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MANUAL DE CURSO DE
SECRETARIADO DE DIRECÇÃO
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Índice
Introdução Pág. 3
Bibliografia Pág. 31
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Introdução
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OBJECTIVOS
a. Identificar as principais actividades executadas pelo secretariado de direcção
b. Enumerar as diferenças entre secretariado geral e de direcção
2. Anos 50: apresenta funções voltadas para as técnicas administrativas básicas: agenda,
atendimento telefónico, dactilografia, anotação de recados, manutenção de arquivo.
Mera cumpridora e executora de ordens. Este profissional recebia formação apenas
nas áreas afins (dactilografia, português e arquivo).
3. Anos 60: o técnico de secretariado passa a fazer parte do pessoal de gestão como
membro dinâmico e actuante.
4. Anos 70: profissional agora visto como um membro activo na gestão das organizações,
participando de programas de desenvolvimento, adquirindo respeito dos colegas e
chefias.
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Podemos ainda referir o perfil ideal do profissional de secreatariado executivo: devendo este
possuir caraterísticas pessoais e profissionais que contribuam para construir o perfil ideal
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desta função, à luz das necessidades sentidas pela sociedade actual em constante mudança. E
que características serão essas?
PESSOAIS PROFISSIONAIS
Assertividade Resiliência
O profissional de secretariado executivo será responsável por diversas tarefas, entre as quais
se destacam:
Actividades administrativas necessárias ao bom funcionamento de uma administração,
serviço ou escritório.
Administração dos serviços de compras, stocks e respectivo controlo.
Planeamento e organização da rotina diária da chefia/direcção, providenciando o
cumprimento dos compromissos agendados.
Organização, aquisição e desenvolvimento de recursos financeiros, humanos e
materiais.
Estruturação do fluxo de informações, de autoridade e de responsabilidade.
Implementação e execução de procedimentos de controlo, restrição e regulamentação
de sectores e trabalhadores.
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OBJECTIVOS
a. Saber gerir o seu tempo e definir prioridades
b. Organizar melhor as tarefas administrativas
c. Desenvolver o campo de autonomia
d. Optimizar o funcionamento do secretariado em caso de ausência
e. Elaborar um plano de acção pessoal
Muitos problemas de gestão de tempo têm origem em prioridades mal definidas, falta ou
excesso de controlo, indecisões ou atitudes ineficazes, dispersão na execução, energias mal
canalisadas, etc.
Devemos ter em conta determinados PRINCÍPIOS:
1. Conhecermo-nos bem: personalidade, pontos fortes e fracos
2. Definição de objectivos e prioridades
3. Ter o conhecimento da nossa função na organização: o que é, o que deveria ser, o que
os outros esperam dela?
4. Privilegiar o essencial – fundamental – face ao acessório
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OBJECTIVOS
a. Enunciar e distingue os conceitos de protocolo e protocolo empresarial
b. Indicar as regras a observar no momento de apresentar ou cumprimentar
um cliente
c. Referir a importância da comunicação e relações públicas no seio de uma
organização empresarial.
1. APRESENTAÇÕES E CUMPRIMENTOS
Saber apresentar e cumprimentar correctamente reveste-se da maior importância. Uma falha
nesta matéria dificilmente será posteriomente ultrapassada.
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Cumprimentemos com um beijo APENAS quando tivermos a certeza de que o beijo será
recebido como algo natural, que não o estranharão. Mas, em caso de dúvida, o melhor é
abster-se.
d) Nunca se deve cumprimentar ninguém sentado.
Da mesma maneira, a secretária de uma empresa deve levantar-se ao entrar um visitante.
Quando chega um dos chefes também tem de se levantar, e não é correcto que se
responda sentado às perguntas que lhe façam.
Excepção será feita, contudo, aos cumprimentos dirigidos durante uma refeição num
restaurante.
Os cartões de visita
É a expressão visual da nossa identidade. E, por isso mesmo, importante no momento que
o entregamos a quem acabamos de conhecer ou a uma pessoa que reencontramos com
quem desejamos retomar contacto.
Devemos possuir os seguintes cuidados:
a. Possuir um design/visual simples e de fácil leitura.
b. Possuir informação actualizada.
c. Ao receber o cartão e lê-lo antes de o guardar.
d. Se alguém entrega um cartão, é cortês retribuir o gesto.
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2. Contéudo
Remetente e destinatário (personalizado ou impessoal)
indicar a natureza da cerimónia, o local de realização do evento, data e hora e a
traje a usar (quando exijido)
3. Antecedência
Enviados com 15 a 30 dias de antecedência (mínimo)
4. Resposta
Solicitar [RSFF] e determinar a forma de resposta: telefone ou por escrito
b) Os presentes sociais
A distinção de clientes, colaboradores, parceiros profissionais é feito normalmente pela
deferência de uma oferta especial em determinadas ocasiões: brindes promocionais
(agendas, esferográficas, etc.) ou outras formas de agradecimento, retribuição. Neste caso,
deve-se ter em atenção a personalização da oferta e a sua criteriosa selecção.
c) Em representação de...
Representar ou estar em representação de... Requer uma atenção redobrada, porque
representamos a empresa ou entidade personificada em nós, nas nossas características,
atitudes e gestos. Devemos ter especiais cuidados com:
1. A procura de todas as informações para actuar de acordo com as especificações do
acontecimento.
2. O conhecimento do ambiente e a definição do tipo de actuação.
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d) Ao telefone
O telefone é uma importante e indispensável ferramenta de comunicação, deve, por isso,
ser manipulado com critério, conhecimento e bom senso:
a. Atender imediatamente o telefone.
b.Identificar a instituição e cumprimentar o interlocutor.
c. Falar de forma natural e clara, evitando o uso de termos técnicos.
d. Repetir a informação sempre que necessário, de forma educada e paciente.
e. Mostrar interesse e atenção ao ouvir o interlocutor.
f. Evitar expressões de desinteresse, hostilidade ou negativismo.
g. Manter a simpatia e disponibilidade.
h. Não interromper bruscamente o discurso do interlocutor.
i. Evitar deixar o interlocutor a aguardar em linha.
j. Terminar a conversa com cortesia, relevando vontade e motivação na prestação do
serviço.
e) Ao telemóvel
Actualmente, considerado um meio de comunicação indispensável, no entanto, urge um
comportamento comedido em relação à sua utilização, uma questão de respeito pelos
outros e de posicionamento social e profissional.
Um profissional deve maximizar a sua utilização, mas sempre com sobriedade e bom senso,
pelo que:
Não o coloque em cima da mesa da refeição.
Volume audível para si, mas inaudível para os outros.
Quando em grupo, não atenda constantemente o telemóvel, afaste-se um pouco e
seja rápido.
Em reunião e em certos ambientes sociais, desligue-o.
Em conclusão, a sua utilização é uma questão de bom senso.
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OBJECTIVOS
1. Enunciar os critérios de eficácia da função atendimento
2. Indicar as regras a aplicar numaatitude de comunicação eficaz
3. Referir a importância do não-verbal e da linguagem gestual
4. Identificar as técnicas do atendimento presencial e telefónico.
Todas as funções desenvolvidas têm como objectivo apoiar, facilitar e ajudar o atendimento do
CLIENTE. Este é a razão de existir de uma empresa.
Qual o elemento essencial num atendimento? Sem dúvida, a comunicação, que consiste na
necessidade da mensagem ser transmitida de forma adequada e compreendida (sem
equívocos) pelo receptor no mesmo sentido.
Devemos ainda evitar alguns comportamentos, que vão, sem margem de dúvida, influenciam
a qualidade do nosso atendimento. São eles:
1. Falar e rir alto.
2. Falar mal da instituição.
3. Conversar com os colegas sobre assuntos que podem (e devem) ser tratados fora do
horário de atendimento.
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No que diz respeito à postura corporal, enunciamos em seguida gestos a ter em atenção
1. Essencial saber olhar e ouvir.
2. Colocar as mãos ao longo do corpo ou atrás das costas,mostrando disponibilidade para
ouvir e compreender.
3. Possuir uma expressão facial de empatia.
4. Sorrir enquanto fala e ouve.
5. Mostrar atenção exclusiva no cliente, evitando desviar o olhar para outro foco de
interesse.
6. Mostrar respeito pelos e entre colegas, sempre que seja necessário recorrer à sua ajuda.
2. O ATENDIMENTO TELEFÓNICO
Como anteriormente observarmos, o telefone apresenta-se como um instrumento
insdispensável à comunicação, pelo que será necessário a adopção de um comportamento
correcto que envolva alguns requisitos de profissionalismos como o conhecimento
aprofundado da organização e seus produtos/serviços, qualificação adequada ou facilidade de
comunicação.
Esta ferramenta apresenta as seguintes características:
1. Rapidez: possibilita um contacto quase instantâneo, evitando as demoras e as
deslocações inerentes a outros meios de comunicação
2. Prioridade: Mobiliza de imediato a atenção do destinatário, obrigando-o a abandonar
todos os afazeres e a dar atenção ao seu interlocutor.
3. Anonimato: estamos ausentes e os gestos, olhar do nosso interlocutor não é visível.
4. Imprecisão: para além das dificuldades inerentes à forma como o conteúdo da
mensagem é transmitido a imprecisão pode ainda resultar da pronúncia, sotaque, de
regionalismo, da dicção, etc.
5. Custo: O facto de ser acessível, pode ter como consequências a sua utilização
indiscriminada e, portanto, dispendiosa.
6. Flexibilidade: Estabelece a comunicação em termos bilaterais, permitindo o diálogo, a
troca de informações, as rectificações, etc.
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OBJECTIVOS
1. Indicar os cuidados a ter na elaboração da diversa documentação escrita
empresarial
2. Referir a importância do tratamento da informação /documentação
recepcionada/remetida
3. Associar as funções e actividades de uma organização à diversa tipologia
documental por si produzida.
4. Definir a documentação/informação como elemento identitário das
organizações, promotor da cultura de empresa e competitividade.
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O valor arquivístico dos documentos resulta do motivo pelo qual foram criados.
O valor primário é o valor inerente atribuído aos documentos de arquivo, directamente
relacionado com as razões que estiveram na origem da sua criação – prova de funções
administrativas, legais e judiciais; enquanto, o valor secundário reside no valor atribuído aos
documentos de arquivo para efeitos de conservação permanente, resultante do seu interesse
para fins de investigação, já que toma para si a função de testemunho para preservação da
memória da entidade produtora e da memória colectiva.
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3. A finalização dá-se, por norma, com a resolução efectiva do caso em análise ou com a
desistência, denúncia ou caducidade do acto em causa;
4. A execução consiste na aplicação da anterior resolução;
5. A revisão é a etapa em que, se forem detectados erros na resolução ou na execução,
permite o reinício do processo em avaliação através de recurso ou da via jurisdicional
contenciosa administrativa.
O Circuito Documental
O desenhar do circuito documental – percurso que os documentos fazem dentro da
instituição, desde a sua entrada (quando são documentos produzidos no exterior) ou desde a
sua produção (quando são documentos produzidos internamente, pela própria entidade) –
exige um conhecimento profundo da organização, visto que o seu principal objectivo será
racionalizar e reduzir o percurso dos documentos dentro da organização. Cada processo, cada
procedimento administrativo possui a sua tramitação própria, um circuito documental
específico exclusivo da sua tipologia. Contudo, em termos gerais, podemos definir a existência
de um circuito documental comum a toda a administração pública, nomeadamente no que diz
respeito à entrada e saída de correspondência, a saber:
1. Recepção
a. Abertura da correspondência
b. Verificação do destinatário
2. Registo
a. Carimbagem e registo de documentos
b. Identificação dos assuntos
c. Verificação de antecedentes ou identificação como processo novo
d. Classificação
e. Decisão / resposta
f. Arquivo
Depois de entrar no circuito documental, é fundamental a existência de instrumentos de
controlo, descrição e pesquisa, que deverão ser concebidos em sintonia com a classificação, de
maneira a permitirem pesquisas diferenciadas e complementares.
Em arquivo corrente, existem cinco tipos de instrumentos: registo de documentos entrados,
isto é, de toda a correspondência recebida; registo de documentos saídos, isto é, de toda a
documentação expedida; registo de documentos internos, isto é, de documentos como
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A elaboração de documentos
1. A carta comercial
Estabelece uma relação entre a empresa e o exterior, projectando a sua imagem.
Deverá apresentar os seguintes elementos:
a. Cabeçalho
b. Destinatário
c. Referência
d. Data
e. Assunto
f. Evocativo
g. Corpo da carta
h. Fecho da carta
i. Assintura
j. Cargo que ocupa
k. Anexos
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2. O fax
Permite, através da rede telefónica, a transmissão de mensagens sob a forma escrita e de
modo rápido.
Campos a ter em conta na sua elaboração:
a. Logótipo da entidade remetente
b. Nome do destinatário
c. Cargo que ocupa e/ou área funcional
d. Nome do remetente
e. Data
f. Assunto
g. Corpo de texto
3. As comunicações internas
Documentos que expõem, de forma objectiva, determinada ocorrência, factos passados,
pretam esclarecimentos, etc.
Devem contemplar os seguintes campos:
a. Número sequencial
b. Data
c. Nome do destinatário e cargo que ocupa
d. Assunto e seu desenvolvimento
e. Assinatura do emissor
4. As actas
Possuem o mesmo caractér de objectividade e corresponde, na maioria dos casos, a uma
imposição legal.
A sua redacção obedece à seguinte ordem:
a. Introdução = fórmula legal
b. Desenvolvimento = transcrição de todos os assuntos e/ou decisões
c. Frase de conclusão = indicação da hora de conclusão, marcação de reunião
próxima e se referencia quem assina o documento
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5. Os relatórios
Documento que responsabiliza o seu autor, o qual formula juízos a partir de factos e faz
propostas e/ou sugestões, visando uma tomada de decisão.
Deverá possuir os seguintes campos:
a. Introdução = objectivo do documento e seus limites
b. Desenvolvimento = formulação de sugestões ou propostas, a partir da recolha
de factos, observações e informações
c. Conclusão = repetição, de forma clara, das intenções do autor
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OBJECTIVOS:
1. Indicar as regras de planeamento e organização dos diferentes tipos de eventos
2. Referir as etapas na organização de eventos diversos
3. Enunciar os cuidados a ter na organização dos variados eventos
4. Identificar os procedimentos e instrumentos adequados aos diferentes tipos de
eventos
Conceito
Um evento consubstancia-se num acontecimento previamente planeado, que ocorre num
determinado tempo e lugar, envolvendo um grupo ou uma comunidade, tendo em vista a
integração, difusão e sensibilização de diversificados públicos.
Será então uma ocorrência temporária, possuidor de ambiente único, gerado pela interligação
de um conjunto de factores: duração, local de realização, programa e sua concepção e os
próprios participantes.
Podem ser orientados para múltiplos objectivos como a projecção da imagem, notoriedade e
atractivos locais ou regionais, contribuindo para o desenvolvimento económico e turístico do
território em que está inserido.
Podemos classificar um evento a partir das suas diversas características, nomeadamente
através da sua entidade organizadora, dimensão e temática.
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3. Médio evento: maior divulgação e atenção mediática a nível regional, maior diversificação
de público. O investimento logístico e financeiro reveste-se de uma considerável
envergadura. O número de participantes varia entre os quinhentos e os três indivíduos. Ex.
Concerto de um grupo famoso ou uma feira de negócios.
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Segundo Getz, podemos classificar os eventos consoante a sua temática. Assim, podemos
observar:
1. Celebrações culturais: festivais, feiras, eventos religiosos e desfiles históricos
2. Arte/entretenimento: concertos e outros espectáculos, exposições e cerimónias de
entrega de prémios
3. Negócio: feiras e mercados, exposições, conferências, congressos, eventos publicitários e
eventos de cariz solidário
4. Educacionais/científicos: seminários, workshops e congressos
5. Recreativos: jogos, desportos de diversão e eventos de lazer e recreio
6. Desportivos: eventos desportivos de competição
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potenciam o interesse
Posicionamento exclusivo Temática vulgar, inconsistente
Um dos impactos negativos mais frequentes são aqueles que resultam de situações de
conflitualidade com a comunidade local, pelo que há premente necessidade do seu apoio e
envolvimento, vital na criação de um espírito de pertença e orgulho no próprio evento. De
igual modo, urge um forte investimento na construção de uma imagem diferenciadora, que
prolongue a longevidade e tradição de evento em questão.
1. Fase de concepção:
Nesta primeira fase, devemos apostar na criação da ideia subjacente ao evento. È igualmente
o momento de reconhecimento das necessidades inerentes à sua organização, assim como
dos objectivos que se pretendem alcançar e que público irá servir. Fase ainda da
determinação da sua viabilidade e sustentabilidade, mediante a aplicação de distintos
critérios.
2. Fase de pré-evento
Contempla todos os momentos de desenvolvimento, controlo e coordenação financeira,
técnica e administrativa do evento, isto é, é a fase de planeamento estratégico, específico,
estrutural, administrativo e organizativo. A análise situacional, as opções estratégicas e a
coordenação executiva são tarefas a realizar neste nesta fase
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4. Fase de pós-evento
Momento de desmontagem, avaliação, divulgação dos resultados e encerramento.
Ocasião também de avaliação do sucesso ou fracasso do evento realizado e cujos resultados
obtidos nos permitem a correcção de eventuais falhas e/ou um melhor planeamento e
estruturação em eventos futuros.
Nesta fase, sugere-se a utilização de modelos de questionário de avaliação, em particular os
dirigidos aos participantes.
Etapas do planeamento
Este é um processo de definição das estratégias e instrumentos necessários à obtenção dos
fins propostos. Dando-se assim cumprimento a necessidade de determinar claramente os
objetivos a alcançar e de prever recursos (humanos, materiais, legais e financeiros).
Podemos definir dez etapas na sua construção / desenvolvimento:
1. Definição do produto / evento (suas características e especificidades – tipologia,
dimensão, público-alvo e objectivos);
2. Fixação do tema (com implicações na imagem representativa do evento, sintetizando
em si todos os fins a que se destina e possibilitando o seu rápido reconhecimento pelo
público-alvo);
3. Escolha do local (espaço físico e localização geográfica);
4. Determinação da data (evitar colisões ou a proximidade com eventos similares, respeitar
os preceitos da sazonalidade,…);
5. Identificação do público-alvo (segmentação geográfica, demográfica);
6. Definição das estratégias de comunicação (forma de comunicar com o nosso púbico e os
meios a utilizar; necessidade de uma comunicação convenientemente direccionada e
adequada a cada segmento de público e à dimensão do evento);
7. Selecção de materiais e serviços (análise criteriosa da contratação de empresas, desde
eventuais serviços de catering a equipamentos de audiovisuais, passando pelos
transportes, bastidores e segurança);
8. Elaboração do programa (tendo sempre como ponto central a temática definida, a partir
da qual se deverá desenvolver todo o programa do evento);
9. Controlo administrativo e financeiro (definição dos planos de controlo de execução
financeira e administrativa do evento: verificação do cumprimento dos objetivos iniciais
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As fases subsequentes da realização dos eventos devem dar inteiro cumprimento ao atrás
estipulado. E da sua observância, obteremos o quase garantido êxito do evento planeado,
gerador de mais-valias sociais, culturais e económicas.
As viagens e deslocações
Necessidade de prepação prévia e antecipada, determinando datas, horas e locais de contacto:
Onde? Quando? Como?
Especial atenção deverá ser dada às viagens internacionais com a planificação da viagem,
marcação dos bilhetes de avião (ou outros) e respectivas estadias, seguros a providenciar,
contactos a estabelecer, documentos a preparar, entre outros elementos.
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Bibliografia
BARROCA, Helena Ondina (1999), Protocolo Social... Protocolo Profissional. Lisboa: Plátano
Edições Técnicas.
DUARTE, João (2009), Organização e gestão de eventos: estudo de caso. Porto: Universidade
Fernando Pessoa.
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