Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
4. OS PROBLEMAS NA ENGENHARIA
4.1. Definições
4.2. Tipos de Problemas
4.3. Características de um problema.
4.4. Considerações Gerais.
fig. 4.1
4.1.5. Problemas Sociais (Conflitos entre Colaboradores) - Os problemas sociais podem afectar
um engenheiro de várias formas. Operações muito específicas de
uma determinada fábrica não são ensinadas em escolas e, por
muitas vezes, é papel de um engenheiro criar um curso de
treinamento para os operários em algumas máquinas ou
processos. Às vezes é necessário adequar a escala de produção
para acomodar os treinamentos.
Problema pode ser: – Enigma; mistério; dúvida; coisa difícil de compreender; etc…
Na Engenharia o problema define-se como: - Questão que se propõe para ser resolvida;
fig. 4.2
A B
- etc.
Exemplo: A B
Entrada Saída
Estado A Estado B
Entrada Saída
Minério Metal
Semente Flôr
Pessoa Pessoa
Enferma Sã
Uma característica da maioria dos problemas é o grande número, muitas vezes infinito, de
soluções possíveis, isto é, de diferentes modos de passar de um estado de coisas para outro. De
facto, se não houver diferentes meios de alcançar o resultado desejado, não haverá problema.
Também, se todas as soluções possíveis forem igualmente convenientes, o problema deixará de
existir, pois um problema exige algo mais do que uma solução qualquer: “é necessário
encontrar o melhor meio de realizar a transformação desejada”. A base da preferência entre
soluções alternativas constitui o “CRITÉRIO”.
Algumas características das soluções são inevitáveis, não em decorrência de razões físicas, mas
porque foram determinadas por alguém, cuja autoridade o solucionador do problema deverá
acatar.
Exemplo: Suponhamos que no problema da travessia do rio haja sido especificado que deveria
ser utilizada uma ponte ou que, no problema da torrada, esta deveria ser feita por meio do calor
fornecido pela electricidade.
“As coisas que deverão ocorrer ou verificar-se na correcta solução de um problema, quer em
virtude de razões materiais, quer por razões prévias, são denominadas por
CONDICIONANTES”.
Com entrada e saídas (estados A e B) dadas. O conteúdo da caixa não interessa de momento. Se
a transformação indicada ocorrer e se houver um critério para comparar as soluções possíveis,
haverá condicionantes dentro de caixa.
fig. 4.3
fig. 4.4
fig. 4.5
fig. 4.6
Exemplo-5: Uma companhia de aviação, deseja que as suas aeronaves sejam seguras, rápidas,
confortáveis e que tenham grande capacidade de carga e sejam de operação e manutenção
económica. Ora vejamos:
Se o projectista da aeronave tudo fizer para torná-la tão segura quanto possível, a velocidade, o
conforto, a capacidade e os custos operacionais serão sacrificados.
Assim, o engenheiro terá que conciliar esses critérios contraditórios, estabelecendo entre eles um
equilíbrio satisfatório. Não é esta uma tarefa simples, pois como medir o conforto? Quanto vale
um aumento de segurança? Decisões de tal natureza são dificultadas pelos conflitos que
apresentam e pela impossibilidade de medir critérios tais como segurança e conforto.
fig. 4.7
CONCLUSÃO:
CORPO DOCENTE: