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OBSERVAR E ESCUTAR NA CRECHE
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ÍNDICE
5 INTRODUÇÃO
15 DOCUMENTAÇÃO
16 A ÉTICA DA OBSERVAÇÃO
18 BIBLIOGRAFIA
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5
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IMPORTÂNCIA
DA
OBSERVAÇÃO
NA CRECHE
Observar e escutar a criança é uma
poderosa competência prática do
dia-a-dia e um importante indicador
da TXDOLGDGH SURÀVVLRQDO em con-
texto de creche.
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C. formação nas competências práticas de observação e escuta da criança
Nesta compreensão observar, registar e
documentar o que a criança faz e como faz
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importantes por parte do observador.
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OBSERVAÇÃO INTERPRETAÇÃO
João e outras crianças do meu grupo tiram os sapatos João parece ter descoberto o movimento da água.
e meias para molhar os pés no riacho.
João está parado a observar a água a circular com a Pareceu acidental ter deixado cair o malmequer, do
corrente. PHVPRPRGRHSDUHFHXWHUÀFDGRVXUSUHHQGLGRSHOD
'HL[RXFDLUXPPDOPHTXHUVLOYHVWUHDPDUHORHÀFRXD iJXDOHYDUDÁRU
observava-lo enquanto a corrente o levava.
Atirou mais um, dois e três malmequeres (um de cada De seguida pareceu estar à procura de compreender
vez). Pegou num balde de plástico, encheu-o com um FRPRpTXHDiJXDOHYRXDÁRU
pouco de água e respingou água para cima deles.
9ROWRX SDUD MXQWR GR ULDFKR H HVYD]LRX DV ÁRUHV QD Parece ter testado as suas hipóteses sobre água, e sob-
água observando o movimento da corrente. Sorrindo, UHÁRUHVHDFRUUHQWHGHiJXD
apontava e gritava: “olha, olha” seguindo o movimento
do malmequer.
No tempo de escolha livre a Rita está na área do quarto. A Rita começa a gritar: “Ah, Ah, Ah”, para o Luís que
lhe tinha tirado um lenço que ela tinha. A Rita foi atrás dele, agarrou e puxava o lenço enquanto dizia: “o pano, o
pano.”. O Luís não lhe devolvia o lenço e ela continuou a gritar e, já com lágrimas nos olhos, diz: “O pano é meu.
É meu. O pano é meu”. O Luís vendo a Rita a chorar acabou por lhe dar o lenço. A Rita pegou no lenço e numa
boneca e foi para a área dos jogos. Pôs o lenço na cabeça a fazer de véu e começou a andar pela sala a cantar:
“Avé, Avé, Avé-Maria…”
As GHVYDQWDJHQVGRVUHJLVWRVGHLQFLGHQWHVWrPDYHUFRPDGLÀFXOGDGHIUHTXHQWHGRREVHUYDGRUHPVDEHURTXHGHYH
UHJLVWDU6HOHFLRQDURVUHJLVWRVGHLQFLGHQWHVLPSOLFDXPDFODUDGHÀQLomRGRTXHVmRLQFLGHQWHVRXRFRUUrQFLDVVLJQLÀFD-
WLYDV2REVHUYDGRUWHPGHGHFLGLURTXHpUHOHYDQWHHVLJQLÀFDWLYRSDUDVHUUHJLVWDGR4XDQGRHVWDFRPSUHHQVmRQmR
pFODUDRSURFHVVRGHREVHUYDomRÀFDVXMHLWRDHQYLHVDPHQWRV2XWUDGHVYDQWDJHPWHPDYHUFRPDUHODWLYDGHSHQ-
GrQFLDGDPHPyULDGRREVHUYDGRU2XWUDDLQGDSUHQGHVHFRPDVGLÀFXOGDGHVHFRPWHPSRQHFHVViULRSDUDUHDOL]DU
e analisar este tipo de registos narrativos.
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Registo contínuo
O registo contínuo tem a vantagem de tornar possível a realização de um relato compreensível, capaz de incluir a
ULTXH]DHFRPSOH[LGDGHGRVDFRQWHFLPHQWRVQRFRQWH[WRQDWXUDO3RVVLELOLWDDUHFROKDGHHOHPHQWRVSDUDLGHQWLÀFDU
e formular outras questões a observar e, deste modo, pode ser o ponto de partida para desenvolver outros procedi-
PHQWRVGHREVHUYDomRPDLVHVWUXWXUDGDHPDLVHVSHFtÀFR2XWUDYDQWDJHPpTXHQmRUHTXHUFRPSHWrQFLDVHVSHFLDLV
GHREVHUYDomRQHPHTXLSDPHQWRHVSHFtÀFRHSRGHVHUXVDGRSRUXPREVHUYDGRUQmRWUHLQDGR$REVHUYDomRpPH-
nos afetada pelo possível viés quando é escrita no momento em que ocorre a observação. É um formato que permite
observar e registar todos os comportamentos incluindo os não esperados.
OBSERVAÇÃO INTERPRETAÇÃO
No tempo de recreio, assim que a educadora abre a Paulo parece muito interessado em correr lá fora. Pa-
porta, o Paulo corre de imediato para o recreio exte- recia que estava mesmo à espera que a porta se abrisse
rior. para poder correr.
Corre à volta do recreio, durante cerca de 2 minutos, Parece ter necessidade de correr – talvez seja para
ora olhando para os pés ora olhando para a frente. gastar energias.
Tiago corre atrás do Paulo e chama: “Paulo”. Paulo Responde com um sorriso à chamada do Tiago mas
olha para Tiago, sorri mas continua a correr à volta do continua a correr à volta do recreio.
recreio.
Dois minutos depois, Paulo com um sorriso na cara Ele estabelece uma interação com o seu colega depois
corre para junto do Tiago e diz: “ camiões” para o Ti- de correr, ainda que pareça ter necessidade de brincar
ago e sentou-se junto do Tiago que estava a brincar ativamente.
com os camiões. Paulo puxa um camião para junto de
si, usando as duas mãos, enquanto se ajoelha no chão.
Volta-se para o Tiago e diz: “camião” de novo. Parecem ser necessárias mais atividades abertas, ativi-
Tiago olha para o Paulo, sorri e continua a empurrar o dades mais ativas no interior e mais tempo de recreio
seu camião. no exterior para o Paulo.
A maior desvantagem desta técnica prende-se com a necessidade de focalização na observação e o tempo necessário
SDUDVHUUHDOL]DGD8PDRXWUDGHVYDQWDJHPFRQVLVWHQDGLÀFXOGDGHQDWXUDOGRREVHUYDGRUHPUHJLVWDUWXGRRTXH
acontece sem perder detalhes importantes. Também grandes obstáculos se levantam quando o observador pretende
utilizar este formato de observação para um grupo de crianças. A realização de gravações áudio e vídeo pode ajudar
a complementar o registo contínuo. O observador tem de ser não participante e não pode estar responsável pelas
crianças; escrever o registo pode ser uma longa e laboriosa tarefa.
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Os formatos de observação por itens de uma escala de estimação. a partilhar e a cooperar com os out-
amostragem – seja de aconteci- Providencia informação que per- ros. Ajudada pelo adulto, a criança
mento ou temporal – pretendem PLWH LGHQWLÀFDU SDGU}HV IUHTXrQ- aprende a adiar a satisfação imediata
recolher informações com base cia e causas do comportamento ou de um desejo, a esperar, a alterar a
em amostras de ocorrências ou de acontecimentos. Permite observar forma de o satisfazer, percebe, pou-
fenómenos previamente seleciona- e registar mais do que uma criança co a pouco, que importa consider-
dos que poderão depois ser anali- ao mesmo tempo e é fácil de inter- ar as necessidades dos outros e as
VDGRV H LQWHUSUHWDGRV PDLV HÀFD]- pretar. O observador pode registar regras do funcionamento em grupo.
mente. Este formato de observação rapidamente e continuar a interagir Existindo uma grande variabilidade
permite que a situação seja regista- com a (s) criança (s). no que respeita às competências das
da enquanto ocorre – acontecimen- crianças, o adulto necessita de per-
tos – ou seja registados sempre que No decurso do seu terceiro ano ceber quando é conveniente intervir
ocorra em momentos de tempo de vida, a criança interessa-se cada ou quando pode dar espaço para que
SUHYLDPHQWHLGHQWLÀFDGR vez mais pelos seus pares, gosta de as crianças resolvam por elas próp-
imitar o jogo das outras crianças, ULDVRVFRQÁLWRV2GHVHQYROYLPHQWR
Tem a vantagem de ser económi- surgindo comportamentos, mais ou da capacidade para lidar com a tris-
co ao nível do tempo necessário menos esporádicos, de cooperação teza ou com o medo depende, em
SDUDVHUUHDOL]DGRHDGHÀQLomRGRV fugidia. O adulto/educador deve es- larga medida, da existência de uma
acontecimentos orienta e facilita o tar preparado para lidar com con- relação segura com adultos com-
processo de observação e de re- ÁLWRV H GLVSXWDV TXH VXUJHP QDWX- preensivos, que dão atenção num
gisto. Podem ser completadas com ralmente à medida que as crianças clima de tolerância e que aceitam a
outros formatos – registos narra- entram em contacto umas com as expressão de emoções.
tivos detalhados ou mesmo com outras, aprendendo pouco a pouco
DATA/TEMPO CONTEXTO O QUE OCORREU ANTES DO ACONTECIMENTO? ACONTECIMENTO O QUE OCORREU DEPOIS DO ACONTECIMENTO? DURAÇÃO
18.02.09 Lanche Rui puxou a cadeira para Graça mordeu Rui Juliana olha para o braço de Rui 1 minuto
9h10m Reforço próximo da cadeira da Graça no braço e fala com Graça
19.02.09 Tempo de Sara sentou-se junto Graça morde Sara -XOLDQDYHULÀFDREUDoRGH6DUD 1,5 minuto
10h05m escolha livre às pernas da Graça no braço )DODÀUPHPHQWHFRP*UDoD
22.02.09 Tempo de Maria pegou no Graça morde Juliana cuida de Maria. Outro 1 minuto
11h06m escolha livre brinquedo da Graça o braço de Maria adulto fala com Graça.
A GHVYDQWDJHPGHVWHIRUPDWRGHREVHUYDomRWHPDYHUFRPRIDFWRGHVHUPXLWRHVSHFtÀFRQmRSURSRUFLRQDQGRXP
UHJLVWRFRPSOHWRGRTXHDFRQWHFHQRFRQWH[WRHPTXHRFRUUHDREVHUYDomRRTXHSRGHFRQGLFLRQDUDUHÁH[mRVREUH
a observação e consequente análise. Este formato de observação requer um alto grau de seletividade e inferência
para categorizar o comportamento observado. Finalmente, a amostragem tende a quebrar a continuidade natural do
comportamento em unidades separadas.
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/LVWDVGHYHULÀFDomR
H[HPSORVGHOLVWDVGHYHULÀFDomR
As OLVWDV GH YHULÀFDomR RX FRQWUROR DMXGDP D IRFDOL]DU ITEM: Comunicação através do corpo, gestos e palavras
a atenção do observador, particularmente quando são NOME DA CRIANÇA:
muitos os itens a ser observados. OBSERVADOR:
A criança presta atenção quando se fala para ela
A PDLRUYDQWDJHPGHVWDWpFQLFDpDIDFLOLGDGHHHÀFLrQFLD
GHUHDOL]DomR8PDOLVWDGHYHULÀFDomRDMXGDDIRFDOL]DU A criança responde através de gestos com intenção de comunicar
a observação em muitos comportamentos ao mesmo
tempo. Além disso, as listas são facilmente utilizadas por A criança emite sons imitando o que está a ouvir
observadores não especializados. Podem ser realizadas
simultaneamente por mais do que um observador e po- A criança utiliza frases curtas para comunicar
dem ser usadas numa variedade de meios. Não obriga
que sejam registados detalhes. Providencia uma imagem
clara sobre a presença ou ausência do fenómeno em ITEM: Desenvolvimento Motor
estudo. NOME DA CRIANÇA:
OBSERVADOR:
Desvantagem pRIDFWRGHDVOLVWDVGHYHULÀFDomROHYD- INDICADORES DATA COMENTÁRIOS
rem o observador a focalizar comportamentos especí- Caminha com segurança, pode iniciar e parar
ÀFRVHSDUWLFXODUHVRREVHUYDGRUQmRROKDSDUDWXGRR
que ocorre podendo perder informações pertinentes. Empurra e puxa objectps grandes
Também se perde o detalhe e o contexto do comporta-
mento observado. Como o registo se limita à presença Salta com os pés juntos
ou ausência de características ou comportamentos, não
existe qualquer informação sobre a qualidade, duração Sobe escadas com ajuda
ou descrição desses mesmos comportamentos ou ca-
racterísticas. Atira uma bola
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Escalas de estimação
Semelhantes jVOLVWDVGHYHULÀFDomRDVHVFDODVGHHVWLPDomRWDPEpPIRFDOL]DPFRPSRUWDPHQWRVHVSHFtÀFRVPDVSHU-
mitem ao observador julgar a extensão ou grau em que esses comportamentos são exibidos.
Uma das vantagens das escalas de estimação consiste na relativa facilidade de construção e de realização. Permitem
observar informação sobre um grande número de traços ou comportamentos num período de tempo limitado. Outra
YDQWDJHPpRIDFWRGHSRGHUVHUIDFLOPHQWHUHDOL]DGDSRUREVHUYDGRUHVVHPXPWUHLQRPXLWRHVSHFtÀFR2XWUDDLQ-
GDpDSRVVLELOLGDGHGHPHGLUDVSHWRVGRFRPSRUWDPHQWRGLÀFLOPHQWHTXDQWLÀFiYHLVFRPRSRUH[HPSORDWLPLGH]
expressão de emoções, etc. As escalas de estimação podem ser usadas para registar informação no momento da ob-
servação ou imediatamente depois.
As desvantagens prendem-se com o facto de ser uma forma de observação muito focalizada em comportamentos e
WUDoRVHVSHFtÀFRVSRGHQGRRREVHUYDGRUSHUGHULQIRUPDo}HVLPSRUWDQWHVVREUHRFRQWH[WR3RURXWURODGRQmR
permite obter informações sobre as razões dos comportamentos e também não fornece quaisquer sugestões ou indi-
cações para o futuro. Ao mesmo tempo a validade dos itens pode ser questionável; tem de ser feito algum julgamento
sobre a qualidade do comportamento.
Em síntese é competência do observador ser capaz de selecionar a técnica de observação e registo que melhor res-
ponda ao seu objetivo particular de observação. Frequentemente o observador tem recorrer a mais do que uma téc-
nica de observação, por forma, a responder aos objetivos da observação. Deste modo o observador consegue obter
informação pertinente e útil sobre a criança e sobre o contexto de aprendizagem da criança.
Os DGXOWRV TXH WUDEDOKDP HP FUHFKH GHYHP FRORFDU D REVHUYDomR R UHJLVWR D GRFXPHQWDomR H D SODQLÀFDomR QR
centro da sua prática e este processo deve ser entendido como fundamental para apoiar e criar oportunidades para as
crianças. Os adultos que observam e escutam as crianças sabem e reconhecem a importância dos direitos e da voz da
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Documentar é mais do que realizar observações e recol-
her registos das mesmas. A documentação é uma forma
de narrar as experiências e actividades que a criança re-
aliza no quotidiano da creche que torna possível escutar
a criança, observar e registar o seu processo de apren-
GL]DJHP DWUDYpV GH DQRWDo}HV GHVFULo}HV IRWRJUDÀDV
realizações, de registos áudio e vídeo.
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Os adultos que estão com as crianças devem levar a cabo
o processo de observação e escuta da criança tendo em
conta os direitos das crianças e das famílias bem como os
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As TXHVW}HVpWLFDVLQÁXHQFLDPDREVHUYDomRHDGRFXPHQ-
tação do trabalho com as crianças pequenas e as famílias. É
importante assegurar que o sistema de registo das obser-
vações e escuta da criança selecionado respeite a ética e
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ficha técnica
Título
Observar e escutar na creche:
para aprender sobre a criança.
Autor
Prof. Doutora Cristina Parente
Fábio RT Castro
Impressão
Casa de Trabalho
Depósito Legal
339234/12
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2#2;#.<"'B#'(
$]HYHGRA. e Oliveira-Formosinho, J. (2008). 3RVW J., e Hohmann, M. (2003). Educação de
A documentação da aprendizagem: a voz da criança. bebes em infantários: Cuidados e primeiras aprendiza-
In J. Oliveira-Formosinho (org.), A Escola vista pelas gens. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Crianças (pp. 117 – 143). Porto: Porto Editora.
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WKH\RXQJFKLOG1HZ-HUVH\3UHQWLFH+DOO
7ULFLD ' :KDW GR \RX NQRZ DERXW
%HQW]HQ : 6HHLQJ \RXQJ FKLOGUHQ WHDFKLQJ\RXQJFKLOGUHQ"5HWLUDGRGHKWWSZZZEHUD
A guide to observing and recording behavior. New DFXNEHUDHDUO\HDUVUHYLHZPD\
York: Delmar Publishers.
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