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TIPOS E DOENÇA RELACIONADA

Leucemia Linfoide Aguda - LLA

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QUAIS SÃO OS TIPOS DE LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA?

O diagnóstico da LLA requer a identificação de 20% ou mais de blastos leucêmicos de origem linfoide (linfoblastos) na medula óssea. Os
subtipos de LLA são determinados com base nos resultados dos exames feitos em laboratório.

Subtipos de LLA

Os subtipos de LLA (L1, L2 e L3) dependem das características das células de leucemia. A identificação do subtipo é um fator importante no
planejamento do tratamento, como medicamentos, as combinações e dosagens de quimioterápicos, tempo de duração e até mesmo se há
ou não necessidade de um transplante de células-tronco hematopoiéticas.

Leucemia linfoide de células B / linfoma

Este subtipo de LLA começa em células imaturas que normalmente se desenvolvem em linfócitos de células B. É o subtipo mais comum.
Entre as crianças, a LLA de células B representa aproximadamente 88% dos casos. Entre os adultos, representa 75% dos diagnósticos. Antes de
2008, a OMS (Organização Mundial de Saúde) classificava a leucemia linfoide de células B como “leucemia linfoblástica B precursora”, e esse
termo ainda é muito usado para distingui-la da LLA de células B maduras. A LLA de células B maduras é agora chamada de “leucemia de
Burkitt”. O tratamento para a leucemia de Burkitt é baseado na terapia para o linfoma não-Hodgkin e é diferente do tratamento usado para LLA.
Diante dos avanços científicos ocorridos, em 2016 a OMS atualizou a classificação dos subtipos de LLA, baseando-se principalmente nas alterações
citogenéticas e na biologia de cada subtipo.

Leucemia Linfoide de células T

A Leucemia Linfoide de células T. origina-se em células imaturas que normalmente se desenvolveriam em linfócitos de células T. Este subtipo
é menos comum e ocorre mais frequentemente em adultos do que em crianças. Entre os adultos, a linhagem de células T representa cerca de 
25% dos casos. Entre as crianças, a linhagem de células T representa aproximadamente 12% dos casos.
CLASSIFICAÇÃO DA OMS

ALTERAÇÕES CITOGENÉTICAS

Alterações Citogenéticas.

Além de classificar a LLA como leucemia linfoide de células B ou T, a OMS ainda classifica a LLA de acordo com as alterações específicas
em determinados cromossomos e genes. Essa identificação de anormalidades citogenéticas específicas é fundamental para a avaliação
da doença, estratificação de risco e planejamento do tratamento.

Translocações são o tipo mais comum de alteração genética associada à LLA. Em uma translocação, o DNA de um cromossomo se rompe
e fica ligado a um cromossomo diferente. Isso resulta em um “gene de fusão”, um gene anormal que é formado quando dois genes
diferentes são fundidos.

Outro tipo de alteração genética na LLA é o resultado de anormalidades numéricas. Uma anormalidade numérica é o aumento
(hiperdiploidia) ou a perda do número de cromossomos em relação aos 46 cromossomos normais. Uma mudança nestes números pode
afetar o crescimento, o desenvolvimento e o funcionamento dos sistemas do corpo. Aproximadamente 25% das crianças com LLA têm
hiperdiploidia.

Cerca de 75% dos casos de adultos e crianças com LLA podem ser classificados em subgrupos com base no número de cromossomos ou
análise de DNA, rearranjos cromossômicos específicos e alterações genéticas moleculares. Nem todos os pacientes com LLA apresentam as
mesmas alterações cromossômicas. Algumas alterações são mais comuns do que outras e algumas têm um efeito maior no prognóstico do
paciente.


Anormalidade: Hiperdiploidismo (mais de 46 cromossomos)
Alteração genética: —
Frequência nos adultos (%): 7
Frequência nas crianças (%): 25
Fatores Prognósticos Associados: Favorável

Anormalidade: Cromossomo Ph

Alteração genética: BCR-ABL1


Frequência nos adultos (%): 25
Frequência nas crianças (%): 2-4
Fatores Prognósticos Associados: Favorável

Anormalidade: t(12;21)(p13;q22)

Alteração genética: ETV6-RUNX1 (TEL-AML1)


Frequência nos adultos (%): 2
Frequência nas crianças (%): 22
Fatores Prognósticos Associados: Favorável

Anormalidade: t(11;14)(q11)[eg, (p13;q11), (p15;q11)]

Alteração genética: TCRα e TCRσ


Frequência nos adultos (%): 20-25
Frequência nas crianças (%): 10-20 
Fatores Prognósticos Associados: —
Anormalidade: BCR-ABL1-like

Alteração genética: Várias


Frequência nos adultos (%): 10-30
Frequência nas crianças (%): 15
Fatores Prognósticos Associados: Desfavorável

Anormalidade: Ikaros

Alteração genética: IKZF1


Frequência nos adultos (%): 25-35
Frequência nas crianças (%): 12-17
Fatores Prognósticos Associados: Desfavorável

t, translocação; p, braço curto do cromossomo; q, braço longo do cromossomo

LEUCEMIA AGUDA FENÓTIPO MISTO (LAFM) - DOENÇA RELACIONADA A LLA

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