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ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO

Martina Lima

Luís Guilherme Araújo

O estresse pós-traumático é considerado o transtorno psiquiátrico que está mais


relacionado à violência, atingindo 6,8% da população geral. Seus primeiros casos foram
registrados após estudos com veteranos do exército. A doença não se desencadeia
necessariamente por guerras, até porque elas não são mais tão comuns hoje em dia, sendo assim,
assaltos, sequestros e tempestades, podem levar uma pessoa ao TEPT.


Geralmente os eventos que são favoráveis para o desenvolvimento de situações
traumáticas, caracterizam-se em três grupos:

- Situações provocadas intencionalmente por homens, como assédio ou estupro, incesto,


tortura física, emocional, assalto, guerra, terrorismo etc.
- Situações não intencionais, como, incêndios, explosões, quedas de pontes, acidentes
aéreos e automobilísticos, o que possibilita a perda de algum ente querido ou a perda de
uma parte do corpo.
- Causas naturais, como avalanche, erupções vulcânicas, ataques de animais, epidemias e
enchentes.

Segundo a quarta edição revisada do Manual Diagnóstico e


Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR; APA 2002) o
evento estressor traumático pode ser definido como uma situação
de estresse que foi experimentada, testemunhada ou confrontada,
na qual houve ameaça à vida da pessoa ou de alguém próximo a
ela. Diante desses eventos, a pessoa reage com medo e
desesperança, além de tentar evitar a rememoração da experiência
(Sher, 2004). (“Transtorno de Estresse Pós-Traumático: evolução
dos critérios diagnósticos e prevalência - SciELO”)

O termo estresse, caracteriza-se como a pressão que sofremos, devido aos incômodos
cotidianos e como eles nos fazem sentir. Representando os efeitos que ameaçam a nossa
homeostase, capacidade do organismo de se manter constante, para que suas funções e reações
químicas essenciais não sejam influenciadas e permanecem dentro do processo de regulação
que mantém os órgãos em constante equilíbrio, que se for ameaçada e percebida pelo organismo
pode levar a pessoa ao estresse, que constante pode evoluir para doença. O quadro da doença
pode ser agudo e momentâneo, ou crônico, se submetendo assim a uma sensação perigo
constante, fazendo com que o indivíduo esteja sempre alerto.

Os sintomas de revivência mais típicos do TEPT manifestam-se


na forma de recordações ou pesadelos, que tendem a ser cenas ou
aspectos relacionados à experiência traumática. O TEPT,
frequentemente, resulta em prejuízos na habilidade de
relacionamento interpessoal em ambientes sociais e familiares, os
quais podem ser percebidos devido a fatores como instabilidade
no trabalho, problemas conjugais e divórcio, discordância com
familiares e amigos e dificuldades em lidar com os filhos.
Entretanto, nem sempre é fácil identificar se os prejuízos
percebidos são decorrentes do diagnóstico de TEPT ou já estavam
presentes anteriormente à experiência do evento estressor,
podendo, dessa maneira, ter contribuído para o desencadeamento
e a manutenção dos sintomas pós- traumáticos. (“Transtorno de
Estresse Pós-Traumático: evolução dos critérios diagnósticos e
prevalência - SciELO”)

Basicamente, o artigo faz referências a livros lido e a autores, todos falando do seu ponto
de vista sua definição da palavra estresse, e como ele nos afeta de maneira cotidiana e mental.

REFERÊNCIA:

SCIELO. Transtorno de Estresse Pós-Traumático: evolução dos critérios


diagnósticos e prevalência. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/pusf/a/szPNZDJmvMM6PzPNJvXRFQz/?format=pdf. Acesso
em: 30 mai. 2022.

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