O transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) é caracterizado por sintomas físicos, psíquicos e emocionais que surgem após experiências traumáticas e levam a reviver o trauma. Aproximadamente 15-20% das pessoas expostas à violência desenvolvem TEPT. Pesquisas sugerem que a causa envolve desequilíbrio de cortisol e redução em áreas cerebrais.
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Título original
SHAMIRA DA SILVA VIANA- TRABALHO- ESTRESSE PÓS TRAUMATICO
O transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) é caracterizado por sintomas físicos, psíquicos e emocionais que surgem após experiências traumáticas e levam a reviver o trauma. Aproximadamente 15-20% das pessoas expostas à violência desenvolvem TEPT. Pesquisas sugerem que a causa envolve desequilíbrio de cortisol e redução em áreas cerebrais.
O transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) é caracterizado por sintomas físicos, psíquicos e emocionais que surgem após experiências traumáticas e levam a reviver o trauma. Aproximadamente 15-20% das pessoas expostas à violência desenvolvem TEPT. Pesquisas sugerem que a causa envolve desequilíbrio de cortisol e redução em áreas cerebrais.
O transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) é um distúrbio de ansiedade que
se manifesta em decorrência de o portador ter sofridos experiências de atos violentos ou de situações traumáticas. O transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) é caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas físicos, psíquicos e emocionais em decorrência de o portador ter sido vítima ou testemunha de atos violentos ou de situações traumáticas que, em geral, representaram ameaça à sua vida ou à vida de terceiros. Quando se recorda do fato, ele revive o episódio, como se estivesse ocorrendo naquele momento e com a mesma sensação de dor e sofrimento que o agente estressor provocou. Essa recordação, conhecida como revivescência, desencadeia alterações neurofisiológicas e mentais. Aproximadamente entre 15% e 20% das pessoas que, de alguma forma, estiveram envolvidas em casos de violência urbana, agressão física, abuso sexual, terrorismo, tortura, assalto, sequestro, acidentes, guerra, catástrofes naturais ou provocadas, desenvolvem esse tipo de transtorno. Recente pesquisa desenvolvida pela UNIFESP (Universidade Federal do Estado de São Paulo) e por outras universidades brasileiras, em parceria com pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz, levantou a hipótese de a causa do transtorno estar no desequilíbrio dos níveis de cortisol ou na redução de 8% a 10% do córtex pré-frontal e do hipocampo, áreas localizadas no cérebro.
Os sintomas podem manifestar-se em qualquer faixa de idade e levar meses ou
anos para aparecer. Eles costumam ser agrupados em três categorias: Reexperiência traumática: pensamentos recorrentes e intrusivos que remetem à lembrança do trauma, flashbacks, pesadelos; Esquiva e isolamento social: a pessoa foge de situações, contatos e atividades que possam reavivar as lembranças dolorosas do trauma; Hiperexcitabilidade psíquica e psicomotora: taquicardia, sudorese, tonturas, dor de cabeça, distúrbios do sono, dificuldade de concentração, irritabilidade, hipervigilância.
O melhor tratamento para traumas é a psicoterapia conduzida por um profissional
especializado. Durante as sessões, é possível levar o paciente a elaborar melhor a situação, de modo que, gradualmente, ele modifique os seus padrões mentais negativos e ou que a repercussão emocional desse seja menos desorganizadora.
Em casos mais graves, o especialista pode complementar o tratamento com a prescrição de
medicamentos antidepressivos e ansiolíticos, capazes de amenizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos indivíduos.