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GESTÃO E DIREÇÃO
DE PROJETOS
Índice
OBJETIVOS ....................................................................................................... 4
1.1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4
1.2. PROBLEMA ................................................................................................ 4
1.2.1. ENUNCIADO Ou DESCRIÇÃO DE UM PROBLEMA ........................... 5
1.3. SITUAÇÃO CONFLITIVA OU CONFLITO................................................... 5
1.3.1 QUANDO A MOTIVAÇÃO É UMA OPORTUNIDADE ........................... 5
1.4. PROJETO ................................................................................................... 6
1.4.1. DEFINIÇÃO .......................................................................................... 6
1.4.2. ANTECEDENTES ................................................................................. 7
1.4.3. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS PROJETOS ............................... 7
1.4.4. AS FASES DO PROJETO .................................................................... 9
1.4.4.1. FASES DO PROJETO ................................................................... 9
1.4.4.2. FAZER RACIONAL ...................................................................... 11
1.5. FATORES A SEREM CONSIDERADOS PARA ANALISAR O PROBLEMA
E A SITUAÇÃO DE CONFLITO ....................................................................... 12
1.5.1. SITUAÇÃO INICIAL................................................................................ 12
1.5.2. LUGAR ................................................................................................... 12
1.5.3. MOMENTO ............................................................................................. 13
1.5.4. PESSOAS ENVOLVIDAS ...................................................................... 13
1.5.5. VARIÁVEIS A SEREM CONSIDERADAS PARA A DESCRIÇÃO DO
PROBLEMA ..................................................................................................... 14
1.5.6. LIMITAÇÕES .......................................................................................... 13
1.5.6.1. PREMISSAS ................................................................................ 15
1.5.6.2. RESTRIÇÕES .............................................................................. 16
1.5.7. ALTERNATIVAS QUE PODERIAM SER EMPREGADAS NA SOLUÇÃO
DO PROBLEMA ............................................................................................... 16
OBJETIVOS ..................................................................................................... 20
2.1. INTRODUÇÃO .......................................................................................... 20
2.2. DO CONFLITO AO PROBLEMA TÉCNICO .............................................. 20
2.2.1. DO PROBLEMA TÉCNICO À DECLARAÇÃO DE OBJETIVOS ......... 22
2.2.1.1. INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO DE OBJETIVOS .................. 23
Exemplos de objetivos bem redigidos ...................................................... 23
Exemplos de objetivos errôneos .............................................................. 24
Método SMART de definição de objetivos ................................................ 24
2.2.2. DEFINIÇÃO DE RESULTADOS ......................................................... 25
2.2.3. DEFINIÇÃO DE VARIÁVEIS……………………………………..………………26
2.3. CRITÉRIOS A SEREM UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO DA SOLUÇÃO .... 27
2.3.1. ENFOQUE PARA AVALIAR O SUCESSO ......................................... 27
2.3.2. DEFINIÇÃO DE INDICADORES......................................................... 27
2.3.3. LINHA BASE ....................................................................................... 28
CAPÍTULO 1
CENÁRIO DO PROJETO: PROBLEMA E
SITUAÇÃO CONFLITIVA
OBJETIVOS
1.1. INTRODUÇÃO
De uma maneira simples pode-se dizer que sempre existem problemas, mas só
quando geram um conflito (ou situação conflitiva) torna-se necessário criar um
projeto para solucionar este problema.
1.2. PROBLEMA
A situação problema pode não ser nova, mas pode existir e coexistir com seu
entorno há um certo tempo. Apenas quando este problema comece a criar
conflitos para as pessoas será um problema que mereça ser solucionado por
meio de uma intervenção externa denominada projeto.
1.4. PROJETO
1.4.1. DEFINIÇÃO
A definição é muito clara e concreta, mas para definir qual será essa operação,
devemos reconhecer o que queremos solucionar ou em que queremos
contribuir. Para isto será fundamental conhecer com profundidade a situação,
reconhecer os requisitos dos envolvidos, assim como as pretensões de
qualidade que há por parte dos mesmos. Isto nos permitirá calcular os recursos
que necessitaremos, tanto de tempo, de custos, quanto humanos e materiais.
1
Bases para a competência em Direção de Projetos versão 3.1 (2009).
1.4.2. ANTECEDENTES
Complexos.
- Em conteúdo (muitos campos).
- Em tamanho (volume, investimentos, tempo).
Integrais.
- Estendem-se a todo o ciclo de vida do projeto.
Multidisciplinares.
- Para poder abranger a complexidade e a integralidade.
1.5.2 LUGAR
1.5.3. MOMENTO
Para precisar ainda mais, é necessário ressaltar por quanto tempo se manteve
este conflito, ou seja, datar o início do problema e de seus efeitos negativos.
Por exemplo, caso se trate de uma empresa, o afetado pode estar em qualquer
elo da cadeia produtiva, por isso terá que pensar sob o ponto de vista dos
fornecedores, dos produtores e dos clientes, estendendo tudo o que seja
necessário.
Neste ponto da metodologia têm que definir os resultados específicos que são
esperados do projeto. Deve-se predizê-los baseando-se na intuição.
1.5.6. LIMITAÇÕES
1.5.6.1 PREMISSAS
Exemplo de premissas
Para um projeto de produção de cultivo, uma premissa pode ser o clima, já que
é uma variável sobre a qual não podemos atuar para mudá-la.
1.5.6.2. RESTRIÇÕES
As magnitudes mais relevantes que não possam ser alteradas e as que (com
sua respectiva classe de liberdade) podem ser modificadas, devem ser
identificadas inicialmente, assim como os critérios que o usuário aplicará na
avaliação dos resultados que pretende-se conseguir, referentes à confiança na
disponibilidade e bom funcionamento, aos custos econômicos e de qualquer
outra índole que possa lhe representar a solução e o tempo que deverá esperar
para obtê-la.
As restrições podem ser dadas pelo cliente, por exemplo, quando exige uma
máquina que faça determinada tarefa; pelo projetista, quando define com o
cliente o prazo de tempo de execução do projeto, ou própria do projeto, quando
o projeto não pode ser realizado em uma localidade específica, enquanto
persistam determinadas condições.
Um exemplo de restrição
Para a instalação de uma indústria produtora, uma restrição poderia ser a
ausência de pavimento nos acessos diretos, o que implica uma limitação
possível de ser solucionada.
Para que o projeto tenha êxito devem ser consideradas todas as ferramentas
disponíveis, das quais pode-se tirar proveito (Figura 1.5), e entre estas
Pode ocorrer que um determinado problema possa ser resolvido com diferentes
métodos/procedimentos/tecnologias ou, pelo contrário, que apenas exista um
único método/procedimento/tecnologia que resolva o problema. Sem importar
qual seja o caso, devem ser expostos estes
métodos/procedimentos/tecnologias e de que maneira contribuirão a solucionar
o problema, proporcionando o serviço nas condições estabelecidas e
permitindo completar a estrutura de funções do sistema projetado.
CAPÍTULO 2
PROBLEMA TÉCNICO
OBJETIVOS
2.1. INTRODUÇÃO
Os objetivos devem:
ser claros, precisos, realistas, não dando lugar a dúvidas a respeito de
seu propósito;
promover a ação, direcionando os esforços para o que quer alcançar;
propor o “que”, o que se deseja alcançar, e não o “como” a modalidade
de ação;
propor os parâmetros (dentro de que limites, com que alcance temporal
e em que lugar geográfico ou instituição);
ser mensurável, ou seja, que possamos comprovar seu êxito; e,
definir claramente o “porquê” e o “para que”. Ser facilmente justificáveis,
quer dizer, que existam evidências para apoiá-los.
Estes não são os objetivos do sistema que vamos projetar, já que não estão
dando solução ao problema ou necessidade. A nova área da fábrica de
automóveis e a central de transformação de resíduos são os Produtos Finais
de nossa Operação Projeto, quer dizer, são as estruturas que vamos montar ou
os instrumentos dos quais vamos nos valer para alcançar os objetivos (produzir
um novo automóvel, transformar os resíduos).
A técnica SMART contribui com uma série de critérios que são muito úteis para
a seleção e definição de objetivos. SMART é o acrônimo do Specific,
Measurable, Achievable, Relevant e Time-based, embora existam variações do
acrônimo apresentado. Em português SMART significa:
S: Específico
M: Mensurável
A: Alcançável
R: Realista
T: Delimitado no tempo
Esta técnica nos permite fazer uma autoanálise de nossos objetivos e revisá-
los. Todos os objetivos que nos proponhamos devem ser:
O problema técnico deve ser formulado de tal modo que possam ser
identificados os resultados esperados. Em primeira instância haverá uma
aproximação, pois ainda não foram definidos que métodos, procedimentos ou
tecnologias serão utilizados, entretanto pode-se fazer uma predição sobre eles,
em função dos objetivos que sejam identificados.
Para a futura avaliação da solução a ser proposta deve-se ter especial cuidado
em que os interesses e critérios de cada nível de usuário estejam
representados, quer dizer, incluir critérios e indicadores de sucesso sociais,
políticos, locais, técnicos, ambientais, etc. Considerando, além disso, que
também será necessário que o sistema esteja estruturado para documentar
estes múltiplos critérios e indicadores de sucesso.