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Documentação Médica Radioterápica

Identificação de Tipo de Planejamento em


documentação médica Radioterápica

Prof. Me. Alex Sandro da Costa Aguiar.

Faculdades Metropolitanas Unidas


FMU
Objetivo

• Relacionar os principais delineamentos clínicos


associados a extensão de lesões e critérios técnicos nas
fases do planejamento radioterapêutico.
• Planejamento terapêutico – Introdução Conteúdo da disciplina
• Sistemas computadorizados de planejamento
– Variação dos sistemas de planejamento
• Planejamento técnico não computadorizado simples
• Planejamento Técnico Não Computadorizado
Intermediário
• Planejamento Técnico Não Computadorizado Complexo
• Planejamento Técnico Computadorizado Simples
• Planejamento Técnico Computadorizado Intermediário
• Planejamento Técnico Computadorizado Complexo
• Planejamento Técnico Computadorizado
Tridimensional (3D)
• Tabela de procedimentos
– Delineamento clínico – ICRU 62 (Volume Definitions)
• Planning Tumor Volume (PTV)
• Clinical Tumor Volume (CTV)
• Gross Tumor Volume (GTV)
• Internal Target Volume (ITV)
• planning Organ At Risk Volume (PRV)
• Internal Margin (IM)
• Setup Margin (SM)
• Adjacent Organ Of Risk (OAR)
• Organ Of Risk (OR)
• Volume Treatise (VT)
• Volume Irradiated (VI)
Planejamento terapêutico – Introdução

• Através do planejamento são definidos vários


aspectos importantes e de grande relevância
que contribuirão para uma sincronização da
distribuição da dose no volume alvo e
minimização da dose nos órgãos adjacentes
sadios.
A equipe centralizada nesta etapa integra-se com os
seguintes profissionais:
Radioterapeuta
Físico Médico
Dosimetrista Clínico
Planejamento técnico não computadorizado simples

• Campos únicos (diretos) ou Campos paralelos


e opostos
• Cálculos realizados a mão
• Sem composição de curvas de isodose

TABELA DE PROCEDIMENTOS

Sociedade Brasileira de Radioterapia. Processo da radioterapia externa. Disponível em: http://www.sbradioterapia.com.br/pdfs/BOOKLET.pdf Acessado em: 10 fev. 2013.
Planejamento Técnico Não Computadorizado Intermediário

• Campos paralelos e opostos


• Cálculos realizados a mão
• Com composição de curvas de isodose.

TABELA DE PROCEDIMENTOS

Sociedade Brasileira de Radioterapia. Processo da radioterapia externa. Disponível em: http://www.sbradioterapia.com.br/pdfs/BOOKLET.pdf Acessado em: 10 fev. 2013.
Planejamento Técnico Não Computadorizado Complexo

• Múltiplos Campos (três ou mais, angulados


entre si) ou Campos Irregulares
• Cálculos realizados a mão
• Com composição de curvas de isodose.

TABELA DE PROCEDIMENTOS

Sociedade Brasileira de Radioterapia. Processo da radioterapia externa. Disponível em: http://www.sbradioterapia.com.br/pdfs/BOOKLET.pdf Acessado em: 10 fev. 2013.
Planejamento Técnico Computadorizado Simples

• Campos Únicos ou Paralelos e opostos


• Cálculos realizados por computador
• Sem composição de curvas de isodose.

TABELA DE PROCEDIMENTOS

Sociedade Brasileira de Radioterapia. Processo da radioterapia externa. Disponível em: http://www.sbradioterapia.com.br/pdfs/BOOKLET.pdf Acessado em: 10 fev. 2013.
Planejamento Técnico Computadorizado Intermediário

• Campos paralelos e opostos


• Cálculos realizados por computador
• Com composição de curvas de isodose

TABELA DE PROCEDIMENTOS

Sociedade Brasileira de Radioterapia. Processo da radioterapia externa. Disponível em: http://www.sbradioterapia.com.br/pdfs/BOOKLET.pdf Acessado em: 10 fev. 2013.
Planejamento Técnico Computadorizado Complexo

• Múltiplos Campos (três ou mais) ou Campos


Irregulares
• Cálculos realizados por computador
• Com composição de curvas de isodose
TABELA DE PROCEDIMENTOS

Sociedade Brasileira de Radioterapia. Processo da radioterapia externa. Disponível em: http://www.sbradioterapia.com.br/pdfs/BOOKLET.pdf Acessado em: 10 fev. 2013.
Planejamento Técnico Computadorizado Tridimensional (3D)

• Qualquer planejamento realizado por


computador com caráter tridimensional
• Planejamento realizado para radioterapia
conformal (conformada) tridimensional
usando simulação 3D ( Tomografia )
– Histograma de dose volume cumulativo
TABELA DE PROCEDIMENTOS

Sociedade Brasileira de Radioterapia. Processo da radioterapia externa. Disponível em: http://www.sbradioterapia.com.br/pdfs/BOOKLET.pdf Acessado em: 10 fev. 2013.
• Para realizá-la, utiliza-se equipamento de raio-X, simulador convencional ou o
próprio equipamento de tratamento, através de incidência única, sem contraste.
• A definição da região a ser tratada é feita apenas por referências anatômicas.

Simulação Simples

TABELA DE PROCEDIMENTOS

Sociedade Brasileira de Radioterapia. Processo da radioterapia externa. Disponível em: http://www.sbradioterapia.com.br/pdfs/BOOKLET.pdf Acessado em: 10 fev. 2013.
• Para realizá-la, utiliza-se equipamento de raio-X, simulador convencional ou o próprio
equipamento de tratamento, através de incidências planares ou múltiplas e/ou com
contraste em um órgão.

Simulação
Intermediária

TABELA DE PROCEDIMENTOS

Sociedade Brasileira de Radioterapia. Processo da radioterapia externa. Disponível em: http://www.sbradioterapia.com.br/pdfs/BOOKLET.pdf Acessado em: 10 fev. 2013.
• Para realizá-la, utiliza-se equipamento de raio-X, simulador
convencional ou o próprio equipamento de tratamento, com
contraste em mais de um órgão ou pelo uso do tomógrafo
computadorizado.
Simulação
Complexa

TABELA DE PROCEDIMENTOS

Sociedade Brasileira de Radioterapia. Processo da radioterapia externa. Disponível em: http://www.sbradioterapia.com.br/pdfs/BOOKLET.pdf Acessado em: 10 fev. 2013.
TABELA DE PROCEDIMENTOS
TABELA DE PROCEDIMENTOS
TABELA DE PROCEDIMENTOS
TABELA DE PROCEDIMENTOS
TABELA DE PROCEDIMENTOS
TABELA DE PROCEDIMENTOS
TABELA DE PROCEDIMENTOS
TABELA DE PROCEDIMENTOS
TABELA DE PROCEDIMENTOS
TABELA DE PROCEDIMENTOS
TABELA DE PROCEDIMENTOS
TABELA DE PROCEDIMENTOS
TABELA DE PROCEDIMENTOS
TABELA DE PROCEDIMENTOS
TABELA DE PROCEDIMENTOS
TABELA DE PROCEDIMENTOS
TABELA DE PROCEDIMENTOS
TABELA DE PROCEDIMENTOS
TABELA DE PROCEDIMENTOS
TABELA DE PROCEDIMENTOS
TABELA DE PROCEDIMENTOS
TABELA DE PROCEDIMENTOS
IDENTIFICAÇÃO E COMPOSIÇÃO DE
DELINEAMENTO CLÍNICO EM FICHA DE
PRESCRIÇÃO

Prof. Me. Alex Sandro da Costa Aguiar.


Delineamento clínico – Comissão Internacional de
Unidades de Radiação
ICRU 62 (Volume Definitions)

• Prescrição, registro e notificação de


Terapia feixe de fótons.
(Suplemento ICRU Relatório 50)
(1999)

SCAFF, L. A. M. Física na radioterapia: a base analógica de uma era digital. 1. ed. São Paulo: Projeto Saber, 2010.
Delineamento clínico – ICRU 62 (Volume Definitions)

• Gross Tumor Volume (GTV)


• Clinical Tumor Volume (CTV)
• Planning Tumor Volume (PTV)
• Internal Target Volume (ITV)
• planning Organ At Risk Volume (PRV)
• Internal Margin (IM)
• Setup Margin (SM)
• Adjacent Organ Of Risk (OAR)
• Organ Of Risk (OR)
• Volume Treatise (VT)
• Volume Irradiated (VI)

SCAFF, L. A. M. Física na radioterapia: a base analógica de uma era digital. 1. ed. São Paulo: Projeto Saber, 2010.
Gross Tumor Volume (GTV)

• Área de maior concentração de células tumorais.


• Doença visível macroscopicamente
– Volume grosseiro do tumor
– Volume palpável do tumor
– Volume visível do tumor

SCAFF, L. A. M. Física na radioterapia: a base analógica de uma era digital. 1. ed. São Paulo: Projeto Saber, 2010.
Clinical Tumor Volume (CTV)

• Volume de propagação da doença subclínica


– Volume clínico tumoral
– Extensão microscópica do tumor primário
– Margens definidas de acordo com o estádio do tumor
primário com bases em literaturas de referência
– Engloba o GTV

SCAFF, L. A. M. Física na radioterapia: a base analógica de uma era digital. 1. ed. São Paulo: Projeto Saber, 2010.
Tumor bem demarcado Tumor sem bordas distintas
Fossa supraclavicular

Mamária interna

Glândula mamária
Delineamento

ASTROCITOMA

esp. radioterapia Alex Sandro da Costa


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Aguiar
Internal Margin (IM)

• Margem interna (IM): As variações de tamanho,


posição, forma do relativo CTV e pontos de
referência anatômicos; por exemplo, o enchimento
da bexiga, os movimentos de respiração.
• As variações internas são fisiológicas, e resultam em
alterações no tamanho do local, e da forma do CTV

SCAFF, L. A. M. Física na radioterapia: a base analógica de uma era digital. 1. ed. São Paulo: Projeto Saber, 2010.
TUMORES DO APARELHO DIGESTÓRIO
• Pâncreas
• Feminina
• Adenocarcinoma de pancreas
• Estadiamento – T3, N1, M0
• O tumor comprometia a drenagem abdominal
• Proposta – 2 fases - 1ª 25 x 180cGy leito tumoral +
drenagem – 2ª 3 x 180 cGy em gtv + margens de
2cm.
• Gantry - 0°, 180°, 90°, 270°

esp. radioterapia Alex Sandro da Costa


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Aguiar
Delineamento

esp. radioterapia Alex Sandro da Costa


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Aguiar
esp. radioterapia Alex Sandro da Costa
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Aguiar
Setup Margin (SM)

• Set-up Margem (SM): fatores como incertezas no


posicionamento do paciente e alinhamento dos feixes
terapêuticos durante o planejamento do tratamento,
quantificando todas as sessões de tratamento, incertezas na
seleção de geometrias de feixe, incertezas mecânicas do
equipamento (colimadores, ou couch), incertezas
dosimétricas, erros de transferência de configuração a partir
do simulador CT para a unidade de tratamento, e fatores
humanos. Estes podem variar de centro para centro, e de
máquina para máquina e podem ser determinantes para um
aumento no delineamento.

SCAFF, L. A. M. Física na radioterapia: a base analógica de uma era digital. 1. ed. São Paulo: Projeto Saber, 2010.
esp. radioterapia Alex Sandro da Costa
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Aguiar
ESTUDO DE CASO
• Retinoblastoma
• Enucleação da órbita D aos 6 anos em 2006
• 2008 apresentou recidiva local
• Proposta – RXT externa 3D combinada com QT
• Dose total fase única 3000cGy
• Fracionamento de 200cGy dia15 frações
• Composições de campos oblíquos e NC

esp. radioterapia Alex Sandro da Costa


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Aguiar
esp. radioterapia Alex Sandro da Costa
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esp. radioterapia Alex Sandro da Costa
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Aguiar
Planning Tumor Volume (PTV)

– Volume alvo planejado : PTV = CTV + IM + SM.


– Variação de dose entre 5% e 7% é geralmente é
aceita no volume alvo de planejamento.

SCAFF, L. A. M. Física na radioterapia: a base analógica de uma era digital. 1. ed. São Paulo: Projeto Saber, 2010.
Internal Target Volume (ITV)

Volume Alvo interno (ITV): Volume englobando o


CTV e IM. (ITV = CTV + IM)

SCAFF, L. A. M. Física na radioterapia: a base analógica de uma era digital. 1. ed. São Paulo: Projeto Saber, 2010.
Delineamento

esp. radioterapia Alex Sandro da Costa


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setup

esp. radioterapia Alex Sandro da Costa


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Planning Organ At Risk Volume (PRV)

• Planejamento de órgãos no volume de risco (PRV):


Análogo ao PTV para OAR. PRV = OAR + IM + SM

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Adjacent Organ Of Risk (OAR)

• Órgãos Adjacentes de risco:


– (OAR): tecidos normais colabados e ou muito próximos ao
tumor, devem ser delineados de forma precisa e observar
no DVH seus limiares.

SCAFF, L. A. M. Física na radioterapia: a base analógica de uma era digital. 1. ed. São Paulo: Projeto Saber, 2010.
Organ Of Risk (OR)

• Que compõem o caminho percorrido pela


entrada e/ou saída do feixe de fótons.

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esp. radioterapia Alex Sandro da Costa
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Volume Treatise (VT)

• Volume tratado : Volume delimitada por uma


superfície de isodose (por exemplo, 95%). O valor
relativo da isodose que foi escolhida para definir
o volume tratado em relação à dose para o ponto
de referência deverá ser indicado ICRU quando
relatar, ou pode ser expresso em valores
absolutos, ou seja, todo o volume que foi
planejado receberá a mesma dose de prescrição.

SCAFF, L. A. M. Física na radioterapia: a base analógica de uma era digital. 1. ed. São Paulo: Projeto Saber, 2010.
Volume Irradiated (VI)

• Volume formado pelas curvas de isodose de


entrada e saída do feixe onde o número de
ionizações é relativamente menor aplicada ao
volume alvo e/ou volume tratado.

SCAFF, L. A. M. Física na radioterapia: a base analógica de uma era digital. 1. ed. São Paulo: Projeto Saber, 2010.
Resumo
PTV

ITV

CTV

GTV
GTV
IM

SM

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