Conhecimentos Específicos - SEJUSP/MG – Auxiliar Educacional

Conhecimentos Específicos – SEJUSP/MG

A CNV se baseia em habilidades de linguagem e comunicação que fortalecem a capacidade de continuarmos

humanos, mesmo em condições adversas. Ela não tem nada de novo: tudo que foi integrado à CNV já era
conhecido havia séculos. O objetivo é nos lembrar do que já sabemos - de como nós, humanos, deveríamos nos
relacionar uns com os outros - e nos ajudar a viver de modo que se manifeste concretamente esse
conhecimento.

A CNV nos ajuda a reformular a maneira pela qual nos expressamos e ouvimos os outros. Nossas palavras, em vez
de se rem reações repetitivas e automáticas, tornam-se respostas conscientes, firmemente baseadas na consciência
do que estamos percebendo, sentindo e desejando. Somos levados a nos expressar com honestidade e clareza, ao
mesmo tempo que damos aos outros uma atenção respeitosa e empática. Em toda troca, acabamos escutando
nossas necessidades mais profundas e as dos outros. A CNV nos ensina a observarmos cuidadosamente (e sermos
capazes de identificar) os comportamentos e as condições que estão nos afetando. Aprendemos a identificar e a
articular claramente o que de fato desejamos em determinada situação. A forma é simples, mas profundamente
transformadora.
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ATENÇÃO!
Comunicação não violenta é um modo de se
expressar que prioriza o fortalecimento de laços e a
continuidade de bons relacionamentos.
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Conforme explica Marshall Rosenberg, a comunicação não agressiva:

Começa por assumir que somos todos

compassivos por natureza e que estratégias
violentas – se verbais ou físicas – são aprendidas,
ensinadas e apoiadas pela cultura dominante.
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Assim, podemos dizer que a CNV se concentra

não apenas no conteúdo da mensagem, mas
também no modo como ela é transmitida.
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À medida que a CNV substitui nossos velhos padrões de defesa, recuo ou ataque
diante de julgamentos e críticas, vamos percebendo a nós e aos outros, assim
como nossas intenções e relacionamentos, por um enfoque novo. A resistência, a
postura defensiva e as reações violentas são minimizadas. Quando nos
concentramos em tornar mais claro o que o outro está observando, sentindo e
necessitando em vez de diagnosticar e julgar, descobrimos a profundidade de
nossa própria compaixão. Pela ênfase em escutar profundamente - a nós e aos
outros -, a CNV promove o respeito, a atenção e a empatia e gera o mútuo desejo
de nos entregarmos de coração. Marshall. Pg. 22
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A comunicação não
violenta pensa na
inclusão das pessoas.
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OS ESPECÍFICOS

QUESTÕES
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1) Inédita – Assistente Executivo de Defesa Social – Auxiliar Educacional (SEJUSP/MG) - 2021.

Considerando os conceitos e termos relacionados à Comunicação Não Violenta - CNV, julgue:

 A – A CNV se baseia em habilidades de linguagem e comunicação que fortalecem a capacidade de

continuarmos humanos, mesmo em condições adversas.

 B – A CNV foi idealizada pelo psicólogo Juan Carlos Vezzulla.

 C – A CNV se concentra apenas no conteúdo da mensagem.

 D – Não é preocupação da CNV a inclusão das pessoas, sendo este aspecto, objetivo de outras técnicas.
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Origens da Comunicação
Não Violenta
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ATENÇÃO!
Reforçando a capacidade de ouvir sem julgar a outra pessoa,
a teoria teve grande importância na mediação de conflitos
entre professores, alunos, funcionários e a comunidade no
entorno das escolas.
Graças às novas técnicas, cada indivíduo pode encontrar
pontos em comum e se colocar no lugar do outro, entendendo
melhor suas necessidades, reações e comportamento.
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Em 2006, a metodologia CNV foi

eternizada no livro “Comunicação não-
violenta: técnicas para aprimorar
relacionamentos pessoais e
profissionais“.
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A comunicação não violenta

pode ser de imensa ajuda no
mundo corporativo.
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QUESTÕES
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2) Inédita – Assistente Executivo de Defesa Social – Auxiliar Educacional (SEJUSP/MG) - 2021.

Considerando os conceitos e termos relacionados à Comunicação Não Violenta - CNV, julgue:

Em meio a uma cultura de segregação racial experimentada nos Estados Unidos, algumas escolas se
propuseram a mudar essa realidade, por volta dos anos 1960, o termo “comunicação não violenta” foi criado
pelo

 A – psicólogo Juan Carlos Vezzulla.

 B – psicólogo Marshall Rosenberg.

 C – psicólogo Jean Piaget.

 D – médico neurologista e psiquiatra Sigmund Freud.

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Para que serve a

Comunicação Não Violenta
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Resolução pacífica de conflitos

Mediação de conflitos
Promoção da empatia
Construção de ambientes acolhedores
Abertura ao diálogo
Redução de agressões físicas e verbais
Manutenção de relacionamentos saudáveis
Gestão otimizada de equipes
Fortalecimento de uma cultura de parceria e trabalho em equipe
Humanização no atendimento por profissionais de saúde e outras áreas
Auxílio em tratamentos de recuperação após traumas e dependência.
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QUESTÕES
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3) Inédita – Assistente Executivo de Defesa Social – Auxiliar Educacional (SEJUSP/MG) - 2021.

Considerando os conceitos e termos relacionados à Comunicação Não Violenta - CNV, julgue:

A CNV tem uma série de finalidades e aplicações, bastando que seja adaptada ao contexto. Neste sentido,
não é considerada uma finalidade da CNV

 A – Resolução pacífica de conflitos, Mediação de conflitos e Promoção da Empatia.

 B – Construção de ambientes acolhedores, abertura de diálogo e redução de agressões físicas e verbais.

 C – manutenção de todos os relacionamentos.

 D – Fortalecimento de uma cultura de parceria e trabalho em equipe e humanização no atendimento por

profissionais de saúde e outras áreas.
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Benefícios da
Comunicação Não Violenta
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ATENÇÃO!
Por incentivar uma postura empática, a
CNV é uma ferramenta certeira para
fortalecer vínculos humanos.
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A CNV auxilia nesse exercício de entendimento quanto às

emoções, produzindo reflexões e reações mais tranquilas.

Quando adotada dentro de uma equipe em uma empresa, por

exemplo, a comunicação não violenta favorece a manifestação de
todos os colaboradores e lideranças, pois cria um ambiente
acolhedor.
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ATENÇÃO!
A CNV não implica que não haverá
debates ou discussões, e, sim, que será
mais fácil chegar a um consenso.
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A comunicação não violenta não evita

discussões, mas ajuda a criar uma
cultura de respeito e empatia.
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4) Inédita – Assistente Executivo de Defesa Social – Auxiliar Educacional (SEJUSP/MG) - 2021.

Considerando os conceitos e termos relacionados à Comunicação Não Violenta - CNV, julgue:

A comunicação não violenta quando aplicada corretamente evita discussões, ajudando a criar uma cultura
de respeito e empatia.
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Pilares da
Comunicação Não Violenta
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Qualquer mudança interna exige autoconhecimento.

Portanto, antes de aplicar a comunicação não violenta, é preciso olhar para si

mesmo sem julgamentos e identificar suas forças e fraquezas.

Ou seja, avaliar como tem sido nossa comunicação conosco e com os demais, tendo como guias a colaboração,
compaixão, autenticidade e coragem.
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A linguagem – seja ela verbal ou não verbal – tem o poder de unir ou afastar
as pessoas, de gerar e solucionar conflitos.

Entender essa máxima é essencial para praticar a CNV, pois a linguagem está
no cerne de qualquer tipo de comunicação, viabilizando a transmissão de uma
mensagem e a troca de informações.

Daí a importância de pensar não só antes de agir, mas também antes de falar.

Fundamental é procurar avaliar o efeito das suas palavras sobre os ouvintes.

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Depois de assimilar os possíveis impactos da linguagem, é necessário saber

como pedir e como ouvir.

Vale começar nos perguntando se estamos, de fato, ouvindo, ou apenas

esperando a nossa vez de falar e tentar convencer os demais de que nosso
ponto de vista é o correto.

Tenha em mente que opiniões distintas são comuns e que não precisam se tornar pretexto para um conflito.

Você não precisa concordar com todos e nem todos precisam concordar com você.

Se todos respeitarem a opinião alheia, já estarão na metade do caminho para encontrar uma solução
eficiente.
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Essa última etapa tem a ver com aceitar que nem tudo está sob o nosso
controle, e dividir o poder com quem está ao nosso redor.

Se pararmos para pensar, veremos que muitos conflitos não terminam porque
os envolvidos querem os meios de influência somente para si, querem dominar
os demais.

Quando aprendem a partilhar esse controle, cada um pode assumir sua responsabilidade e, junto aos demais,
construir uma solução viável.
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QUESTÕES
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5) CEBRASPE (CESPE) - Analista Ministerial (MPE CE)/Psicologia/2020.

Acerca das formas de comunicação e feedback no gerenciamento de conflitos, julgue o item seguinte.

O uso da comunicação não violenta como parte do feedback se baseia na capacidade de ser diretivo e
focado no conteúdo da mensagem, de tal forma que, ao final do processo comunicacional, o receptor saiba
claramente o motivo da comunicação e aquilo que é esperado dele em termos de tarefas e responsabilidades.
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Vejamos ainda um trecho da obra de Marshall:

A CNV se baseia em habilidades de linguagem e comunicação que fortalecem a capacidade de

continuarmos humanos, mesmo em condições adversas. [...] A CNV nos ajuda a reformular a maneira
pela qual nos expressamos e ouvimos os outros. Nossas palavras, em vez de serem reações repetitivas
e automáticas, tornam-se respostas conscientes, firmemente baseadas na consciência do que
estamos percebendo, sentindo e desejando. Somos levados a nos expressar com honestidade e
clareza, ao mesmo tempo que damos aos outros uma atenção respeitosa e empática. Em toda troca,
acabamos escutando nossas necessidades mais profundas e as dos outros. A CNV nos ensina a
observarmos cuidadosamente (e sermos capazes de identificar) os comportamentos e as condições
que estão nos afetando. Aprendemos a identificar e a articular claramente o que de fato desejamos
em determinada situação.
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Práticas de
Comunicação Não Violenta
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ATENÇÃO!
Evitar julgamentos apressados é uma excelente forma de
exercer a comunicação não violenta.
Como explicamos, colocar a CNV em prática pede um exercício
constante de autoconhecimento, empatia, compaixão e
coragem.
Uma das melhores formas de começar é reconhecer os
julgamentos para, então, separá-los da realidade e dos fatos.
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Aprender a reconhecer e trabalhar as emoções

desconfortáveis também é uma boa pedida, já
que, quando guardadas, elas tendem a crescer e
criar visões distorcidas sobre nossas lembranças.
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ATENÇÃO!
A comunicação não violenta pode
ajudar desde relações familiares e
pessoais até discussões mais sérias e
contenciosas.
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ATENÇÃO!
Como sempre a prática ajuda a alcançar a
perfeição: é fundamental o exercício de uma
comunicação não violenta para que seja possível
a mediação de conflitos.
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1. Procure se comunicar sem prejulgamentos sobre o que é “certo” ou “errado”

2. Não se compare, nem compare os demais a outras pessoas
3. Abandone o tom acusatório, pois ele causa reações defensivas
4. Explique suas necessidades com clareza
5. Questione internamente os rótulos colocados sobre você e quem te cerca
6. Durante um conflito ou mediação de conflito, busque pelos pontos em comum que você tem com as
outras pessoas. A solução começa por eles

7. Sempre que possível, se coloque no lugar do outro

8. Expresse seus pontos vulneráveis caso se sinta confortável. Eles vão te aproximar das pessoas, já que
todas têm suas vulnerabilidades

9. Antes de responder a uma ofensa ou ataque, pense com calma e exercite sua empatia. Não responda no
mesmo tom.
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Professor Gilson Maciel

ProfGilsonMaciel