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Foi instituída pela Sociedade das Nações uma Comissão para a Repressão
Internacional do Terrorismo e em 16 de novembro de 1937 duas propostas
legislativas foram examinadas - a Convenção para a Prevenção e Repressão do
Terrorismo e o Convênio para a Criação de um Tribunal Penal Internacional - as
quais, entretanto, nunca entraram em vigor. O art.1º daquela convenção definia
os atos de terrorismo como sendo os fatos delituosos voltados contra um
Estado a fim de “provocar o terror em determinadas personalidades, grupos
de pessoas ou no público.
não existe uma figura específica de crime de “terrorismo”. O que há, segundo
esses, são diversas espécies de crimes que se caracterizam, de acordo com Fragoso,
a) por causar dano considerável a pessoas e coisas; b) pela criação real ou potencial
de terror ou intimidação generalizada, e c) pela finalidade político-social. É
importante salientar que o fim de agir é elementar para a caracterização do crime,
ou seja, político-social. Como ressalta Fragoso, os agentes do crime em tela se
“dirigem contra a vigente ordem política e social, para destruí-la, para mudá-la ou
para mantê-la pela violência”, não havendo, portanto, “terrorismo comum”.