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CICLO PEDAGÓGICO

ANNA GABRIELA LOMEU E MONICA BATISTA

1 O Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico ocorre


quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio
para células cerebrais, que acabam morrendo. Essa obstrução pode
acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia). O
AVC isquêmico é o mais comum e representa 85% de todos os casos. Já
o AVC hemorrágico ocorre quando há rompimento de um vaso cerebral,
provocando hemorragia. Esta hemorragia pode acontecer dentro do
tecido cerebral ou na superfície entre o cérebro e a meninge. É
responsável por 15% de todos os casos de AVC, mas pode causar a
morte com mais frequência do que o AVC isquêmico. A paciente teve
AVC hemorrágico e não isquêmico, possivelmente, devido à sua
condição de vida. Ela é hipertensa há 10 anos, era etilista, tabagista, e
devia ter passado por quadros de estresse por ter sido comerciante e ter
enfrentado um divórcio. Esses dados se enquadram no caso do AVC
hemorrágico, já que no isquêmico também é levado em consideração ter
diabetes e alto nível de colesterol. Dados estes, que a paciente não
apresentava.

2 A paciente utiliza alguns medicamentos como: captopril,


Somalgim e hidroclorotiazida. O captopril é usado para tratamento de
hipertensão, e um dos males que ele pode causar é justamente o AVC,
mesmo tendo uma baixa taxa de ocorrência nos pacientes que usam
esse medicamento (entre 0,1 % e 1%). A hidroclorotiazida também é um
medicamento destinado ao tratamento da hipertensão arterial, quer
isoladamente ou em associação com outros fármacos anti-hipertensivos.
Esse medicamento não apresenta relação com o AVC. Já o Somalgin é
indicado para reduzir o risco de ataques isquêmicos transitórios (AIT) e
acidente vascular cerebral (AVC), em pacientes com AIT e AVC, para
reduzir o risco de infarto do miocárdio e morte em pacientes com angina
estável e instável. Provavelmente, foi receitado após o AVC. Porém, o
benefício desse medicamento no tratamento do AVC ainda não foi
suficientemente comprovado. Além disso, ele tem interação com o
captopril, reduzindo a sua eficácia.

3 Os fatores de risco que correspondem ao AVC, incluem:


diabetes melitos, hipertensão arterial, sedentarismo, tabagismo, doenças
cardíacas, condições emocionais e estressantes, obesidade e pré-
disposições genéticas. Outro fator responsável, inclui a doença
ateromatosa carotídea, e do mesmo modo o diabetes é um fator
importante para o início e progressão da aterosclerose carotídea.
Destes fatores citados os que têm relação com a paciente são:
hipertensão arterial, era fumante e aparenta ter má condições
emocionais e também estresse.
4 Mulheres a partir dos 50 anos, em média, estão mais
propensas a desenvolver acidente vascular cerebral (AVC) e infarto
agudo do miocárdio. Isso acontece porque, ao entrar na menopausa, o
organismo da mulher deixa de produzir o estrogênio, hormônio feminino
que tem papel protetor contra a formação e acúmulo de placas que
obstruem os vasos sanguíneos, doença conhecida como aterosclerose.
Dessa forma, essa obstrução dos vasos situada no cérebro pode
ocasionar o AVC.

5 Alterações emocionais, cognitivas e comportamentais são


comuns para quem sofreu um acidente vascular cerebral (AVC). A
estrutura do cérebro é bastante complexa e singular, mas também é
muito plástico, ou seja, capaz de se recuperar, de se refazer. A labilidade
emocional que a paciente apresenta pode ser prejudicial para os
objetivos do tratamento, pois, dessa forma, ela pode não apresentar
ânimo e empenho para o desenvolvimento deste, consequentemente,
poderá haver uma diminuição nos ganhos esperados.
6 Ainda que com muitas incertezas sobre a Covid-19,
especialistas já constataram que o vírus é fator desencadeante de AVC
(Acidente Vascular Cerebral). E que além do risco da doença em si, o
medo do contagio levou pessoas a negligenciarem sintomas
preocupantes e a retardar a procura por ajuda médica, influenciando nas
chances de recuperação. No Hospital Luzia, cerca de 5% dos pacientes
com diagnóstico confirmado de Covid-19 também apresentaram quadro
de AVC. “A avaliação desses casos revela que, assim como a
hipertensão arterial e o diabetes, o processo infeccioso da Covid-19 é
um fator desencadeante do AVC, principalmente em pacientes que já
apresentam outros fatores de risco”, ressalta o médico cardiologista
Gustavo Bittencourt. Os fatores de risco do AVC são– hipertensão,
diabetes, colesterol alto, tabagismo, obesidade e alcoolismo, entre
outros. As inflamações causadas pela Covid aumentam o risco de
derrame, pois elas tendem a desencadear a coagulação do sangue e
ativar novas placas nos vasos sanguíneos e artérias, tornando-os mais
instáveis. O vírus infecta o revestimento dos vasos sanguíneos, fazendo
com que tenham aumento de coágulos.
7 A paciente com grau 4 de espasticidade apresenta músculo
rígido e sem possibilidade de movimento. Algumas limitações que ela
pode ter são: contração muscular involuntária, dificuldade para dobrar as
pernas, dor nos músculos afetados, postura incorreta. Impossibilitando
seu movimento e realizações de atividade físicas cotidianas, dores fortes
se não houver o devido tratamento, entre outros problemas.
8 A fisioterapia na espasticidade pode ser feita com a
utilização de: crioterapia: aplicação de frio nos músculos afetados para
reduzir temporariamente o sinal de reflexo que provoca a contração do
músculo; aplicação de calor: permite o relaxamento temporário do
músculo, reduzindo a dor; cinesioterapia: técnica para ensinar o paciente
a viver com a espasticidade, através de exercícios ou uso de órteses;
estimulação elétrica: estimulação com pequenos choques elétricos que
ajudam a controlar a contração muscular.
9 A área motora do cérebro afetada é o córtex somatomotor
primário esquerdo, já o antímero comprometido na paciente foi o direito,
pois as fibras descendentes do encéfalo se cruzam na decussação das
pirâmides presentes no bulbo. Desse a forma quando o lado esquerdo é
afetado, nota-se um comprometimento no lado direito e vice versa.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

POMPERMAIER, C.; PEREIRA FERREIRA, A.; EDUARDA BOIANI,


L.; CRISTINA LINS VOLPATO PEREIRA, Y. FATORES DE RISCO
PARA O ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC). Anuário
Pesquisa e Extensão Unoesc Xanxerê, [S. l.], v. 5, p. e24365, 2020.
Disponível em:
https://periodicos.unoesc.edu.br/apeux/article/view/24365. Acesso
em: 22 nov. 2022.

PINHEIRO Chloé. O coronavírus pode atacar o cérebro? Ele causa


AVC? Veja Saúde, 2020.  Disponível em: <
https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/o-coronavirus-pode-atacar-
o-cerebro-ele-causa-avc/>. Acesso em: 18 agosto 2020, 10h46

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