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TCC 06.04 Corrigido
TCC 06.04 Corrigido
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ARQUITETURA E URBANISMO
Trabalho de Conclusão Curso
Acadêmico: Vítor Cavalcante Antoniassi
RGM: 081.1873
9º sem / 5º ano – 2023
Justificativa
Objetivos
• Geral:
Propor a criação e demonstração do conceito por trás de um Maker Space,
e,
o seu uso e sua relevância em âmbito social, tecnológico e acadêmico.e
Em conjunto
com a importância das metodologias de ensino ativas para a preparação de novos
profissionais para o mercado de trabalho.
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Acadêmico: Vítor Cavalcante Antoniassi
RGM: 081.1873
9º sem / 5º ano – 2023
• Específicos:
Metodologia
ad atinformações históricas,
Para desenvolver este projeto, será coletado
revisões de literatura e análises de obras relacionadas ao tema, com o objetivo de
embasar a criação de um espaço colaborativo. Para isso, será realizada uma
pesquisa bibliográfica e documental por meio de consultas a livros, artigos,
periódicos, normas técnicas e conteúdo da internet, bem como a legislação do
município de Dourados, a fim de identificar as necessidades específicas e
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estabelecer prioridades.
Será feita a escolha do terreno, a definição da volumetria da edificação e a
análise dos impactos na vizinhança, levando em consideração o conforto e a
sustentabilidade. Os resultados obtidos serão utilizados na composição do projeto
e para o desenvolvimento da proposta.
Por fim, será realizada uma pesquisa de campo em locais que possuam uma
relação semelhante com a proposta, como espaços colaborativos, juntamente com
o registro fotográfico da área da proposta.
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próprias habilidades manuais. O objetivo do Movimento Maker é motivar e
sublinhado
encorajar as pessoas comuns a produzirem seus próprios objetos, incentivando o
uso de métodos alternativos de produção e capacitando-as para isso.
Portanto, é importante olhar para a história e relembrar que a humanidade
/
possui a habilidade legitima de criar. Chris Anderson em A nova revolução
il
industrial, afirma que todos somos makers e nascemos dessa maneira (2012,
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p.14), porém,
As tecnologias invadem nossas vidas, ampliam a nossa memória,
garantem novas possibilidades de bem-estar e fragilizam as capacidades
naturais do ser humano. Somos muito diferentes dos nossos
antepassados e nos acostumamos com alguns confortos tecnológicos –
água encanada, luz elétrica, fogão, sapatos, telefone – que nem podemos
imaginar como seria viver sem eles (KENSKI, 2012, p. 19).
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Antigamente, muitas dessas tecnologias não existiam, prevalecia os
produtos artesanais e, com o crescimento da população mundial, a falta desses
produtos incentivou as revoluções e o nascimento das indústrias, com o intuito de
sanar essa necessidade com a produção em massa e comercialização em grande
escala.
Nos anos 60, a valorização do trabalho individual começou a ganhar força
nos Estados Unidos, impulsionada por empreendedores visionários, como Steve
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-
(BARROS et al., 1994) egine!
Como dito, o compartilhar não é só algo para repassar para outras pessoas,
mas também é ligado ao fazer em conjunto. A OCB (Organização das
Cooperativas Brasileiras) define o termo cooperação como:
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participação de cada um”.ITE
(Site oficial OCB, acesso em 2018) ,
Ano, PÁSinal
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Um dos modelos de espaços colaborativos amplamente utilizados no sitt
itálica
atualmente são os-
coworkings, que surgiram nos Estados Unidos por volta de 1999
(GIANELLI.iX
Márcio, 2016). Concebido por Bernie DeKoven, os coworkings têm
⑦ -
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como objetivo fornecer uma infraestrutura física para que as pessoas possam
trabalhar em um espaço compartilhado, o que beneficiaem
pessoas que não possuem
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seu próprio escritório, reduzindo seus custos e favorecendo a conservação de
recursos energéticos.
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eletrônica (...)” (EYCHENNE. Fabien, et al. Fab Lab: A vanguarda da nova
do nome da
&> revolução industrial, 2013).
Os Fab Labs são espaços inclusivos e democráticos que possibilitam a antig
aprendizagem prática, através da expressão "hand-on". Esses ambientes
permitem que pessoas com ou sem formação técnica possam experimentar,
prototipar e aprender. Tanto os Fab Labs quanto o Movimento Maker seguem
alguns princípios fundamentais, como abertura, inovação social e democratização
da tecnologia, a fim de empoderar indivíduos através de ações que os tornem
vetores de mudança. Eles também encorajam a criação de protótipos através da
prática da tecnologia, incentivam a troca de informações, fomentam inovações e
auxiliam na incubação de empresas.
Os espaços de fabricação podem ser classificados de acordo com seus
objetivos e iniciativas, incluindo: Fab Labs Acadêmicos, que são mantidos por
instituições de ensino, como universidades e escolas; Fab Labs Profissionais, que
são formados por iniciativas privadas, tais como empresas, startups e
empreendedores autônomos; e Fab Labs Públicos, que são sustentados por
institutos de desenvolvimento, comunidades locais e/ou o governo.
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o restante distribuído em vários países. O mapa a seguir mostra a localização da
retenso rede de Fab Labs em todo o mundo. (Adaptado de COSTA, Cristiane et al, 2017)
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este
pq cade O mapa?
no comed
I 2.2 Fab Labs no contexto do Brasil;
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possuem
sendo o Estado de São Paulo o mais expressivo, com cerca de 26 unidades. Nos
demais estados, a quantidade varia de um a seis laboratórios, com o Rio de
Janeiro e Rio Grande do Sul possuindo seis, Santa Catarina com cinco, Minas
Gerais com quatro, Bahia com três e Curitiba com apenas um laboratório.
cand
O estudo de Cristiane Costa et al. classifica os Fab Labs em três perfis:
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Públicos, Hospedados e Independentes, públicos são definidos como sendo
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3.1 Tecnologias da criação/ Prototipação
3.2 Terminologias
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REFERENCIAIS TEÓRICOS
ABIKO, K.; MARINI, C.; ROMITTI, A.; ROSSI, D. C. A criação da rede FAB LAB
Brasil: do voluntariado nacional ao reconhecimento internacional. Bauru: UNESP:
FAAC, 2019. p. 16-25. In: ROSSI, D. C.; GONÇALVES, J. A. J.; MOON, R. M. B.
Orgs. Movimento Maker e Fab Labs: design, inovação e tecnologia em tempo
real [recurso eletrônico]. Bauru: UNESP: FAAC, 2019.
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https://tltlab.org/wp-content/uploads/2019/10/2018.Blikstein.Tech-
Handbook.Maker-Movement-History-Prospects.pdf. Acesso em: 29 mar. 2023.
↳ than hyperlink
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática
educativa. 55 ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz & Terra, 2017.
BARROS, L. A. Suporte a ambientes distribuídos para aprendizagem
cooperativa. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994.
BRASIL. Senado Federal. Cooperativismo no Brasil. Brasília, 2013
LAGOUDAS, M. Z.; FROYD, J. E.; WILSON, J. L.; HAMILTON, P. S.; BOEHM, R.;
ENJETI, P. N. Assessing Impact of Maker Space on Student Learning. ASEE
Annual Conference & Exposition, Nova Orleans, Louisiana. 10.18260/p.26298,
2016.
TROXLER, P.; WOLF, P. Bending the Rules: The Fab Lab Innovation Ecology.
University of Applied Sciences and Arts Lucerne, Switzerland, 2021.
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