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Universidade Federal do Maranhão

Centro de Ciências Biológicas e da Saúde / CCBS


Departamento de Educação Física / Bacharelado

ATIVIDADE FÍSICA, LAZER e


AMBIENTE CONSTRUÍDO
DEEF0456

Prof. Dr. Sérgio Souza


UFMA/Prof. Sérgio Souza
AMBIENTE NATURAL: é aquele que não 
s o fre u  a l te ra çõ e s   p e l o   h o m e m .   A s 
a l t e r a ç õ e s   s ó   o c o r r e m   a   p a r t i r 
da natureza. Ex: Rios, Mares, Florestas, 
etc.. 
Constituído pelo “solo, a água, o ar 
atmosférico, a flora, enfim, pela interação 
dos seres vivos e seu meio, onde se dá a 
correlação recíproca entre as espécies e 
as relações destas com o ambiente físico 
que ocupam” (SILVA, 2011, p. 21 apud 
SILVA; RANGEL, 2016). UFMA/Prof. Sérgio Souza
AMBIENTE CONSTRUÍDO: é constituído por diferentes mudanças realizadas 
pelo homem e também é considerado um espaço geográfico. Consiste em 
espaços que são desenvolvidas atividades dos seres humanos.
 
ØCompreende todas as edificações e equipamentos públicos dentro dos 
espaços urbanos construídos pelos homens... espaços habitáveis, que se 
dividem em espaços urbanos abertos (ruas, avenidas, áreas verdes, praças, 
espaços livres, etc.) e fechados (casas, edifícios, construções, etc.) (SILVA; 
RANGEL, 2016).

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Ø“No caso dos seres humanos, o seu meio ambiente mais comum são as 
cidades que podem ser vistas como natureza modificada pelo homem, 
afastada portanto da categoria natureza, assumindo a categoria de meio 
ambiente específico, denominado também de meio ambiente construído” 
(DULLEY, 2004, p. 21). Ex: cidades, edificações, lagos artificiais, etc. 

Lago Paranoá / Brasília Central Park / NYC

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MUNICÍPIO: Unidade autônoma de menor hierarquia dentro da 
organização político-administrativa do Brasil. Sua criação, incorporação, 
fusão ou desmembramento depende de leis estaduais, que devem 
observar o período determinado por lei complementar federal e a 
necessidade de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações 
envolvidas, após divulgação dos estudos de viabilidade municipal, 
apresentados e publicados na forma da lei. Os municípios são regidos por 
leis orgânicas, observados os princípios estabelecidos na Constituição 
Federal do Brasil, e na constituição do estado onde se situam, e podem 
criar, organizar e suprimir distritos. A localidade onde está sediada a 
prefeitura municipal tem a categoria de cidade (IBGE, 2013, p.152).
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REGIÃO METROPOLITANA: Conjunto de municípios com a finalidade de 
executar funções públicas que, por sua natureza, exige cooperação entre 
os mesmos para a solução de problemas comuns, como os serviços de 
saneamento básico e de transporte coletivo, o que legitima, em termos 
político-institucionais, sua existência, além de permitir uma atuação mais 
integrada do poder público no atendimento às necessidades da 
população ali residente, identificada com o recorte territorial 
institucionalizado. No caso das regiões metropolitanas, cabe ressaltar que 
o próprio limite político-administrativo dos municípios que a compõem 
baliza seu espaço institucional (IBGE, 2013, p.153).

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SITUAÇÃO DO DOMICÍLIO: Classificação da localização do domicílio em 
urbana ou rural, definida por lei municipal vigente na data de referência. 
A situação urbana abrange as áreas correspondentes às cidades (sedes 
municipais), às vilas (sedes distritais) ou às áreas urbanas isoladas. A 
situação rural abrange toda a área situada fora desses limites. Este 
critério é, também, utilizado na classificação da população urbana e rural 
(IBGE, 2013, p.153).

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IMPORTANTE – RURAL x URBANO
ØPelos critérios atuais, o espaço urbano é determinado por lei municipal, 
sendo o rural definido por exclusão à área urbana. Nesta classificação, o 
Brasil tem, de acordo com o Censo 2010, 84,4% da população vivendo em 
áreas urbanas e 15,6%, em zonas rurais.

ØAs principais conclusões da nova classificação  (Censo 2020) dos 
municípios de acordo com a tipologia rural-urbana, segundo grande 
região e população indica que, no Brasil, 76% da população vivia em 
municípios urbanos e 60% dos municípios eram rurais;

Obs.: OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento 
Econômico

Fonte: 
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-07/nova-proposta-de-classificacao-territorial-
do-ibge-ve-o-brasil-menos-urbano Acesso em 09.10.2020.

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URBANIZAÇÃO: Processo em que a população das cidades aumenta 
proporcionalmente mais que a população do campo, isto é, quando o 
crescimento urbano é superior ao crescimento rural (IBGE, 2013, p.153).

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DENSIDADE DEMOGRÁFICA: Medida do grau de concentração de uma 
população no território, dada pela quociente entre o volume total de 
população da área e sua extensão territorial (hab/km2) (IBGE, 2013, 
p.150).

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A G L O M E R A Ç Ã O U R B A N A : P r o c e s s o   d e 
metropolização, resultante da expansão de uma 
cidade central, que dá origem a uma estrutura 
espacial característica, cujo traço dominante é a 
alta especialização do uso do solo urbano. 
Destaca-se a suburbanização de municípios 
contíguos, através da formação de núcleos 
dormitórios e núcleos industriais, estruturação 
espacial que pode comportar um distanciamento 
considerável entre o local de residência e o local 
de trabalho (IBGE, 2013, p.149).

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AGLOMERADO SUBNORMAL: Conjunto constituído por um mínimo de 51 
unidades habitacionais, ocupando ou tendo ocupado, até período recente, terreno 
de propriedade alheia (pública ou particular), dispostas, em geral, de forma 
desordenada e densa, e carentes, em sua maioria, de serviços públicos essenciais. 
Este conceito, possui certo grau de generalização, de forma a abarcar a diversidade 
de assentamentos irregulares existentes no País, conhecidos como: favela, invasão, 
grota, baixada, comunidade, vila, ressaca, mocambo, palafita, entre outros. (IBGE, 
2013, p.149). 

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CENSO 2010
20 regiões metropolitanas concentravam 88,6% dos domicílios em aglomerados
Os aglomerados subnormais predominam nas regiões metropolitanas: 20 delas abrigavam, 
em 2010, 88,6% do total de domicílios em aglomerados, com destaque para as regiões 
metropolitanas de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Belém, as quais, somadas, 
concentravam quase a metade (43,7%) do total de domicílios em aglomerados subnormais 
do país. As maiores proporções de domicílios ocupados em aglomerados subnormais em 
relação ao total de domicílios ocupados da Região metropolitana estavam em Belém (52,5%) 
Salvador (25,7%), São Luís (23,9%) e Recife (22,4%).

Fonte:https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/14157-asi-censo-2010-
114-milhoes-de-brasileiros-60-vivem-em-aglomerados-subnormais Acesso em 10.10.2020

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Tabela 1 (pag.58)
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/92/cd_2010_aglomerados_subnormais.pdf 
Acesso em 10.10.2020

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Tabela 2 (pag.79)
Fonte: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/92/cd_2010_aglomerados_subnormais.pdf Acesso 
em 10.10.2020

ØSugestão de Leitura
PALÁCIO, R. F.; SOUZA, S. Mapeamento dos espaços e equipamentos de lazer na área Itaqui-Bacanga: 
bairros do entorno da Universidade Federal do Maranhão.. In: SILVA, P. T. N.; SOUZA, S.; NETO, I. C. 
(Orgs.). O DESENVOLVIMENTO HUMANO: PERSPECTIVAS PARA O SÉCULO XXI - Memória, Lazer e
Atuação Profissional. São Luís/MA: EDUFMA, 2013, v. 1, p. 156-167. 
ØCódigo Biblioteca UFMA: Registro (114664) Localização: (796 D451)

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Cidades
Inteligentes
Smart
Cities

Capital da Cidade
Cultura Educadora

Cidades e
suas
Cidade Adjetivações Cidade
Amiga do Amiga das
Idoso Crianças

Cidade
Capitais Amiga das
Amigas da Bicicletas
Atividade Bike
Física Friendly
Cities UFMA/Prof. Sérgio Souza
CIDADES AMIGAS DA BICICLETA (Bike Friendly Cities)
Ø Denominação e classificação idealizada pela Organização 
Copenhagenize Design Co. 
Ø Objetivando desenvolver uma ferramenta de uso interno na 
organização para identificar quais cidades eram melhores para a 
mobilidade da bicicleta e colaborar com métodos e ações de 
restabelecimento da bicicleta na paisagem urbana, em 2011, a 
organização desenvolveu o ÍNDICE COPENHAGENIZE (CI – 
Copenhagize Index Bicycle Friendly Cities).

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Este índice possibilita às cidades pontuações por esforços e ações de 
restabelecimento e/ou inserção da bicicleta como uma forma de
transporte viável, aceita e prática. O protocolo abrange 13 parâmetros 
identificados e pontuados para o índice: 

Parâmetros do Streetscape (Infraestrutura)


1. Infraestrutura para bicicletas
2. Instalações para bicicletas
3. Acalmia do tráfego

Parâmetros culturais
4. Divisão de gênero Parâmetros de ambição
5. Participação modal para bicicletas 10. Ativismo
6. Aumento da participação modal nos últimos  11. Política
10 anos 12. Compartilhamento de bicicletas
7. Indicadores de segurança 13. Planejamento urbano
8. Imagem da Bicicleta
9. Bicicletas de carga
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Copenhagenize
Index
2019

Fonte: https://copenhagenizeindex.eu/  Acesso em 10.10.2020
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CAPITAIS BRASILEIRAS AMIGAS da ATIVIDADE FÍSICA
RANKING DAS CAPITAIS BRASILEIRAS AMIGAS DA ATIVIDADE FÍSICA
ØElaborado por Adriano Akira Ferreira Hino, Priscila Bezerra Gonçalves e Rodrigo Siqueira Reis, da 
Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), com apoio da revista SAÚDE É Vital (Editora 
Abril);
ØComposto por indicadores que podem favorecer a atividade física, além das características 
relacionadas a desigualdades nos níveis de atividade física (1).
ØObjetivou mapear informações disponíveis sobre as capitais brasileiras e classificá-las segundo o 
potencial para a prática de atividade física, seja no lazer ou na forma de transporte, entre todos os 
seus residentes e independentemente do sexo.
ØPossibilitará identificar as características que devem receber mais atenção por parte de gestores 
públicos e cidadãos de modo que as cidades ofereçam oportunidades para que todas as pessoas 
possam adotar a atividade física no seu dia a dia. 
Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/relatorio-do-ranking-das-capitais-brasileiras-amigas-da-atividade-fisica/ Acesso em 
11.10.2020

UFMA/Prof. Sérgio Souza


A Figura 1 descreve o modelo conceitual adotado para esse ranking, considerando 
as relações diretas e indiretas entre características do ambiente urbano e as 
desigualdades em atividade física.

Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/relatorio-do-ranking-das-capitais-brasileiras-amigas-da-
atividade-fisica/ Acesso em 11.10.2020
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PARA SABER MAIS

AGLOMERADOS SUBNORMAIS – IBGE


https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-
noticias/releases/14157-asi-censo-2010-114-milhoes-de-brasileiros-60-vivem-em-aglomerados-
subnormais
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/92/cd_2010_aglomerados_subnormais.pdf
https://censo2010.ibge.gov.br/agsn/ (Interessante)

CIDADES AMIGAS DA BICICLETA


https://www.wired.com/story/most-bike-friendly-cities-2019-copenhagenize-design-index/
https://www.mentalfloss.com/article/76848/15-worlds-most-bike-friendly-cities
https://pedal4fun.wordpress.com/2017/03/07/as-cidades-mais-amigas-da-bike/

CIDADE AMIGA DAS CRIANÇAS


TONUCCI, F. A Cidade das Crianças. Uma nova forma de pensar a cidade. Matosinhos, PT: Faktoria K 
de Livros, 2019.

NOVA METODOLOGIA DE CLASSIFICAÇÃO DE ESPAÇOS RURAIS E URBANOS - IBGE


Classificação e caracterização dos espaços rurais e urbanos do Brasil : uma primeira aproximação / 
IBGE, Coordenação de Geografia. – Rio de Janeiro: IBGE, 2017. Disponível em: 
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv100643.pdf
UFMA/Prof. Sérgio Souza
REFERÊNCIAS
DULLEY, R. D. Noção de natureza, ambiente, meio ambiente, recursos ambientais e recursos naturais. Agricultura
em São Paulo, São Paulo, v. 51, n. 2, p. 15-26, 2004. Disponível em: 
http://www.iea.sp.gov.br/out/publicacoes/pdf/asp-2-04-2.pdf Acesso em 11.10.2020

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Atlas do Censo Demográfico 2010. Glossário. Rio de Janeiro: 


IBGE, 2013. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-
catalogo?view=detalhes&id=264529 Acesso em 09.10.2020.

PALÁCIO, R. F. ; SOUZA, S. A. R. . Mapeamento dos espaços e equipamentos de lazer na área Itaqui-Bacanga: 
bairros do entorno da Universidade Federal do Maranhão.. In: SILVA, P. T. N.; SOUZA, S.; NETO, I. C. (Orgs.). O
DESENVOLVIMENTO HUMANO: PERSPECTIVAS PARA O SÉCULO XXI - Memória, Lazer e Atuação Profissional. 
São Luís/MA: EDUFMA, 2013, v. 1, p. 156-167. 

SILVA, D. M.; RANGEL, T. L. V. Meio ambiente ou Meios ambientes? Uma analise multifacetada à luz da realidade 
legislativa nacional. Revista Âmbito Jurídico, n. 152, 2016. Disponível em 
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-ambiental/meio-ambiente-ou-meios-ambientes-uma-analise-
multifacetada-da-locucao-a-luz-da-realidade-legislativa-nacional/ Acesso em 10.10.2020

UFMA/Prof. Sérgio Souza


Professor Sérgio Souza / UFMA
sergio.souza@ufma.br
@mestresanhaco

Muito Obrigado!!
UFMA/Prof. Sérgio Souza

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