Fundamentos de PCP

FUNDAMENTOS DE PCP
Disciplina: Planejamento e Controle da Produção I
Larissa Emerick Gois

CONTEXTUALIZANDO...
 Revolução Industrial
 Inglaterra, 1780
 Desenvolvimento da máquina a vapor
 Transformação no modo de produção e nas relações de trabalho
 Intensa exploração do trabalho => baixos salários e longas jornadas de trabalho
 Aumento da produtividade
 Alteração no modo de vida e padrões de consumo
 Alteração da relação entre homem e natureza
Consolidação do
 Avanço do conhecimento e desenvolvimento tecnológico capitalismo
O capitalismo é um sistema econômico que está baseado na propriedade privada dos meios de produção e tem
como principais objetivos o lucro e a acumulação de riquezas
5ª Revolução
Industrial
Processos de fabricação
sustentáveis, inclusivos
Inteligência Artificial
Taylor
Fayol PCP
Gantt
Ford
 Mercado global e altamente competitivo
 Qualidade
 Confiabilidade
 Velocidade
 Flexibilidade
 Custos Planejamento e Controle de Produção
assumindo um papel estratégico para a
sobrevivência das indústrias
 Sustentabilidade
 Adaptação dos sistemas produtivos para melhoria contínua e produtividade

 Substituição do uso de matéria prima não renovável para renovável, energia
Sistemas para Sistemas para Sistemas para
Sistemas para Objetivos do Como selecionar o
Sistemas de Produção Manufatura - Manufatura - Manufatura - Arranjo Físico Tipos de arranjo
Serviços arranjo tipo de arranjo?
Tradicional Cruzada Enxuta
 O que são sistemas de produção?
 Sistemas de produção é a definição do tipo de processo utilizado em manufatura de produtos e serviços.
 É a maneira pela qual a produção de bens e serviços é organizada, com diferentes características de volume e variedade.
 Processo de conversão  Processo de transferência

Indústria de manufatura Serviços
• Muda o formato da matéria-prima • Transferência de conhecimentos e/ou tecnologia
• Muda a composição
• Muda a forma dos recursos
Destaque para mão-de-obra
e conhecimento
Destaque para
equipamentos e máquinas
 Elementos do sistema de produção:
Insumos Mão-de-obra Recursos Máquinas e Know-how

financeiros equipamentos (conhecimento)
Tipos de sistemas para manufatura

1. Tradicional Tipos de sistemas para serviços
 Produção contínua 1. Serviços profissionais
 Produção em massa 2. Serviços em massa
 Em lotes 3. Lojas de serviço
 Jobbing
 Produção de Projetos
2. Cruzada - De Schroeder
3. Produção Enxuta
 Ambiente de produção
 Essa classificação é usada para caracterizar o posicionamento dos estoques no processo produtivo
 Também informa sobre a complexidade do fluxo de mareriais.
 MTS (Make to Stock): “produzir para estoque”

 Produtos padronizados
 Rápido arendimento ao cliente
 Previsões de demanda
 Alto custo de estoque
 ATO (Assemble to Order): “montagem sob encomenda”

 Fabricação de subconjuntos (ou módulos) => serão montados conforme o pedido do cliente
 Diferenciação de produtos => alta variabilidade
 Prazo médio de atendimento ao cliente
 Custos razoáveis de estoque
 MTO (Make to Order): “produzir sob encomenda”

 Produção iniciada após pedido formal do cliente
 Alto nível de personalização de produtos
 Elevado tempo de atendimento
 Estoques no início da cadeia (entradas do processo)
 ETO (Engineer to Order): “engenharia por encomenda”

 Participação do cliente desde o início do projeto
 Pedido realizado após aprovação do projeto
 Alta variabilidade de produtos
 Baixo volume de produção
 Fluxo de materiais complexo
 Elevados prazos de entrega
 Elevados custos de estoque => alta variação e dificuldade de sincronia
 Sistemas para manufatura
1. Tradicional
a) Produção contínua
 Sequência linear de produção (produção em linha);
 Fluxo de produção inflexível (sequencia prevista e estabelecida) e ininterrupto => contínuo;
 Etapas balanceadas (tempo) para atividades mais lentas não comprometam a celeridade o do processo
 Produtos padronizados (baixíssima baixa variedade);
 Alto volume de produção
Produção mais eficiente e rentável
o Ex: Indústria química, aço, papel, cimento.

1. Tradicional
b) Produção em massa
 Linha de montagem => fluxo de produção inflexível;
 Pode ter um fluxo ininterrupto;
 Etapas balanceadas (tempo) para atividades mais lentas não comprometam a celeridade o do processo;
 Baixa variedade de produtos (maior que a produção contínua);
 Alto volume de produção;
 Processo totalmente automatizado;  Cuidados para com o sistema de fluxo:
 Tarefas repetitivas;  Competição e concorrência
 Rentabilidade é obtida através da produção de grandes volumes;  Risco de obsolescência do produto
 Custos altos em função de máquinas e equipamentos.  Risco de mudanças tecnológicas
 Monotonia do trabalho para os
o Ex: Indústria automotiva, eletrodomésticos. empregados
 Custo elevado de processos
(investimentos iniciais e manutenção)
1. Tradicional
c) Produção em lotes ou bateladas ou intermitente  Cuidados para com o sistema por lotes:
 Produção em lotes (não há sequenciamento único)  O controle de estoques deve ser perfeito.
 O produto sofre alterações em cada seção de  A programação da produção deve ser do
produção; conhecimento de todos antes do início do
 O mesmo produto só voltará a ser feito depois de processo.
algum tempo => produção intermitente  Necessidade de programas de qualidade para
 É possível ter produção intermitente por evitar desperdícios, erros, etc.
encomenda (projeto do cliente)  Há perda de tempo com os rearranjos.
 Maior variedade de produtos e quantidades  Perde-se em eficiência => baixo volume de
(produtos não padronizados e tamanho do lote) produção
 Requer um planejamento de produção mais  O mercado pode ser reduzido.
complexo.
o Ex: Móveis, peças, vestuário, ferramentas.
1. Tradicional
d) Processos de Jobbing
 Produção de projetos por encomenda;
 Menor tempo de execução;
 Baixo volume;
 Alta variedade.
Ex: Marceneiro, alfaiate, etc.

1. Tradicional
e) Processos de Projetos
 Produto único => atende as necessidades individuais dos
clientes;
 Início e fim do projeto bem definidos;
 Tempo de execução mais longo;
 Altos custos;
 Tarefas com pouca ou nenhuma repetitividade.
o Ex: Construção de aviões, navios, construção civil, filmes, etc.

2. Cruzada (de Schroeder)

Tipo Para Estoque Para o Cliente
 Pode ser aplicada para serviços e para indústria. Linha Refinaria de petróleo, indústrias Veículos especiais, companhia
químicas de grandes volumes, telefônica, eletricidade, gás
 Orientações: fabricação de papel
Intermitente Indústria moveleira, Móveis sob medida, peças
a) Por fluxo do produto (linha, intermitente e etapas do metalúrgica, refeições rápidas,
lanchonetes
especiais, restaurante a la carte
processo) Projeto Arte para exposição, casas pré- Edifícios, navios, aviões, usinas
fabricadas, fotografias artísticas termo e hidroelétricas
b) Por tipo de consumidor
 Dimensões: b) Para o cliente ou encomendas
a) Para estoques  Os processos são relacionados a um cliente em

particular;
 O item é produzido e estocado antes da demanda
confirmada pelo consumidor;  As condições do negócio são negociadas com o
próprio cliente (prazo de entrega, dimensões,
 Serviço rápido para o consumidor a baixo custo; preço , embalagem)
 O cliente tem poucas opções de escolha – inflexível.
 Necessita estudos de mercado para projetar as vendas.
3. Produção Enxuta (Sistema Toyota de Produção ou Lean Manufacturing)
 É uma evolução da produção em massa e objetiva reduzir:  Implantação de algumas ferramentas e

 Superprodução; sistemas de melhoramento da produção:
 Material aguardando processo (ocioso/atraso);  Just in Time,
 Estoque;  5S,
 Produção de peças defeituosas.  Seis Sigma,
 Kanbans,
 Essas ferramentas contribuem para:  Kaizens,
 melhoria na conformidade (qualidade e flexibilidade ao mercado);  TPM (Manutenção Produtiva Total),
 melhoria na confiabilidade, (produção e entrega ao cliente);  Benchmarking,
 redução de custos => competência produtiva.  TQC (Controle da Qualidade Total), etc.
 Sistemas para serviços

1. Serviços profissionais 2. Serviços de massa
 Alto volume e média variedade;

 Alta convivência/contato entre cliente e produtor do serviço;
 Muitas transações de clientes, porém com tempo
 Os clientes passam um tempo no processo do serviço;
de contato limitado.;
 Alto nível de diferenciação do serviço;
 Pouca customização do serviço (padronizados e
 Atende as preferências específicas de cada cliente. pouco flexíveis);
 Os funcionários com pouca autonomia de
o Ex.: Consultores de gestão, advogados e arquitetos, cirurgiões, decisão.
são exemplos desse serviço.
o Ex.: supermercados, rede ferroviária, aeroportos,

serviços de telecomunicações, atendimento em
serviços públicos, etc.
 Sistemas para serviços
3. Loja de serviços
 É intermediária entre serviços profissionais e serviços de massa;

 Apresentam médio volume e média variedade;
 Nível de contato com o cliente, customização e volumes de clientes medianos;
o Exemplo: shopping centers, bancos, lojas, hotéis, etc.

 ARRANJO FÍSICO
 O "arranjo físico" de uma operação é o posicionamento físico dos recursos transformadores e alocação das tarefas da
operação. Máquinas, equipamentos e pessoal da operação
 O arranjo físico determina a aparência da operação e geralmente é o primeiro a ser notado ao entrar no ambiente.
 Determina a maneira segundo a qual os recursos transformados (materiais, informação e clientes) fluem pela
operação.
Impacta nos padrões de fluxo que podem ser muito longos ou confusos e altos custos.
 O projeto do arranjo físico deve ter início com a avaliação dos objetivos a serem alcançados.
É um processo desenvolvido em de múltiplos estágios até alcançar o modelo ‘ótimo’.
 Objetivos gerais do arranjo físico
 Segurança inerente => acesso a pessoal autorizado, saídas de emergência bem sinalizadas, área de circulação
definidas e desimpedidas;
 Extensão do fluxo => adequado ao objetivos da operação => minimizar as distâncias percorridas pelos recursos
transformados;
 Clareza de fluxo => sinalizado de forma clara e evidente para todos => corredores identificados, rotas sinalizadas,
etc.;
 Conforto para os funcionários => ambiente de trabalho bem ventilado, bem iluminado e, sempre que possível,
agradável e longe de ruídos;
 Objetivos gerais do arranjo físico (continuação...)
 Coordenação gerencial => Supervisão e comunicação facilitadas pela localização dos funcionários e dispositivos de
comunicação;
 Acessibilidade => Todas as máquinas, instalações e equipamentos devem apresentar um nível de acessibilidade
suficiente para limpeza e manutenção adequadas;
 Uso do espaço => permitir uso adequado de espaço disponível da operação (incluindo altura, assim como a área de
chão);
 Flexibilidade de longo prazo => capacidade de ser alterado periodicamente em adaptação as necessidades da
operação mudam.
 Tipos de básicos de arranjo físico
1. Arranjo físico posicional ou de posição fixa

2. Arranjo físico funcional ou por processo
3. Arranjo físico por produto ou em linha
4. Arranjo físico celular
5. Arranjo físico misto
 Tipos de básicos de arranjo físico

1. Arranjo físico posicional
 Também conhecido como arranjo físico de posição fixa.

 O objeto da operação fica estacionado e são os recursos que se deslocam
até ele.
 Baixa produção.
 Baixa eficiência => elevada incidência de terceirização (empresas especializadas).
 Produtos com características únicas e baixo grau de padronização => alto grau de customização.
 Necessidade de grande variedade de habilidades das pessoas envolvidas e esforços de coordenação.
 Exemplos:
 A construção civil: é, em geral, impossível fazer um edifício mover-se entre etapas de um processo produtivo;
 Cirurgia de coração: pacientes estão em um estado muito delicado para serem movidos;
 Unidades de terapia intensiva;
2. Arranjo físico funcional ou por processo
 Os materiais (ou pessoas) movem-se de um centro a outro de acordo com a necessidade.

 As máquinas de uma mesma função são agrupadas em departamentos funcionais, e o produto caminha até a
máquina adequado.
 As taxas de produção são relativamente baixas, se comparadas àquelas obtidas com o arranjo físico por produto.
 Trade-off presente nesse tipo de arranjo: privilegia a flexibilidade dos fluxos à custa da eficiência.
 Lida com diferentes roteiros para os fluxos => arranjo bastante flexível.
 Quando os fluxos começam a ficar intensos e se cruzam piora a eficiência e aumenta o tempo de atravessamento
dos fluxos.
 Desafio: arranjar a de cada setor, aproximando aqueles que tenham fluxo intenso
entre si para evitar deslocamentos desnecessários.
o Ex.: loja de departamentos: "roupas femininas", "roupas masculinas", "sapatos" etc;

o Ex.: supermercado "material de limpeza", "congelados", "alimentos" etc;
3. Arranjo linear
 É usado quando uma sequência linear de operações para fabricar o produto ou prestar o serviço é necessário.
 Cada centro de trabalho toma-se responsável por uma parte especializada do produto ou serviço.
 Adequado a produtos com alto grau de padronização, com pouca ou nenhuma diversificação, produzidos em grandes
quantidades e de forma contínua;
 Fluxo de materiais contínuo e previsível => pode ser usado manuseio e transporte automáticos de material
 Capacidade do sistema se ajustar a diversas taxas de produção.
 É mais adequado a operações que processam grandes volumes de fluxo que percorrem uma sequência muito similar
o Exemplos: linhas de montagem de veículos, aparelhos eletrônicos, como impressoras, televisores, indústrias de
processo, como as indústrias químicas e petroquímicas, de papel.
4. Arranjo físico celular
 Os recursos são pré selecionados para movimentar-se para uma parte específica da operação (ou célula) que possui os
recursos necessários para a próxima etapa do processamento.
 Busca aumentar as eficiências do arranjo funcional, sem comprometer sua flexibilidade.
 A célula pode ser arranjada segundo um arranjo físico funcional ou por produto.
 É um arranjo intermediário que busca capitalizar as forças dos arranjos físicos por produto e por processo e ordenar
complexidade de fluxo que caracteriza o arranjo físico funcional.
 Exemplos de arranjo físico celular incluem:

 Algumas empresas manufatureiras de componentes de computador
e confecção.
 Área para produtos de lanches rápidos em supermercados
 Maternidade em um hospital: clientes que necessitam de
atendimento em maternidade formam um grupo bem definido que
pode ser tratado junto.
5. Arranjo físico misto

 Exemplo:
 Todos os tipos de arranjo físico tem pontos fortes e  Um hospital normalmente apresentaria o arranjo físico
fracos. funcional - cada departamento representando um tipo
 O arranjo misto combina elementos de alguns ou particular de processo (departamento de radiologia,
todos os tipos básicos de arranjo físico. salas de cirurgia, laboratório de processamento de
sangue, entre outros).
 Diferentes tipos de arranjos físicos são utilizados em
cada departamento.
 Departamento de radiologia => arranjo por
processo,
 Salas de cirurgia => arranjo físico posicional;
 Laboratório de processamento de sangue =>
arranjo físico por produto.
 Como selecionar um tipo de arranjo físico?

 Devem ser consideradas as características de volume e variedade da operação => entendimento correto
das vantagens e desvantagens de cada um arranjo.
 Por exemplo, uma operação de manufatura de televisores pode considerar as características de baixo
custo do arranjo físico por produto interessante, e um parque de diversões pode adotar o mesmo
tipo de arranjo predominantemente pela maneira com que ele "controla" o fluxo de clientes
 Como selecionar um tipo de arranjo físico?
Continuo Em massa Em lote Projeto

Volume de produção Alto Alto Médio Baixo
Variedade de produtos Pequena Média Grande Pequena
Flexibilidade Baixa Média Alta Alta
Qualificação MDO Baixa Média Alta Alta
Layout Por produto Por produto Por processo Por processo
Capacidade ociosa Baixo Baixo Média Alta
Lead times Baixo Baixo Médio Alto
Fluxo de informações Baixo Médio Alto Alto
Produtos Continuo Em lotes Em lotes Unitário
MUITO OBRIGADA!

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Disciplina: Planejamento e Controle da Produção I

Larissa Emerick Gois

 Adaptação dos sistemas produtivos para melhoria contínua e produtividade

 O que são sistemas de produção?

 Sistemas de produção é a definição do tipo de processo utilizado em manufatura de produtos e serviços.

 Processo de conversão  Processo de transferência

 Elementos do sistema de produção:

Insumos Mão-de-obra Recursos Máquinas e Know-how

Tipos de sistemas para manufatura

 MTS (Make to Stock): “produzir para estoque”

 ATO (Assemble to Order): “montagem sob encomenda”

 MTO (Make to Order): “produzir sob encomenda”

 ETO (Engineer to Order): “engenharia por encomenda”

 Sistemas para manufatura

o Ex: Indústria química, aço, papel, cimento.

Ex: Marceneiro, alfaiate, etc.

o Ex: Construção de aviões, navios, construção civil, filmes, etc.

2. Cruzada (de Schroeder)

 Dimensões: b) Para o cliente ou encomendas

a) Para estoques  Os processos são relacionados a um cliente em

3. Produção Enxuta (Sistema Toyota de Produção ou Lean Manufacturing)

 É uma evolução da produção em massa e objetiva reduzir:  Implantação de algumas ferramentas e

 Sistemas para serviços

 Alto volume e média variedade;

o Ex.: supermercados, rede ferroviária, aeroportos,

 Sistemas para serviços

 É intermediária entre serviços profissionais e serviços de massa;

o Exemplo: shopping centers, bancos, lojas, hotéis, etc.

 Objetivos gerais do arranjo físico

 Objetivos gerais do arranjo físico (continuação...)

 Tipos de básicos de arranjo físico

1. Arranjo físico posicional ou de posição fixa

 Tipos de básicos de arranjo físico

 Também conhecido como arranjo físico de posição fixa.

2. Arranjo físico funcional ou por processo

 Os materiais (ou pessoas) movem-se de um centro a outro de acordo com a necessidade.

o Ex.: loja de departamentos: "roupas femininas", "roupas masculinas", "sapatos" etc;

4. Arranjo físico celular

 Exemplos de arranjo físico celular incluem:

5. Arranjo físico misto

 Como selecionar um tipo de arranjo físico?

 Como selecionar um tipo de arranjo físico?

Continuo Em massa Em lote Projeto

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