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Primeiros Socorros
Material Teórico
Primeiros Socorros
Revisão Textual:
Prof. Me. Luciano Vieira Francisco
Primeiros Socorros
• Introdução;
• Suporte Básico de Vida no Adulto;
• Avaliação dos Sinais Vitais;
• Parada Cardiorrespiratória (PCR);
• Queimaduras;
• Corpos Estranhos nos Olhos;
• Acidentes com Perfurocortante;
• Desmaios;
• Convulsão.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Conhecer os tipos de ferimentos e primeiros socorros necessários para a atuação como socorrista;
• Aprender a entrar em contato com o serviço de urgência;
• Atender a uma situação de urgência, prevenindo complicações até a chegada do atendi-
mento especializado.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de
aprendizagem.
UNIDADE Primeiros Socorros
Introdução
Os primeiros socorros referem-se ao atendimento temporário e imediato presta-
do a uma pessoa ferida ou que adoece repentinamente; porém, não substituem o
atendimento médico, de enfermeiros ou paramédicos.
Importante! Importante!
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• 193 – Serviço de Emergência do Corpo de Bombeiros;
• 190 – Serviço de Polícia Militar;
• 0800 722 6001 – disque-intoxicação.
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Avaliação da Temperatura
A temperatura é um importante indicador da atividade metabólica, já que o calor
obtido nas reações metabólicas se propaga pelos tecidos e pelo sangue circulante.
O corpo humano tem uma temperatura média normal que varia de 35,9 a 37,2º C.
A via axilar é a mais sujeita a fatores externos, de modo que a temperatura mé-
dia varia de 36 a 36,8º C. O termômetro deve ser mantido sob a axila seca por
3 a 5 minutos, com o acidentado sentado, semissentado – reclinado – ou deitado.
Importante! Importante!
Podem ser utilizadas compressas frias aplicadas sobre grandes estruturas vascu-
lares superficiais quando a temperatura corporal estiver consideravelmente elevada.
Avaliação do Pulso
O pulso é a onda de distensão de uma artéria transmitida pela pressão que o
coração exerce sobre o sangue. Tal onda é perceptível pela palpação de uma artéria
e se repete com regularidade, segundo as batidas do coração.
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UNIDADE Primeiros Socorros
O pulso radial pode ser sentido na parte da frente do punho. Deve-se utilizar as
pontas dos dedos indicador e médio sobre o pulso da pessoa do lado correspon-
dente ao polegar (Figura 3).
Importante! Importante!
Recomenda-se não fazer pressão forte sobre a artéria, pois isto pode impedir que os
batimentos sejam percebidos.
Jamais utilize o seu polegar para sentir a pulsação da vítima, dado que o polegar possui
uma artéria que pulsa fortemente, causando interferência na medição.
Figuras 3 – Palpação do pulso radial: modo correto mostrado à esquerda e incorreto à direita
Fontes: Adaptado de Getty Images
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Avaliação da Pressão Arterial
A pressão arterial é a pressão do sangue, que depende da força de contração do
coração, do grau de distensibilidade do sistema arterial, da quantidade de sangue e
de sua viscosidade.
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UNIDADE Primeiros Socorros
Quando uma vítima apresenta parada cardíaca, você a encontrará não responsiva
e sem atividade respiratória, ou com respiração extremamente anormal. A vítima não
se moverá, respirará ou tossirá. O pulso carotídeo estará ausente. Em casos assim
você deverá ministrar RCP, que requer três competências importantes:
1. Fornecer circulação artificial com compressões torácicas;
2. Abrir e manter a abertura das vias aéreas;
3. Ministrar ventilação artificial com respiração de resgate.
Compressões Torácicas
Os aspectos principais a serem observados nas compressões são frequência,
profundidade, retorno do tórax a cada compressão e interrupção mínima.
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7. Comprima com profundidade de, no mínimo, 5 cm – evitando compres-
sões com profundidade maior que 6 cm;
8. Cada vez que pressionar para baixo, deixe que o tórax retorne à posição
inicial – isto permitirá que o sangue flua de volta ao coração;
9. Minimize interrupções das compressões, pause no máximo 10 segundos
para a realização de duas ventilações;
10. Reveze com outro socorrista a cada 2 minutos, para evitar o cansaço e
as compressões de má qualidade;
11. Continue as manobras até a chegada de ajuda.
Figuras 6 – Posicionamento adequado das mãos para a realização das compressões torácicas
Fontes: Adaptado de Getty Images
Importante! Importante!
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a b
Figura 7 – (a) Manobra da inclinação da cabeça e elevação do queixo;
(b) Manobra de elevação do ângulo da mandíbula
Fontes: Adaptado de Getty Images
Importante! Importante!
É indicado que o socorrista utilize mecanismos de barreira, tais como máscara de bolso
(Figura 8) ou bolsa válvula-máscara (Figuras 9) e evite a ventilação boca a boca. Não
podemos descartar a possibilidade de a vítima ou socorrista ter alguma infecção que
possa ser transmitida, tal como herpes ou algum vírus transmissível via secreções.
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O uso da Bolsa Válvula-Máscara (BVM) (Figura 9) requer considerável prática e
deve ser feito na presença de dois socorristas: um responsável pelas compressões e
outro por aplicar as ventilações com o dispositivo. Se disponível oxigênio comple-
mentar, conecte-o na BVM assim que possível, de modo a oferecer maior porcen-
tagem de oxigênio para a vítima.
Desfibrilação
A grande maioria de PCR em adultos envolve pacientes com ritmo inicial de
Fibrilação Ventricular (FV) ou Taquicardia Ventricular (TV) sem pulso; portanto, a
desfibrilação precoce e a compressão torácica são necessárias.
Importante! Importante!
Se você não tiver um DEA, mantenha as compressões torácicas até a chegada de uma
equipe de emergência.
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O DEA deve ser utilizado assim que disponível. Recomenda-se que a RCP seja
fornecida enquanto as pás do DEA são aplicadas e até que o DEA esteja pronto
para analisar o ritmo.
Assim que o DEA estiver disponível, o socorrista, se estiver sozinho, deve parar
a RCP para conectar o aparelho à vítima. Porém, se houver mais de um socorrista,
o segundo deve manusear o DEA e, neste caso, a RCP só será interrompida quan-
do o DEA emitir um alerta verbal como “analisando o ritmo cardíaco”, “não toque
o paciente” e/ou “choque recomendado, carregando, afaste-se do paciente”.
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Figura 11 – Posicionamento das pás anterolaterais
Fonte: Getty Images
Figura 12 – Posicionamentos das pás anteroposteriores: aplique uma pá entre o lado esquerdo
esterno e o mamilo esquerdo e a outra no lado esquerdo das costas, próxima à coluna
Fonte: BERNOCHE et. al; 2019, p. 466
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Importante! Importante!
O DEA não funciona em casos de PCR, mas apenas para FV e TV. Portanto, após a análise
do ritmo cardíaco, se não comandar um choque, inicie a massagem cardíaca.
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• Adesivos de medicamentos: remover o adesivo se estiver no local onde são
aplicadas as pás do DEA; enxugue, se necessário.
Quadro 2 – O que fazer e o que não fazer no SBV para obter uma RCP de alta qualidade para adultos
Os socorristas devem Os socorristas NÃO devem
Realizar compressões torácicas a uma frequência de Comprimir a uma frequência inferior a 100/min ou
100 a 120/min supeior a 120/min
Comprimir a uma profundidade de pelo menos 2 Comprimir a uma profundidade inferior a 2 polegadas
polegadas (5 cm) (5 cm) ou superior a 2,5 polegadas (6 cm)
Permitir o retorno toral do tórax após casa compressão Apoiar-se sobre o tórax entre compressões
Minimizar as interrupções nas compressões Interromper as compressões por mais de 10 segundos
Ventilar adequadamente (2 respirações após 30 Aplicar vontilação excessiva (ou seja, uma
compressões, cada respiração administrada em 1 quantidade excessiva de respirações ou respirações
segundo, provocando a elevação do tórax) com força excessiva)
Fonte: American Heart Association, 2015
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Queimaduras
Queimadura é toda lesão provocada pelo contato direto com alguma fonte de
calor ou frio, produto químico, corrente elétrica ou radiação.
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As queimaduras são classificadas de acordo com o nível de lesão causado à pele
e aos tecidos subjacentes nos seguintes graus:
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Queimaduras extensas:
• Colocar a vítima debaixo do chuveiro durante 30 minutos. Após este perí-
odo, retirar as roupas molhadas e proteger o seu corpo com um lençol ou
pano limpo;
• Não retirar roupas aderidas;
• Retirar também os adornos – pulseiras, anéis etc.;
• Em caso de vestes pegando fogo, não permitir que a pessoa corra, pois poderá
aumentar as chamas;
• Abafar, com um cobertor, para apagar as chamas ou rolar o acidentado no chão.
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importante avaliar e tratar as vias aéreas, a respiração e qualquer outra lesão
potencialmente fatal.
Importante! Importante!
Um socorrista não trata uma queimadura, simplesmente cuida da lesão até que a vítima
possa ser levada a um hospital ou centro de queimados para o tratamento completo.
Figura 18 – Resfriando uma queimadura por meio de imersão da área queimada em água corrente fria
Fonte: Getty Images
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• Nunca rompa bolhas que tenham se formado na pele, pois aumentará a inci-
dência de infecções pela quebra da barreira de proteção da pele;
• Não utilize materiais plásticos ou “não porosos” e não estéreis para cobrir uma
queimadura, pois pode ocorrer crescimento bacteriano;
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• Um kit estéril para queimaduras contém curativos e outros itens para esse tipo
de tratamento (Figura 20).
Importante! Importante!
Queimaduras Químicas
As substâncias químicas continuam a queimar enquanto estão em contato com
a pele, resultando em queimaduras consideradas graves; por isso toda vítima de
queimaduras químicas necessita ser transportada para um hospital. O SRM deve
ser acionado imediatamente, afinal, quanto mais rapidamente você for capaz de
remover a fonte da queimadura e iniciar o atendimento, menos grave será a lesão.
Vejamos os passos:
1. Escovar a pele para remover qualquer substância seca em pó e lavar bem
a área queimada no chuveiro de emergência com fluxo de água regular
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por, pelo menos, 20 minutos (Figura 21). O jato não deve ser muito forte,
pois a alta pressão provocará a penetração do agente químico nos poros
da pele. Ademais:
» O pó de cal torna-se corrosivo quando misturado à água; assim, antes de
lavar a área queimada, certifique-se de que todos os traços foram removidos
não somente da pele, mas também da roupa;
» O fenol – ácido carbólico – deve ser removido com álcool; a seguir, a área
queimada deve ser irrigada com água;
» O ácido sulfúrico concentrado produz calor quando misturado com água e
pode causar queimaduras maiores, a menos que seja lavado vigorosamente
com uma mangueira ou em um chuveiro – siga o protocolo local.
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Você pode utilizar também uma panela, um balde, uma xícara ou garrafa;
irrigue bem a parte interior das pálpebras;
5. Depois de ter irrigado muito bem a área queimada, cubra-a com um cura-
tivo de gaze esterilizada e seca;
6. Se puder, obtenha o nome da substância química, ou envie o recipiente ao
hospital juntamente com a vítima.
Importante! Importante!
Nunca tente usar um antídoto ou neutralizar uma área queimada com soluções alcalinas
ou ácidas, pois você poderá aumentar a lesão.
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Atendimento de emergência:
1. Acione o SRM;
2. Segurando as pálpebras abertas, irrigue os olhos com água corrente entre
30 a 60 minutos – de forma suave e continuamente –, ou até o SRM che-
gar (Figura 23);
Importante! Importante!
Importante! Importante!
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1. A água deve ser despejada no canto interno, passando pelo globo ocular
até chegar à borda externa; tome cuidado para não contaminar o outro
olho. Peça à vítima para que mova o globo ocular – isso ajuda a lavar todo
o olho;
2. Remova lentes de contato;
3. Remova quaisquer partículas sólidas da superfície do olho com um coto-
nete úmido;
4. Continue a irrigação até a chegada da equipe de resgate;
5. Se a equipe de emergência estiver atrasada e você já tiver lavado os olhos
com água corrente por, pelo menos, 60 minutos, enfaixe frouxamente
ambos os olhos utilizando compressas úmidas e frias, até que a equipe de
emergência chegue ao local;
6. Após a irrigação, evite contaminar os próprios olhos, lavando bem as
mãos e utilizando uma escova para limpar embaixo da unha.
bronzeamento podem causar queimaduras severas nos olhos e na pele, além de câncer com
alta probabilidade de metástase. Assim, oriente as pessoas a jamais frequentarem clínicas
clandestinas, tomando cuidado com propagandas enganosas.
Sobre este assunto, acesse o seguinte material:
• http://bit.ly/3aP2vid
• http://bit.ly/2vyiPUv
• http://bit.ly/3aRFs6z
• https://glo.bo/2t9y1qn
As vítimas devem ser vistas por um oftalmologista, especialista que pode deter-
minar a extensão das queimaduras e receitar o tratamento e/ou os medicamentos
necessários. Enquanto isso:
1. Leve a vítima para longe da luz do Sol. Se possível, a vítima deve ser colo-
cada em um local escuro, onde não haja fontes de luz;
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UNIDADE Primeiros Socorros
Nunca deixe uma vítima com objetos estranhos nos olhos esfregar ou coçar a re-
gião, pois essa atitude poderá levar os objetos a se alojarem ainda mais para dentro
do olho. Se as lágrimas não expulsarem os objetos estranhos, peça para a vítima
piscar várias vezes, o que removerá objetos soltos.
Figura 24 – Para remover partículas da esclera, puxe a pálpebra inferior para baixo enquanto
a vítima olha para cima, ou puxe a pálpebra superior para cima enquanto olha para baixo
Fonte: KARREN, et. al; 2013, p. 134
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4. Se o objeto estiver alojado sob a pálpebra inferior, puxe-a para baixo,
expondo a superfície interna da pálpebra; remova-o com o canto de um
pedaço de gaze estéril ou cotonete (Figura 24);
5. Se o objeto se alojar no globo ocular, não mexa; cubra os dois olhos com
uma compressa e acione o SRM (Figura 25).
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UNIDADE Primeiros Socorros
Desmaios
O desmaio é provocado por falta de oxigênio no cérebro, que reage com falta
de força muscular, queda do corpo e perda da consciência. Sintomas como palidez,
suor, vista escura, perda do controle dos músculos e sentidos são característicos de
desmaio. Assim:
1. Se a vítima ainda estiver acordada – consciente – evite que caia. Sente-a,
abaixe a cabeça e faça leve pressão na nuca para baixo (Figura 27a);
2. Se a vítima estiver desmaiada, mantenha-a deitada de costas, com as per-
nas elevadas em 20 ou 30 cm (Figura 27b);
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Monitore possíveis vômitos; afrouxe as roupas que possam restringir a respiração;
3. Faça uma rápida avaliação para detectar qualquer condição potencialmen-
te fatal que possa ter causado o desmaio; inicie o tratamento adequado;
4. Verifique se ocorreu alguma lesão durante a queda – se for o caso – e trate
de maneira adequada;
5. Não deixe a pessoa que acabou de desmaiar sentar-se imediatamente,
pois isso pode provocar um AVE. Em vez disso, ajude a vítima a se sentar
de forma lenta e gradual;
6. Ajude a vítima a se sentir melhor, levando-a para um local onde tenha ar
fresco ou colocando um pano frio e úmido sobre o seu rosto.
Convulsão
A crise convulsiva é uma alteração involuntária e repentina nos sentidos, no
comportamento, na atividade muscular e/ou no nível de consciência, resultando
da irritação ou superatividade das células cerebrais. Uma das principais causas das
crises convulsivas é a epilepsia. Algumas crises convulsivas podem ocorrer espon-
taneamente, sem causa conhecida.
A maioria das crises convulsivas cessa após 5 minutos – embora a vítima possa
permanecer inconsciente por mais alguns minutos. Em contraste, o estado epilépti-
co é uma única crise convulsiva que dura mais de 5 minutos ou uma série de crises
convulsivas que ocorrem sem que a vítima recobre a consciência entre as quais.
O estado epiléptico é uma emergência médica prioritária.
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7. Posicione a vítima do lado esquerdo com o rosto virado para baixo (Figura 28)
para que as secreções e o vômito possam drenar rapidamente e para que a
língua não caia para trás, bloqueando a garganta;
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Explor
Para complementar o estudo sobre primeiros socorros e conhecer os procedimentos que
devem ser adotados em outras situações, leia o manual escrito pela equipe da Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Nesta apostila você aprenderá a como socorrer vítimas de acidentes com animais peçonhen-
tos e venenosos, picadas de abelhas, insolação, alcoolismo agudo, choque elétrico, crise hi-
pertensiva, coma diabético e hipoglicêmico, infarto agudo do miocárdio, amputações, con-
tusões, engasgos, entre outros estados.
Você, futuro(a) profissional da Saúde, deve estar preparado(a) para atender a população com
maestria em todos os níveis de necessidades, promovendo a saúde e prevenindo as doenças
tanto no quesito individual como coletivo; afinal, prestar um bom atendimento de emergên-
cia pode aumentar as chances de recuperação e reabilitação da vítima.
Disponível em: http://bit.ly/2uHfBxC
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Vídeos
RCP somente com as mãos da American Heart Association
https://youtu.be/3MDp487I7h4
Como fazer uma RCP de QUALIDADE? – RCP de maneira eficaz
https://youtu.be/N3hQMxwtbtA
Parada Cardiorrespiratória com DEA (Desfibrilador Externo Automático)
https://youtu.be/3ck-3YkWPDU
Leitura
Estudo epidemiológico das queimaduras químicas dos últimos 10 anos do CTQ-Sorocaba/SP
http://bit.ly/2U7clGc
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Referências
AMERICAN HEART ASSOCIATION. Destaques das diretrizes da American
Heart Association 2015. Atualização das diretrizes de RCP e ACE. [S.l.], 2015.
KARREN, K. J. et. al. Primeiros socorros para estudantes. 10. ed. Barueri, SP:
Manole, 2013.
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