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AUTORES
Guias práticos que privilegiam o saber-fazer nos vários domínios da ciência psicológica. Com
estudos de caso e exemplos vários que ajudam o leitor a enquadrar, operacionalizar e concretizar
INTERVENÇÃO EM
gia e Necessidades Educativas Especiais pela
• Definição e Evolução Histórica
PSICOLOGIA
Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP).
• O Método Clínico Diretora Clínica da Saber de Mim – Neuropsi-
• Modelos de Consulta cologia e Psicologia Clínica.
• O Psicólogo Clínico
• Relação Terapêutica
• Ética
CLÍNICA Rute Brites
Psicóloga clínica. Doutorada em Psicologia da
• Casos Clínicos Saúde pela Universidade do Algarve. Professo-
ra Associada na Universidade Autónoma de
Lisboa. Membro efetivo da OPP, especialista
uma intervenção técnica e cientificamente fundamentada.
PSICOLOGIA CLÍNICA
Ao utilizar os princípios e procedimentos psicológicos para entender e intervir em Psicologia Clínica e da Saúde e em
Psicoterapia.
nas questões emocionais, intelectuais e/ou comportamentais do indivíduo, a
Psicologia Clínica requer uma prática fundamentada e sustentada em evidência Carina Lobato de Faria I Rute Brites
científica.
Mauro Paulino I Filipa Jardim da Silva Mauro Paulino
Começando pela definição e evolução histórica da Psicologia Clínica, este livro Psicólogo clínico e forense. Coordenador
da Mind | Psicologia Clínica e Forense.
aprofunda os aspetos centrais do método clínico e dos modelos de consulta
Membro efetivo da OPP, com Especialidade
psicológica. Privilegiam-se recomendações práticas (e.g., presença digital, Avançada em Psicologia da Justiça. Integra
imagem profissional, marcação de consulta), com particular enfoque na relação o Conselho Nacional de Psicólogos (OPP).
terapêutica e a sua relevância para o sucesso da intervenção psicológica, susten- Diretor da coleção “Intervenção em Psicologia”.
tadas numa conduta profissional ética em respeito aos Princípios Gerais e Princí-
pios Específicos do Código Deontológico da Ordem dos Psicólogos Portugueses.
Este é um livro repleto de exemplos ao longo dos vários capítulos, disponibili- Filipa Jardim da Silva
zando ao leitor a partilha de quatro casos clínicos, dois deles centrados no Psicóloga clínica com Mestrado Integrado
processo de avaliação e estabelecimento do plano terapêutico e os outros dois no pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada.
processo de intervenção e as suas complexidades. Destina-se sobretudo a psicó- Especialista em Psicologia Clínica e da Saúde
logos e estudantes de Psicologia, podendo ser igualmente útil a psiquiatras e pela OPP. Fundadora e Diretora Clínica do
Projeto Filipa Jardim da Silva – Psicologia
estudantes de Psiquiatria que trabalhem em articulação com psicólogos.
Clínica, Coaching e Formação.
www.pactor.pt
Posfácio de Isabel Leal
9 789896 931001 Professora Catedrática do ISPA
www.pactor.pt
EDIÇÃO
PACTOR – Edições de Ciências Sociais, Forenses e da Educação
Av. Praia da Vitória, 14 A – 1000-247 LISBOA
Tel: +351 213 511 448
pactor@pactor.pt
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Lidel – Edições Técnicas, Lda.
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privada pela AGECOP – Associação para a Gestão da Cópia Privada, através do pagamento das respetivas taxas.
Índice
Considerações Finais 73
III
Intervenção em Psicologia Clínica
3. Modelos de Consulta 75
3.1 A Intervenção Psicológica e a sua Eficácia 75
3.2 Tipos de Intervenção 79
3.2.1 Intervenção Psicológica Individual 80
3.2.2 Intervenção Psicológica em Grupo 93
3.2.3 Intervenção Psicológica Fora do Setting Clássico 97
Considerações Finais 99
4. O Psicólogo Clínico e a Relação Terapêutica 101
4.1 A Relação Terapêutica 101
4.1.1 Identidade Terapêutica 105
4.1.2 A Marcação de Consulta e o Pedido de Ajuda 107
4.1.3 O Setting Terapêutico 116
4.1.4 Aliança Terapêutica 126
4.1.5 As Técnicas 130
4.1.6 O Final da Relação 144
4.1.7 Supervisão e Intervisão 148
4.2 Carreira Profissional 150
4.2.1 Enquadramento Legal e Fiscal 150
4.2.2 Cédula Profissional 152
4.2.3 Honorários 152
4.2.4 Nota Curricular 153
4.2.5 Presença Digital 153
4.2.6 Contactos 155
4.2.7 Imagem Profissional e Cuidado Pessoal 156
4.2.8 Desenvolvimento Pessoal 157
4.2.9 Formação e Investigação 158
4.2.10 Trabalho em Equipa Multidisciplinar 159
Considerações Finais 160
5. Ética 161
5.1 Enquadramento 161
5.2 Código Deontológico da OPP 162
5.3 Confidencialidade 163
5.3.1 Definição Inicial das Condições da Relação Profissional 164
IV
Índice
V
Intervenção em Psicologia Clínica
VI
Os Autores
Rute Brites
Psicóloga clínica. Professora Associada do Departamento de Psicologia da Universi-
dade Autónoma de Lisboa (UAL), onde desempenha funções de assessora da Dire-
ção. Doutorada em Psicologia da Saúde pela Universidade do Algarve. Licenciada em
Psicologia pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada. Pós-graduada em Masters
em Counselling (UAL). Membro efetivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP),
especialista em Psicologia Clínica e da Saúde e em Psicoterapia. Psicoterapeuta pela
Associação Portuguesa de Psicoterapia Centrada na Pessoa e Counselling (APPCPC).
A nível de investigação, é adjunta na Coordenação Científica e membro integrado do
Centro de Investigação em Psicologia da UAL. Vice-presidente da APPCPC e cocoor-
denadora da formação em Counselling e Psicoterapia. Representante do Departamento
de Psicologia da UAL no Conselho Científico da OPP. Autora de capítulos de livros e
© PACTOR
IX
Intervenção em Psicologia Clínica
Mauro Paulino
Coordenador da Mind | Instituto de Psicologia Clínica e Forense. Psicólogo forense
consultor do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses. Doutorando
em Psicologia Forense na Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação na Univer-
sidade de Coimbra (FPCEUC). Mestre em Medicina Legal e Ciências Forenses pela
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Pós-graduado em Consulta Psico-
lógica, Psicoterapia e Neuropsicologia. Membro efetivo da Ordem dos Psicólogos Por-
tugueses (OPP), com grau de Especialidade Avançada em Psicologia da Justiça. Integra
o Grupo de Trabalho da OPP – Intervenção do Psicólogo em Contexto de Violência
Doméstica. Membro do Conselho Nacional de Psicólogos e do National Awarding
Committee da OPP, no âmbito do Certificado Europeu de Psicologia – Europsy. Tera-
peuta em Eye Movement Desensitization and Reprocessing (EMDR) (nível 2). Membro
do Laboratório de Avaliação Psicológica e Psicometria (PsyAssessmentLab) e do Cen-
tro de Investigação do Núcleo de Estudos e Intervenção Cognitivo-Comportamental
(CINEICC), ambos na FPCEUC. Membro da Comissão de Ética do Centro de Inves-
tigação em Psicologia da Universidade Autónoma de Lisboa. Autor e coordenador de
diversos livros. Docente convidado em universidades nacionais e internacionais.
X
Prefácio
XI
Intervenção em Psicologia Clínica
XII
Prefácio
XIII
Introdução
XV
Intervenção em Psicologia Clínica
XVI
Introdução
assim, conscientes da confusão que aquela pode suscitar, pela integração da palavra
“psicoterapia”. A propósito da identificação e compreensão das linhas orientadoras da
XVII
Intervenção em Psicologia Clínica
XVIII
© PACTOR
Modelos de
Método Clínico Psicólogo Clínico e Relação Terapêutica Ética
Consulta
(Capítulo 2) (Capítulo 4) (Capítulo 5)
(Capítulo 3)
Domínios
Domínio Domínio Código Deontológico
Definição Enquadramento
relacional profissional da OPP
Intervenção psicoló- Respeito pela digni
Relação terapêu-
gica individual: Enquadramento legal dade e direitos da
Primeira consulta: tica:
Consulta da pessoa
Observação clí- Identidade tera-
criança; pêutica; Enquadramento
nica; Competência
Consulta do ado- Marcação de fiscal
Motivo;
lescente; consulta.
Entrevista clínica. Cédula profissional Responsabilidade
Consulta do
adulto. Nota curricular Integridade
Planeamento e reali- Beneficência e não
Presença digital
zação da avaliação Setting terapêutico: maleficência
Elaboração do rela- Intervenção psicoló- O espaço;
XIX
gica em grupo: O tempo; Consentimento infor-
tório e devolução dos Contactos
Introdução
Temas
Consulta familiar;
Consulta em Privacidade e confi-
Diagnóstico Imagem profissional
Casos Clínicos (Capítulo 6)
grupo. dencialidade
Desenvolvimento
Plano terapêutico Aliança terapêutica Dilemas éticos
pessoal
mente importante, pois determina de forma muito clara o objetivo de olhar para o
indivíduo em detrimento de qualquer outra intenção da Psicologia enquanto ciência.
11
Intervenção em Psicologia Clínica
Embora a sua definição possa parecer clara, a sua operacionalização nem sempre
seguiu a mesma linha de clarividência, como, aliás, muitos outros aspetos na área. Esta
situação deve-se, sobretudo, a duas condições: a forte herança das regras de conduta da
Medicina e a existência de diversos e diferentes modelos teóricos na Psicologia.
Relativamente à primeira condição, na realidade o termo “clínico” provém da
tradição médica, na qual kliné (do grego) se referia a “cama” e se constituía como
um conjunto de artes médicas realizadas junto ao leito do doente (Pedinielli, 1999).
A orientação para a observação do cliente sem recurso a aparelhos de laboratório seria
aqui um marco muito significativo desta conceção da Medicina e algo fortemente
preservado pela Psicologia Clínica, que valoriza significativamente a observação do
cliente como forma de realizar uma avaliação, um diagnóstico e uma intervenção crí-
tica e centrada na individualidade daquele cliente.
Porém, se a Psicologia Clínica retirou efetivamente muitos ganhos da observação
clínica, o mesmo não se pode dizer da orientação para o sintoma. A procura de um
quadro sintomático de forma a obter um diagnóstico é um procedimento central da
Medicina. No entanto, em Psicologia esse método pode levantar problemas sérios ao
psicólogo clínico, sobretudo, ao conhecimento do que verdadeiramente se passa com
o seu cliente. Ao contrário da doença física, em que o estudo nosológico das diferentes
patologias permitiu à Medicina criar um conjunto de procedimentos para chegar a
diagnósticos precisos, a nosologia em saúde mental assume um carácter considera-
velmente mais complexo. Entre inúmeros fatores, podemos exemplificar os seguintes:
12
O Método Clínico
A separação das ciências médicas foi um caminho longo e, como em qualquer outra
ciência dinâmica, a Psicologia Clínica vive ainda na procura de um método que lhe
sirva de forma cada vez mais eficaz. No entanto, a esta procura não se opõe um estado
de vazio ou caos. A Psicologia Clínica construiu já um método de reconhecida cien-
tificidade, assente em etapas que deverão servir de guias orientadoras na atuação do
psicólogo clínico, as quais, embora possam ser definidas e nomeadas, nunca deverão
ser colocadas em prática de forma mecânica e acrítica. Dessa forma, desvirtualizar-se-
-ia uma das suas principais causas – o foco na individualidade (“dirigido a quem”) e na
implicação (“porquê” e “para quê”).
Ao longo da reflexão sobre cada uma das etapas do método clínico, é possível pon-
derar como a individualidade e a implicação deverão ser sempre preocupações cons-
tantes na atuação e nas decisões do psicólogo clínico, que não deve perder o norte da
sua atuação, antes ter sempre presentes o “dirigido a quem”, o “porquê” e o “para quê”
de cada uma das suas decisões.
Se a existência de um método clínico como linha orientadora do agir do psicólogo
é determinante para conferir à sua prática coerência e à sua ciência a possibilidade de
construção de um conhecimento rigoroso e assente na evidência, a estandardização
pode ser, por vezes, uma barreira da individualidade. Aqui, cabe ao psicólogo agir na
preocupação primeira e essencial com o benefício do cliente face a qualquer outro
(i.e., Princípio Geral da Beneficência, conforme preconizado no Código Deontoló-
gico da OPP), até mesmo o da construção de conhecimento científico. A preocupação
primeira e essencial deve ser com o estabelecimento da relação, no âmbito da qual
acontecerão todas as alterações neurodinâmicas e comportamentais.
As questões “porquê” e “para quê” assumem, neste sentido, a única forma de encon-
trar respostas aos dilemas que, por vezes, acontecem (e.g., metodológicos, de interven-
ção, de comunicação interdisciplinar, éticos); a única forma de encontrar significado
para a tomada de decisão por um caminho em detrimento de outro. Sem este exercício
de reflexão, é fácil cair numa atitude mecanizada e acrítica, que nem em saúde (na sua
aceção física) é passível de ser aplicada de forma total, apesar de todos os protocolos
médicos existentes, quanto mais em saúde mental, em que a subjetividade do indi-
víduo, do profissional e da situação específica de cada caso aumenta de forma expo-
© PACTOR
nencial a necessidade de uma atitude pautada pela reflexão, pela crítica e por práticas
baseadas em evidência.
13
Intervenção em Psicologia Clínica
14
3 Modelos de Consulta
75
Intervenção em Psicologia Clínica
76
Modelos de Consulta
sugeriram que a consulta em grupo é mais eficaz (Belloch et al., 2011; Cabedo et
al., 2010). Encontram-se ainda trabalhos que reportam níveis de eficácia idênticos
(Rosselló, Bernal, & Rivera-Medina, 2008; Sobell, Sobell, & Agrawal, 2009).
Adicionalmente, têm existido diversas meta-análises comparando a intervenção
individual com a intervenção em grupo. Todavia, a esmagadora maioria não tem con-
seguido reunir condições suficientemente estáveis que permitam chegar a conclusões
seguras. Uma das fragilidades denotadas tem sido a comparação de resultados entre
estudos diferentes, que reportam para técnicos a trabalhar em settings distintos, junto
de clientes com diversos diagnósticos e intervenções complementares que diferem
entre si. Mesmo em meta-análises continua a verificar-se discrepâncias no número
total de sessões, na duração das mesmas, nos técnicos e nos diagnósticos. Assim, até
nos estudos em que se compara diretamente a intervenção individual com a grupal
pode ser difícil para os investigadores correlacionarem de forma isenta os dois mo-
delos de consulta, considerando as diferenças de condições inerentes a ambos os pro-
cessos.
Burlingame e colegas (2016) realizaram uma revisão meta-analítica que abordou
estas questões cruciais. Foram selecionados mais de 500 artigos, e as razões mais fre-
quentes de exclusão foram a ausência de comparação direta e o facto de se tratar de um
artigo não publicado. Como tal, apenas foram considerados 67 artigos para análise es-
tatística e teste de diversas hipóteses. Quando estudos idênticos e não idênticos foram
examinados, em todas as medidas de resultados não foram encontradas diferenças de
eficácia entre os formatos individual e grupal.
Assim, quando estabilizamos variáveis como o tipo de intervenção, o tipo de clien-
tes e a duração e o número total de sessões, ambos os modelos de consulta produzem
resultados sem diferenças significativas.
No nosso entender, será mais eficiente para a decisão de se optar por uma interven-
ção individual ou por uma intervenção grupal se se atender às questões inerentes ao
plano terapêutico. O momento de encaminhamento do cliente para um determinado
tipo de intervenção não pode nunca ser isento de crítica face ao motivo que o fez
procurar os serviços do psicólogo, bem como toda a informação recolhida durante
o processo de avaliação (formal ou informal) do cliente. A escolha de um modelo de
© PACTOR
77
Intervenção em Psicologia Clínica
Caso Clínico
Descrição
Resolução
É verdade que os grupos podem acarretar tarefas e desafios acrescidos (e.g., é neces-
sário um número mínimo de participantes para o grupo iniciar; o dropout de um dos
elementos é sempre uma consequência com que o clínico vai ter de lidar caso aconteça;
é aconselhada uma avaliação individual prévia de todos os elementos do grupo; as notas
de progresso ao longo da intervenção devem referir cada participante, individualmente,
a par da dinâmica grupal). É igualmente importante ter um sentido lógico de construção
de grupo – a intencionalidade deste ato clínico não pode ser descurada. Ainda assim,
considerando que os resultados são estatisticamente idênticos à intervenção individual,
que se consegue chegar a mais pessoas ao mesmo tempo (e.g., esbatendo custos e listas
78
Conclusão
fissional.
235
Intervenção em Psicologia Clínica
236
Conclusão
Método
Clínico
Modelos de
Ética
Consulta
Relação Psicólogo
Terapêutica Clínico
Não é, assim, de admirar que uma obra como esta se traduza em recursos efetivos
geradores de informação fidedigna e clara, bem como impulsionadores de uma atua-
ção competente e regrada de todos os profissionais (i.e., da classe profissional) de Psi-
cologia, como forma de aumentar o potencial da intervenção psicológica, constituindo
um inegável benefício para as pessoas e para a sociedade em geral.
© PACTOR
237
Posfácio
quilo que se constitui como cerne da atividade profissional de psicólogos clínicos. Esta
239
Intervenção em Psicologia Clínica
240
Posfácio
Isabel Leal
Professora Catedrática do ISPA – Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida
© PACTOR
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10 cm 16,5 x 21cm ?? mm 16,5 x 21cm 10 cm
AUTORES
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• Modelos de Consulta cologia e Psicologia Clínica.
• O Psicólogo Clínico
• Relação Terapêutica
• Ética
CLÍNICA Rute Brites
Psicóloga clínica. Doutorada em Psicologia da
• Casos Clínicos Saúde pela Universidade do Algarve. Professo-
ra Associada na Universidade Autónoma de
Lisboa. Membro efetivo da OPP, especialista
uma intervenção técnica e cientificamente fundamentada.
PSICOLOGIA CLÍNICA
Ao utilizar os princípios e procedimentos psicológicos para entender e intervir em Psicologia Clínica e da Saúde e em
Psicoterapia.
nas questões emocionais, intelectuais e/ou comportamentais do indivíduo, a
Psicologia Clínica requer uma prática fundamentada e sustentada em evidência Carina Lobato de Faria I Rute Brites
científica.
Mauro Paulino I Filipa Jardim da Silva Mauro Paulino
Começando pela definição e evolução histórica da Psicologia Clínica, este livro Psicólogo clínico e forense. Coordenador
da Mind | Psicologia Clínica e Forense.
aprofunda os aspetos centrais do método clínico e dos modelos de consulta
Membro efetivo da OPP, com Especialidade
psicológica. Privilegiam-se recomendações práticas (e.g., presença digital, Avançada em Psicologia da Justiça. Integra
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terapêutica e a sua relevância para o sucesso da intervenção psicológica, susten- Diretor da coleção “Intervenção em Psicologia”.
tadas numa conduta profissional ética em respeito aos Princípios Gerais e Princí-
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Este é um livro repleto de exemplos ao longo dos vários capítulos, disponibili- Filipa Jardim da Silva
zando ao leitor a partilha de quatro casos clínicos, dois deles centrados no Psicóloga clínica com Mestrado Integrado
processo de avaliação e estabelecimento do plano terapêutico e os outros dois no pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada.
processo de intervenção e as suas complexidades. Destina-se sobretudo a psicó- Especialista em Psicologia Clínica e da Saúde
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