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COMUNICAÇÃO NÃO
VIOLENTA

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 Conselho Regional de Santa Catarina
Unidade Operacional C 113
Educação Presencial
Comunicação Não Violenta

Material do aluno

04/2020

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www.sestsenat.org.br

Comunicação não violenta: material do aluno.

– Lages SC: SEST/SENAT,
2020, 23p.

1. Comunicação Não Violenta.

2. Observação, sentimento, necessidade e pedido.
I. Serviço Social do Transporte. II.
Serviço Nacional de Aprendizagem
do Transporte.

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 Comunicação Não Violenta

UNIDADE 01 – COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA ............................. 10

1 Conceitos e aplicações da comunicação não violenta ........................ 11
1.1 A importância dos conhecimentos da comunicação não violenta
na atualidade ............................................................................................................. 11
1.1.1 Tipos de violência .................................................................................... 11
1.1.2 O que é comunicação? ............................................................................ 12
2 O que é comunicação Não Violenta ...................................................... 13
2.1 Definição da comunicação não violenta ................................................. 13
2.1.1 Evitando julgamentos e comparações ............................................ 13
2.1.2 Consciência de responsabilidade pessoal ..................................... 14
3 Os quatro componentes da comunicação não violenta ................. 15
3.1 Observação, sentimento, necessidade e pedido; ................................ 15
3.1.1 Observação e sentimento ..................................................................... 15
3.1.2 Necessidade e pedido ............................................................................. 16
4 Aplicação da comunicação não violenta ............................................. 17
4.1 Como dar e receber informações através dos quatro pilares ....... 17
4.1.1 Aplicando a comunicação não violenta em nossas vidas ........ 18
REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 23

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 Comprometido com o desenvolvimento do transporte no Brasil,
o SEST SENAT oferece um programa educacional que contribui
para a valorização cidadã, o desenvolvimento profissional, a
qualidade de vida e a empregabilidade do trabalhador do
transporte, por meio da oferta de diversos cursos que são
desenvolvidos nas Unidades Operacionais do SEST SENAT em
todo o país.
Sempre atento às inovações e demandas por uma educação
profissional de qualidade, o SEST SENAT reestruturou todo o
portfólio de materiais didáticos e de apoio aos cursos
presenciais da instituição, adequando-o às diferentes
metodologias e aos tipos de cursos, alinhando-o aos avanços
tecnológicos do setor, às tendências do mercado de trabalho, às
perspectivas da sociedade e à legislação vigente.
Esperamos, assim, que este material, que foi desenvolvido com
alto padrão de qualidade pedagógica, necessário ao
desenvolvimento do seu conhecimento, seja um facilitador do
processo de ensino e aprendizagem.
Bons estudos!

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APRESENTAÇÃO

Prezado(a) Aluno(a),
Desejamos boas-vindas ao Curso Comunicação Não Violenta!
Vamos trabalhar juntos para desenvolver novos conhecimentos
e aprofundar as competências que você já possui!
O objetivo geral do curso é aprender os conceitos e princípios
da comunicação não violenta
O curso está dividido em 1 unidade de aprendizagem para
facilitar seu aprendizado. No início de cada unidade, você será
informado sobre o conteúdo abordado e os objetivos que se
pretendem alcançar. Conheça abaixo a estrutura do curso:

Unidade Carga horária

1. Comunicação não Violenta 04 hora-aula

Esperamos que este curso seja muito proveitoso para você!

Nosso intuito maior é o de lhe apresentar dicas, conceitos e
soluções práticas para ajudá-lo a resolver os problemas
encontrados no seu dia a dia de trabalho.
Bons estudos!

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8
UNIDADE 1
COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA

1 Conceitos e Aplicação da Comunicação Não Violenta

2 O que é comunicação não violenta

3 Os quatro componentes da comunicação não violenta

4 Aplicação da comunicação não violenta

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UNIDADE 01 – COMUNICAÇÃO NÃO
VIOLENTA

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=uofE9CnWDYU

Você já ouviu falar sobre comunicação não

violenta - CNV?
De acordo com Deepak Chopra a CNV pode
conectar a alma das pessoas. Vamos
entender um pouco de como esse método
de expressão pode nos ajudar a conquistar
nossos diversos objetivos no mundo
moderno?
Te convido a abrir sua mente e mergulhar
em um mundo sem violência.

A comunicação não violenta é uma forma de expressão que vem sendo

utilizada há milênios, várias personalidades que revolucionaram a
vida das pessoas aderiram ao uso das técnicas da COMUNICAÇÃO NÃO
VIOLENTA aqui abreviada como CNV.

Vejamos algumas dessas personalidades: Jesus Cristo, Buda, Mahatma

Gandhi, Mart Luther King, Dalai Lama e muitos outros, mas foi
Marshell Rosenberg, psicólogo Americano, que em seu livro
Comunicação Não Violenta estruturou o assunto de tal forma que fosse
possível ensinar as outras pessoas. Este curso é estruturado no
trabalho de Marshell.

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1 Conceitos e aplicações da comunicação não violenta

1.1 A importância dos conhecimentos da comunicação não

violenta na atualidade

Nos dias atuais as pressões exercidas por nosso sistema capitalista

onde se dá maior valor aos resultados sem pensar na qualidade de vida,
impõe-se às pessoas já na infância o consumismo e o espirito
competitivo, tirando do homem sua essência humana, passando a ser
visto pela sociedade como peça descartável e substituível, criando assim
um ambiente propício ao stress mental e físico, levando o indivíduo a
agir mecanicamente. Dessa forma, a rotina acaba afetando seus
relacionamentos profissionais e pessoais fazendo que desperte no
homem moderno uma natureza violenta.

Em seu livro comunicação não violenta Marshell explica como um

conjunto de habilidades de linguagem e comunicação enaltece a nossa
humanidade, principalmente, em ambientes propícios ao stress.

As técnicas utilizadas na comunicação não violenta não são novas,

tratam-se de conhecimentos passados de geração em geração com o
foco em lembrar do que já está presente na essência humana.
Reformulando a maneira pela qual nos expressamos e ouvimos os
outros, nossas reações repetitivas se transformam em ações
conscientes, baseadas no que estamos percebendo, sentindo e
desejando, levando o indivíduo a se expressar com clareza e
honestidade de forma respeitosa e empática. Para isso é necessário
aprendermos a observar as condições que estão nos afetando
aprendendo a transformar determinada situação negativa em um fator
de crescimento profissional e pessoal.

1.1.1 Tipos de violência

A maioria das pessoas acredita não ser violenta, mas a verdade é
que todos nós devemos nos reconhecer violentos, pois ao longo da vida
praticamos atos de violência com alguém. Isso ocorre principalmente
com as pessoas mais próximas, essa violência na maioria dos casos não
é física. Aqui, vamos falar da violência passiva que gera um sentimento
responsável pela maioria dos conflitos resultantes em violência física e
comportamentos agressivos.

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  Violência física;
o Qualquer tipo de agressão física como socos, chutes, tapas,
beliscões entre outros.

 Violência passiva;
o Violência ligada ao emocional do indivíduo. Exemplo:
ironia, deboche, menosprezo, sarcasmo, ignorar o outro.
Essas são formas de expressões consideradas violentas por
gerar no indivíduo revolta, raiva ou qualquer outro
sentimento capaz de levar alguém a ter comportamentos
agressivos.

1.1.2 O que é comunicação?

 Comunicação
o Nem tudo o que se fala pode ser considerado comunicação.
Às vezes, temos apenas uma informação e informar é
diferente de se comunicar. Todo método capaz de fazer o
outro (receptor) compreender com clareza aquilo que é
apresentado pelo emissor é aceito como método de
comunicação. As técnicas mais comuns são verbal e não
verbal.

Assista ao vídeo e aprenda mais sobre a comunicação verbal e não

verbal;
https://www.youtube.com/watch?v=Pu8D18RhUcs

12
 2 O que é comunicação Não Violenta

2.1 Definição da comunicação não violenta

Comunicação não violenta é uma forma de expressão e posicionamento
que as pessoas podem usar na sua forma de falar e de ouvir. Essas
técnicas permitem que tanto receptor quanto emissor desenvolvam
uma conexão de empatia com a necessidade do outro, despertando
sentimentos como compaixão, admiração e confiança, extinguindo na
sua origem qualquer sentimento capaz de acarretar em
desentendimentos, discussões agressivas e violências em qualquer
espécie.

2.1.1 Evitando julgamentos e comparações

Devemos evitar os julgamentos moralistas que são aqueles que
estão baseados em nossos juízos de valor, frases como “o seu problema
é que você é bonzinho de mais ou egoísta de mais ou ainda preguiçoso
de mais” são exemplos de expressões que devem ser evitadas.

As comparações nos levam a desenvolver outros tipos de

julgamentos como rotulação, crítica,
insulto, depreciação e diagnósticos
negativos.
Juízo de valor é um tipo
de julgamento baseado
Marshall intitula essas ações de
nos valores pessoais de
comunicação alienante. No seu
cada individuo.
entendimento, julgamentos e
comparações nos aprisionam em um
mundo de ideias sobre o que é certo ou
errado.

Para quem usa a comunicação alienante o

erro sempre está no outro, ou se tiver baixa
estima, o erro estará nele pelo fato de não
agir da forma como deseja. Essa ação nos
impede de olharmos para nosso interior e
nos faz apenas mensurar erros
enquadrando as pessoas em rótulos.

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2.1.2 Consciência de responsabilidade pessoal

Quando se usa a comunicação alienante, o indivíduo perde o

referencial da real responsabilidade de controlar seus pensamentos,
sentimentos e atos.

Será que somos responsáveis pelos

pensamentos, sentimentos e atos das
pessoas em nossa volta?

Não concordo com isso, vou ter que fazer porque meu chefe mandou.

Estou sendo obrigado a ir com você porque meu pai exige.

As frases acima nos mostram como esse tipo de expressão tira a

responsabilidade transferindo-a a outro como se não nos restasse
escolha, nos aprisionando em uma característica vitimista, sem
perspectiva de crescimento. Estas ações podem criar ambientes
desgastantes nos grupos sociais em que você participa.

Como podemos reformular as frases para não transferirmos a

responsabilidade e dar capacidade de escolha?

“Existem outras formas de fazer isso mas, optei por fazer o

que meu chefe sugeriu.”

A frase acima substitui o primeiro exemplo.

Para a segunda frase poderíamos usar:

Decidi ir com você, pois meu pai pediu.

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3 Os quatro componentes da comunicação não violenta

3.1 Observação, sentimento, necessidade e pedido;

A comunicação não violenta tem como base quatro componentes
importantes para avaliação das condições em que estamos inseridos,
permitindo agirmos de uma forma que promova boas relações com os
outros e com nós mesmos. Aprendendo a observar, reconhecendo
nossos sentimentos, identificando nossas reais necessidades e fazendo
pedidos mais específicos, podemos deixar transparentes nossas
intenções, passando confiança e empatia a nossos receptores.

3.1.1 Observação e sentimento

A observação é o primeiro componente que devemos realizar.

Descobrir o que de fato está acontecendo, procurando entender o que
se passa na situação observada e o que está acontecendo internamente
no ser, analisando com sinceridade os sentimentos desencadeados.
Faça a seguinte pergunta: O que estou vendo o outro fazer ou dizer
que é bom ou não para mim ou para o grupo em que pertenço? Gosto,
não gosto? Procurando sempre deixar de lado julgamentos moralistas,
evitando o enquadramento de certo ou errado.

Procure avaliar se você ficou assustado, magoado,

alegre, envergonhado, divertido, irritado ou qualquer outro
sentimento que possa ter surgido em determinada situação.

Tente lembrar de uma situação em que você viveu e qual

o sentimento surgiu no seu interior.

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3.1.2 Necessidade e pedido

Agora chegou a hora de percebemos quais são as nossas reais

necessidades e se elas foram ou não atendidas.
Todos nós temos diferentes necessidades a serem supridas e
dependemos uns dos outros para realizarmos nossos desejos, porém o
outro não vê o mundo da mesma forma que você, e se não te
compreende não é capaz de atender suas necessidades.
Por isso, é necessário contextualizar o porquê das suas
necessidades com base nos dois componentes anteriores, expondo de
forma respeitosa as ações realizadas, positivas ou negativas, de forma
detalhada, no decorrer do tempo de convivência.
O segundo passo é apresentar com sinceridade seu sentimento
com a ação ocorrida e em seguida explicar com clareza e paciência a sua
necessidade.
O último passo é realizar um pedido bem específico daquilo que
você gostaria que fosse realizado e com qual frequência você quer que
ocorra aquela ação.
Esses componentes permitem que exista empatia entre os
envolvidos desencadeando um real sentimento de compromisso,
compreensão de necessidades e sentimento de pertencimento,
estimulando os envolvidos a realizar suas tarefas de bom grado, sem
desencadear sentimentos ruins que podem vir a gerar conflitos
posteriores.

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 4 Aplicação da comunicação não violenta

4.1 Como dar e receber informações através dos quatro

pilares
Aprender a se expressar utilizando os quatro componentes da CNV é a
primeira parte. A segunda é receber essas quatro informações dos
outros.

Esse tipo de conexão proposta aqui, necessita que o indivíduo seja capaz
de perceber o que o outro está sentindo e precisando em uma
determinada situação ou momento, e depois descobrir o que poderia
agregar valor a suas vidas.

É importante levarmos sempre em consideração que as pessoas, em

geral, não tiveram a oportunidade de aprender a se expressar dessa
forma, por isso para receber informações para a aplicação da CNV
devemos aprender a ouvir os sentimentos e não as palavras. É possível
que a pessoa fale algo, mas sinta outra coisa.

Isso acontece por medo, vergonha, receio ou desconfiança que a pessoa

adquiriu pelo padrão hierárquico presente nas organizações sociais.
Então, sabendo disso procure observar entonação de voz, posição do
corpo e expressões faciais, como o olhar. Acredite que esses detalhes
podem falar mais do que palavras quando se trata de sentimentos.

Outro fator importante é descobrir as causas que levam alguém a se

expressar de forma violenta e agressiva. Sem exceção, existe pelo menos
um motivo que justifique tal ação. Para que isso seja possível devemos
olhar para o outro com o olhar de compaixão, sem rotular ou julgar sua
atitude.

Evite em sua forma de se expressar o

deboche, menosprezo, ironia, sarcasmo e
jamais ignore alguém de seu grupo, procure
sempre interagir de forma respeitosa e esteja
apto a ouvir e ver sem julgar.

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 Quando aprendemos a receber
informações pela CNV somos capazes,
através da observação, de descobrir o que
levou determinada pessoa a agir de forma
agressiva, compreendendo seus
sentimentos, descobrindo suas
necessidades.

4.1.1 Aplicando a comunicação não violenta em nossas

vidas

A CNV é uma forma compassiva de se comunicar que traz

benefícios como.
- Melhora sua relação intrapessoal e interpessoal.
- Aumenta a participação e entendimento de relacionamentos
sistêmicos.

A CNV pode ser aplicada nos relacionamentos íntimos e familiares,

nas escolas e empresas, em terapias e aconselhamentos. Pode ser usada
ainda em negociações comerciais e diplomáticas.

A CNV é ideal para evitar e resolver disputas e conflitos de toda a

natureza. Existem inúmeras pessoas fazendo o uso da comunicação não
violenta e colhendo seus benefícios.

O resultado da aplicação da CNV em nossas vidas permite que

venha à tona tudo o que é bom e positivo em nós, sentimentos como
respeito, amor, gratidão, compreensão e compaixão começam a imperar
em nosso ser. A preocupação que desenvolvemos com o outro nos
impedirá de ter ações do tipo egoísta, gananciosa, odiosa,
preconceituosa, intolerante e egocêntrica.

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 A CNV permite que os escudos sejam
baixados mostrando o lado humano. Isso
faz que as pessoas não se sintam atacadas,
pelo contrário tendem a sentir um
pertencimento de equipe e acolhimento,
tendendo a abertura sincera nos mais
variados aspectos da sua vida, devido o
respeito e admiração que começam a
existir pelo usuário da CNV.

Quando somos capazes de substituir nossos velhos padrões de

defesa, que é o recuo ou ataque diante de julgamentos, críticas e
pensamentos, e passamos a escutar mais os outros através da CNV,
começamos a ser admirados, ganhando a confiança e o respeito das
pessoas, sendo capazes de nos expressar e tocar a alma daqueles que
estão a nossa volta.

O medo, para Simon Sinek em seu livro “Comece Pelo Porquê“, é

a forma mais fácil de fazer alguém obedecer, porém não é a que
traz mais resultado na era moderna. Segundo Simon, o melhor
método é a inspiração seguida de admiração.

Pesquise sobre Luter King JR e seu discurso “I Have a dream” que

inspirou 250 mil pessoas a irem à capital dos Estados Unidos
reivindicar seus direitos, em 1963.

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 Agora, para aprimorar o seu conhecimento indicamos a
leitura do livro Comunicação Não Violenta, de Marshell
Rosenberg.

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RESUMINDO

Quando descobrimos que existem meios de comunicação capazes de

melhorar nossas vidas, achamos uma fórmula para nos desenvolvermos
como seres humanos.

Se formos capazes de observar os acontecimentos em nossa volta,

olhando para nosso interior com sabedoria, identificando nossos
sentimentos e necessidades, veremos com clareza o que é preciso ser
feito por nós e pelos outros a nossa volta. E quando não nos cabe realizar
a ação, devemos pedir de forma respeitosa, contextualizando o porquê
deve ser feito, através do argumento desenvolvido na observação do
sentimento envolvido e na necessidade a ser satisfeita.

Não esqueça que para desenvolver a habilidade de se comunicar de

forma não violenta você deve se reconhecer violento e olhar para as
pessoas com compaixão e sem julgamentos moralistas.

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 1) Quais os quatro elementos da comunicação não
violenta:

( ) Sabedoria, união, desprezo e resignação;

( ) Amor, inveja, observação e pedido;
( ) Inveja, raiva, agressividade e violência;
( ) Observação, sentimento, necessidade e pedido;
( ) Todas as alternativas estão erradas.

2) A comunicação não violenta nos ajuda em que

sentido?

( ) Permite que nossas exigências sejam sempre

realizadas pelas pessoas através do medo.

( ) Permite que sejamos capachos dos outros

permitindo que as pessoas se aproveitem de nossa
boa vontade.

( ) Sentimentos como respeito, amor, gratidão,

compreensão e compaixão começam a imperar em
nosso ser. A preocupação que desenvolvemos com o
outro nos impedirá de ter ações do tipo egoísta,
gananciosa, odiosa, preconceituosa, intolerante e
egocêntrica.

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REFERÊNCIAS

ROSENBERG, M. Comunicação não-violenta: técnicas para aprimorar

relacionamentos pessoais e profissionais. Tradução Mário Vilela. São
Paulo: Ágora, 2006.

SINEK, S. Comece pelo porquê. Tradução de Paulo Geiger. Rio de Janeiro:

Sextante, 2018.

COMUNICAÇÃO NÃO-VIOLENTA: O Que é, Benefícios e Como Praticar |

Marshall Rosenberg. (Vídeo). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=uofE9CnWDYU. Acesso em
31/03/2020.

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