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Quando se recorda do facto, ele revive o episódio, como se estivesse ocorrendo naquele
momento e com a mesma sensação de dor e sofrimento que o agente estressor provocou. Essa
recordação, conhecida como revivescência, desencadeia alterações neurofisiológicas e mentais.
Aproximadamente entre 15% e 20% das pessoas que, de alguma forma, estiveram envolvidas em
casos de violência urbana, agressão física, abuso sexual, terrorismo, tortura, assalto, sequestro,
acidentes, guerra, catástrofes naturais ou provocadas, desenvolvem esse tipo de transtorno. No
entanto, a maioria só procura ajuda dois anos depois das primeiras crises.
Sintomas
Os sintomas podem manifestar-se em qualquer faixa de idade e levar meses ou anos para
aparecer. Eles costumam ser agrupados em três categorias:
Esquiva e isolamento social: a pessoa foge de situações, contactos e actividades que possam
reavivar as lembranças dolorosas do trauma;
Diagnóstico
O DSM-IV (Manual de Diagnóstico dos Distúrbios Mentais) e o CID-10 (Classificação
Internacional das Doenças) estabeleceram os critérios para o diagnóstico do transtorno do
estresse pós-traumático.
O primeiro requisito é identificar o evento traumático (agente estressor), que tenha representado
ameaça à vida do portador do distúrbio ou de uma pessoa querida e perante o qual se sentiu
impotente para esboçar qualquer reacção. Os outros levam em conta os sintomas característicos
do TEPT.
Tratamento
Recomendações