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Introdução:
As condições ideais de cultivo para as pimentas incluem uma posição ensolarada com solo
argiloso quente, idealmente de 21 a 29 °C, úmido, mas não encharcado. Solos extremamente
úmidos podem causar o
"tombamento" das mudas e reduzir a germinação. As plantas toleram (mas não preferem)
temperaturas abaixo de 12 °C e são sensiveis à geada. A floração do pimentão está
intimamente ligada à duração do dia.
SOLO:
Os pimentões podem ser cultivados em muitos tipos de solo mas crescem melhor em solos
profundos, argilosos e bem drenados. 0 pH do solo deve estar na faixa de 5,5 - 7,0. Eles podem
desenvolver raízes fortes e profundas (= 1 m). Inclinações uniformes são desejáveis, pois
facilitam a drenagem, mas não são essenciais. Depressões no campo podem resultar em
inundacões.
ADUBAÇÃO:
Aplicar calcário para elevar a saturação de bases a 80% e o teor mínimo de magnésio a
8 mmol/dm3. Em situações onde é muito difícil fazer a análise química do solo,
existem algumas aproximações que auxiliam o produtor quanto às quantidades e tipos
de adubos a serem utilizados. Porém, o produtor terá maiores chances de acerto
fazendo a análise química anual de solo 2-3 meses antes da calagem. A quantidade de
fertilizantes indicada deverá ser distribuída uniformemente no sulco ou no canteiro,
revolvendo bem o solo a uma profundidade de aproximadamente 30 centímetros para
que ocorra uma boa incorporação.
A EPAMIG, por meio do Boletim Técnico nº 56, recomenda para a cultura da pimenta,
doses de 20 t/ha de esterco de curral ou 5 t/ha de esterco de galinha por metro de
sulco. Em seguida, aplicar também ao longo do sulco o adubo químico e misturar tanto
o esterco como o adubo com a terra por meio de duas passadas de cultivador no fundo
do sulco.
Pimentas como a jalapeño e caiena também são Capsicum annuum - ou seja é uma
espécie com várias plantas cujo cultivo as tornou diferentes em alguns aspectos.
O pimentão, na teoria seria uma pimenta, porém sem o sabor picante, porque seu
cultivar não produz a capsaicina: substância responsável pelo picante.
O pimentão verde é aquele que não amadureceu (foi colhido verde) e apresenta sabor
mais forte e intenso que o vermelho, que é o fruto totalmente amadurecido e de sabor
mais adocicado. Pimentões de coloração alaranjada, roxa e creme, por exemplo, são
frutos de plantas diferentes. Por fim, algumas variedades não apresentam alteração de
cor durante a maturação dos frutos.
POLINIZAÇÃO:
DOENÇAS E PRAGAS:
A doença “mosaico das nervuras” apresenta distribuição mundial, sendo uma das viroses mais
comuns afetando espécies do gênero Capsicum. No Brasil, o PVY é de ocorrência frequente em
áreas produtoras, podendo infectar diversas solanáceas como o tomate (Solanum
lycopersicum L.), a batata (Solanum tuberosum L.), o pimentão (Capsicum annuum L.) e o fumo
(Nicotiana tabacum L.), além da pimenteira, causando sérios prejuízos. Pode ainda infectar
espécies pertencentes às famílias Amaranthaceae, Chenopodiaceae, Asteraceae e Fabaceae.
No campo, hospedeiras alternativas infectadas podem servir como fonte do vírus e/ou abrigar
o inseto vetor. Em lavouras de pimenta, PVY é frequentemente encontrado
TRATOS CULTURAIS:
Durante o ciclo da pimenteira devem ser realizadas várias práticas
culturais, tais como irrigação (ver Irrigação), manejo de plantas
invasoras (ver Manejo de plantas daninhas), de insetos pragas
(ver Pragas e métodos de controle) e patógenos
(ver Doenças e métodos de controle), adubação de cobertura (ver Adubação),
desbrota, tutoramento e ‘mulching’.
COLHEITA:
De acordo com especialistas, é possível colher os pimentões de 100 a 110 dias após
a semeadura. Em estufas, o processo é mais lento e a colheita pode demorar até
nove meses. Portanto, para evitar desperdícios, é importante colher quando a venda já
estiver fechada.