous, the capabilities of persons revealing
the social relations of which they are composed, and social relations revealing the persons
they produce [...] relationships appear to contain or extend people's potentialities (p. 173)
Enquanto a pessoa é uma forma objetificada das relações que a constituem, o agente é
age sobre as relações, evidenciado enquanto tal na ação. É uma diferença de perspectiva:
“if a person is an agent seen from the point of view of her or his relations with others, the
agent is the person who has taken action with those relations in view” (Ibid., p. 273). O
agente, portanto, é um “self”.
A definição sintética de agente dada pela autora é: “one who from his or her own vantage
point acts with another's in mind” (Ibid., p. 272.). Inserido dentro do contexto relacional,
o agente aparece como o ponto de inflexão das relações, aquele que transforma um tipo
de relação em outro. Embora autor da ação, o agente não é o autor da causa. O agente é
coagido por outro a agir. A relação com a causa estabelece o ponto de referência da ação,
a pessoa com a qual a relação do agente é transformada.
For the one [Ocidente] makes an explicit practice out of apprehending the nature or
character (convention) of objects, the other [Melanésia] their capabilities or animate
powers (invention) (STRATHERN, 2001, p. 177).
Por objetificação a autora entende: “the manner in which persons and things are construed
as having value, that is, are objects of people's subjective regard or of their creation”
(STRATHERN, 2001, p. 176). Os dois mecanismos através dos quais isso é feito são
personificação e reificação.
A personificação diz respeito a transformação de coisas em pessoas, em que objetos e
assumam a forma social de pessoas. Através da separação entre as partes relacionadas a
relação pode ser personificada, objetificada em uma coisa que adquire valor subjetivo de
pessoa.
Os produto do trabalho doméstico, por exemplo, como porcos e alimentos criados pelo
casal, personificam a relação entre o casal. O fruto do trabalho conjunto é resultado da
relação entre os produtores. Da mesma forma são entendidas as crianças: produto da
relação entre o casal nas Terras Altas e da relação irmão/irmã nas Trobiand. Outro caso
importante é a troca de ukl Hagen, dádivas que personificam a relação entre os parceiros
de troca.
For a body or mind to be in a position of eliciting an effect from another, to evince power
or capability, it must manifest itself in a particular concrete way, which then becomes the
elicitory trigger. This can only be done through the appropriate aesthetic (Ibid., p. 181).
Para que uma relação tenha sucesso em sua ativação ou manutenção, portanto, ela deve
se apresentar de forma concreta. Há convenções específicas sobre que formas podem ser
vistas como evidência de acionamento bem-sucedido. Sendo convencionalmente
prescritas, essas formas são reificadas. Por exemplo, os rituais Paiela de crescimento dos
meninos tem seu sucesso reconhecido pela apresentação dos noviços ao público após o
ritual, que julga a performance pela sua estética e assim efetiva ou não o ritual. Enquanto
a relação menino/Mulher-Gengibre (agente do crescimento) é evidenciada no ritual, a
convenção estética efetivação é reificada.
Outro par de conceitos é o de troca mediada e troca não mediada. Na troca mediada, a
relação é acionada por meio de uma parte descartável de um dos envolvidos. Esta troca,
portanto, ocorre através de mecanismos e personificação. Um objeto externo que
simboliza a relação é convertido em um símbolo pessoal, de uma das partes apenas. Sendo
a pessoa composta de relações, esta operação é uma transformação que o sujeito faz em
si mesmo: ele altera a parte de si que esta envolvida na relação inicial através de uma
alteração no objeto que a personifica.
O exemplo mais utilizado no livro é o da troca cerimonial. Entre os Hagen, por exemplo,
um homem cria porcos conjuntamente com sua esposa, de modo que esse porco
personifica a relação entre eles. Mas ao retirar o animal do espaço doméstico (alimento)
e colocá-lo como objeto de troca (dádiva), ele o reconceitualiza como parte descartável
de si. Enquanto tal, o porco pode ser retirado de si e reanexado ao parceiro, e com a
influência social do doador. Agora o porco-dádiva objetifica a relação entre parceiros e
faz a mediação entre eles.
Já na troca não mediada, os efeitos da relação agem diretamente entre as partes. Neste
caso, uma pessoa afeta diretamente o corpo ou a mente da outra parte. Não há coisas
descartáveis para mediarem a relação. O ritual Paiela é um exemplo: mulher provoca o
crescimento corporal do homem por meios rituais. Mas diversas outras situações
referentes a crescimento e nutrição estão associadas a troca não mediada. O trabalho
doméstico é um caso: o cultivo bem-sucedido é resultado da influência direta do casal
sobre a plantação; ao mesmo tempo, a própria atividade laboral está indexada a relação
entre esposos, afetando diretamente a disposição interna de um sobre o outro.
A replicação interna pode ser vista no crescimento corpora, onde se replica uma mesma
substância vital. Isso pode ocorrer entre pessoas distintas ou dentro de uma mesma
pessoa; de qualquer forma, o crescimento é um produto relacional, deriva da interação. A
relação homem/noviço entre os Sambia – nutrição do noviço por sêmen – e a
esposo/esposa entre os Paiela – nutrição do marido por mágica – são bons exemplos.
Já a substituição pode ser vista nos filhos e nos produtos do trabalho doméstico. A criança
é uma substituição bem-sucedida de uma relação não mediada entre os pais, contendo
substâncias vitais de ambas as pessoas. Da mesma forma são os alimentos, que são
produto do trabalho combinado de ambos.
Ao contrário do que a etnologia primeira da região interpretava, o gênero não está dado
de antemão ou fixado pela forma corporal de modo inequívoco. As partes sexuais podem
ser conceitualizadas como femininas ou masculinas dependendo do contexto de
enquadramento estético. “Whether a tube turns out to be a penis or a birth canal depends
on how it is and has been activated” (Ibid., p. 128).
In gender terms, the single sex figure will have parts or appendages 'belonging' to the
opposite sex. These are imagined as encompassed or contained within the single body,
for it is only a unitary form that can appear to 'contain' an internal differentiation of this
kind (Ibid., p. 122).
Oscilando a definição de gênero através das interações, os atores alteram entre serem
concebidos em um estado same-sex ou cross-sex. Eles objetificam relações sociais
específicas ao se colocarem de uma ou outra forma.
On the one hand, the difference between a same-sex and a cross-sex state is chat the onc
is a transformation of the other; on the other hand, male and female are analogic versions
of each other, each acting in its own distinctive way (Ibid., 299).
Parte 7
Nesse sentido, a comparação está restrita a sistemas inclusos dentro do modelo. Não é
possível estender uma comparação Daulo/Gimi/Hagen a uma sociedade externa. Isso só
poderia ser feito no método comparativo tradicional, que considera as preocupações das
sociedades humanas como funcionalmente similares e voltadas para os mesmos fins. Isso
tornaria uma comparação Hagen/Ocidente, por exemplo, cabível.
Em Strathern, a escala de comparação deve ser ajustada. “Ocidente” pode ser comparado
não com Hagen ou Daulo, mas com “Melanésia”. Ambos constituem modelos culturais
amplos, dentro dos quais há sistemas sociais singulares relacionados com base em seu
fundo de convenções comuns, constituindo versões umas das outras.
Conclusão
The Gender of the Gift é polifônico, que envolve muitas temáticas e possui com muitas
camadas. O que este texto procurou fazer é se debruçar sobre alguns dos temas principais
com foco especial sobre os tópicos que me pareceram mais importantes para estabelecer
um diálogo com o contexto amazônico. Especial atenção foi dada ao jogo de linguagem
utilizado para referir-se a um universo diferente do da autora e a forte marca relacional
da sociabilidade melanésia, bem como para os métodos de comparação.
Bibliografia
STRATHERN, M. The gender of the gift: problems with women and problems with
society in Melanesia. 3. paperback print ed. Berkeley, Calif.: Univ. of California Press,
2001.
WAGNER, R. Existem grupos sociais nas terras altas da Nova Guiné? Cadernos de
Campo (São Paulo - 1991), v. 19, n. 19, p. 237–257, 30 mar. 2010.