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Universidade Ceuma

Nome: Kalliu Victor Lima Cutrim


Curso: Direito TURNO: Matutino
Professora: Isanda Canjão

ANTROPOLOGIA JURÍDICA

1) Explique como o SABE COM QUEM TÁ FALANDO e como a


MALANDRAGEM, estão relacionados na hierarquia social.
R: Ambos são modos de enfrentar as contradições de modo tipicamente brasileiro,
fazendo uma conciliação pessoal entre a lei, situação onde ela deveria se aplicar, as
pessoas. De tal modo que nada mude, apenas a lei ficando desmoralizada. O sujeito que
utiliza o “sabe com quem ta falando?” estar no topo da hierarquia social, pois, ao utilizar
essa frase, utiliza em tom de superioridade, retomando a autoridade. Já a ``malandragem
´´ se encontra abaixo do ``sabe com quem ta falando? ´´ utilizando o ``jeito´´ como uma
maneira de se safar de uma situação complicada.

2) Caracterize a noção do INDIVÍDUO depois relacione com a noção de


IGUALDADE e, por fim, relacione com a prática jurídica.
R: indivíduo segundo o texto tem uma cidadania, o qual, tem seus direitos assegurados e
respeitados em todas as situações. Diferente de um sujeito que tenta apelar para o
“jeitinho’’ ou o “ sabe com quem ta falando?’’ não havendo uma igualdade naquilo que se
diz a respeito da lei, ambos procuram maneiras de desmoraliza-las.

3) Caracterize a noção de PESSOA, depois relacione com a noção de


HIERARQUIA e, por fim, relacione com a prática jurídica.

R: A pessoa é o sujeito das relações sociais, que conduz ao pólo tradicional do sistema, assim,
diante dessa enorme coerência entre a regra jurídica e as práticas da vida diária, o inglês, o francês
e o norte-americano param diante de uma placa de trânsito que ordena parar, o que para nós
parece um absurdo lógico e social, pois o brasileiro tem meio que o hábito que desobedecer as
lógicas sociais, por isso ficamos sempre confundidos e fascinados com a chamada disciplina
existente nesses países, visto que a nossa percepção dessa obediência ás leis universais seja
traduzida em termos de civilização, educação e ordem, quando na realidade ela é decorrente de
uma simples e direita adequação entre a prática social e o mundo constitucional e jurídico, sendo
que a pessoa ela é se definiria como um ser basicamente relacional, uma noção apenas
compreensível, portanto, por referência a um sistema social onde as relações de família, de
amizade e de troca de interesses e favores constituem um elemento fundamental para essas
pessoas, Desse modo, teríamos no Brasil, ao contrário, desses países um sistema "dual" e
não um sistema unitário

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