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Para o bloco A:

⃗ e a força de atrito entre os blocos A e B,


Na vertical: a força potente é a tração 𝑇
𝐹𝑎𝑡(𝐴,𝐵) é a força resistente.

Na horizontal: a força peso de A, 𝑃⃗𝐴 , tem o mesmo módulo da normal de A, 𝑁


⃗ 𝐴.

Para o bloco B:
Na horizontal: a força potente é a força externa 𝐹 e as forças resistentes são a força
de tração 𝑇 ⃗ e as forças de atrito entre o bloco B e o piso, 𝐹𝑎𝑡𝐵 e entre os blocos A e
B, 𝐹𝑎𝑡(𝐴,𝐵) .
⃗ 𝐵 é igual à soma do peso do bloco 𝑃⃗𝐵 com a
Na vertical, o módulo da força normal 𝑁
normal (ou o peso) do bloco A, 𝑁⃗ 𝐴.

Vamos aplicar a 2° Lei de Newton para o bloco B:

𝐹𝑅𝐵 = 𝑚𝐵 𝑎

A força resultante no bloco B é:


𝐹𝑅𝐵 = 𝐹 − 𝐹𝑎𝑡(𝐴,𝐵) − 𝐹𝑎𝑡𝐵 − 𝑇

Vamos ter que determinar expressões para essas forças de atrito:


• Para 𝐹𝑎𝑡𝐵 :
𝐹𝑎𝑡𝐵 = 𝜇𝐵 𝑁𝐵
𝐹𝑎𝑡𝐵 = 𝜇𝐵 (𝑃𝐴 + 𝑃𝐵 )
𝐹𝑎𝑡𝐵 = 𝜇𝐵 𝑔(𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 )
• Para 𝐹𝑎𝑡(𝐴,𝐵) :
𝐹𝑎𝑡(𝐴,𝐵) = 𝜇𝐴 𝑁𝐴
𝐹𝑎𝑡(𝐴,𝐵) = 𝜇𝐴 𝑃𝐴
𝐹𝑎𝑡(𝐴,𝐵) = 𝜇𝐴 𝑚𝐴 𝑔

Logo, a expressão da 2° Lei de Newton para o bloco B é:

𝐹𝑅𝐵 = 𝑚𝐵 𝑎
𝐹 − 𝐹𝑎𝑡(𝐴,𝐵) − 𝐹𝑎𝑡𝐵 − 𝑇 = 𝑚𝐵 𝑎
𝐹 − 𝜇𝐴 𝑚𝐴 𝑔 − 𝜇𝐵 𝑔(𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 ) − 𝑇 = 𝑚𝐵 𝑎 (𝐼)

Fazendo a expressão da 2° Lei de Newton para o bloco A:


𝐹𝑅𝐴 = 𝑚𝐴 𝑎
A força resultante para o bloco A é:
𝐹𝑅𝐴 = 𝑇 − 𝐹𝑎𝑡(𝐴,𝐵)

Logo:
𝐹𝑅𝐴 = 𝑚𝐴 𝑎
𝑇 − 𝐹𝑎𝑡(𝐴,𝐵) = 𝑚𝐴 𝑎
𝑇 − 𝜇𝐴 𝑚𝐴 𝑔 = 𝑚𝐴 𝑎 (𝐼𝐼)

Somando as equações I e II:


𝐹 − 𝜇𝐴 𝑚𝐴 𝑔 − 𝜇𝐵 𝑔(𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 ) − 𝑇 + 𝑇 − 𝜇𝐴 𝑚𝐴 𝑔 = 𝑚𝐵 𝑎 + 𝑚𝐴 𝑎

Simplificando:

𝐹 − 2𝜇𝐴 𝑚𝐴 𝑔 − 𝜇𝐵 𝑔(𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 ) = 𝑎(𝑚𝐵 + 𝑚𝐴 )

Logo, a aceleração é:
𝐹 − 2𝜇𝐴 𝑚𝐴 𝑔 − 𝜇𝐵 𝑔(𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 )
𝑎=
𝑚𝐵 + 𝑚𝐴

Substituindo com os dados do enunciado:

10𝑚 10𝑚
55𝑁 − 2(0.40)(3.0𝑘𝑔) ( 2 ) − (0.50) ( 2 ) (3.0𝑘𝑔 + 2.0𝑘𝑔)
𝑎= 𝑠 𝑠
2.0𝑘𝑔 + 3.0𝑘𝑔

𝑚
𝑎=1
𝑠2

Como o centro do bloco A vai de encontro à lateral do bloco B, a velocidade relativa


do centro do bloco A em relação à lateral do bloco B, 𝑣𝑅(𝐴\𝐵) , é a soma dos
módulos das velocidades de A e B em relação ao solo:
𝑣𝑅(𝐴\𝐵) = 𝑣𝐴 + 𝑣𝐵

Como o módulo dessas velocidades são iguais, pois ambos os blocos são
conectados pela corda de tração:
𝑣𝐴 = 𝑣𝐵 = 𝑣
Logo:
𝑣𝑅(𝐴\𝐵) = 2𝑣

Como a aceleração é constante, podemos usar a equação horária da velocidade


em movimento uniformemente variado:
𝑣 = 𝑣0 + 𝑎𝑡
Os blocos partem do repouso, ou seja, 𝑣0 = 0
𝑣 = 𝑎𝑡
Logo:
𝑣𝑅(𝐴\𝐵) = 2𝑎𝑡

Agora podemos usar a equação horária das posições no movimento uniformemente


variado, mas usando a aceleração como 2𝑎 em vez de 𝑎.
2𝑎𝑡 2
∆𝑥 = 𝑣0 𝑡 +
2
∆𝑥 = 𝑎𝑡 2
Aqui, ∆𝑥 é a distância entre o centro do bloco A e a lateral do bloco B antes de
iniciar o movimento. Como essa distância é a metade do comprimento do bloco B,
então:
𝐿 18𝑐𝑚
∆𝑥 = = = 9𝑐𝑚 = 0.09𝑚
2 2
Logo, isolando o tempo:

∆𝑥 0.09𝑚
𝑡=√ =√ = 0.3 𝑠
𝑎 1𝑚
𝑠2

Fazendo primeiramente um diagrama de forças para a massa m:


Nesse caso:
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜
= tan 𝜃
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒
𝐹𝑐𝑝
= tan 𝜃
𝑃
𝐹𝑐𝑝 = 𝑃 tan 𝜃 (1)
Aqui, 𝐹𝑐𝑝 é a força centrifuga sentida pela massa m e 𝑃 é o peso da massa m:
A expressão da força centrípeta é:
𝑚𝑣 2
𝐹𝑐𝑝 =
𝑅

E a velocidade pode ser escrita como:

𝑣 = 𝜔𝑅
Logo, a força centrípeta será:
𝑚𝜔2 𝑅 2
𝐹𝑐𝑝 = = 𝑚𝜔2 𝑅
𝑅

Então, voltando à equação 1:


𝑃 tan 𝜃 = 𝑚𝜔2 𝑅
𝑚𝑔 tan 𝜃 = 𝑚𝜔2 𝑅
O raio R pode ser escrito como:
𝑅 = 𝑑 + 𝐿 sin 𝜃
Logo:
𝑚𝑔 tan 𝜃 = 𝑚𝜔2 (𝑑 + 𝐿 sin 𝜃) (2)

Logo, a tração será, pelo Teorema de Pitágoras:

2 + 𝑃²
𝑇 = √𝐹𝑐𝑝

2
𝑇 = √(𝑚𝜔 2 (𝑑 + 𝐿 sin 𝜃)) + (𝑚𝑔)2

𝑇 = 𝑚√𝜔 4 (𝑑 + 𝐿 sin 𝜃)2 + 𝑔²

Isolando 𝜔 da equação 2:
𝑚𝑔 tan 𝜃 = 𝑚𝜔2 (𝑑 + 𝐿 sin 𝜃)

𝑔 tan 𝜃
𝜔=√
(𝑑 + 𝐿 sin 𝜃)

Diagrama de forças sobre o bloco de cima:


Diagrama de forças sobre o bloco de baixo:

A força motriz que movimenta o bloco de cima é a força de contato (força de atrito
estático) entre o bloco de cima e o bloco de baixo.

Como não há escorregamento, podemos simplesmente usar a 2° Lei de Newton


para ambos os blocos:
𝐹𝑅 = (𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 )𝑎
A força resultante é:
𝐹𝑅 − 𝐹 − 𝐹𝑎𝑡𝐵 = 𝐹 − 𝜇(𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 )𝑔
Logo:
𝐹 − 𝜇(𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 )𝑔 = (𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 )𝑎
𝐹 = 𝜇(𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 )𝑔 + (𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 )𝑎
𝐹 = (𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 )(𝜇𝑔 + 𝑎)
Substituindo com os dados:
10𝑚 3.0𝑚
𝐹 = (2.00𝑘𝑔 + 5.00𝑘𝑔) ((0.2) ( ) + )
𝑠2 𝑠2
𝐹 = 35 𝑁

Essa força de contato entre A e B é a força motriz para o bloco A:


𝐹𝑅𝐴 = 𝐹𝑐
𝑚𝐴 𝑎 = 𝜇𝑒 𝑁𝐴
𝑚𝐴 𝑎
𝜇𝑒 =
𝑁𝐴
𝑚𝐴 𝑎
𝜇𝑒 =
𝑚𝐴 𝑔
𝑎
𝜇𝑒 =
𝑔
3.0𝑚
2
𝜇𝑒 = 𝑠
10𝑚
𝑠2
𝜇𝑒 = 0,3
Fazendo o diagrama de forças

Quando 𝑥 = 0,4𝑚, podemos encontrar θ:


0.2𝑚
tan 𝜃 =
𝑥
0.2𝑚
tan 𝜃 =
0.4𝑚
1
tan 𝜃 =
2
1
𝜃 = arctan = 26,57°
2
A soma das forças verticais é nula:

∑ 𝐹𝑦 = 𝑇𝑦 + 𝑁 − 𝑃 = 0

𝑇 sin 𝜃 + 𝑁 − 𝑃 = 0
Isolando a força normal N:
𝑁 = 𝑃 − 𝑇 sin 𝜃
𝑁 = 𝑚𝑔 − 𝑇 sin 𝜃
Substituindo com os dados:
10𝑚
𝑁 = (2.0𝑘𝑔) ( ) − (10𝑁) sin(26.57°)
𝑠2
𝑁 = 15.5 𝑁

Aplicando a 2° Lei de Newton para as forças horizontais:


𝐹𝑅𝑥 = 𝑚𝑎
A força resultante é:
𝑇𝑥 − 𝐹𝑎𝑡 = 𝑚𝑎
𝑇 cos 𝜃 − 𝜇𝑁 = 𝑚𝑎
Isolando 𝑎:
𝑇 cos 𝜃 − 𝜇𝑁
𝑎=
𝑚
(10𝑁) cos(26.57°) − (0.4)(15.5𝑁)
𝑎=
2.0𝑘𝑔
𝑚
𝑎 = 1,4 2
𝑠

Vamos fazer o caminho contrário ao item acima, fazendo agora θ desconhecido:


(10𝑁) cos 𝜃 − (0.4)(15.5𝑁)
𝑎=
2.0𝑘𝑔
(10𝑁) cos 𝜃 − (0.4)(15.5𝑁)
0=
2.0𝑘𝑔
(10𝑁) cos 𝜃 = (0.4)(15.5𝑁)
(0.4)(15.5𝑁)
cos 𝜃 =
10𝑁
cos 𝜃 = 0.62
𝜃 = arccos 0.62
𝜃 = 51.68°
E:
0.2𝑚
tan 𝜃 =
𝑥
0.2𝑚
𝑥=
tan 𝜃
0.2𝑚
𝑥=
tan(51.68°)
𝑥 = 0.158064 𝑚
Para o bloco A

Para o bloco B

Cada força tem sua reação de acordo com a Terceira Lei de Newton:
• A reação de 𝑃⃗𝐵 é a força de tipo gravitacional que o bloco B exerce sobre a
Terra.
• A reação de 𝑃⃗𝐴 é a força de tipo gravitacional que o bloco A exerce sobre a
Terra.
• A reação de 𝑁
⃗ 𝐵 é a força de contato que o bloco B exerce sobre o chão.
• A reação de 𝑁
⃗ 𝐴 é a força de contato que o bloco A exerce sobre o bloco B.
• A reação de 𝐹𝑎𝑡𝐵 é a força de atrito que o bloco B exerce sobre o chão.
• A reação de 𝐹𝑎𝑡(𝐴𝐵) é a força de atrito que o bloco A exerce sobre o bloco B.
• A reação de 𝑇
⃗ é a reação que o bloco A exerce sobre a corda.
• A reação de 𝐹 é a reação que o bloco B exerce sobre quem está puxando.

⃗ 𝐴 e 𝐹𝑎𝑡(𝐴𝐵)
Os pares de ação e reação relevantes para os cálculos a seguir são 𝑁

Fazendo a segunda Lei de Newton para o bloco A, lembrando que o bloco A


permanece em repouso.
𝐹𝑅 = 𝑚𝐴 𝑎 = 0
𝑇 − 𝐹𝑎𝑡(𝐴𝐵) = 0
𝑇 = 𝐹𝑎𝑡(𝐴𝐵)
𝑇 = 𝜇𝑁𝐴
𝑇 = 𝜇𝑚𝐴 𝑔
Substituindo com os dados:
10𝑚
𝑇 = (0.2)(5.0𝑘𝑔) ( )
𝑠2
𝑇 = 10𝑁

Fazendo a segunda Lei de Newton para o bloco B:


𝐹𝑅 = 𝑚𝐵 𝑎
𝐹 − 𝐹𝑎𝑡(𝐴𝐵) − 𝐹𝑎𝑡𝐵 = 𝑚𝐵 𝑎
𝐹 − 𝜇𝑚𝐴 𝑔 − 𝜇(𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 )𝑔 = 𝑚𝐵 𝑎
Isolando 𝑎:
𝐹 − 𝜇𝑚𝐴 𝑔 − 𝜇(𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 )𝑔
𝑎=
𝑚𝐵
10𝑚 10𝑚
45.0𝑁 − (0.2)(5.0𝑘𝑔) ( 2 ) − (0.2)(5.0𝑘𝑔 + 10𝑘𝑔) ( 2 )
𝑎= 𝑠 𝑠
10𝑘𝑔

𝑚
𝑎 = 0.5
𝑠2

Fazendo a segunda lei de Newton para o trenó:


𝐹𝑅 = 𝑚 𝑇 𝑎
𝑇 − 𝐹𝑎𝑡 = 𝑚 𝑇 𝑎
Isolando a tração T:
𝑇 = 𝑚 𝑇 𝑎 + 𝐹𝑎𝑡
1.0𝑚
𝑇 = (100𝑘𝑔) ( ) + 500𝑁
𝑠2
𝑇 = 600𝑁

Para o cavalo poder entrar em movimento, é necessário que o chão faça uma força
de atrito na horizontal e para a direita (no sentido do movimento do cavalo).

Fazendo a segunda lei de Newton para o cavalo:


𝐹𝑅 = 𝑚𝑐 𝑎
A força resultante para o cavalo é a força de atrito que o chão exerce sobre o
cavalo menos a força de tração:
𝐹𝑎𝑡𝐶 − 𝑇 = 𝑚𝑐 𝑎
Isolando 𝐹𝑎𝑡𝐶
𝐹𝑎𝑡𝐶 = 𝑚𝑐 𝑎 + 𝑇
1.0𝑚
𝐹𝑎𝑡𝐶 = (500𝑘𝑔) ( ) + 600𝑁
𝑠2
𝐹𝑎𝑡𝐶 = 1100𝑁

Então, se a força de atrito entre o cavalo e o chão for igual a 1100 N, resultará em
uma aceleração total do conjunto de 1,0 m/s².

A tração no fio tem mesmo módulo da força peso do cilindro e mesmo módulo da
força centrípeta. Logo:
𝑇 = 𝐹𝑐𝑝 = 𝑃
𝑇 = 𝑀𝑔
10𝑚
𝑇 = (2.5𝑘𝑔) ( )
𝑠2
𝑇 = 25𝑁

Como 𝑇 = 𝐹𝑐𝑝 = 𝑃
𝑇 = 25𝑁
Como 𝑇 = 𝐹𝑐𝑝 = 𝑃
𝐹𝑐𝑝 = 𝑃
𝑚𝑣 2
= 𝑚𝑔
𝑅
𝑣2
=𝑔
𝑅
𝑣 2 = 𝑅𝑔
𝑣 = √𝑅𝑔

10𝑚
𝑣 = √(0.20𝑚) ( )
𝑠2
𝑚
𝑣 = 1,414
𝑠

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