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PROJETOS MECÂNICOS
ALUNOS
ORIENTADOR
RESUMO
O presente artigo tem a finalidade de apresentar, analisar e discutir a evolução
da qualidade e suas derivadas, onde busca garantir a satisfação do cliente e a
melhoria contínua dos processos. Ela envolve a identificação de falhas, o
monitoramento e a implementação de medidas corretivas para alcançar a
excelência organizacional. A metodologia deste trabalho abrange o
conhecimento, estudo, elaboração e interpretação da ferramenta histograma,
ferramenta na qual é utilizada para identificar a concentração e dispersão dos
valores, detectar anomalias e tomar decisões informadas, que auxilia na
compreensão da qualidade do processo, possibilitando ações corretivas e
aprimoramentos para alcançar melhores resultados. As fórmulas apresentadas
do nesse artigo são essenciais para a melhor compreensão da construção do
histograma. Conclui- se que, o principal objetivo é apresentar a história e
aplicação do histograma, com base em estudos de casos, artigos científicos e
TCC’s, para aprimoramento e conhecimento da utilização dessa ferramenta.
REFERENCIAL TEÓRICO
História da qualidade
Controle da Qualidade
Cliente na qualidade
O atendimento ao cliente é uma dimensão que procura assegurar a
continuidade dos serviços que são oferecidos pelo produto, como assistência
técnica e ao atendimento (WERKEMA, 1995). O conceito da qualidade envolve
diversos elementos, com diferentes níveis de importância. O consumidor deve
ser atendido considerando-se os múltiplos itens que ele considera relevante. A
empresa pode vir a se fragilizar estrategicamente se der atenção demasiada a
apenas um deles ou não considerar algum outro elemento. Por outro lado, o
conceito de qualidade passa por um processo evolutivo, ou seja, sofre
alterações ao longo do tempo para acompanhar as mudanças nas
necessidades e preferências dos clientes. Sendo assim, o conceito de
qualidade correto é aquele que envolve a multiplicidade de itens e o processo
evolutivo, sempre com o foco no cliente. (PALADINI, 1995). A qualidade é vista
de forma subjetiva devido aos seus variados e múltiplos pontos de vista, sendo
representada por 7 dimensões diferentes, as quais trata-se da conformidade,
onde esta dimensão aborda a respeito do grau de concordância com as
respectivas especificações, ou seja, reflete sobre o padrão do produto, o
quanto ele está de acordo com as especificações (normas, leis etc.). Já na
confiabilidade, esta dimensão aborda sobre o grau de isenção na ocorrência de
falhas do produto para que este desempenhe de forma segura as suas
funções. Em se tratando da durabilidade, nessa dimensão aborda-se sobre a
vida útil do produto, ou seja, consiste no intervalo de tempo entre a substituição
do produto. A imagem é a dimensão que está associada à percepção do cliente
sobre o produto, ou seja, a estética, a imagem positiva ou negativa percebida
sob a ótica do consumidor, o atendimento ao cliente é uma dimensão que
procura assegurar a continuidade dos serviços que são oferecidos pelo
produto, como assistência técnica e ao atendimento (WERKEMA, 1995).
Constata-se desta forma que o termo qualidade tem sido utilizado em diversas
situações, nem sempre tendo uma definição clara e objetiva. Ou seja, a
qualidade não é simples de ser definida, é aparentemente intuitiva. Sua
interpretação depende do ponto de vista de quem a analisa. É comum um
produto/serviço ter qualidade para uma pessoa e não ter para outra
(CARVALHO, 2007). Segundo (DEMING, 1990): “Qualidade é tudo aquilo que
melhora o produto do ponto de vista do cliente.”
Histograma
É uma ferramenta estatística gráfica agrupada em classes de frequência que
permite verificar a forma da distribuição, o valor central e a dispersão dos
dados. É um gráfico formado por retângulos contínuos com bases nas faixas de
valores da variável em estudo e cuja altura é dada pela frequência da
ocorrência dos dados no intervalo definido pela base do retângulo (BRAZ,
2002). Histogramas são utilizados para transmitir graficamente conhecimento
acerca de uma distribuição de dados. Eles são muito utilizados para retratar um
determinado conjunto de informações em relação a uma variável específica,
muitas vezes estando associados ao plano cartesiano de coordenadas. Sua
estrutura consiste em um gráfico com número pré-determinado de colunas de
largura igual que variam de altura no eixo y representando a quantidade de
informação agrupada naquela determinada coluna em relação a uma única
variável do eixo x (NUZZO, 2019). O histograma tem como objetivo facilitar,
através do agrupamento de dados, a medição e visualização da variabilidade
de dados em um determinado evento. O número de grupos pode ser definido
pela raiz quadrada do número de dados.” (RODRIGUES, 2006). O histograma
segundo (VERAS, 2009) é uma ferramenta que possibilita conhecer as
características de um processo ou um lote de produto permitindo uma visão
geral da variação de um conjunto de dados, visualizar a forma da distribuição
de conjunto de dados, a localização do valor central e a dispersão. Para
(KUME, 1993) o histograma é uma ferramenta de visualização de uma grande
quantidade de dados de uma amostra de uma população. É um método rápido
para exame, que por meio de uma organização de muitos dados, permite
conhecer a população de maneira objetiva. Segundo (SHIBA, 1997), produtos
são produzidos em quantidades, não há como produzir todos com a mesma
Qualidade, sempre tem uma dispersão, o histograma demonstra exatamente
essa dispersão de dados. Através do gráfico pode-se verificar a causa da
dispersão e analisar as características dos dados, histogramas podem ser uteis
para criar hipóteses a respeito das causas de ocorrências de efeitos. De acordo
com (MELLO, 2009) para visualização de um procedimento, às vezes ao invés
de descrição detalhada é melhor uma imagem gráfica, o histograma é uma das
ferramentas que se enquadram nesse perfil, os histogramas são utilizados em
estatísticas, na Gestão da Qualidade exemplificam como descrever uma dada
situação, estimulam a utilização de imagens na descrição da realidade e uma
de suas desvantagens é que não relacionam os elementos que o descrevem
com tempo de ocorrência ou falha minimizada com uso dos gráficos de
controle. Conforme (PALADINI, 2006) poucas estruturas são tão simples e
úteis como os histogramas, na gestão da qualidade sua aplicação é feita de
forma simples e eficiente para descrever dada situação, assim como, influencia
o uso de imagens para descrever a realidade dos processos, induzindo as
pessoas a ter visões globais para melhor entendê-los. Para (COLAZZIOL,
2006) o diagrama de causa e efeito também pode ser chamado Diagrama 4M,
pois geralmente as categorias de origem das causas estão associadas ao
efeito do uso de elementos, tais como: mão de obra: depende do treinamento e
motivação; máquina: depende da manutenção e capacidade; material: depende
da qualidade, estocagem, rendimento e perdas; método: depende do processo
de fabricação e fluxo.
Exemplos de histograma
De acordo com (MELLO, 2009) para visualização de um procedimento, às
vezes ao invés de descrição detalhada é melhor uma imagem gráfica, o
histograma é uma das ferramentas que se enquadram nesse perfil. Os
histogramas são utilizados em estatísticas, na Gestão da Qualidade
exemplificam como descrever uma dada situação, estimulam a utilização de
imagens na descrição da realidade. Uma de suas desvantagens é que não
relacionam os elementos que o descrevem com tempo de ocorrência ou falha
minimizada com uso dos gráficos de controle. Conforme a descrição de
(VIEIRA, 1999), o histograma pode ser utilizado para verificar a quantidade de
produtos não conforme, determinar a dispersão dos valores de medidas em
peças, processos que necessitam ações corretivas, entre outras. Existem vários
tipos de histograma, são eles:
Assimetria positiva: ocorre quando o limite inferior é controlado, exemplificado
na figura 1.
Intervalo de classes:
R 6
H= , H = , H=0,857 ,adota−se : H =1
K 7
Limite inferior:
Pixel value=5
Count=2
Limite superior:
LS=LI + H , LS=2+1=3
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÕES
CONCLUSÃO
KUME, H., Métodos Estatísticos para Melhoria da Qualidade. 11. ed. São
Paulo: Gente, 1993. 245 p.