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LIÇÕES FUNDAMENTAIS
ALIANÇA
A PEDAGOGIA DE DEUS
Trindade 01/23
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IDE – Integração – Discipulado - Evangelismo
Sumário
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 4
AS PRINCIPAIS ALIANÇAS BÍBLICAS ............................................................................................... 7
A ALIANÇA NO ÉDEN .......................................................................................................................... 7
A ALIANÇA NOÉTICA ......................................................................................................................... 11
A ALIANÇA ABRAÂMICA................................................................................................................... 14
A ALIANÇA MOSAICA ........................................................................................................................ 18
A ALIANÇA DAVÍDICA ....................................................................................................................... 24
A NOVA ALIANÇA .............................................................................................................................. 28
UM NOVO TEMPO ............................................................................................................................... 34
INICIO DO MINISTÉRIO DE JESUS ................................................................................................... 36
A MISSÃO DOS DISCÍPULOS ........................................................................................................... 41
O início da igreja ........................................................................................................................... 42
IGREJA, O POVO COMPROMETIDO COM DEUS ............................................................................. 43
Quem é igreja ................................................................................................................................. 44
As incumbências bíblicas para a igreja ...................................................................................... 44
A COMISSÃO DO IDE ENTREGUE A IGREJA ................................................................................... 47
ANÁLISE DO IDE DO SENHOR.......................................................................................................... 48
CONVOCAÇÃO DA IDB CENTRAL ..................................................................................................... 51
DISCÍPULO E DISCIPULAR ............................................................................................................... 53
O QUE É UM DISCÍPULO? .................................................................................................................. 53
POR QUE DISCIPULAR? .................................................................................................................... 54
Conclusão ........................................................................................................................................... 56
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INTRODUÇÃO
Aliança em nossos dias é um acordo solene entre duas partes, é um contrato
com cláusulas a serem observadas pelos dois lados desse acordo. Um bom
exemplo do que é um acordo em nossos dias são os contratos que fazemos em
nossas relações sociais, contratos de alugueis, de compra e venda etc. As cláusulas
nesses contratos devem ser cumpridas pelas partes que assumirem esse
compromisso.
No Antigo Testamento as alianças são chamadas de “pactos” ou “concerto”,
conforme a tradução. A palavra hebraica traduzida por aliança é “berith”. Berith é
derivada de uma raiz que significa “cortar” e, portanto, um pacto é um “corte”,
com referência ao corte ou divisão de animais em duas partes, e as partes
contratantes passavam entre elas, fazendo uma aliança.
Segundo tradição do oriente antigo, sempre que um contrato era feito se
matava um animal partindo-o ao meio para selar esse acordo, e ao mesmo tempo,
para demonstrar o que aconteceria com aquele que descumprisse com sua parte
nesse acordo, seria como se dissesse “aconteça a mim como a estes animais, se
violar este pacto.
Podemos ver esse ritual sendo feito entre Deus e Abraão em Gênesis. Aqui
o termo hebraico “karat berît” literalmente cortar a aliança.
Na Bíblia vemos que aliança é a pedagogia de Deus, sempre que Deus quis
ensinar algo para o homem Ele fez isso por meio das alianças.
Todas essas alianças tiveram a iniciativa da parte de Deus. Quase todas eram
incondicionais e unilaterais, isto é, só contém cláusulas formuladas pelo próprio
Deus, e também só dependia da parte Dele para serem cumpridas, as exceções são
as alianças no Éden e a mosaica, que contém cláusulas a serem cumpridas por
ambas as partes, do homem e de Deus.
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Quando Adão pecou quebrando a aliança com Deus, sendo ele cabeça de sua
espécie, toda a raça humana, que estava nele representada, também pecou e
quebrou a aliança com Deus. Por isso, as consequências do pecado que veio sobre
Adão, iriam atingir toda raça humana. Isso significa que, todos que nasceriam
depois que Adão pecou, já nasceriam com a natureza pecaminosa de Adão. Ele
pecou contra Deus, toda sua descendência se tornou culpada.
1 Co. 15:22. “Porque assim como em Adão todos morrem, assim também
todos serão vivificados em Cristo”
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para conhecermos a sabedoria e bondade daquele que nos criou, nos amou e
providenciou tudo para nosso resgate. E também, para saber, que, Deus, na nova
aliança estabelece seus requisitos para que seu povo continue guardando a aliança
e a comunhão com Ele.
Leia este estudo com muita atenção, e peça a Deus discernimento para que
você possa ter essas lições gravadas em seu coração, primeiro para não esquecer
delas, e segundo para transumir a outras pessoas.
Boa leitura!
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Introdução
Para esta jornada das alianças bíblicas vamos analisarmos as seguintes
alianças:
1. A aliança Edênica, feita com Adão no Éden;
2. A aliança Noética, feita com Noé e seus descendentes;
3. A aliança Abraâmica, feita com Abraão e seus descendentes;
4. A aliança Mosaica, feita com os descentes de Abraão e tendo Moisés
como mediador;
5. A aliança Davídica, feita com Davi e seus descendentes e;
6. A Nova Aliança, feita por Cristo por toda humanidade, selada com seu
sangue.
A ALIANÇA NO ÉDEN
Nas Escrituras vemos dois tipos diferentes de alianças que Deus fez com o
homem, as alianças incondicionais, em que Deus manterá a aliança
independentemente se o homem iria cumpri-las ou não. Outras são condicionais,
em que o homem deveria obedecer aos termos da aliança, a fim de receber as
promessas nelas prescritas. A Aliança Edênica é um exemplo de aliança
condicional, em que Adão deveria obedecer aos termos da aliança, para não sofrer
as consequências de quebrá-la.
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Gn. 1:27 “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou;
homem e mulher os criou.”
Essa imagem e semelhança de Deus no ser humano, significa que Deus deu
ao homem uma capacidade superior aos demais animais da criação, e indicava
que o Senhor tinha um plano diferente para o ser humano que acabara de criar.
Ao homem Deus deu o direito e a responsabilidade de governar sobre toda sua
criação.
Gn. 1: 28 “E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos,
e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos
céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.”.
Deus cria o ser humano de uma forma especial fazendo dele a coroa de toda
sua criação. Deus dá poder ao homem, mas também dá limites, marcando as
responsabilidades e os limites dessa liberdade.
Gn.3:6 “E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos
olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu
também a seu marido, e ele comeu com ela.”
Após isso, Deus vem para conversar com Adão, e ele se sentindo culpado
por ter quebrado a aliança se esconde da presença de Deus.
árvore da vida, que antes estavam livres para come-lo, pois, se comessem da
árvore da vida agora, estando em pecado, viveriam eternamente como pecadores.
Seriam como Satanás, eternamente condenado, sem possibilidade de
arrependimento. Por isto Deus os proibiu de comer dessa árvore.
Por não permanecerem nos termos da aliança proposta por Deus, uma série
de maldições foram desencadeadas sobre Adão e Eva e sobre todos os seus
descendentes. Por isso, todos os homens que nasceram depois de Adão, nasceram
debaixo de maldição e muito propensos para o pecado.
Gênesis 3:23,24 “O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para
lavrar a terra de que fora tomado.
E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do
Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho
da árvore da vida.
Nessa situação, o homem jamais poderia relacionar com Deus, e por isso,
estaria eternamente perdido, mas Deus, daqui para frente, vai estabelecer outras
alianças para proporcionar ao homem a chance de poder restabelecer essa
comunhão com Ele.
Conclusão
Apesar de Adão ter quebrado a aliança com Deus e com isso trazido morte e
maldição a toda sua descendência, vemos Deus, logo em seguida, providenciando
um caminho para que Adão e sua descendência pudessem reconciliar com seu
Criador no futuro.
Gênesis 3:15 E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a
sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
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Continue lendo com muita atenção as próximas alianças, e veja como Deus
tem um projeto especial para nossa restauração. Deus não criou o homem para
morrer e nem viver debaixo de maldições, tudo isso foi um erro cometido lá atrás.
Mas, Deus já tinha tudo preparado para quando isso acontecesse, o homem não
sabia das consequências, por isso, escolheu desobedecer a voz de Deus, porém,
Deus já sabia e cuidou de tudo para nossa reconciliação!
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A ALIANÇA NOÉTICA
Deus para pôr fim a essa situação aplica o primeiro juízo por meio do diluvio,
trazendo morte a todos os que não quisessem aceitar a porta de escape que Deus
proveria por meio de Noé, na arca.
Gênesis 6:7 “E disse o Senhor: Destruirei o homem que criei de sobre a face
da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus;
porque me arrependo de os haver feito.”
Gênesis 6:14 “Faze para ti uma arca da madeira de gofer; farás
compartimentos na arca e a betumarás por dentro e por fora com betume.”
Gênesis 6:17,18 “Porque eis que eu trago um dilúvio de águas sobre a terra,
para desfazer toda a carne em que há espírito de vida debaixo dos céus; tudo o
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Deus sabia que embora Noé houvesse achado graça aos seus olhos, seus
descendentes continuariam se corrompendo. A única solução seria destruir os
homens totalmente, mas este não era o seu plano. Apesar de ter purificado a terra
temporariamente, e preparado o caminho para prosseguir no seu plano, a água não
podia lavar a terra ou o homem da sua maldade. Então Deus prometeu nunca mais
destruir a terra com água. Com isto ele estava mostrando que a terra se encheria
novamente de pecado e que haveria perigo de ser destruída, mas que ele não o
faria com água.
A aliança
Aqui vemos uma aliança unilateral da parte de Deus, em que Noé e seus
descendentes não precisariam cumprir nenhum requisito, somente Deus cumpria
sua palavra de não mais inundar a terra com um dilúvio.
Gn. 9:9,10 “E eu, eis que estabeleço a minha aliança convosco e com a
vossa descendência depois de vós. E com toda a alma vivente, que convosco
está, de aves, de gado, e de todo o animal da terra convosco; com todos que
saíram da arca, até todo o animal da terra.”
O sinal da aliança
Esta é a primeira aliança em que Deus deu um sinal definido para confirmar
e selar o seu acordo.
Gênesis 9:13 O meu arco tenho posto nas nuvens; este será por sinal da
aliança entre mim e a terra.
Conclusão
Sabemos, através de outras passagens, que no fim Deus vai destruir o mundo
com fogo. O dilúvio foi um alerta, uma sombra e uma preparação para essa
destruição final.
Se andarmos com Deus e acharmos graças aos olhos Dele, se andarmos na
direção do Espírito e deixarmos que ele queime tudo que é mal em nós, então
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A ALIANÇA ABRAÂMICA
Na aliança abraâmica o alvo principal será sua descendência direta que iria
formar a nação de Israel. Os gentios, que são as outras nações, também estão
incluídos como participantes dessas promessas. O plano de Deus, desde Gênesis,
era prover salvação para todos os homens, embora no primeiro momento, iria
construir uma história através de Abraão e seus descendentes até formar a nação
de Israel, ensina-los a se relacionar com Ele, instrui-los com estatutos, leis e
mandamentos do Senhor. Criar todo simbolismo religioso, pelo tabernáculo, pelos
sacrifícios de animais, para assim, criar uma cultura de adoração ao único Deus
verdadeiro e criador.
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Efésios 2:17,18 “E, vindo, ele evangelizou a paz, a vós que estáveis
longe, e aos que estavam perto;
Porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.”
A posse da terra
A promessa da terra de Canaã para os descendentes de Abraão seria uma
herança perpetua, mas sua permanência nela dependeria da fidelidade de Israel.
O sinal da aliança
Outro requisito dessa aliança seria que a descendência de Abraão deveria
praticar a circuncisão. (cerimônia em que se pratica tal ato ritualmente como sinal
de inclusão na comunidade judaica.)
Gn. 17:9,10 “Disse mais Deus a Abraão: Tu, porém, guardarás a minha
aliança, tu, e a tua descendência depois de ti, nas suas gerações.
Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós, e a tua descendência
depois de ti: Que todo o homem entre vós será circuncidado.”
A importância da aliança abraâmica é que por ela Deus vai formar o povo
judeu, passando por toda história dos descendentes de Abraão até chegar em
Jesus. Isso nos mostra que o nascimento de Jesus tem uma história dirigida por
Deus através dos séculos até seu cumprimento. Deus preparou todos os detalhes
dessa história, cada personagem nela envolvida serviu de instrumento para o
cumprimento dessa aliança.
A história da chamada de Abraão repercuti muito em toda a Bíblia, pois ele
representa o início da realização da promessa de Deus feita no Éden de resgatar o
homem de seu pecado. Mas, também, Abraão simboliza uma chamada a fé. Ele
teve de deixar sua terra, seus familiares e confiar na promessa de Deus para sua
vida. Abrão é chamado o “pai da fé” por essa atitude. E Deus espera de nós essa
mesma fé e confiança Nele.
Precisamos ter fé como Abraão, acreditando que Deus já providenciou tudo
para nos salvar e nos libertar do pecado. Jesus diz:
João 14:1,2 “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também
em mim.
Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria
dito. Vou preparar-vos lugar.”
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Conclusão
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A ALIANÇA MOSAICA
Gn. 46:2-4 “E falou Deus a Israel em visões de noite, e disse: Jacó, Jacó! E
ele disse: Eis-me aqui.
E disse: Eu sou Deus, o Deus de teu pai; não temas descer ao Egito, porque eu
te farei ali uma grande nação.
E descerei contigo ao Egito, e certamente te farei tornar a subir, e José porá a
sua mão sobre os teus olhos.
Ex. 12:37 “Assim partiram os filhos de Israel de Ramessés para Sucote, cerca
de seiscentos mil a pé, somente de homens, sem contar os meninos.”
Moisés nasceu no Egito, mas depois de matar um egípcio por estar oprimindo
um hebreu, ele fugiu para região do monte Sinai, é nesse lugar que Deus apareceu
para ele e o chamou para guiar seu povo do Egito para Canaã.
Ex. 3: 6-8 “Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus
de Isaque, e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu
olhar para Deus.
E disse o Senhor: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no
Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque
conheci as suas dores.
Portanto desci para livrá-lo da mão dos egípcios, e para fazê-lo subir daquela
terra, a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel; ao lugar do
cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do perizeu, e do heveu, e do jebuseu.”
Além de confirmar a aliança com Abraão, a aliança feita por meio de Moisés
estabeleceu as leis do futuro país e as regras de adoração a Deus.
A aliança Mosaica, agora, era condicional. Se eles obedecessem, seriam
abençoados, mas se quebrassem a aliança, seriam castigados, e não permaneceria
por todo o tempo na terra. Por isso, cada geração tinha o dever de renovar a
aliança com Deus e guardar Suas leis.
Essa aliança ficou conhecida como: a Lei de Moisés, e foi renovada e
quebrada várias vezes no período do Antigo Testamento.
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Êxodo 19:8 Então todo o povo respondeu a uma voz, e disse: Tudo o que o
Senhor tem falado, faremos. E relatou Moisés ao Senhor as palavras do povo.
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Gálatas 3:24 “Desse modo, a Lei se tornou nosso tutor a fim de nos conduzir a
Cristo, para que por intermédio da fé fôssemos justificados.”
Jeremias 31:31,32 “Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei uma
aliança nova com a casa de Israel e com a casa de Judá.
Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela
mão, para os tirar da terra do Egito; porque eles invalidaram a minha
aliança apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor.”
Hebreus 8:8,9 “Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o
Senhor, Em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei
uma nova aliança,
Não segundo a aliança que fiz com seus pais No dia em que os tomei pela
mão, para os tirar da terra do Egito; Como não permaneceram naquela
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Hebreus 10:4 “Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes
tire os pecados.”
Portanto, a própria aliança mosaica, com todas as suas leis detalhadas, não
podia salvar ninguém. E não que exista algum problema com a própria Lei, pois
a Lei é perfeita, e foi dada por Deus. Mas, a Lei não tem poder de dar nova vida
a ninguém. Ela só apontava o pecado, mas não tinha poder para tirar o pecado da
vida de ninguém.
A Lei é como um prumo, que mostra que uma parede está torta, mas o prumo
não conserta a parede torta.
A Lei é como uma lanterna que te faz ver a pedra no caminho, mas a lanterna
não tem poder para retira a pedra.
A salvação é pela graça e não por guardar qualquer preceito da Lei, como
sábado, restrições de alimentos ou outra coisa qualquer.
Gálatas 2:16 “Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas
pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos
justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas
obras da lei nenhuma carne será justificada.”
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Conclusão
A aliança mosaica é especialmente significativa porque nela Deus prometeu
fazer de Israel um "reino de sacerdotes e nação santa", o mesmo que iria fazer
com a igreja.
Êxodo 19:6 “E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo. Estas são
as palavras que falarás aos filhos de Israel.”
Era para Israel ser a luz de Deus ao mundo. Deveria ser uma nação separada
e distinta para que todos ao seu redor pudessem conhecer a Deus por meio deles.
Essa era a essência da aliança que eles deveriam guardar. Todos os rituais, o
sistema religioso, o sistema sacerdotal, foram entregues para que eles
representassem a Deus entre todas as nações, mas fracassaram nessa missão.
A lei mosaica revelaria às pessoas a sua pecaminosidade e a necessidade de
um Salvador. Israel falhou, por ser uma missão impossível de ser feita com base
na guarda da Lei mosaica. Essa missão só seria possível quando Deus colocasse
suas leis dentro de cada pessoa, nos seus corações.
Na nova aliança, hoje, a igreja tem essa incumbência de representar Deus
por sua fé e testemunho a todos os povos e nações.
As bênçãos que Deus prometeu para Israel, como a terra, a proteção dos seus
inimigos, estavam diretamente relacionadas à obediência deles à lei, como eles
não cumpriram sua parte, foram desarraigados de sua terra.
As bênçãos e maldições associadas a esta aliança condicional, são
encontradas em detalhes em Deuteronômio 28.
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A ALIANÇA DAVÍDICA
2 Samuel 7:1-5 E sucedeu que, estando o rei Davi em sua casa, e tendo o
SENHOR lhe dado descanso de todos os seus inimigos em redor,
Disse o rei ao profeta Natã: Eis que eu moro em casa de cedro, e a arca de
Deus mora dentro de cortinas.
E disse Natã ao rei: Vai, e faze tudo quanto está no teu coração; porque o
Senhor é contigo.
Porém sucedeu naquela mesma noite, que a palavra do Senhor veio a Natã,
dizendo:
Vai, e dize a meu servo Davi: Assim diz o Senhor: Edificar-me-ás tu uma casa
para minha habitação?
Deus diz a Davi que Ele mesmo não habita em casa feita por mãos humanas,
e que ao invés de Davi construir uma casa para Ele, Ele é quem iria construir uma
casa para Davi.
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No decorrer das alianças firmadas por Deus podemos ver, com relação à
descendência do Messias, um afunilamento gradual desde o anúncio da sua vinda,
na aliança no Éden. De acordo com esta aliança, o Messias viria da descendência
da mulher, mas isto significava que ele poderia vir de qualquer parte da
humanidade. A Aliança Abraâmica deixa claro que Ele viria da descendência de
Abraão. Isto significava que ele seria um judeu e poderia vir de qualquer uma das
doze tribos de Israel. Com a confirmação desta aliança nos tempos de Jacó, o
aspecto da descendência ficou limitado à tribo de Judá, mas isto ainda permitiria
que ele viesse de qualquer família de Judá. A partir da aliança Davídica, sabemos
que o Messias teria de vir de uma família específica de Judá, a família de Davi.
Sl. 89:3,4 “Fiz uma aliança com o meu escolhido, e jurei ao meu servo Davi,
dizendo:
A tua semente estabelecerei para sempre, e edificarei o teu trono de geração
em geração. (Selá.)”
Lc. 1:32,33 “Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor
Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; E reinará eternamente na casa de
Jacó, e o seu reino não terá fim.”
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Por causa dessa aliança é que Jesus é chamado de filho de Davi no Novo
Testamento.
Mateus 9:27 “E, partindo Jesus dali, seguiram-no dois cegos, clamando, e
dizendo: Tem compaixão de nós, filho de Davi.”
Mateus 15:22 “E eis que uma mulher cananéia, que saíra daquelas cercanias,
clamou, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha
filha está miseravelmente endemoninhada.”
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Conclusão
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A NOVA ALIANÇA
Introdução
O termo “Nova” não significa que Deus tentou outras formas de alianças
anteriormente, que não deram certo, e que agora Ele resolve fazer algo totalmente
diferente, não! Deus sempre teve em seus planos a nova aliança. Podemos ver
isso, já no Antigo Testamento, vários profetas profetizaram que essa era a vontade
de Deus. Ela é chamada de “Nova” porque além de ser o ponto máximo da
revelação de Deus no resgate do homem, ela cumpre o desejo de Deus de colocar
sua lei no coração dele.
O que Deus revela na “NOVA ALIANÇA” ninguém nuca tinha imaginado!
Ninguém seria capaz de sequer imaginar, nem os anjos no céu sabiam dos
requisitos que Deus iria apresentar nessa Nova aliança.
Jeremias 31:31-34 “Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei uma aliança
nova com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme a aliança que
fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do
Egito; porque eles invalidaram a minha aliança apesar de eu os haver
desposado, diz o Senhor. Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel
depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a
escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. E
não ensinará mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão,
dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor
até ao maior deles, diz o Senhor; porque lhes perdoarei a sua maldade, e
nunca mais me lembrarei dos seus pecados.”
• a verdadeira santidade.
A lei mosaica não poderia fornecer nenhuma dessas coisas.
Deus não cometeu um erro, nem teve de recorrer a um “plano b”. Cada
aliança foi adequada a um tempo específico da história da redenção. O motivo de
Deus anunciar uma Nova aliança na vigência de outra, é que o povo não cumpriu
sua palavra e quebrou a aliança com Deus.
A antiga aliança foi escrita em pedra, mas a nova aliança seria escrita nos
corações. Não que a lei escrita em pedra estivesse errada, mas que Deus iria usar
de uma forma mais eficaz para que o homem conseguisse obedece-las, elas seriam
colocadas dentro de cada pessoa pelo Espírito de Deus.
Hebreus 10:16 “Esta é a aliança que farei com eles Depois daqueles dias,
diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus corações, E as escreverei em seus
entendimentos; acrescenta:”
Hebreus 8:6 “Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais
excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com
base em superiores promessas"
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João 3:16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu
Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a
vida eterna.”
Mateus 5:17 “Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim
ab-rogar, mas cumprir.”
Jesus veio cumprir a justiça que Deus exigia do homem e que ele não
conseguia cumprir. Quando Jesus se colocou em nosso lugar como sacrifício de
morte na cruz, ele cumpriu a justiça que Deus exigia em nosso lugar.
A morte de Jesus foi uma morte substituta, nós morremos Nele. A nossa
culpa foi paga.
Hebreus 10:1 “Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem
exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se
oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.”
Hebreus 10:4 “Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os
pecados.”
Efésios 2:8 “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não
vem de vós, é dom de Deus.”
Para entrar na Nova aliança, só é possível, pela fé no Cristo que tira os nossos
pecados.
João 1:29 “No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse:
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”
De fato, a Bíblia nos mostra que Deus tinha um pacto com o povo de Israel,
este seria seus representantes na terra entre as nações. Porém, eles não
permaneceram na aliança e viraram as costas para Deus, e com isso, a porta se
abriu de vez para que outros povos pudessem entrar nessa aliança com Deus.
Efésios 2:8 “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de
vós, é dom de Deus.”
novo acordo, a fim de dar mais uma chance para o ser humano cumprir com sua
parte no acordo.
As cláusulas de todas essas alianças foram estabelecidas pelo próprio Deus.
Deus como ser supremo e criador sabe o que é melhor para nós, por isso, a nossa
entrada nessa aliança é por adesão, as cláusulas já estão prontas, precisamos
apenas aceitá-las e cumpri-las.
Jo. 1:12 “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos
filhos de Deus, aos que creem no seu nome;”
A NOVA ALIANÇA foi selada com o sangue de Jesus, e por isso, Ele
tornou-se a garantia de uma aliança superior.
Hebreus 7:22 “De tanto melhor aliança Jesus foi feito fiador.”
Conclusão
Todas essas alianças, são na verdade, o desdobramento de um único plano
de Deus que foi sendo revelado progressivamente a nós. O plano é um só, porém,
Deus foi revelando pouco a pouco sua vontade ao homem.
Precisamos lembrarmos que a oportunidade que temos hoje, de fazermos
parte da NOVA ALIANÇA, é a oportunidade que Jesus conquistou para todos
que querem restabelecer sua comunhão com Deus, a qual foi quebrada por Adão.
Não devemos esquecer que o homem, já mais, teria condições de si auto
redimir. Que Jesus veio para nos substituir nessa tarefa impossível para nós.
Que Jesus morreu como sacrifício agradável e aceito por Deus em nosso
favor. Que o sangue dele foi derramado no lugar do nosso, e por isso, a porta foi
aberta para o homem reconciliar-se com seu Criador.
Em toda a Bíblia Deus diz:
“E ser-me-eis por povo, e eu vos serei por Deus.” Jr. 30:22
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UM NOVO TEMPO
Introdução
Nas lições das alianças pudemos aprender os detalhes do plano de Deus para
humanidade, isso é maravilhoso! Vimos que Deus é um Deus detalhista em seus
planos, nada escapa aos seus olhos, tudo está muito bem detalhado e em harmonia
com sua vontade.
Desde a aliança no Éden, até a Nova aliança, vimos que as sequências dos
planos de Deus nunca foram interrompidas, ainda que os homens que fizeram
parte dessas alianças tenham, em parte, falhados, nada pôde interromper esse
andamento.
Houve um tempo chamado de silêncio de Deus, depois da volta dos judeus
da Babilônia até o nascimento de Jesus.
Mas, no tempo determinado por Deus, Jesus nasceu, cresceu como um
homem simples e no anonimato, mas aos 30 anos ele foi batizado por João Batista
e deu continuidade a mais uma etapa desse grande plano de Deus.
Com a vinda de Jesus a luz brilhou mais claramente, ele pode ensinar
profundamente os caminhos do Senhor. Ele interpretou corretamente certos
pontos obscuros da antiga aliança. Os planos de Deus começaram a fazer muito
mais sentido agora nas palavras de Jesus.
A mensagem de Jesus ficou conhecida como as boas novas, evangelho. Ele
pregou sua mensagem como nunca ninguém havia pregado. Ensinou coisas
profundas sobre o reino de Deus que tocava profundamente seus ouvintes.
E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração,
e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e
ao teu próximo como a ti mesmo. Lucas 10:27
O Antigo Testamento nos mostra que Israel falhou em cumprir a aliança com
Deus, não representou o Senhor entre as nações. Não foi fiel em ter o Senhor como
único Deus, muitos se entregaram a idolatria como outras nações. Eles se
ensoberbeceram por serem os receptores das alianças, por serem a nação
escolhida, mas não corresponderam ao que Deus esperava deles.
Na plenitude dos tempos Jesus foi enviado, porém, o povo judeu não o
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Gálatas 4:4,5 “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho,
nascido de mulher, nascido sob a lei,
Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de
filhos.”
Vamos continuar conhecendo os planos de Deus para seu povo. Nessa
próxima etapa vamos ver o início do ministério de Jesus. Vamos ver como Jesus
chamou e preparou seus discípulos para que eles pudessem dar continuidade nos
planos de Deus depois de sua partida.
O nascimento da igreja, a responsabilidade entregue a ela como embaixadora
do reino do céu nessa nova dispensação.
Como a igreja primitiva foi obediente as ordens de Jesus de anunciar as boas
novas, começando em Jerusalém, e partindo para os confins da terra.
A promessa do Espírito Santo para capacitação espiritual da igreja para
cumprir essa missão.
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O grupo de homens chamados por Jesus para ser seus discípulos pertenciam
ao povo simples, eram pescadores, coletores de impostos, pessoas que não faziam
parte dos grupos religiosos da época.
Eles caminharam com Jesus por várias regiões da Judéia, Samaria e Galileia.
Presenciaram os milagres que Jesus realizava. Ouviram atentamente seus ensinos,
que muitos deles foram contados por meio de parábolas.
A promessa da igreja
Tudo que Jesus estava fazendo era preparar as bases para a fundação de um
novo povo que iria, em breve surgir, a igreja. Jesus fala pela primeira vez sobre
esse assunto no evangelho de Mateus:
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Os detalhes sobre a igreja que estava sendo lançada suas bases, serão tratados
com maior profundidade depois do dia de pentecostes, com a chegada do Espírito
Santo, e principalmente nas revelações do apóstolo Paulo em suas epistolas.
Lucas 13:35 “Eis que a vossa casa se vos deixará deserta. E em verdade vos
digo que não me vereis até que venha o tempo em que digais: Bendito aquele
que vem em nome do Senhor.”
Mateus 21:43 Portanto, eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado,
e será dado a uma nação que dê os seus frutos.
Hebreus 10:4 “Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes
tire os pecados.”
Jesus morre pelos pecadores
Vimos que na sentença que Deus determinou a Adão, e a toda sua
descendência, foi a morte. Na Lei mosaica foi instituído os sacrifícios de animais
para que representassem o perdão do pecado do homem, mas isso era só símbolo,
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Marcos 15:33,34 “E, chegada a hora sexta, houve trevas sobre toda a
terra até a hora nona.
E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloí, Eloí, lamá
sabactâni? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me
desamparaste?”
1 Pedro 1:18-21 “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como
prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por
tradição recebestes dos vossos pais,
Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e
incontaminado,
O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação
do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós;
E por ele credes em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos, e lhe deu
glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus;”
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Lucas 24:41-43 “E, não o crendo eles ainda por causa da alegria, e estando
maravilhados, disse-lhes: Tendes aqui alguma coisa que comer?
Então eles apresentaram-lhe parte de um peixe assado, e um favo de mel;
O que ele tomou, e comeu diante deles.
Jesus consola seus discípulos, dizendo que nas Escrituras já previa tudo o
que aconteceu com ele, e abriu o entendimento deles.
Após a ressurreição Jesus ainda andou com seus discípulos por 40 dias,
reforçando seus ensinos, fortalecendo e restaurando a fé de cada um deles.
Jesus, ainda, antes de voltar para o céu, deu suas últimas instruções aos
discípulos, e os incubem de serem testemunhas de tudo que eles viram e ouviram
dele. Que eles deveriam esperar a vinda do Espirito Santo como a promessa do
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João 20:21 “Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim
como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.”
O início da igreja
Com a chegada do Espírito Santo é marcado o nascimento da igreja. A
igreja, agora, é o novo povo de Deus, incumbidos de anunciar as boas novas em
toda a terra.
Os discípulos, cheios do Espirito Santo, começaram a anunciar com
coragem e muita ousadia a mensagem de restauração de Jesus por todo o mundo.
Essa mensagem não foi bem aceita pelos judeus religiosos e eles promovem
grandes perseguições contra os apóstolos e discípulos, mas eles não recuaram, e
nem temeram as ameaças, e muitas pessoas creram e aceitaram suas pregações.
Atos 5:12 “E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos
dos apóstolos. E estavam todos unanimemente no alpendre de Salomão.”
Atos 4:4 “Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o
número desses homens a quase cinco mil.”
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Efésios 3:1,2 “Por esta causa eu, Paulo, sou o prisioneiro de Jesus Cristo por
vós, os gentios;
Se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que para convosco
me foi dada;”
São nas cartas que Paulo escreveu que vamos encontrar as maiores
informações de como as igrejas viviam a fé em Cristo. Qual eram as preocupações
de Paulo com elas, e quais suas instruções para que permanecessem no caminho
certo sem se desviarem de sua missão como igreja.
Paulo é o apóstolo que mais recebeu revelações dos fundamentos da igreja.
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O Espirito Santo o capacitou com instruções profundas sobre a igreja que são
verdadeiros alicerces para nós.
Quem é igreja
A Igreja é formada da união de todos aqueles que ao ouvirem a pregação do
evangelho, creem e recebem a Jesus Cristo como salvador de suas vidas. Recebem
a ordenança do batismo nas águas, e participam da comunhão da ceia do Senhor.
Composta por estas pessoas, a igreja, forma então, um corpo, cuja a cabeça desse
corpo é Cristo.
1 Pedro 2:9 “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa,
o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou
das trevas para a sua maravilhosa luz;”
A igreja, que foi prometida por Jesus, recebeu poder do Espirito Santo no dia
de pentecostes, tinha uma missão a ser obedecida.
Lucas 24:49 “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai,
porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.”
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Podemos ver Jesus enfatizando a missão que a igreja agora teria em suas
mãos, alcançar outras pessoas, outros povos. Poderiam começar pelo lugar mais
perto de onde eles estavam, Jerusalém, mas teriam que avançar para outros
lugares, até os confins do mundo. E a mensagem de Jesus em Mateus 28:19 é:
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CONCLUSÃO
A Bíblia toda nos conta uma história única por meio de seus diversos livros.
Nos mostra como o ser humano pecou, e desde a queda, escolheu se afastar de
Deus. Mas nos mostra, também, como Deus agiu desde os seus servos fiéis do
Antigo Testamento até culminar no envio do seu próprio Filho Jesus Cristo. Deus
esteve em missão desde o princípio e enviou o seu Filho como missionário para
que por meio de sua morte e ressurreição tivéssemos perdão dos pecados e nova
vida nEle.
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Introdução
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho
unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna.” (Jo 3:16).
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IDE
O verbo, como aparece no texto de Marcos 16:15, não é uma ordem que a
igreja pode ou não obedecer. É uma ordem que indica uma ação contínua,
dinâmica e irreversível. A igreja, assim como Abraão, tem que ser uma bênção a
todas as famílias da terra. A igreja não pode deixar de ir.
Mundo
A obra de Deus, em Cristo, trata diretamente do mundo como um todo, não
simplesmente do indivíduo. Portanto, uma soteriologia que não leve em conta a
relação entre evangelho e o mundo não faz justiça ao ensino bíblico.
Pregai
O congresso de evangelismo de Lausanne, na Suíça, realizado em 1972,
desenvolveu-se sobre o sugestivo tema “Para que toda a terra ouça a voz de Deus”.
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Porém, Paulo diz: “como ouvirão se não há quem pregue?” (Rm 10:14).
O pregar no Novo Testamento é mais que um discurso. Indica proclamar
“Boas Novas”; proclamar as virtudes de Cristo; anunciar o ano aceitável do
Senhor.
Evangelho
A palavra em si significa: boas-novas, boas-notícias e é acompanhada de
vários atributos que determinam o seu sentido mais profundo:
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era
Deus”. Jo 1:1.
Esse “Verbo” é Jesus Cristo, o evangelho encarnado.
Criatura
Teologia Prática
A teologia da Grande Comissão na perspectiva redentora de Deus – “Porque
Deus amou ao mundo...”, desenvolveu-se em quatro dimensões:
a) Dimensão Geográfica
“...tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins
da terra” (At 1:8).
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b) Dimensão Étnica
Essa é a Grande Comissão na visão transcultural.
Atos 19:10 “tanto judeus como gregos”;
Atos 10:47 “centurião romano”;
Atos 8:27 “um etíope”;
Atos 8:25 “aldeias dos samaritanos”;
Atos 11:20 “gregos e gentios”.
C) Dimensão Social
A teologia da Grande Comissão é sem preconceitos.
Atos 26:22 “tantos a pequenos como a grandes”
Romanos 1:14,15 “gregos, bárbaros, sábios e ignorantes”
Conclusão
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Assim, como Jesus convocou toda igreja para obedecer ao IDE, a IDB
Central, faz repercutir essa convocação no século XXI.
Após o estudo de toda essa trajetória do plano de Deus para resgatar toda
humanidade do pecado;
Após vermos tantas pessoas sendo chamadas e levantadas nessa história para
a execução dessa missão;
Após vermos que Jesus assumiu a parte mais difícil da missão;
Após vermos os apóstolos e discípulos entregando suas vidas na realização
dessa missão;
Após vermos como a igreja primitiva assumiu, corajosamente, seu papel
naquele momento da história para cumprir a missão recebida;
Após sabermos como homens e mulheres se dedicaram no decorrer da
história para que a missão entregue a igreja não parasse;
Após essa missão ter nos alcançado, a cada um de nós;
Após sermos libertos e salvos pela graça de Deus, que enviou seu único Filho
para morrer pelos nossos pecados;
Após termos sido acolhidos por uma igreja local que cuidou de nós, que nos
ensinou e nos ajudou a firmamos nos caminhos de Deus;
Após sabermos que não existe outro caminho que possa salvar a vida de
tantas pessoas!
Com essa finalidade é que a IDB Central tem gerado um grande plano
estratégico de trabalho chamado IDE.
E sabendo que essa é a grande missão que Jesus entregou a sua igreja, a IDB
Central convoca todos seus membros, pastores, líderes e obreiros, para
firmemente, formarmos uma grande aliança de compromisso com o reino de
Deus. Para unirmos com todas as nossas forças, talentos, conhecimentos, recursos
financeiros, e disposição para que a missão do IDE seja, efetivamente, colocado
em prática por cada um de nós.
Queremos ser uma igreja comprometida com a missão de: ganhar, discipular,
batizar, consolidar e enviar. Essa missão é a razão da existência da própria igreja.
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Tudo que Jesus fez para estabelecer a igreja, sendo Ele mesmo a cabeça e Senhor
dela, foi preparar os apóstolos, e os discípulos para essa missão.
A igreja de Deus Central está consciente de seu papel e de seu chamado para
evangelizar, ganhar vidas para o Senhor, acolhe-las com amor, cuidando bem de
cada uma delas, desenvolvendo um discipulado de qualidade e depois enviá-las
para a ceara do Senhor.
Sejam homens, mulheres ou jovens. Sejam pastores, pregadores, professores,
todos os que amam ao Senhor Jesus e também, amam as demais pessoas, precisam
obedecer ao IDE. Não podemos ser insensíveis com os que estão sem Jesus.
Precisamos deixar o Senhor nos usar como instrumentos dele na igreja.
Não podemos ficar passivamente, frequentando aos cultos semana após
semana, esperando o tempo passar. As pessoas que estão fora da igreja precisam
do nosso trabalho.
Todos que já são salvos, que já experimentaram seu novo nascimento, que já
faz parte da igreja local, precisam se despertar para o chamado coletivo da igreja.
A igreja é um corpo, e esse corpo somos todos nós que já aceitamos o Senhor
Jesus como nosso Salvador. Nós fomos comissionados para sermos instrumentos
de Deus na terra, fomos transformados para transformar.
Ninguém que está na igreja foi chamado para não fazer nada. Todos foram
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chamados para fazer alguma coisa na ceara do Senhor. Nesse sentido, o projeto
estratégico de trabalho, IDE, visa prover meios de treinamento e capacitação por
meio do discipulado, escolas de líderes, seminários, palestras, literaturas etc. Para
que cada membro seja um instrumento nas mãos de Deus para o cumprimento da
missão do IDE.
Qual é o seu chamado? Quais são os seus talentos? O que você pode oferecer
na execução dessa missão? Se apresente e se comprometa com essa missão!
DISCÍPULO E DISCIPULAR
No cerne do cristianismo encontra-se o desejo de Deus de ter um povo que
demonstre seu caráter e o faça por meio da obediência à sua Palavra, no
relacionamento com ele e uns com os outros.
Deus enviou seu Filho a fim de chamar um povo para segui-lo, e parte do ato
de seguir o Filho é chamar mais pessoas para segui-lo também.
Por isso, o Filho nos deu a seguinte ordem antes de subir ao céu: vão e façam
discípulos (Mt 28.19).
O QUE É UM DISCÍPULO?
Antes de discipular outras pessoas, precisamos nos tornar discípulos.
Precisamos nos certificar de que seguimos Jesus.
Discípulo é seguidor. Um discípulo de Jesus segue os passos dele, agindo
conforme ele ensinou e viveu. Contudo, segui-lo significa mais que isso; significa,
antes de mais nada, que você entrou em um relacionamento pessoal e salvador
com ele. Você foi unido a ele por meio da nova aliança no sangue dele. Por
intermédio da morte e ressurreição de Jesus toda a culpa do pecado que você
cometeu passa a ser dele e toda a justiça que pertence a ele se torna sua.
Ser discípulo de Cristo, em outras palavras, não tem início em algo que nós
fazemos. O processo começa com algo que Cristo fez. Jesus é o Bom Pastor que
entregou sua vida pelas ovelhas. Ele amou a igreja e por isso entregou a si mesmo
por ela. Pagou uma dívida que não era dele, e sim nossa, e então nos uniu a si
mesmo como seu povo santo.
Perceba: Deus é bom e nos criou bons. Todavia, cada um de nós pecou ao se
afastar dele e de sua boa lei. E, porque Deus é bom, ele punirá nosso pecado. As
boas-novas do cristianismo, entretanto, anunciam que Jesus viveu a vida perfeita
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que deveríamos ter vivido e depois morreu a morte que nos cabia. Ele ofereceu a
si mesmo como substituto e sacrifício para todo o que se arrepender de seus
pecados e confiar apenas nele. Isso é o que Jesus chamou de nova aliança em seu
sangue.
Assim, o discipulado cristão começa bem aqui, com a aceitação deste dom
gratuito: graça, misericórdia, relacionamento com Deus e promessa de vida
eterna.
Como podemos aceitar esse dom e nos unir a Jesus? Por meio da fé!
Abandonamos nossos pecados e o seguimos, confiando nele como Salvador
e Senhor.
Em certo momento de seu ministério, Jesus se voltou para a multidão e
afirmou:
“Se alguém quiser vir após mim, negue a si mesmo, tome a sua cruz e
siga-me” (Mc 8.34).
Nosso discipulado com Cristo tem início quando ouvimos esta ordem e
obedecemos a ela: “Siga-me”.
Ele afirma que ser cristão envolve negar a si mesmo, tomar a sua cruz e
segui-lo.
Ser cristão significa ser discípulo. Não há cristãos que não sejam discípulos.
Ser discípulo de Jesus significa segui-lo. Não há discípulos de Jesus que não
o sigam.
Marcar uma opção de uma pesquisa de opinião pública, ou usar com toda a
sinceridade o rótulo da religião dos pais, ou preferir o cristianismo em detrimento
das outras religiões, nada disso faz de alguém um cristão. Cristãos são pessoas
que têm fé verdadeira em Cristo e que a demonstram ao depositar nele suas
esperanças, seus temores e sua vida de forma plena. Eles o seguem aonde quer
que ele os guie. Não é mais você quem estabelece o programa de sua vida, e sim
Jesus Cristo. Você pertence a ele agora. “Não sois de vós mesmos”, Paulo diz,
“fostes comprados por um preço” (1Co 6.19,20). Jesus não é só nosso Salvador,
ele é nosso Senhor.
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Jesus não faz distinção entre as pessoas às quais essa comissão foi entregue
e aquelas a quem ela não foi entregue. Ele promete sua presença a todos os
cristãos, como o Pentecostes demonstraria pouco tempo depois. E essa promessa
se estende ao final dos tempos, muito além da vida dos apóstolos. Em todo o
restante do Novo Testamento, todos os cristãos realizaram esse trabalho de acordo
com suas habilidades, suas oportunidades e seus chamados. Essa Grande
Comissão foi concedida a todos os que se tornariam discípulos de Jesus. O
mandamento foi dado a todos os crentes de todos os tempos.
O ato de discipular é fundamental para o cristianismo. Como isso poderia ser
mais claro? Se não trabalhamos para fazer discípulos, é possível que não sejamos
discípulos dele.
Conclusão
Muito ainda temos de aprender e crescer no nosso Senhor e Salvador Jesus,
mas, se já fomos alcançados pela mensagem do evangelho; se já nos consideramos
discípulos de Jesus, precisamos colocar em prática a ordem que ele nos deu, Ide
e fazei discípulos.
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