1) As habilidades e o pensamento sistêmico são fatores decisivos na formação de administradores.
2) Escolas de administração não conseguem ensinar todas as habilidades necessárias, focando em disciplinas diversas sem aprofundar a gestão.
3) A principal competência de um administrador é a capacidade de abstração e pensamento sistêmico, necessários para enfrentar a concorrência no mercado.
Descrição original:
Título original
As habilidades e o pensamento sistêmico: fatores decisivos na formação do administrador
1) As habilidades e o pensamento sistêmico são fatores decisivos na formação de administradores.
2) Escolas de administração não conseguem ensinar todas as habilidades necessárias, focando em disciplinas diversas sem aprofundar a gestão.
3) A principal competência de um administrador é a capacidade de abstração e pensamento sistêmico, necessários para enfrentar a concorrência no mercado.
1) As habilidades e o pensamento sistêmico são fatores decisivos na formação de administradores.
2) Escolas de administração não conseguem ensinar todas as habilidades necessárias, focando em disciplinas diversas sem aprofundar a gestão.
3) A principal competência de um administrador é a capacidade de abstração e pensamento sistêmico, necessários para enfrentar a concorrência no mercado.
“As habilidades e o pensamento sistêmico: fatores decisivos na formação
do administrador”
As sociedades são formadas por organizações, e estas precisam das
pessoas para funcionarem, uma vez que são altamente diversificadas e só existem porque alguns objetivos só podem ser alcançados através da ação coordenada de um grupo de pessoas. As empresas precisam de orientação para que alcancem seu principal objetivo: o lucro. O responsável por orientar a empresa é o administrador, do qual é requerida uma formação superior, visto que o processo decisório, baseado na adequação entre recursos e objetivos, será um dos seus principais e cruciais compromissos. Entretanto, é acreditado que nenhuma escola de ensino de administração consegue ensinar aos seus alunos todas as habilidades básicas para que possam desempenhar eficazmente sua função na organização. Isso se observa ao olhar a diversidade de disciplinas lecionadas, mas que não são se aprofundam ao ensino de gestão, causando questionamento quanto a validade e ao uso de determinados conteúdos. Assim, as habilidades e competências esperadas para um administrador são tratadas superficialmente. Os conceitos de competência e habilidade variam. Em geral, as habilidades são tidas como menos amplas do que as competências, podendo uma mesma habilidade contribuir para competências diferentes e devem ser desenvolvidas na busca de competências. Deste modo, a competência estaria constituída por várias habilidades. As habilidades estão ligadas ao know-how, enquanto as competências são entendidas como um conjunto de habilidades desenvolvidas de forma harmoniosa e caracterizam uma função ou profissão específica: ser administrador, por exemplo. Para a formação das competências do individuo em relação às de uma organização, estabeleceram-se três blocos: competências de negócio, competências técnico-profissionais e competências sociais. É necessário entender que a principal competência de um administrador está interligada à capacidade de abstração, principalmente, do desenvolvimento do pensamento sistêmico e da ampla gama de conhecimentos que devem fazer parte da esfera social e cultural. As organizações dependem do desenvolvimento do pensamento sistêmico e ecológico para que enfrentem a concorrência com outras organizações, onde os mais adaptados prevalecem. O mercado de trabalho sempre procura e seleciona profissionais com diferentes habilidades e, conforme Katz, uma administração de sucesso sustém-se nas três habilidades gerenciais básicas, que são: a técnica (compreensão especializada e domínio de uma atividade), a humana (aptidão para trabalhar com pessoas e adquirir resultados positivos através do trabalho em grupo) e a conceitual (visão sistêmica, capacidade de entender a interdependência das funções e como uma alteração afeta o todo). Durante muito tempo, essas habilidades foram vistas separadamente e hierarquicamente, contudo, elas devem ser vistas em conjunto harmônico e sistêmico, o que favorece a especificidade com visão generalista. A partir do momento em que as organizações alcançaram certo tamanho e complexidade, problemas e desafios começaram a surgir em decorrência do seu crescimento, daí surgiu a necessidade de uma teoria que oferecesse modelos adequados e estratégicos para solucionar tais problemas. As Teorias da Administração estudam a administração das organizações, analisando as cinco variáveis principais (tarefa, estrutura, pessoa, tecnologia e ambiente), observando como se adequam e integram. Cada teoria administrativa surgiu por meio da busca de soluções para os problemas empresariais da sua época, e todas apresentaram sucesso em suas propostas. Essas teorias ainda são aplicáveis atualmente, cabe ao administrador conhecê-las para que possa decidir adequadamente em cada situação específica. Como estudante de administração, o artigo em questão aborda um cenário, de fato, realista. São ensinadas demasiadas disciplinas dentro do curso, mas não é abordado como podemos usá-las no tocante à gestão, deixando um gap nas informações que nos são mais importantes, aqui apresentadas de forma clara e enriquecedora.