O TEMOR DA MORTE E O PACIENTE

Na sociedade em que nos encontramos, o conceito de saúde não é só

designado ao estado médico do indivíduo. Essa condição chamada saúde, abrange
diversas outras camadas em diversos aspectos como a mentalidade, sociabilidade,
estabilidade econômica e relações com outros indivíduos. Por isso, a saúde tem um
papel importante na vida social de qualquer integrante da sociedade, pois quanto
mais saúde um indivíduo tem, mais íntegro ele se encontra em suas diversas
camadas de necessidades. Mas o que ocorre quando uma dessas camadas é
afetada de uma maneira grave ou não reversível? O que ocorre quando uma
causalidade não esperada acomete um indivíduo sem que ele tenha noção ou algum
pensamento de previsão sobre? E quando essa situação tem a possibilidade de
retirar um dos fundamentos principais do que é saúde, a vida? Existem diversas
reações que diferentes pessoas expressam, algumas sentem uma profunda tristeza
e outras conseguem se manter mentalmente estável até que ocorra o evento que
possa ou tenha alguma possibilidade de retirar sua vida. Nesse momento, é possível
dizer que essa situação grave ou terminal possa abranger diversas possibilidades!
Por isso, é interessante tomarmos os aspectos objetivos nesse texto e apresentá-los
de uma forma concisa e clara.
O aspecto que focaremos será o acometimento da saúde médica do
indivíduo, onde esse mesmo pode ter sofrido algum acidente grave ou estar sendo
acometido de uma patologia bastante preocupante como por exemplo o câncer ou a
perda de algum órgão importante no corpo. Nisso temos a situação de algo grave,
que pode ter uma solução, mas que não é uma certeza médica, ou algo terminal que
é uma condição em que o indivíduo que agora paciente terá que entender e aceitar
que sua condição não tem um retorno para normalidade e que ele está em uma
relação de encontro com o fim de sua própria vida. Para enfrentar essa situação seja
ela grave ou terminal nunca é fácil estabelecer o que deve ser feito, pois a resposta
não é clara, mas essa deve ser encontrada em algum momento pelo paciente.

Pode ocorrer alterações psicológicas nesses pacientes, pois o medo pode

provocar liberação de neurotransmissores que podem colocar o paciente em uma
relação de luta-fuga. É nítido que nenhuma pessoa gostaria de saber que está
morrendo ou que está em uma situação de quase morte, nesses casos, os
pensamentos dessas pessoas pode ficar difícil de ser expressado e também acaba
que por gastar grandes quantidades de energia do paciente. Alguns podem entrar
em estado de depressão e outros podem também aceitar prontamente. Não há
como prever como cada pessoa pode reagir nessas situações. Psicologicamente
indivíduos podem ter enfrentamentos diferentes para o tema morte, e existe uma
diferença entre quem está lidando com a possível morte de uma pessoa próxima ou
com propriamente a pessoa que está possivelmente morrendo. A pessoa que lida
com essa situação tenta ajudar e acalmar que se encontra na outra situação, é
humano, a empatia os sentimentos de ajuda e companheirismo podem ser
encontrados nesses contextos. Já que está em um estado grave ou terminal pode
ser ajudado a encontrar a resposta de como lidar com a morte a partir de pessoas
próximas ou de familiares, essa etapa pode ser tornar mais fácil quando se tem
pessoas próximas. Mudanças psicológicas podem ser prevenidas se o indivíduo
sabe que tem pessoas próximas de si e que ele pode contar com elas. Independente
da situação sendo grave ou terminal, ter um grupo ou ter outros indivíduos próximos
ajuda a manter um fator que é intrínseco do ser humano desde os tempos antigos, a
segurança em grupo, sem outros indivíduos por perto, não havia como sobreviver
por tanto tempo, e esse comportamento ainda se encontra em nossas mentes como
uma função de segurança.

BIBLIOGRAFIA

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