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Brumas ao vento

O veículo de vocês avança pela escuridão em alta velocidade. Vocês


estão cansados, pois a noite passada drenou muito de suas energias. Á
medida que o veículo avança noite adentro, vocês percebem uma
estranha neblina se formando perto da estrada e escondendo as
árvores próximas. À medida que o tempo passa, as brumas se
adensam, até tomar a estrada por completo, os forçando a reduzir a
velocidade e navegar com cuidado. O ambiente se torna macabro, com
os campos e florestas verdes desaparecendo atrás do denso nevoeiro.
Em determinado momento, vocês são forçados a parar. A escuridão e o
nevoeiro tornam qualquer navegação impossível e a estrada, assim
como o chão, parece desaparecer por trás das brumas. Vocês param
em meio ao nevoeiro esperando que a névoa passe. Nesse ambiente
sinistro, vocês se entreolham para averiguar a situação de cada um.
Não parecem estar nada bem estão extremamente cansados…

A noite parece não ter fim. Vocês finalizam as rondas de vigia e


terminam de descansar, mas o sol não se põe. A luz não chega. A névoa
não baixa. Vocês começam a sentir uma angústia de não presenciar
algo que deveria acontecer: a chegada do novo dia. Para piorar a
situação, algo se move entre as árvores. Inicialmente, vocês não
confiam nos seus olhos. É como se as vinhas se mexessem para criar
figuras humanoides de proporções anormais. Esses vultos então
atravessam as brumas na direção de vocês. No início, parecem apenas
curiosas. Porém, logo suas feições são reveladas, e o que vocês vêem é
uma manifestação da própria Morte!

Enraizado Nerfado

PV - 35
DT - 14
Resistência: 2 a corte, impacto & perfuração.
Dano de Sanidade: 1d6/DT20
Habilidades:

1. Quando o enraizado morre, se desfaz em uma poça de lodo,


galhos e raízes. Ele retornará após 1d2 rodadas com 5PV. Se
sofrer 6 pontos de dano de fogo ou de Energia somados
enquanto estiver na forma de poça, será permanentemente
destruído.
2. A primeira vez que um personagem sofre dano do punho
espinhento em uma cena, fica envenenado. No início de
cada um de seus turnos, o personagem deve fazer um teste
de Fortitude (DT 13). Se falhar, sofre 1d4 pontos de dano de
Morte. Se passar, se cura do veneno.
3. PUNHO ESPINHENTO: Corpo a corpo x2 TESTE 2d20+2 |
DANO: 2d4 de Morte 20x2

A criaturas se desfaz em uma pilha de galhos e lodo preto. É perigoso


continuar onde estão, e a única alternativa é entrar no carro e voltar a
dirigir, mesmo pela escuridão e brumas. Os dispositivos de vocês
começam a apresentar falhas, principalmente o sinal telefônico e o
GPS. Subitamente, a névoa arrefece um pouco e vocês veem, à frente,
uma grande placa: “Bem-vindos a Vento Baixo. Terra das árvores e da
devoção pelo mundo natural”. Ao lado da placa, duas viaturas de polícia
quebradas e tomadas pelas vinhas das árvores próximas. Ao lado de
tudo, um homem na casa dos seus 60 anos, já grisalho. Ele está caido
no chão e ao ver vocês se levanta bruscamente e ao longe vocês
conseguem perceber cortes em seu rosto e um pouco de sangue em
sua roupa, ele corre em direção ao carro gritando por ajuda.

NPC: “AJUDA, AJUDA POR FAVOR!!”

O homem para na frente do carro na intenção de parar vocês.

NPC: “POR FAVOR, ME AJUDEM, POR FAVOR”

O homem tem um olhar sincero e desesperado por ajuda.


Aqui vocês tem uma escolha, parar, ou não parar o carro para ajudar o
velho morimbundo.

● Caso sim: vocês levam o velho junto a vocês no carro. Ele se


apresenta como Reinaldo Duran e como prefeito da cidade.
Durante o caminho ele explica mais ou menos o que houve para
ele estar naquela situação e guia vocês até a antiga prefeitura da
cidade de “Vento Baixo”.

● Caso não: Vocês passam direto pelo velho que estava pedindo
ajuda, e não muito longe dele agora vocês ouvem gritos vindos de
onde vocês o deixaram.

Quanto mais vocês adentram a cidade uma grande quantidade de


destruição fica aparente, casas com barricadas, carros virados, corpos
mortos ao chão e galhos sujos de lodo espalhados por todo esse caos.
Vocês se aproximam de um prédio no centro da cidade. Esse prédio é
um prédio velho e nele também há muitas barricadas ao redor. Pela
infelicidade de vocês o carro começa a parar lentamente e ao olhar para
o medidor de gasolina está vazio.

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