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FUNDAÇÃO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE OSASCO

FELIPE RODRIGUES
NICOLE PIOVAN
PAULO NISHIMURA

QUESTÕES DE PESQUISA II

OSASCO
2023
1) Escreva uma pequena biografia de Charles Augustim de Columb,
salientando suas contribuições mais importantes.
Coulomb nasceu em 14 de junho de 1736, na cidade de Angoulême, na França.
Seus pais eram pessoas bem-sucedidas, provenientes de uma família aristocrática.
Iniciou seus estudos em engenharia na Royal Engineering School of Mézières e,
posteriormente, ingressou no exército, onde pôde aplicar seus conhecimentos de
mecânica na construção de balanças de torção.
Durante aproximadamente duas décadas após sua formação, Coulomb levou uma
vida nômade, mas passou cerca de nove anos na Índia, atuando como engenheiro
militar. Nesse período, ele foi responsável pela construção de um forte na Martinica.
Com o início da Revolução Francesa, Coulomb se aposentou e se estabeleceu em
Blois, uma cidade no interior da França. Após sua aposentadoria, dedicou-se à
pesquisa científica. No entanto, desde sua estadia na Índia, ele sofria de doenças
crônicas, o que o deixou bastante debilitado nos últimos anos de sua vida. Coulomb
faleceu em 23 de agosto de 1806.
"Coulomb mostrava grande interesse nas pesquisas realizadas pelo clérigo Joseph
Priestley, que estudava a repulsão entre cargas elétricas e, por isso, decidiu estudar
esse fenômeno, para tanto, o engenheiro desenvolveu um aparato de medida
extremamente sensível, capaz de medir a força elétrica presente entre duas esferas
eletricamente carregadas. Tal aparato, conhecido como balança de torção, consistia
em uma haste suspensa por um fio, com duas esferas metálicas em suas pontas."
2) Explique o que são materiais condutores de cargas elétricas. Dê
exemplos de utilização.
Os materiais condutores é qualquer material que possibilita transmitir carga elétrica
com grande facilidade, possuindo uma grande quantidade de elétrons livres capaz
de serem conduzidos quando aplicada uma diferença de potencial.
Os materiais como cobre, alumínio e prata, são ótimos exemplos de condutores,
facilmente encontrados em equipamentos e acessórios utilizados em instalações
elétricas. Outros exemplos de condutores são ferro, água do mar e o suco de limão.

COBRE FERRO ÁGUA DO MAR

3) Explique o que são materiais isolantes ou dielétricos. Dê exemplos de


utilização.
Diferente dos condutores, os isolantes apresentam baixa quantidade de elétrons
livres. Por isso oferecem a oposição da circulação de cargas elétricas ou não são
facilmente conduzidos.
Os principais isolantes elétricos são materiais de borracha, silicone e vidro. Usados
para impedir curtos-circuitos entre materiais eletricamente carregados e choques em
usuários, ou seja, eles são usados para impedir que a corrente elétrica passe de um
elemento para outro
Outros exemplos de isolantes são: madeira, cerâmica, isopor, plástico e até papel.

BORRACHAS VIDRO ISOPOR


4) É comum uma pessoa, ao fechar a porta de um carro após tê-lo dirigido,
receber um choque no contato com o puxador metálico. Como se
explica esse fato?
Somos feitos de átomos, assim como tudo ao nosso redor. E átomos possuem
cargas elétricas (prótons positivos e elétrons negativos). Geralmente, em um átomo,
o número de prótons é igual ao número de elétrons. Dessa forma, a carga elétrica
total num corpo tende a ser nula (nêutron). Mas é possível alterar essa situação de
neutralidade elétrica em processos chamados de eletrização por atrito.
E é este tipo de eletrização que acontece ao sentirmos o choque ao encostar em um
carro!
É mais comum acontecer em dias mais secos: o carro, quando está em movimento,
fica eletrizado por atrito com o ar, que funciona como um bom isolante elétrico. Ao
parar, a carga que se forma na lataria do carro permanece nela, pois os pneus
isolam a carroceria do automóvel do chão.
Nessas condições, alguém que toque na maçaneta do carro ou em qualquer outro
ponto dele, funciona como um fio terra para aquela carga armazenada. Uma
corrente elétrica passa por seu corpo, ocasionando o choque elétrico
5) Explique como funciona o gerador eletrostático do tipo Van de Graaff
Descrição do experimento
O experimento, Gerador de Van de Graaff, é capaz de
transformar Energia Mecânica em Energia Eletrostática. O
princípio de funcionamento deste gerador é baseado em
três princípios pertinentes à Eletricidade, que são: a
eletrização por atrito, a indução eletrostática e a repulsão
eletrostática.
Apenas para efeito didático, o experimento pode ser
dividido em três partes:

Cúpula de descarga:
É um condutor metálico, aproximadamente esférico, oco,
e que está apoiado sobre uma coluna isolante.

Correia transportadora de cargas:


É uma correia não condutora, contínua, que circula sobre duas polias não
condutoras.

Trata-se:
De um sistema de engrenagens capaz de pôr a correia transportadora em
movimento. Este sistema pode ser manual (acionado apenas por uma manivela
simples) ou elétrico (quando acionado por um motor que fica acoplado às
engrenagens de transmissão, localizadas na base do experimento).

A correia transportadora:
As descargas elétricas que ocorrem nos pentes metálicos (receptor e coletor)
produzem gás ozônio (O3), que é muito corrosivo e causa oxidação na correia
condutora, favorecendo o seu apodrecimento. Por isso, evita-se usar correias de
borracha escura (as que possuem uma substância chamada de “negro de fumo”),
que são mais susceptíveis ao processo de oxidação.

O processo de ionização do ar:


Entre as duas cúpulas de descarga que estão próximas: a da esquerda carregada
positivamente; e a da direita, apenas neutra, aparece um fluxo intenso de corrente
elétrica; pois o ar atmosférico que existe entre elas, antes isolante, torna-se condutor
devido à alta voltagem (ionização). Não custa lembrar que ao máximo valor da
intensidade do campo elétrico que um isolante suporta, sem se ionizar, dá-se o
nome de rigidez dielétrica do isolante.

Como funciona o Gerador de Van de Graaff


Um motor elétrico, posicionado na base do sistema, movimenta uma correia isolante
que passa por duas polias: uma na parte inferior, e a outra na parte superior do
experimento. Através de pontas metálicas, pente inferior (receptor), a correia recebe
carga elétrica positiva de um gerador de alta tensão. A seguir, a correia eletrizada
positivamente transporta as cargas até o interior da esfera metálica, onde existe um
outro conjunto de pontas metálicas, pente superior (coletor) que, devido à alta
tensão existente entre as pontas e a correia, são capazes de ionizar o ar
atmosférico, antes isolante. Desse modo, são produzidas descargas elétricas que
estavam na cúpula condutora, deixando-a com falta de elétrons, ou seja, positiva.
Assim, como o processo de perda de elétrons pela cúpula metálica é contínuo,
mesmo no caso de pequenos geradores, é possível atingir, na cúpula de descarga,
um potencial eletrostático da ordem de milhares de volts.

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