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Mapas Mentais - Cuppari - 01
Mapas Mentais - Cuppari - 01
com 1
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O termo necessidade nutricional pode ser definido como Já o termo recomendações nutricionais refere-se
quantidades de nutrientes e de energia disponíveis nos à quantidade de nutrientes que deve ser ingerida
alimentos que um indivíduo sadio deve ingerir para: por meio da dieta..
INDIVIDUAL
EAR - utilizada para verificar a possibilidade de GRUPO
inadequação do consumo EAR - utilizada para estimar prevalência de
Al - uma ingestão neste nível tem baixa inadequação de consumo em determinado grupo
probabilidade de inadequação Al - uma ingestão média neste nível implica baixa
UL - utilizado para verificar a possibilidade de frequência de inadequação
consumo excessivo. Uma ingestão acima deste nível UL - usado para estimar a frequência de níveis de
tem risco de efeitos adversos ingestões sujeitos a risco de efeitos adversos
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CUPPARI, 2019.
Os quatro conceitos foram elaborados a partir da
relação entre o consumo alimentar e o aumento do Os valores das RDA são obtidos a partir de
risco para o desenvolvimento de DCNTs. evidências científicas consistentes e confiáveis.
INDIVIDUAL
GRUPO
RDA - meta de ingestão
EAR - utilizada em conjunto com a medida de
Al - meta de ingestão
variabilidade da ingestão do grupo para
UL - utilizado como um guia para limitar o consumo
estabelecer metas para o consumo médio de
de nutrientes, uma vez que a ingestão crônica de
uma população específica
quantidades elevadas pode aumentar o risco de
efeitos adversos.
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CUPPARI, 2019.
A EAR representa o valor de ingestão de um Já a RDA é o nível
nutriente estimado para cobrir as necessidades de ingestão dietética suficiente para cobrir as
de 50% dos indivíduos saudáveis de necessidades de quase todos os indivíduos
determinada faixa etária, estado fisiológico e saudáveis (97 a 98%) de determinada faixa
sexo. etária, estado fisiológico e sexo.
RECOMENDAÇÕES DE PROTEÍNAS
Atualmente vigoram as Para homens e mulheres EAR - 0,66g/kg/dia
recomendações de proteínas Para homens e mulheres RDA – 0,8g/kg/dia
previstas pelas DRI, publicadas pelo EAR – 0,6 a 0,75 g/kg/dia (ou adicional de 21
IOM, em 2002. Para gestantes g/dia) e 1,05 g/kg/dia (ou adicional de 21,2 g/dia)
durante a lactação.
RDA - 1,1 g/kg/dia (ou adicional de 25 g/dia)
Para gestantes durante a gestação
e a lactação
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CUPPARI, 2019.
O principal papel dos carboidratos na dieta é prover
energia para as células, especialmente do cérebro, que
é o único órgão glicose-dependente. A RDA, calculada
com coeficiente de variação de 15% da EAR, foi
estabelecida em 130 g/dia para adultos e idosos.
O joule é uma unidade de medida de calor Como o calor é um dos resultantes da energia
mecânico que equivale a 4,1855 kcal (cerca liberada pelo corpo, a caloria e o joule
de 4,2 kcal). são utilizados como unidades de medidas da
energia produzida.
Com exceção de alguns alimentos como o açúcar (fonte exclusiva de carboidratos) e o óleo
(fonte exclusiva de lipídios), praticamente todos os alimentos possuem na sua composição
carboidratos, lipídios e proteínas. Entretanto, para que a energia disponível nesses nutrientes
seja utilizada, é necessário que eles passem antes por três etapas básicas: digestão,
absorção e metabolismo.
Podem ser utilizados métodos como o O questionário de frequência alimentar estima a dieta
registro alimentar (RA) e o recordatório habitual e é frequentemente utilizado em estudos
alimentar de 24 horas (R24h) aplicados epidemiológicos para classificar os indivíduos segundo
múltiplas vezes em dias não consecutivos. níveis de ingestão de nutrientes, para posterior análise
de tendência de risco segundo o grau de exposição.
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CUPPARI, 2019.
Mulher em Indica-se o consumo de 400 q/dia de ácido fólico. A RDA para
idade fértil ferro considera um acréscimo de cerca de 2,5 mg/dia para suprir
as perdas menstruais.
Indivíduo tem alguma condição especial?
VITAMINAS E MINERAIS
As vitaminas e os minerais são compostos orgânicos que participam de importantes
processos celulares, podendo atuar como cofatores enzimáticos em diferentes reações
bioquímicas, como antioxidantes ou oxidantes, modulando o balanço oxidativo, entre outras
funções. A vitamina E apresenta o maior potencial antioxidante dentre as vitaminas lipossolúveis
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CUPPARI, 2019.
FLAVONÓIDES
Os flavonoides são um grupo de moléculas polifenólicas geradas no metabolismo secundário de
plantas como forma de proteção contra patógenos e predadores.
PESO
É a soma de todos os
componentes corporais e
reflete o equilíbrio proteico
energético do individuo. Porcentagens do peso correspondentes a
cada segmento do corpo.
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CUPPARI, 2019.
O indivíduo deve estar em posição supina ou sentado o mais próximo
possível da extremidade da cadeira, com o joelho esquerdo flexionado em
ângulo de 90° 0 comprimento entre o calcanhar e a superfície anterior da
perna na altura do joelho pode ser medido utilizando uma régua de medir
Altura do crianças ou com um calibrador específico. Esse método é indicado
joelho principalmente para utilização em idosos e obtido, de acordo com o sexo,
por meio das seguintes equações de Chumlea (1985);
- Homens: [64,19 - (0,04 x idade) + (2.02 × altura do joelho em cm)]
É medida utilizando-se o estadiómetro - Mulheres: [84,88 - (0,24 × idade) + (1,83 × altura do joelho em cm)]
ou o antropômetro.
Os braços devem ficar estendidos formando um ângulo de 90° com o
Extensão
corpo. Mede-se a distância entre os dedos médios das mãos utilizando-se
dos braços
uma fita métrica flexível. A medida obtida corresponde à estimativa de
O indivíduo deve ficar em pé, estatura do indivíduo
descalço, com os calcanhares
juntos, as costas retas e os braços
estendidos ao lado do corpo. O indivíduo deve estar em posição supina e com o leito horizontal completo.
Estatura Marca-se o lençol na altura da extremidade da cabeça e da base do pé no
recumbente lado direito do indivíduo com o auxílio de um triângulo e mede-se a distância
entre as marcas utilizando uma fita métrica flexível
ALIMENTAÇÃO
está relacionada com prazer, frustração, ansiedade,
Os estudos iniciais sobre esse modelo de processo
controle, agressividade, culpa, reparação e punição.
de ajuda tiveram resultados promissores, incluindo a
Nos transtornos alimentares isso é visto de uma
eficácia no controle de doenças crônicas e no
maneira bem clara, mas mesmo em pacientes sem
encorajamento dos pacientes.
transtorno alimentar isso também pode ocorrer
e precisa ser identificado pelo terapeuta nutricional.
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CUPPARI, 2019.
Os pacientes que procuram aconselhamento nutricional não esperam do terapeuta nutricional
uma solução imediata para os seus problemas, eles buscam também receptividade e
acolhimento. É importante mudar o foco do "prescrever" para o "guiar", que, segundo Katrina e
Kellog (1996), significa que é preciso trabalhar com o processo e não apenas com o conteúdo.
Conteúdo é o objeto da conversa. Processo é a dinâmica da interação.
CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL
Pode promover correlação entre
localização anatômica da gordura e riscos A antropometria tem objetivo de
a saúde. Os pontos de corte determinam determinar a massa, a localização, a forma,
risco de obesidade em >90 para o tamanho e o grau de adiposidade, além de
mulheres e >80 para homens. estimar o risco relativo de enfermidade.
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CUPPARI, 2019.
O tratamento clinico necessita da integração das OBESIDADE (ESTÁGIO 2)
diversas especialidades sempre com o objetivo de
garantir melhora na qualidade de vida e nos Adoção de uma alimentação saudável,
parâmetros clínicos, metabólicos e nutricionais. prática de atividade física e intervenções
comportamentais, associados à ingestão
de medicamentos para a perda de peso.
PESO NORMAL
Sugere-se um estilo de vida
saudável, através de um
plano dietético saudável e a
prática de atividade física.
COMER INTUITIVO
Baseia-se em 10 princípios para
estimular a relação saudável
com a comida e conhecer as
sensações físicas e emocionais
ligadas a alimentação.
COMER COM ATENÇÃO PLENA
CONTROLE DE ESTÍMULOS Dar atenção ao comer (desde a escolha e o preparo
Controlar os principais fatores que dos alimentos até o ato de comer) sem julgar ou
interferem negativamente na perpetuação criticar as sensações físicas e emocionais, para
dos transtornos comportamentais. otimizar a habilidade de autorregulação e contribuir
para a mudança de hábitos alimentares.
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Não se recomendam dietas de BAIXO VALOR ENERGÉTICO
menos de 400kcal/dia, nem o jejum Planos que proveem entre 800 e
total (menos de 200kcal/dia). 1200 kcal ou entre 10 e 19 kcal/kg
peso desejável/dia. É indicado se
CONTEÚDO ENERGETICO após um período razoável com um
Aconselha-se reduzir plano moderado não conseguiu
progressivamente a ingestão diminuir peso.
entre 500 e 1000 kcal/dia em
relação ao valor de consumo
obtido na anamnese.
PROTEÍNAS
1 a 1,5 g/kg de peso/dia ou
15 a 20% de calorias totais
beneficia o controle glicêmico NUTRIENTES RECOMENDAÇÃO
e promove saciedade. Carboidratos 45 a 60% do VET
Sacarose Até 5% do VET
Gorduras Totais 20 a 3% do VET
LIPÍDEOS AG Saturados <6% do VET
Deve ser priorizada a oferta Colesterol <300mg/dia
de ácidos graxos insaturados. Proteínas 15 a 20% do VET
HIPERGLICEMIA E USO
TRATAMENTO DA HIPOGLICEMIA DE NUTRIÇÃO ENTERAL
Sua forma leve deve ser tratada com 15g de CHO de Deve-se evitar a hiperalimentação.
rápida absorção. No caso de hipoglicemia grave, se o Fórmulas específicas para diabete, com
paciente estiver consciente, a quantidade de CHO menor proporção de CHO (33 a 40%) e
deve ser dobrada e dever ser ofertados 30g de CHO maior proporção de ácidos graxos e
de rápida absorção: mel, açúcar ou CHO em gel. fibras, podem ser boas alternativas.
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CUPPARI, 2019.
Existem mulheres que desenvolvem TRATAMENTO
diabete durante a gestação, o chamado Inicialmente consiste em orientação alimentar
diabete melito gestacional, e as mulheres que permita o ganho de peso adequado, controle
que já apresentavam diagnóstico prévio. metabólico e monitoramento das glicemias
capilares pré e pós-prandiais.
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Por meio de curvas que considerem
a idade gestacional, o peso atual e
a estatura. O plano alimentar deve
focar nas necessidades nutricionais
do trimestre e da gestação.
DISTRIBUIÇÃO ENERGÉTICA
Visa permitir o ganho de peso em RECOMENDAÇÕES
torno de 300 a 400g/semana, a Deve-se distribuir as calorias entre lanches e refeições
partir do segundo trimestre. 40 a maiores, para evitar hiperglicemia, hipoglicemia ou cetose,
55% de CHO, 15 a 20% de PTN e hidratar-se adequadamente, além do consumo de fibras e
20 a 35% de gorduras. suplementação com ácido fólico.
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O plano nutricional deve ser individualizado e ABORDAGEM NUTRICIONAL
considerar, além do perfil glicêmico, os aspectos Deve garantir adequação dietética e
cognitivos, socioeconômicos e culturais, como a contagem de CHO em casos de
capacidade funcional do idoso. insulinoterapia intensificada.. O aporte
energético-proteico deve estar em
equilíbrio, evitando a perda de peso
involuntária e deficiências nutricionais.
PROTEÍNAS
Dieta com elevada quantidade de
proteínas promove aumento da
proteinúria, causa danos histológicos
renais e morte. Sua restrição
protege o rim contra danos RECOMENDAÇÕES DE PROTEÍNAS
subsequentes e reduz o ritmo de Estágio 1 e 2 (TFG >60mL/min) Normal – 0,8 a 1g/kg/dia
progressão da doença. Estágio 3 (TFG 30 a 59mL/min) 0,6 a 0,75 g/kg/dia
ENERGIA Estágio 4 (TFG 15 a 29mL/min) 0,6 a 0,75 g/kg/dia ou
e 5 (TFG <15mL/min) 0,3/g/kg/dia suplementada com AAE
Esses pacientes apresentam e cetoácidos
necessidades semelhantes àquelas
Diabete descompensado O,8g/kg/dia
de indivíduos saudáveis com
Proteinúria > 3g/24h 0,6 a 0,8 g/kg/dia ou 0,8 + 1g de
atividade física leve (35kcal/kg/dia). PTN para cada g de protéinúria
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POTÁSSIO
RECOMENDAÇÕES DE PROTEÍNAS Recomenda-se que sua ingestão seja
Hemodiálise 1,1 a 1,3g/kg/dia inferior a 3g/dia. Hortaliças, frutas,
Diálise peritoneal 1,2 a 1,3g/kg/dia leguminosas e oleaginosas apresentam
elevado teor de potássio.
CARAMBOLA CÁLCIO
Pacientes com DRC não devem Recomenda-se ingestão
consumir carambola e nenhum entre 1400 e 1600mg/dia.
de seus subprodutos, devido
seu componente neyrotóxico
que é depurado pelos rins. ENERGIA
Pacientes em diálise estáveis, com atividade
FERRO física leve e ingestão proteica adequada
A suplementação oral pode ser necessária alcançam balando nitrogenado neutro quando
quando a ingestão de alimentos fonte de ingerem em torno de 35kcal/kg/dia. Pacientes
ferro, especialmente carnes, é reduzida. >60 anos, necessitam de 30kcal/kg/dia.
RECOMENDAÇÕES
Evitar as bebidas alcoólicas, café
mesmo que seja do tipo
descafeinado, chocolate,
refrigerantes à base de cola,
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
pimenta vermelha, pimenta preta,
Valor energético total Suficiente para manter ou
mostarda em grão e chili. recuperar o estado nutricional
OBJETIVOS DA Distribuição calórica Normal (CHO: 50 a 60%, PTN: 10 a
15%, LIP: 25 a 30%
TERAPIA NUTRICIONAL
Fracionamento 4 a 5 refeições/dia (evitar longos
Recuperar e proteger a mucosa períodos de jejum)
gastrintestinal, facilitar a digestão, Ambiente para alimentação Procurar fazer as refeições em
aliviar a dor e promover um bom lugares tranquilos, comer devagar
estado nutricional. e mastigar bem os alimentos.
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DOENÇA DE CROHN RETOCULITE ULCERATIVA
Também de caráter granulomatoso, INESPECÍFICA (RCUI)
que pode afetar qualquer parte do A inflamação é delimitada à mucosa
trato alimentar, desde a boca até o do cólon, ocorrendo de maneira
ânus, mas envolve predominantemente contínua, e a manifestação mais
o íleo terminal e o cólon. comum é a diarreia sanguinolenta.
OBJETIVOS DA
TERAPIA NUTRICIONAL
Aplicar as recomendações
nutricionais adequadas de acordo RECOMENDAÇÕES
com o tipo de doença e grau de Energia (25 a 30 kcal/kg/dia), proteínas (1,2 a 1,5g e até
atividade, recuperar e/ou manter o 2 g para desnutridos /kg de peso ideal/dia), lpídeos
estado nutricional, manter o (hipolipídica < 20% das calorias totais), carboidratos (isenta
crescimento em crianças, etc. de lactose, evitar leite e derivados, controlar mono e
dissacarídeos e rica em fibras solúveis, na fase aguda)..
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CUPPARI, 2019.
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O desenvolvimento e o crescimento do tumor produz CÉLULA TUMORAL
uma série de alterações no metabolismo energético Utiliza glicose como nutriente essencial,
de carboidratos, proteínas e lipídios, compatíveis com aumentando a produção endógena e o
estresse metabólico causado pelo câncer. turnover de glicose. Além de aumentar a
captação de glicose e ter preferência na
IL-6 utilização do metabolismo anaeróbico.
Promove formação de vários
tumores e aumento de proteínas
de fase aguda, como a PCR.
ANOREXIA
Dependendo da localização e da taxa de IL-1 E TNF
crescimento, a presença do tumor pode causar A IL-1 bloqueia o neuropeptídeo orexígeno
anorexia e aumentar o gasto energético do Y, reduzindo a ingestão alimentar. O TNF
organismo em virtude do aumento da utilização pode induzir a perda de peso por inúmeros
de nutrientes essenciais para o seu crescimento mecanismos. Ambos foram associados
e a produção de substâncias químicas. com a perda de massa muscular.
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A desnutrição é indício da presença de tumor maligno e DEFINIÇÃO DE CAQUEXIA
quando está associado a anorexia, produção de citocinas, Pode ser definida como uma síndrome
aumento do gasto energético, ativação do estado
inflamatório, hipoalbuminemia e perda grave de peso, é multifatorial caracterizada pela perda de
chamada de caquexia do câncer. massa muscular que não pode ser revertida
com suporte nutricional convencional e
CAQUEXIA acarreta progressiva disfunção orgânica.
Perda de peso <5% em 6
meses, IMC <20kg/m² ou
sarcopenia com perda de
peso maior que 2%.
PRÉ-CAQUEXIA
Aparecem sinais clínicos e CAQUEXIA REFRATÁRIA
metabólicos precoces, como Caracterizada pelo catabolismo e
anorexia e intolerância à glicose, ausência da resposta à terapia
que podem preceder a perda de anticâncer, com expectativa de
peso involuntária menor que 5%. vida menor que 3 meses.
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ENERGIA E PROTEÍNA O gasto energético de repouso (GER) é, em média,
Influenciados não somente pela semelhante ao de indivíduos saudáveis, podendo
localização do tumor, mas variar de acordo com a localização do tumor.
também pelo estágio da doença,
estado nutricional prévio,
complicações presentes e
formas de tratamento.
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
ENERGIA Obeso: 20 a 25kcal/kg/dia
Manutenção de peso: 25 a 30kcall/kg/dia
NECESSIDADES HÍDRICAS Ganho de peso: 30 a 35kcal/kg/dia
Semelhantes aos de indivíduos saudáveis, PROTEÍNAS Sem complicações: 1 a 1,2g/kg/dia
podendo variar conforme as perdas sensíveis Estresse moderado: 1,2 a 1,5g/kg/dia
Estresse grave e repleção: 1,5 a 2g/kg/dia
e insensíveis, superfície corporal, quantidade
de massa celular, idade e sexo. ÁGUA 30 a 35 mL/kg/dia ou 1 Ml/kcal
DIARRÉIA
Aumentar a ingestão hídrica, orientar o consumo de alimentos com ação
constipante ou pobre em resíduos, como banana, maçã sem casca, goiaba sem
casca e sementes, limão, caju; evitar frituras e alimentos gordurosos e
açucarados, além de leite e seus derivados. Restringir alimentos com ação laxativa.
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ALTERAÇÕES NUTRICIONAIS SOBREPESO E OBESIDADE
Pacientes com HIV são suscetíveis a São fatores de risco primários e podem
desenvolver distúrbios nutricionais que aumentar significativamente a mortalidade.
podem estar relacionados com a baixa São frequentemente Associados a
ingestão alimentar, má absorção de hipercolesterolemia hipertrigliceridemia,
nutrientes, alterações metabólicas, etc. resistência à insulina e diabetes tipo 2.
ALTERAÇÕES NA MICROBIOTA
A menor diversidade microbiana com maior predominância de
bactérias patogênicas e consequentes alterações nas vias
metabólicas acentua a inflamação sistêmica na infecção pelo HIV.
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DIDANOSINA INDINAVIR
Alimentos diminuem a absorção. Alimentos diminuem a absorção. Recomenda-se tomar a
Recomenda-se administrar 30 medicação 1 h antes ou 2h após a refeição com água ou
min antes ou 2h após as chá. Evitar a ingestão de álcool associadamente
refeições. Evitar ingestão de
álcool associadamente e
suplementos ou antiácidos com RITONAVIR
alumínio ou magnésio. A ingestão com alimentos
pode diminuir efeitos
adversos. Evitar a ingestão
ZIDOVUDINA de álcool associadamente
Alimentos gordurosos diminuem a
absorção. Recomenda-se tomar SAQUINAVIR
com ou sem alimentos, mas Alimentos melhoram a absorção.
evitando aqueles muito gordurosos. Recomenda-se ingerir com uma
Evitar a ingestão de álcool refeição completa, contendo
associadamente. proteínas, lipídios e carboidratos
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GORDURAS CARBOIDRATOS
A proporção a ser oferecida deve seguir o Recomenda-se 45 a 65% do VET e
recomendado para a população em geral, 20 sugere-se que haja uma seleção de fontes
a 35% do VET. Mudanças na dieta são alimentares, com a inclusão de carboidratos
recomendadas para controlar o perfil lipídico complexos e de baixa carga glicêmica.
mais aterogênico associado com a DCV.
DIAGNÓSTICO DE CAQUEXIA
Perda de peso de pelo menos 5% em 13 meses ou menos (livre de ÍNDICE DE MASSA MAGRA
edema) ou IMC <20kg/m² mais a presença de ao menos outros 3
fatores:
Nesses pacientes é utilizado como critério
Fadiga
para caracterizar depleção quando: igual
Diminuição da força muscular
inferior a 15kg/m² para mulheres e igual ou
Anorexia (consumo energético <20kcal/kg/dia)
inferior a 16kg/m² para homens.
IMM baixo
Anormalidades bioquímicas: aumento de marcados inflamatórios ou
albumina sérica
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
Eutrofia 50 a 60% de CHO
MACRONUTRIENTES 25 a 30% de lipídeos
Deve seguir as recomendações da 15 a 20% de PTN ou até 1,5g/kg/dia
população saudável, mas recomenda- Desnutrição Adequar para ganho de peso, aumentando o VET em
se uma oferta energética e proteica 500 a 1000kcal/dia
suficiente para melhorar ou manter o Obesidade Adequar para a perda de peso, diminuindo o valor
estado nutricional. energético em 500kcal/dia em relação ao GET
SOJA
FLAVONOIDES
Sua eficácia é comprovada quanto a
Podem estar envolvidos na prevenção da
capacidade de reduzir os níveis de colesterol
aterosclerose por inibirem a oxidação das LDL,
sanguíneo. As principais fontes na
diminuindo sua aterogenicidade e o risco de DAC.
alimentação são alimentos a base de soja.
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CONTROLE DE PESO DIETA DASH
É a maneira não medicamentosa mais Equilibra micro e macronutrientes de forma ideal para
efetiva para controlar a hipertensão; redução da PA. É composta por alimentos com baixa
mesmo pequenas reduções promovem quantidade de gordura, como peixe, frango, etc.
diminuições significativas na PA.
RECOMENDAÇÕES DIETÉTICAS
ATIVIDADE FÍSICA Controle do peso Manter IMC <25kg/m² até 65 anos
Manter IMC <27kg/m² após 65 anos
Reduz a PA e produz Manter CA <80cm nas mulheres e <94cm em homens
benefícios adicionais, como Padrão alimentar Adotar dieta DASH
diminuir peso, ação no Restrição de sódio Restringir para 2g/dia, ou seja, 2g de cloreto de sódio
tratamento de dislipidemias e Moderação no Limitar a 1 dose para mulheres e pessoas com baixo peso
diminuir a resistência à insulina. consumo de álcool e 2 doses para homens
LIPÍDEOS
Deve-se ofertar 25 a 30%
do VCT, priorizando PUFA e
MUFA, sendo 10 e 20% do
VCT, respectivamente.
RECOMENDAÇÕES SÓDIO
A dieta deve ser fracionada em 4 a 6 Recomenda-se a ingestão de até
refeições/dia em pequenos volumes, com 6g de cloreto de sódio ou sal de
consistência adaptada, devendo incluir 20 a 30g cozinha, que corresponde a
de fibras solúveis e insolúveis. A recomendação 2g/dia de sódio.
de água deve ser de 30mL/kg/peso.
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RECOMENDAÇÃO DE ENERGIA LIPÍDEOS
O GEB pode ser feito pela fórmula de Harris e Benedict, Deve-se ofertar 30 a 35% do VCT,
acrescentando os fatores de injúria e estresse para o priorizando PUFA, principalmente
cálculo do VET. Ou, 28kcal/kg/dia para pacientes em EN ômega-3 e MUFA, reduzindo
adequado e 32kcal/kg/dia para depletados. consumo de SFA e trans.
PROTEÍNAS
15 a 20% do VCT, priorizando
as proteínas de alto valor
biológico. Pacientes desnutridos
necessitam de até 2g/kg/dia.
CARBOIDRATOS
Varia de 50 a 55% do VCT, POTÁSSIO, CÁLCIO E MAGNÉSIO
priorizando os CHO integrais de O uso de diuréticos é comum no controle da IC, sendo
baixa carga glicêmica. Podem-se que alguns deles são depletores desses minerais, e sua
mesclar CHO simples e complexos. suplementação deve ser realizada quando necessário.
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DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Caracteriza todas as doenças hepáticas Pela grande capacidade funcional e
que podem apresentar curso crônico regenerativa do fígado, as manifestações
como hepatite, cirrose, insuficiência tendem a surgir tardiamente, quando o
hepática e carcinoma hepatocelular (CHC). parênquima hepático já apresenta lesões
graves e muitas vezes irreversíveis.
CIRROSE
Constitui a forma mais grave do dano hepático, sendo ocasionada
principalmente por infecção pelos vírus da hepatite B (HBV) E C (HCV),
pela ingestão excessiva de etanol, fármacos, doenças autoimunes e
alimentação ocidentalizada baseada em produtos industrializados
contendo xarope de milho rico em frutose, gordura saturada e trans.
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ESTEATOSE MICROVESICULAR ETIOLOGIA
Geralmente é resultante de alterações A esteatose hepática de qualquer etiologia
fisiopatógicas crônicas, envolvendo aumento da está relacionada à atividade necroinflamatória
síntese hepática de lipídios, oxidação deficiente e e fibrose diagnosticadas pela biópsia hepática.
redução da secreção hepática de lipídios para a
corrente sanguíneas e tecidos extra-hepáticos.
DEFINIÇÃO
É caracterizada pela infiltração
gordurosa nos hepatócitos, sendo INFLAMAÇÃO NO MICROAMBIENTE CELULAR
que a morfologia e o tamanho das A maior produção de colágeno favorece a evolução da
vesículas caracterizam o acúmulo esteato-hepatite não alcoólica (NASH) para cirrose,
de gordura como um processo promovendo a fibrose hepática, com consequente indução
agudo ou crônico. da cirrose, da insuficiência hepática e possivelmente do CHC.
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NASH
PATOGÊNESE DA DHGA
É mais prevalente entre obesos, sobretudo naqueles com
São complexos e envolvem
hipertensão arterial, hiperglicemia, RI, hipertrigliceridemia
diferentes gatilhos inflamatórios
superior a 150 mg/dL, com valores de lipoproteínas de alta
ativados concomitantemente
densidade (HDL) inferiores a 40 mg/dl e 50 mg/dL, para
associados à suscetibilidade
homens e mulheres, respectivamente.
genética, RI, padrão alimentar
ocidental e presença de disbiose
intestinal.
DEFINIÇÃO
É um termo genérico para designar várias
anormalidades hepáticas relacionadas com depósito
de lipídios no citoplasma dos hepatócitos em
pacientes sem consumo excessivo de etanol.
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PERDA DE PESO OFERTA DE CARBOIDRATOS
A redução de até 1 kg por semana é desejável Deve ser controlada e recomenda-se que
e pode ser obtida pela redução de 500 a 1.000 esse nutriente seja aproximadamente de 45
kcal das necessidades energéticas diárias, mas a 65% do valor energético total (VET), dando-
não são recomendadas estratégias que induzam se prioridade as carboidratos complexos de
o rápido emagrecimento. média e baixa carga glicêmica.
GORDURAS TOTAIS
Devem perfazer até 30% do VET, sendo que o consumo de ácidos
graxos saturados (SFA) não deve exceder 10%, em razão da
capacidade de esse nutriente modificar a microbiota intestinal,
favorecendo o crescimento de bactérias Gram-negativas.
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DOENÇA ALCOÓLICA DO FÍGADO (DAF) HEPATITE ALCOÓLICA AGUDA
Estima-se que consumo de 60 a 80 g/dia de Ocorre quando o consumo excessivo de álcool
etanol para homens e 40 a 60 g/dia de etanol persiste por 15 a 20 anos, podendo estar
para mulheres durante 10 anos aumente o risco associada com a colestase importante,
para o desenvolvimento da doença. geralmente mais grave nas mulheres em razão
de maior suscetibilidade ao abuso de etanol.
HCV
Apresenta grande
variabilidade genética,
podendo ser classificado em TRANSMISSÃO DO HBV e do HCV
genótipos. Os genótipos 1 e 3 Ocorre por via parenteral, principalmente por meio do
dos vírus C estão associados compartilhamento de objetos perfurocortantes, como alicates,
com maior resistência à agulhas e seringas, piercings, tatuagens, manicure,
insulina (RI) e maior risco procedimentos odontológicos, ou cirúrgicos realizados em locais
para esteatose hepática. que não seguem adequadamente as normas de segurança.
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AIH do tipo 1 AIH do tipo 2
Apresenta positividade para anticorpos
Apresenta positividade para
antimicrossomal de fígado e rim tipo 1 (anti-LKM1)
anticorpos antinúcleo (ANA) e/ou
e/ou anticorpo anticitosol hepático tipo 1 (anti-LC1).
anticorpos antimúsculo liso (ASMA).
ALTERAÇÕES CLÍNICAS
As mais comuns são fadiga,
mal-estar, icterícia, dor
abdominal e, em alguns
casos, artralgias.
DEFINIÇÃO
É uma doença hepática MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS
inflamatória, de origem Ainda são pouco esclarecidos, mas a hipótese mais aceita está
desconhecida, caracterizada por relacionada com a interação da predisposição genética, gatilhos
altos níveis de transaminases e ambientais e falha do sistema imune nativo, resultando em
imunoglobulina G (IgG). inflamação crônica do parênquima e posterior fibrose hepática.
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FATORES ETIOLÓGICOS
Pacientes com cirrose e que são subnutridos, quando Os principais são hepatites crônicas
submetidos ao TxH, têm maior risco para perda excessiva de virais, etilismo crônico, esquistossomose,
sangue no ato operatório, maior tempo de permanência na
unidade de terapia intensiva, aumento na morbimortalidade e
doenças autoimunes, doenças
permanência hospitalar mais prolongada após o transplante. metabólicas, intoxicação por fármacos e
ervas hepatotóxicos, doenças biliares
primárias, alterações vasculares e
doença hepática não alcoólica.
ABORDAGEM TERAPÊUTICA
Tem como objetivo o tratamento da doença de base e o controle
das complicações relacionadas com o comprometimento das
funções do fígado, como ascite, peritonite bacteriana espontânea,
hemorragia digestiva (HD), síndrome hepatorrenal e CHC.
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ENCEFALOPATIA HEPÁTICA MÍNIMA (EHM)
É caracterizada pela presença de déficits
neurológicos bastante sutis, relacionados à
capacidade de concentração, memória, habilidade
visual, espacial e à coordenação motora fina.
DEFINIÇÃO
É uma síndrome neuropsiquiátrica PATOGÊNESE DA EH
complexa, relacionada com alterações Ainda não são estar completamente esclarecida,
da função cerebral, mas que pode atualmente sabe-se que o excesso de amônia,
ser potencialmente reversível quando mercaptanos, síntese de falsos neurotransmissores
identificada precocemente e tratada derivados dos aminoácidos aromáticos, inflamação,
adequadamente, estresse oxidativo e disfunção mitocondrial dos
astrócitos são os principais gatilhos.
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PADRÃO ALIMMENTAR
Para pacientes, incluindo maior fracionamento do CARBOIDRATOS
cardápio (5 a 6 refeições/dia), evitar longos períodos em Podem compor entre 50 e 65%
jejum, utilizar alimentos de fácil digestibilidade e alta do VET, dando-se preferência
densidade calórica, administrar no período noturno aos carboidratos complexos com
suplementos energéticos, proteicos e prescrever terapia baixa carga glicêmica.
nutricional enteral ou parenteral, quando indicada.
LIPÍDEOS PROTEÍNAS
Não sejam maior ofertados Pacientes com cirrose compensada e
acima de 30% do VET, para descompensada consumam dietas contendo entre
evitar desconforto abdominal, 1,2 a 1,5 g/kg/dia, em virtude do catabolismo
retardo no esvaziamento muscular geralmente associado a DHC avançada e
gástrico e hiperlipidemia. do risco de maior produção de amônia endógena.
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OBJETIVOS PROTEÍNA
Evitar ou controlar o catabolismo proteico
Os pacientes devem receber dietas contendo
muscular para reduzir a síntese de amônia, além
aproximadamente 1 a 1,2 g/kg/dia de proteína,
de favorecer o ritmo intestinal para reduzir a
associada se possível com a administração de ,
produção e a absorção intestinal de amônia.
g de BCAA/kg de peso corporal.
OBJETIVO
Promover a adequada cicatrização,
além de prevenir ou tratar PLANO ALIMENTAR
infecções e alterações nutricionais Prescrição normolipídica e inclusão
para melhorar o prognóstico do de fontes de boa qualidade.
paciente.
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EQUIPE MÍNIMA DE TRATAMENTO (TANE)
Deve ser constituída por médico Incluem quadros parciais de AN e BN,
psiquiatra, psicólogo e nutricionista. também chamados de atípicos ou subclínicos.
DEFINIÇÃO
São transtornos
psiquiátricos, com graves
complicações clínicas.
DESENCADEAMENTO
As intolerâncias alimentares podem ser
DEFINIÇÃO
desencadeadas por mecanismos metabólicos,
São reações adversas a alimentos
farmacológicos ou até mesmo por mecanismos ainda
que se diferenciam por envolverem
pouco definidos, como é caso de algumas desordens
ou não o sistema imunológico.
intestinais como a síndrome do intestino irritável.
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HIDRÓLISE DA LACTOSE ENZIMA LACTASE INSUFICIENTE
Ocorre pela ação da enzima, produzida na ápice Quando não há enzima suficiente para
da borda em escova que reveste o intestino realizar o processo de digestão da
delgado. Esse processo de digestão dá origem a lactose, ela permanece no intestino e
dois monossacarídeos, a glicose e galactose. é fermentada pelas bactérias do
cólon, acarretando na produção de
gases, como dióxido de carbono,
DEFINIÇÃO hidrogênio e metano; ácido láctico; e
É uma desordem ácidos grãos de cadeia curta, como o
metabólica causada pela ácido propriônico e ácido butírico.
ausência ou deficiência da
enzima lactase. TIPO DE INTOLERÂNCIA
CARACTERÍSTICAS
À LACTOSE
Primária ou hipolactasia Determinada geneticamente, é a forma mais frequente. A produção de
adulta lactase vai diminuindo com o passar dos anos.
Ocorre em razão de lesões da mucosa intestinal, geralmente desencadeada
Secundária por outras doenças, como gastroenterites, doença celíaca e doenças
inflamatórias intestinais (p. ex., doença de Crohn).
Forma extremamente rara da doença, manifesta-se no recém-nascido,
Congênita
sendo caracterizada pela ausência total da atividade de lactase.
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DIAGNÓSTICO INICIAL Em alguns casos excepcionais pode ser realizada
É feiro com base na história clínica de também biópsia duodenal para avaliação da atividade
sintomas gastrintestinais que ocorrem da lactase, mas por ser invasivo e de alto custo
após a ingestão de leite e/ou derivados esse exame costuma ser evitado.
e pode ser confirmado por dois testes:
1) teste de tolerância oral à lactose;
2) teste do hidrogênio. expirado.
ALIMENTOS ALERGÊNICOS
DEFINIÇÃO ENTRE AS CRIANÇAS
São caracterizadas por reações imunológicas que São leite de vaca, ovo, soja e trigo, e
podem ser mediadas pelos anticorpos imunoglobulinas a maior parte delas adquire tolerância
E (IgE), não mediadas por IgE ou mistas. por volta dos 3 a 4 anos de idade.
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TESTE DE PROVOCAÇAO
O diagnóstico de alergia alimentar deve ser estabelecido por
ORAL (TPO)
médico. Testes como IgE e IgG4 não são válidos e não são
recomendados para o diagnóstico de alergias alimentares.. É o método mais fidedigno
para confirmar ou excluir a
relação entre a ingestão de
determinado alimento e a
ocorrência de reações
adversas reprodutíveis.
REAÇÃO CRUZADA
Ocorre quando um mesmo componente alergênico é
encontrado em fontes alimentares distintas. Mediante
o percentual de risco de reatividade cruzada, o médico
deverá testar se a exclusão de um deve implicar ou
não a exclusão de outros alimentos..
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GLÚTEN
Principal fração proteica presente no trigo, centeio,
SINTOMAS CLÁSSICOS
Incluem diarreia crônica,
cevada (malte) e por contaminação na aveia, interage
constipação, distensão
com os marcadores HLA causando uma resposta
abdominal e má absorção de
imune anormal da mucosa intestinal e lesão tecidual.
vitaminas e minerais..
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Variam desde pacientes
assintomáticos até formas graves
de síndromes de má absorção.
CÉLULAS T
Quando apresentam as moléculas de peptídeos
CEREAIS PEPTÍDEOS AGRESSORES
de glúten na lâmina própria do intestino delgado,
ocorre uma reação inflamatória e autoimune, a
Trigo Gliadina e gluteina
qual estimula os plasmócitos a produzir anticorpo
Centeio Secalina
antigliadina, antitrasglutaminase e antiendomísio.
Cevada (malte) Hordeína
.
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Os anticorpos IgA e IgG antigliadina são DIAGNÓSTICO
utilizados na prática clínica, porém possuem Deve ser estabelecido por
baixa sensibilidade e especificidade.. médico e é feito pela
combinação de avaliação clínica,
MARCADORES laboratorial e histológica.
Os marcadores mais sensíveis e
específicos utilizados para o
diagnóstico inicial da doença são os
anticorpos antitransglutaminase da
classe IgA e antiendomísio.
TESTES GENÉTICOS
Os testes genéricos HLA-DQ2/DQ8 não
devem ser usados de forma rotineira, mas PADRÃO OURO
são úteis para descartar a doença em Embora os exames sorológicos sejam
situações clínicas específicas, como biópsia bastante específicos e sensíveis, o padrão-
inconclusiva e na abordagem dos pacientes ouro para confirmação final do diagnóstico
com restrições à sua realização. ainda é a biópsia da mucosa intestinal.
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DISTRIBUIÇÃO DE No Brasil, a Lei Federal 10.674/2003 obriga a
MACRONUTRIENTES inscrição “contém glúten” ou “não contém glúten”,
De acordo com a AMDR conforme o caso, no rótulo de todos os alimentos
Gordura: 20 a 35% industrializados, como controle da doença celíaca.
Carboidrato: 45 a 65%
Proteína: 10 a 35%
Fibra: 25 a 35g/dia
CATECOLAMIAS
São responsáveis pela lipólise e GLICEMIA
consequente liberação de ácidos graxos É elevada, em decorrência o estímulo do glucagon à
para a circulação – resultando em aumento glicólise, e também à síntese de novo a partir de
dos níveis de triglicerídeos plasmáticos. aminoácidos liberados pela proteólise promovida pelo
cortisol – processo conhecido como gliconeogênese.
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CARACTERÍSTICA IDENTIFICADA COMPREENSÃO DO FENÔMENO
Identificada na resposta metabólica ao DA RESPOSTA METABÓLICA
trauma é o aumento da perda Para o auxílio na compreensão da resposta
proteica pelo organismo. metabólica ao trauma, é importante fazer
uma analogia com a adaptação fisiológica
observada em condições de jejum.
FLOW PHASE
É a fase que se inicia imediatamente após a estabilização
hemodinâmica. Com adequada perfusão e oxigenação tecidual – e
restauração das vias aeróbicas metabólicas – há inversão do estado
metabólico para situação de aumento do metabolismo e ativação do
sistema imunológico, gerando alta demanda energético-proteica.
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MECANISMOS BIO-HUMORAIS TNF-ALFA
E IMUNOLÓGICOS É um dos principais responsáveis pela
As citocinas medeiam uma grande variedade de redistribuição dos substratos energéticos
reações biológicas, algumas essenciais para a e, sobretudo, pelo catabolismo proteico
resposta metabólica, hemodinâmica, imunológica típico do trauma, com sacrifício das
e reparadora do organismo ao trauma. reservas periféricas e aumentada
incorporação das proteínas aos órgão.
MECANISMOS NEUROENDÓCRINOS
A resposta neuroendócrina ao evento traumático é
iniciada a partir de estímulos periféricos provenientes
de vários tipos de receptores, que são ativados em
resposta às diferentes solicitações e alterações da
homeostase (hipovolemia, dor, desidratação etc).
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PROTEÍNAS DO CHOQUE
ESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIO TÉRMICO (HSP)
Espécies reativas de oxigênio e nitrogênio (ERO e ERN, São responsáveis por proteger as
respectivamente) são pequenas moléculas que podem célula dos efeitos do estresse
causar lesão de células hospedeiras e patógenos invasores traumático e, quando liberados por
por meio da oxidação de substratos de membrana celular. células danificadas, alertam o
sistema imunológico do dano tecidual.
AUTOFAGIA
A indução de autofagia promove uma
É um processo celular normal em que a
mudança da respiração aeróbia para a glicólise
célula promove a “limpeza” de organelas e permite que componentes celulares sirvam
mal funcionantes, proteínas agregadas no como substratos energéticos.
citoplasma frente a um sinal estressor.
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O aumento do fluxo sanguíneo privilegia os órgão DÉBITO CARDÍACO
nobres, que não suportam déficit de oxigênio: o SNC e o Com o aumento do débito cardíaco e do
miocárdio, e também os tecidos diretamente
fluxo tecidual, verifica-se aumento do
traumatizados, feridos ou com reação inflamatória.
transporte e da distribuição de O2 na
microcirculação, na tentativa de
compensar a aumentada necessidade de
oxigênio dos diversos órgãos.
OXIDAÇÃO DE SUBSTRATOS
Com o aumento da oxidação de
HIPERDINAMISMO substratos, paralela ao aumento de
Consiste em um aumente da velocidade do fluxo VO2, eleva-se também a produção
sanguíneo, causado pelo aumento do débito de CO2 (VCO2), o que causa um
cardíaco, clinicamente evidente pela taquicardia, e aumento da ventilação pulmonar, na
pela redução da resistência vascular periférica. tentativa de eliminar o CO2.
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LÚMEN INTESTINAL GLUTAMINA
Representa um grande reservatório de bactérias,
É o aminoácido mais abundante
sobretudo Gram-negativas, que em situações de
no organismo. A diminuição de
normalidades convivem em um regime de simbiose
sua concentração plasmática é
com outras bactérias e com a mucosa intestinal,
sinal característico da doença
contribuindo ativamente para sua homeostase.
aguda grave e do estresse.
INTESTINO
Metaboliza ativamente muitos dos substratos circulantes, sendo a
glutamina o aminoácido mais importante para o metabolismo das células da
mucosa intestinal, particularmente dos enterócitos, onde esse aminoácido
é consumido seletivamente de forma exacerbada como principal substrato
energético, tornando-o condicionalmente essencial nos casos de trauma.
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INFECÇÃO FEBRE
A infecção hospitalar pode ser O aumento da temperatura corporal acima dos valores
decorrente de duas naturezas – a normais é comum nas afecções graves, podendo ou
primeira por causa da doença primária; não ser resultante de infecção. Contudo, ausência de
e a segunda que se manifesta como febre e leucocitose na vigência de trauma ou estresse
complicação de medidas terapêuticas. pode estar presente em idosos ou imunodeprimidos.
DOR
FERIDA
Além do incômodo da sensação objetiva, a dor pode
A ferida acidental ou cirúrgica não é somente
ser limitante da atividade física e dos movimentos
um local de distribuição de tecidos, mas
em leito, deambulação, incursões respiratórias
também de inflamação e reparação, além de
profundas, tosses eficazes, entre outros, sendo
perda líquida por evaporação.
de grande relevância uma analgesia eficiente.
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A oferta de energia não deve ultrapassar 35
kcal/kg/dia em adultos para que os efeitos deletérios NECESSIDADE PROTEICA
da administração de quantidades maiores do que a Em geral varia de 1,2 a 2
capacidade de metabolização não sejam desencadeados. g/kg/dia de proteína
dependendo da condição clínica.
ARGININA
PADRÃO CONSAGRADO Suplementação com arginina
Consagrado para mensuração da necessidade de energia é a promove redução na excreção
calorimetria indireta, porém em decorrência do custo, da de nitrogênio, aumento na
necessidade de mão de obra especializada com disponibilidade e síntese proteica, cicatrização
da necessidade de fração de oxigênio inspirado menor que 0,6, tecidual mais rápida e melhora
há limitações para seu uso de forma ampla na prática clínica. da função imunológica.
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VIA DE ADMINISTRAÇÃO DA
NUTRIÇÃO PARENTERAL
NUTRIÇÃO PARENTERAL
É administrada sempre o trato
Via central é indicada quando houver
gastrintestinal não possa ser
necessidade de terapia nutricional por
utilizado ou quando a nutrição
tempo prolongado e possibilidade de
enteral por si só não seja
acesso venoso central; a administração
suficiente para suprir a demanda
por veia periférica é indicada quando não
de nutrientes requerida, conhecida
houver indicação de terapia nutricional
como parenteral suplementar.
por tempo superior a 7 dias.
NUTRIÇÃO ENTERAL
CONTRAINDICAÇÃO DA TNE
Se instituída nas primeiras 24 a 48 horas,
Além da instabilidade hemodinâmica, nas
resulta em benefícios, como a prevenção da
situações em que o intestino não tem
atrofia da mucosa intestinal e manutenção de
condições adequadas de uso, como nas
sua integridade, atenuação do hipercatabolismo
obstruções intestinais, no íleo adinâmico
em reposta à lesão, prevenção da translocação
e nas hemorragias digestórias altas.
bacteriana e menor incidência de complicações.
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Em pacientes com alterações do últimos pares cranianos, TRAUMATISMO
entubação prolongada e antecedente de doenças crônicas
CRANIOENCEFÁLICO
degenerativas neurológicas, existe o risco de disfagia e
broncoaspiração, sendo indicada avaliação por profissional
Quanto mais precocemente se inicia
da área de fonoaudiologia especializado. a terapia nutricional, com oferta
apropriada de proteínas e energia,
menor é pico máximo do
catabolismo e mais curta a duração.
PROTEÍNA CORPORAL
Principal fonte de energia na fase aguda, SUPLEMENTOS
principalmente por meio da mobilização de As vitaminas A, C e E, e os
alanina e glutamina para a gliconeogênese. oligoelementos selênio, zinco
Preconizada uma reposição proteica de e cobre devem ser
2 a 2,5 g/kg/dia para adultos e 1,5 suplementados: a vitamina A
g/kg/dia para crianças. é recomendada na dose de
5.00 UI/1.00 kcal.
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A utilização de produtos que contenham em sua
formulação óleo de peixe e antioxidantes pode ser
útil, principalmente em pacientes com síndrome do
desconformo respiratório agudo (SDRA).
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RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NUTRIÇÃO PARENTERAL EXCLUSIVA
20 a 25 kcal/kg/dia iniciais com evolução a Está indicada para os casos de íleo
30kcal/kg/dia e 1,2 a 1,5 g/kg/dia de prolongado, fístulas pancreáticas e
proteínas; de 3 a 6 g/kg/dia de carboidratos; síndromes compartimentais abdominais.
de 0,8 a 1,5 g/kg/dia de lipídios, devendo ser
descontinuados se ocorrer hipertrigliceridemia.
PANCREATITE GRAVE
DIETA RECOMENDADA As complicações ou necessidades de cirurgia tornam a oferta
Rica em carboidratos, com nutricional precoce essencial, visando à prevenção dos efeitos
quantidade moderada de adversos da desnutrição. Nesse caso é preferível a dieta
proteínas e de moderada a enteral desde que o posicionamento da sonda enteral seja
restrita em gorduras. distalmente ao piloro guiado por endoscópio, proporcionando
assim mínima estimulação exógena pancreática.
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NUTRIÇÃO ENTERAL DIETA ORAL
Provoca o aumento do débito da fístula, Está condicionada ao débito da
esta deve ser imediatamente suspensa, fístula e é utilizada em fístulas
e o paciente deve ser mantido em distais no íleo terminal e cólon
nutrição parenteral exclusiva até sua cujos débitos são normalmente
resolução. Evidentemente não tem como baixos, ou em casos de fístulas
finalidade apenas nutrir, mas também exclusas do trânsito intestinal
proteger e preservar a mucosa como na árvore biliar.
intestinal, diminuindo o risco de
translocação bacteriana.
ADMINISTRAÇÃO DE
NUTRIÇÃO ENTERAL
GLUTAMINA Está contraindicada na
O uso da glutamina mesmo que presença de hipertensão intra-
endovenoso, é recomendado abdominal, pois o fluxo
na tentativa de manter o sanguíneo nessa situação pode
trofismo da mucosa intestinal. estar comprometido para
mucosa com risco de isquemia..
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135
EPIGENÔMICA NUTRICIONAL
Estuda a influência de nutrientes e NUTRIGENÔMICA
compostos bioativos presentes nos Estuda a modulação da expressão
alimentos em relação aos mecanismos gênica por nutrientes e compostos
epigenéticos, os quais regulam a bioativos presentes nos alimentos.
atividade e a expressão do gene.
NUTRIGENÉTICA
Estuda a influência da variabilidade
genética entre os indivíduos em
relação às necessidades de ingestão
de nutrientes, à promoção de saúde
e ao risco de desenvolvimento de
doenças crônicas não transmissíveis.
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INFLAMAÇÃO INFLAMAÇÃO CRÔNICA
É um componente central da imunidade inata Envolve progressiva alteração
(inespecífica), cuja função é a destruição de nos tipos celulares presentes
microrganismos, o que envolve a participação de no local da inflamação e
células efetoras, as quais entram em contato concomitantes destruição e
com agentes estranhos no tecido infectado. reparo de tecido em virtude
do processo inflamatório
vigente.
ÁCIDOS GRAXOS
ÁCIDOS GRAXOS SATURADOS POLI-INSATURADOS
Apresentam a capacidade de estimular a resposta Ômega 3 e ômega 6 exercem relevante
inflamatória por meio da via de sinalização do modulação na resposta inflamatória,
receptor toll-like 4 (TLR4). Também podem induzir uma vez que originam diferentes séries
aumento da resposta inflamatória por meio da de eicosanoides, as quais têm efeitos
ativação do TLR2, o qual forma heterodímeros na distintos em relação à intensidade da
membrana plasmática com o TLR1 ou o TLR5. resposta inflamatória.
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VITAMINA D FONTES ALIMENTARES DA VITAMINA D
Refere-se a um grupo de pró-hormônios Que mais se destacam são peixes, cogumelos tipo
lipossolúveis, os quais exercem funções shiitake (desde expostos a raios UVB durante o
fisiológicas convergentes no organismo humano. cultivo) e gema de ovo, que podem fornecer
vitamina D nas formas de ergocalciferol ou
colecalciferol acontece rapidamente na derme.
CONVERSÃO DA VITAMINA D
VIAS DE ABSORÇÃO Ao alcançar o fígado a, é convertida à
Duas vias, contribuem para o estado nutricional sai forma circulante, 25 (OH) D, pela
da vitamina D: a síntese endógena – por meio da enzima 25-alfa-hidroxilase. Essa forma
exposição ao sol – e a ingestão de alimentos não é ativa, mas tem sua importância
fonte ou de suplementos. A exposição solar é por ser o principal biomarcador do
considerada a fonte primária de vitamina D. estado nutricional dessa vitamina.
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ABSORÇÃO DE CÁLCIO CALCITRIOL
O calcitriol, aumenta a absorção do cálcio no intestino Estimula sua própria degradação,
por promover a expressão gênica de canais de cálcio promovendo a expressão gênica da
da membrana apical de enterócitos, de proteínas enzima microssomal chamada 24-
ligantes de cálcio no citosol (calbindina D) e de bombas hidroxilase, a principal enzima de
de cálcio da membrana plasmática (ATP2B1). degradação da 1,25 (OH) 2D3.
DIABETES MELLITUS 2
Está relacionada, principalmente, com a resistência à
ação da insulina nos tecidos periféricos (muscular,
ZINCO NO METABOLISMO DA GLICOSE
adiposo e hepático), que contribui para menor captação
Desempenha papel essencial por participar
de glicose por esses tecidos, menor inibição da produção
da cristalização, do armazenamento da
hepática de glicose (glicogenólise e gliconeogênese) e,
secreção e da sinalização da insulina.
consequentemente, induz aumento da glicemia.
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PROTEÍNA C REATIVA (PCR)
Não somente faz parte do protocolo clínico de
rastreamento de risco cardiometabólico como
também é o único biomarcador inflamatório com
pontos de corte estabelecidos pela diretriz da
American Heart Association para interpretação de
biomarcadores de risco cardiovascular.
DISLIPIDEMIA
MONOGÊNICA
Quando o fenótipo é
resultante de mutações
em um único gene.
APOPOLIPOPROTEÍNA (APOE)
É um dos principais genes avaliados nos
estudos de intervenção nutricional. Existe
DISLIPIDEMIA POLIGÊNICA
comumente três isoformas: ApoE2, ApoE3 e
Causada pela associação entre
ApoE4, as quais se comportam de maneira
variantes genéticas em múltiplos genes.
distinta modulando os parâmetros lipídicos.
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DESFECHOS
Apresenta melhor desfecho em relação à
nutrição parenteral total (NPT), para melhor
a resposta imune, prevenir a atrofia
intestinal, evitando a translocação bacteriana,
e diminuir a resposta inflamatória.
SUBSTRATOS DEFINIÇÃO
Como os aminoácidos glutamina e Segundo Waitzberg (2017), entende-se por
arginina, os ácidos graxos ômega 3 e os terapia de nutrição enteral (TNE) um conjunto
nucleotídeos. O objetivo é melhorar a de procedimentos terapêuticos empregados
resposta imune e atenuar a resposta para a manutenção ou recuperação do estado
inflamatória, com a esperança de aliviar nutricional por meio da nutrição enteral (NE).
a sobrevida do paciente.
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A TNE deverá somente ser instituída CONTRAINDICAÇOES DE TERAPIA
quando for verificada a necessidade de NUTRICIONAL ENTERAL
utilizá-la por pelo menos 5 a 7 dias. Disfunção do TGI ou condições que requeiram
repouso intestinal
Obstrução mecânica do TGI
Refluxo gastroesofágico intenso
Íleo paralítico
Hemograma no TGI grave
Vômitos e diarreia grave
Fístula no TGI de alto débito (>500 mL/dia)
INDICAÇÕES Enterocolite grave
Existem duas situações. A primeira é Pancreatite aguda grave
quando houver risco de desnutrição, a Doença terminal
outra situação em que se faz necessária Expectativa de utilizar a TNE em período
é quando o trato digestório estiver total inferior a 5 a 7 dias para pacientes
ou parcialmente funcionante. desnutridos ou 7 a 9 dias para pacientes bem
nutrido
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RECOMENDAÇÃO
A Sociedade Americana de Nutrição Parenteral e DIFICULDADE DO USO DA TNE PRECOCE
Enteral (ASPEN) recomenda TNE precoce com Instabilidade hemodinâmica, íleo paralítico,
dieta polimérica hiperproteica para pacientes com distensão abdominal, náuseas, vômitos e
trauma nas primeiras 24 a 48 horas após a suspeita de isquemia intestinal dificultam uso
lesão, desde que o paciente esteja precoce da TNE,
hemodinamicamente estável.
ITERVENÇÃO
CONCEITO Visa a evitar que a ausência de nutrientes
Consiste na oferta de NE nas no TGI, especialmente no intestino, favoreça
primeiras 48 horas após a a hipotrofia intestinal, que pode levar à
ocorrência de um evento quebra de barreira imunológica e á maior
traumático ou infeccioso. permeabilidade intestinal, com possível
translocação microbiana.
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TÉCNICCAS UTILIZADAS
As técnicas utilizadas para o
acesso enteral podem ser às
cegas, por endoscopia, radioscopia,
laparoscopia ou cirurgia.
GASTROSTOMIA E
JEJUNOSTOMIA
RISCO DE ASPIRAÇÃO São utilizadas, em geral, quando
O local de administração da dieta enteral, se a duração da terapia nutricional
intragástrica ou pós-pilórica, é um dos fatores for superior a 4 semanas.
a ser considerado na seleção da via de acesso
para a NE. O risco de aspiração (pacientes
inconscientes, distúrbios de deglutição, história SONDA NASOENTERAL
de aspiração, refluxo gastroesofágico, São indicadas para pacientes que
gastroparesia) é um dos critérios para decisão. necessitem de NE por curto período
(inferior a 6 semanas).
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Administração intermitente ALIMENTAÇÃO INTRAGÁDTRICA
É escolhida por vários fatores: em primeiro lugar,
Utilizada a força da gravidade,
o estômago tolera mais facilmente que o intestino
volume de 50 a 500ml de dieta
delgado uma variedade de fórmulas; em segundo,
administrada por gotejamento, a
ele aceita normalmente grandes sobrecargas
cada 3 a 6 horas, precedida e
osmóticas sem provocar cólicas distensão,
seguida por irrigação da soda enteral
vômitos, diarreia ou desvios hidroeletrolíticos, o que
com 20 a 30 ml de água potável
não ocorre no intestino delgado.
ADMINISTRAÇÃO CONTÍNUA
Usa a bomba de infusão, 25 a 150 ADMINISTRAÇÃO EM BOLO
mL/h, por 24 horas, administrada Injeção com seringa, 100 a 350 mL
no estômago, n jejuno e no duodeno, de dieta no estômago, a cada 2 a 6
interrompida a cada a 8 horas para horas, precedida e seguida por
irrigação da sonda enteral com 20 a irrigação da sonda enteral com 20 a
30 ml de água potável 30 ml de água potável.
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COMPOSIÇÃO
A seleção de uma fórmula enteral
apropriada requer avaliação da capacidade
digestiva e absortiva do paciente, como
também o conhecimento das fontes de
substratos e da sua forma de apresentação.
LIPÍDIOS
Os óleos vegetais contêm variedade de
ácidos graxos essenciais. A ingestão de
ácidos graxos essenciais (sobretudo o
ácido linoleico) deve ser de 3 a 4% do PROTEÍNAS
total da necessidade energética. A qualidade proteica é atribuída ao
perfil dos aminoácidos: um perfil de
CARBOIDRATOS aminoácidos de pelo menos 40% dos
A diferença primária nos componentes dos carboidratos está essenciais é sugerido para os casos
relacionada com sua forma e concentração, predominantemente de anabolismo. Fonte predominante
o hidrolisado de amido de milho ou a maltodextrina. de proteína inclui a soja e a caseína.
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ÁGUA FIBRAS
O conteúdo de fibras nas fórmulas é, em
A quantidade de água é frequentemente
média, de 5 a 14 g/L. A recomendação de
relacionada em mL de água por 1.000 mL de
ingestão de fibra é de cerca de 20 a 25
fórmula ou mL de água/L de fórmula. A maioria
g/dia. A forma predominantemente utilizada
das fórmulas enterais contém de 690 a 860
nas fórmulas é o polissacarídeos da soja.
mL de água por 1.00 mL da fórmula enteral.
VITAMINAS E MINERAIS
As fórmulas comercialmente completas são adequadas em vitaminas e
minerais, quando o volume suficiente da fórmula é utilizado para satisfazer as
necessidades energéticas e dos macronutrientes. Suplementos vitamínicos e
minerais podem ser necessários para pacientes que recebem formulações
nutricionalmente incompletas ou fórmulas diluídas por períodos prolongados.
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OSMOLALIDADE
Função do tamanho e da quantidade de partículas iônicas e
moleculares (proteína, carboidratos, eletrólitos, minerais)
em determinado volume. A unidade de medida para
osmolalidade é mOsm/kg de água , enquanto a unidade de
medida para osmolaridade é mOsm/L.
PH DENSIDADE CALÓRICA
A motilidade gástrica é menor com soluções A taxa do esvaziamento gástrico
de pH menor que 3,5. O pH da maioria das pode ser menor para fórmulas
fórmulas enterais é maior que 3,5. com alta densidade calórica.
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FÓRMULAS POLIMÉRICAS
A maioria dos pacientes pode FÓRMULAS PARCIALMENTE HIDROLISADAS
beneficiar-se com esse tipo de Indicadas a pacientes com capacidade digestiva e
fórmula. Composição padrão: absortiva parcial. Médio conteúdo de lipídios: 3 a
proteínas 10 a 15%, carboidratos 40%. Média osmolalidade (250 a 650 mOsm/kg de
50 a 60% e lipídios 25 a 30%. água). Isenta de lactose. Nutricionalmente completa.
MÓDULOS
Indicados para
suplementar fórmulas e
individualizar a formulação.
FÓRMULAS ESPECIALIZADAS
Desenhadas para disfunções orgânicas
específicas e para condições de
estresse metabólico.
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DIETAS INDUSTRIALIZADAS DIETAS INDUSTRIALIZADAS
EM PÓ PARA CONSTITUIÇÃO LÍQUIDAS SEMIPRONTAS
Em geral, acondicionadas em pacotes São dietas prontas, apresentam-se
hermeticamente fechados, em porções em latas ou frascos de vidro com
individuais com 60 a 96g ou em latas com 230 a 260 mL, em quantidades
cerca de 400g; necessitam ser suficientes para um horário de dieta.
reconstituídas em água ou em outro
líquido.
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DEFINIÇÃO VANTAGENS
São aquelas preparadas à base de alimentos Individualização da fórmula quanto à
in natura ou de mesclas de produtos composição nutricional e o volume. Custo
naturais com industrializados (módulos), aparentemente menor do que o da
liquidificadas e preparadas artesanalmente dieta similar industrializada.
em cozinha doméstica ou hospitalar.
DESVANTAGENS
Instabilidade bromatológica, microbiológica e organoléptica do produto
final, acarretando um custo real maior do que o da dieta industrializada.
Não é de composição nutricional definida e há dificuldade para se
formular uma dieta com algum grau de especialização, por exemplo, à
base de hidrolisados proteicos ou ricos em nutrientes imunomoduladores.
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GASTRINTESTINAIS RESPIRATÓRIAS PSICOLÓGICAS
Náuseas, vômitos, estase gástrica, Aspiração pulmonar com Ansiedade, depressão, falta de
refluxo gastroesofágico, distensão síndrome de Mendelson estímulo ao paladar, monotonia
abdominal, cólicas, empachamento, (pneumonia química) ou alimentar, insociabilidade e
flatulência, diarreia/obstipação. pneumonia infecciosa. inatividade.
METABÓLICAS
Hiperidratação/desidratação,
hiperglicemia/hipoglicemia,
anormalidades de eletrólitos e
elementos-traço e alterações
da função hepática.
MECÂNICAS
INFECCIOSAS Erosão nasal e necrose, abscesso septonasal, sinusite
Gastroenterocolites por aguda, rouquidão, otite, faringite, esofagite, ulceração
contaminação microbiana no esofágica, estenose, fístula traqueosesofágica,
preparo, nos utensílios e na ruptura de varizes esofágicas, obstrução da sonda,
administração. saída ou migração acidental da sonda.
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NUTRIENTES TERAPÊUTICOS ARGININA
Os mais comumente utilizados Considerada um aminoácido não essencial em
comercialmente são a arginina, a glutamina, condições fisiológicas normais. Torna-se um
os nucleotídeos e os ácidos graxos da série aminoácido condicionalmente essencial em
ômega 3 (ácido eicosapentaenoico (EPA) e situações de estresse. Possui habilidade para
ácido docosa-hexaenoico (DHA). estimular a secreção de hormônios do
crescimento pela pituitária.
NUCLEOTÍDEOS
Os suplementos dietéticos com
nucleotídeos têm a capacidade de
otimizar a imunidade humoral
mediada pelas células T auxiliares.
GLUTAMINA
É a fonte energética preferencial dos enterócitos. É
ÔMEGA-3
A quantidade total de lipídios ômega 3
precursora da glutationa, substrato para a síntese da
fornecidos como EPA ou DHA que é
glutationa peroxidase, enzima que exerce importante
necessária para obtenção de um benefício
papel na metabolização de radicais livres, tanto no
clínico em geral entre 1,5 e 3 g/dia.
compartimento intra quanto no extracelular.
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TEMPO PARA INÍCIO NUTRIÇÃO PARENTERAL PERIFÉRICA
Administrada no acesso venoso periférico, com a
Está cada vez mais relacionado ao risco
ponta do cateter localizada em uma veia de grosso
nutricional; quanto maior o déficit nutricional
calibre, normalmente nas veias das extremidades
ou o grau de hipercatabolismo, mais
superiores na mão ou no antebraço.
precoce deve ser a indicação.
CONCEITO
Consiste em uma solução estéril de nutrientes NUTRIÇÃO PARENTERAL CENTRAL
(aminoácidos, carboidratos, lipídios, sais minerais e Feita no acesso venoso central, a ponta do
vitaminas) infundida via endovenosa, por meio de cateter está localizada em uma veia de alto
um acesso venoso periférico ou central, indicada, fluxo sanguíneo interligada à veia cava
na maioria das vezes, na impossibilidade de superior ou ao átrio direito, com infusão
utilização do trato gastrintestinal (TGI). direta ao coração.
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A TNP deve ser indicada não apenas na impossibilidade SITUAÇÕES CLÍNICAS
da via digestiva, mas também em situações em que
Fístulas digestivas de alto débito,
exista déficit energético-proteico com o uso exclusivo
da via enteral. A TNP é contraindicada para pacientes síndrome do intestino curto,
hemodinamicamente instáveis. doenças inflamatórias intestinais,
obstrução intestinal, íleo
paralítico, vômitos persistentes,
pancreatites graves, grande
queimado, pré-operatório e
câncer.
LIPÍDIOS
PROTEÍNA Em condições normais, a recomendação é de 20%
a 35% do VET, baseada nas evidências coletadas
A recomendação entre 10 a 15% do VET da
para o estabelecimento das DRI. A recomendação
dieta para indivíduos saudáveis. A ingestão
da dieta não deve ultrapassar 2,5 g/kg/dia, para
de 0,85 a 1,1 g/kg/dia possibilita alcançar o
minimizar o risco de complicações metabólicas. Em
balanço nitrogenado positivo para a maioria
pacientes graves, a recomendação máxima de
dos indivíduos saudáveis.
lipídios via venosa é de 1 g/kg/dia.
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COMPLICAÇÕES INFECCIOSAS COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
Os fatores independentemente Podem ocorrer em um curto período e
associados com infecção de corrente necessitam de acompanhamento diário. As
sanguínea incluem: não utilização do principais complicações são hiperglicemia,
TGI, por haver intensificação da hipoglicemia, hipertrigliceridemia, distúrbio do
translocação bacteriana; higiene balanço acidobásico e disfunção hepática.
inadequada do paciente; inserção do
cateter venoso central sob
circunstâncias emergenciais; e, em
menor proporção, a gravidade da
doença e a duração da cateterização
venosa central.
COMPLICAÇÕES MECÂNICAS
São relacionadas ao uso de cateter venoso
(central ou periférico). Flebite, pneumotórax,
hemotórax, trombose venosa, embolia gasosa e
mau posicionamento do cateter são as principais
complicações mecânicas relacionadas à TNP.
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REFERÊNCIAS