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13 fevereiro OT
Fontes internacionais
Consentimento matrimonial
Aspetos patrimoniais
Regimes imperativos
Administração de bens
Regimes concretos que existem no ordenamento jurídico português: existem 3 regimes típicos:
comunhão de bens adquiridos, comunhão geral, separação bens
Estabelecimento da liação,
A criança tem direito a saber quem são os seus progenitores- direito fundamental da criança.
Convenção europeia dos direitos humanos - d identidade genética
Ações de paternidade - algumas legislações no mundo são impedidas pois das preferencia ao
direito a vida privada
Administração de bens
Apadrinhamento civil
Os alimentos- obrigação em primeira linha dos parentes (tudo o que seja indispensável)
Livros manual do prof guilherme de oliveira manual d família e do prof Jorge Duarte. Pinheiro
Ate 1911 tínhamos um sistema onde imperava o casamento católico e depois o estado
reconhece exclusivamente efeitos ao casamento civil
Na decada de 40 99% da população queria casar catolicamente e então 2 décadas mais tarde as
preocupações passam a ser diferentes pois eram impedidas de casar novamente pois o
casamento católico não permitia casar outra vez (1975)
Hoje em dia mesmo que se casem catolicamente podem se casar, ate 1975 isso não acontecia, o
que criava implicações- a separação era uma declaração de morte civil para a mulherão homem
era mau visto mas a situação era mais agravada para a mulher.
Concubinato - união de facto - era uma decisão odiosa do ponto de vista social, os lhos
nascidos de pessoas não casadas eram lhos ilegítimos ao nome da lei
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Principios: igualdade entre cônjuges a mulher era submissa, uma mulher casada não podia ate a
constituição de 76 exercer a pro ssão de comerciante sem a autorização do marido, nem
ausentar-se do pais.
D em relação a F
H é parente de G em q linha?
Nao se pode casar com parentes da linha reta nem do 2 grau da linha colateral - 16…
Transmissão do arrendamento
Efeitos da a nidade:
As crianças tem direito a saber quem são os progenitores, logo tem que se remeter um acento
para resolver a questão, saber quem e a mãe ou o pai
Artigo 2133- um dos efeitos do casamento é o efeito sucessório, so os parentes são chamados
como herdeiros - cônjuge e descendentes… por m o estado.
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Aquele de cuja sucessão se trata
Fontes do 1576- casamento como a primeira das fontes relações jurieiccas familiares, um
contrato entre 2 pessoas com uma plena comunhão de vida - lei 9/2010 - casamento entre o
mesmo sexo que visam constituir família entre a plena comunhão de vida.
PARENTESCO- um vinculo jurídico que une 2 pessoas em virtude de uma descender de outro ou
procederem de um progenitor comum, parentesco enquanto vinculo de consanguinidade.
Determina-se pelas gerações que vinculam os parentes um aos outro, os graus constituem as
linhas
RETA qdo um dos parentes descende um do outro- 1581 tantos graus quanto linhas n se conta o
progenitor
Netos H e J
Bisnetos
I é parente de A na
F em relação a D:
EFEITOS DO PARENTESCO:
4-
5- Por m o estado.
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Convenção ante nupcial onde renunciam a qualidade de herdeiro do seu consorte - explicação-
A família constitui a célula base mas a sociedade tem muitas famílias reconstruídas onde ha lhos
dos 2 lados e portanto o que acontece é que quando ha um segundo casamento querem
assegurar o património exclusivamente aos seus descendentes (Filhos)
Se alguém da família não tiver meio de se sustentar pode pedir uma pensão de alimentos
também entre cônjuges e ex cônjuges artigo 2009.
Impedimentos: qdo o juiz seja familiar de alguma das partes recusa testemunhar, impedimentos
dos notários - art 5 e 6 código de notariado
Filiação: os pais no interesse dos menores devem zelar pela saude e segurança.
A liação pode importar limitações 1602 a e b no que diz respeito ao casamento de parentes na
linha reta nem entre parentes no 2 grau da linha colateral.
No 3 grau da linha colateral o casamento so é realizado se for evocado um motivo su ciente art
1604 alinha c e 1609 alinha a - um motivo como este será por ex a sobrinha se encontrar gravida
do tio logo eminência de parto.
Impedimentos impedientes:
A averiguação o ciosa faz se quando no acento de nascimento não há nome do pai nem da mãe.
A nidade: um vinculo que une um dos cônjuges ao parente do outro cônjuge art 1584
A nidade que o conjuge de A em tem com os pais de A: 1 grau da linha reta de descendente
( caderno )
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Aula teorica dia 22 fevereiro:
É uma situação em que se trata de uma convivência pre matrimonial ou que pode durar toda a
vida conforme a vontade dos companheiros : produz efeitos pessoais e matrimoniais efeitos lei
7/2001 (ver lei)
Quanto a e cacia: ela produz efeitos: a união de facto de pessoas do mesmo sexo esta
equiparada a das pessoas de sexo diferente; podem adotar; no entanto as pessoas do mesmo
sexo não podem recorrer as …
Se duas mulheres vivem em união de facto não se estabelece uma presunção em relação a outra
mulher
Logo os 2 primeiros anos não são protegidos, por outro lado não ha impedimento do casamento
ver 1601 e 1602
Ou seja a propósito do casamento existem certas pessoas que não podem casar c outras
Efeitos pessoais de uma situação de união de facto: não estão vinculamos por quaisquer dos
efeitos do 1661 e 1662, não podem adotar apelidos do outro
Efeitos: os companheiros podem adotar se a união de facto durara a mais de 4 anos e tiverem
mais de 25 anos mesmo que tenham o mesmo sexo, podem também fazer uma adoçar singular
sem que careca da autorização do companheiro, podem adquirir a nacionalidade de viverem a
mais de 3 anos com um nacional português se tiverem obtido o reconhecimento judicial da união
de facto para evitar situações de fraude a lei art 3 n3 da lei da nacionalidade; podem acolher
crianças que sejam encontradas em situação de perigo, podem recorrer as técnicas de
procriação medicamente assistidas com exceção dos casais do mesmo sexo que sejam homens;
presunção de paternidade.
Os membros da união de facto vivem como se fossem casados , o que pode suscitar a con ança
de terceiros, parecendo assim razoável estender o regime da responsabilidade solidaria no
regime das dividas dos encargos normais da vida familiar
Se essas dividas nao forem pagas são estendidas ao companheiro 1691 alinha b CC
responsabilizando ambos comapanheiros
Rutura por parte de 1 dos companheiros - quais os efeitos que produz - art 4 da lei 7/2001 que se
aplicam o 1105 e o … 1793 do CC
Morte -
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Casa de morada da familia- onde a família tem o seu centro de vida 1793 - se se veri car uma
Rutura qualquer um dos companheiros pode pedir ao tribunal o uso exclusivo ( pode ser o
proprietário ou ate o não proprietário)
Qualquer um dos cônjuges pode pedir
Tem q haver interesse dos lhos do casal, tem que ser assegurada a máxima seguridade
Tem que ter as responsabilidades dos lhos
Nao ter como morar noutro imóvel (necessidades do requerente )
Ver artigo 4 da lei 7/2001
: os tribunais não vai atribuir só a um se ambos demonstram que não tem como ir viver para
outro sitio.
Em caso de morte : pode ser pedido pelo companheiro alimentos a herança do falecido se
deles carecer. Art 220 Cc
Este direito so pode ser exercido depois de comprovar que nenhum dos seus familiares tem
como os sustentar
Logo o casado em união de facto não é herdeiro
Ha uma proteção da casa de morada de família, atribui se um direito real de habitação
durante 5 anos (inclui recheio) se a união de facto durar mais de 5 anos net é
correspondente a duração da própria união de facto no entanto o tribunal pode prorrogar o
período.
No entanto ha exceções ( ver exceções )
Caso pratico:
Questões:
1- Proteção a casa de morada de família. - artigo 1793 onde a família tem o seu centro de vida
3- dado que não exerceu pro ssão remunerada, se pode pedir a A o pagamento de uma pensão
de alimentos - artigo 2009
4- se pode ser responsabilizada pelo pagamento das dividas do supermercado que A não pagou
5 - se A podia casar com a sua tia.- Impedimentos impedientes : parentesco em 3 grau da linha
colateral tio e sobrinha
Conjuge e ex conjuge
Descendentes
Ascendentes
Irmãos
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Este casal viveu em união de facto pois esta durou mais de 2 anos e não ha nenhum
impedimento a produção de efeitos do mesmo.
2 - saber que foi uma divida contraída durante a união de facto do casal.
A pagou então tem direito em receber segundo o regime da com propriedade ( cada um deve
pagar a sua parte) ver 486
3- o artigo 2009 aplica se a cônjuge ( casados ) a união de facto não entra neste regime
Artigo 1691
Encargos normais da vida familiar, quando as pessoas vivem em união de facto face aos agentes
económicos
É justo que quem bene cia da contração das dividas deva ser responsabilizado pelo artigo 1691
1694 responsabilidade solidaria ( ele pode ser pedido na totalidade a qualquer dos
companheiros)
5 - impedimento impediente:
1609
1605 impede
Lei de economia comum 6/2001 adota medidas de proteção as pessoas que vivem em economia
comum - deve durar a mais de 2 anos para produzir efeitos jurídicos
A mae e o lho podem viver em economia comum desde que a mãe seja maior de idade
mbito de aplicação
1 - A presente lei estabelece o regime de protecção das pessoas que vivam em economia comum
há mais de dois anos.
2 - O disposto na presente lei não prejudica a aplicação de qualquer disposição legal ou
regulamentar em vigor tendente à protecção jurídica de situações de união de facto, nem de
qualquer outra legislação especial aplicável.
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Artigo 2.º
Economia comum
1 - Entende-se por economia comum a situação de pessoas que vivam em comunhão de mesa e
habitação há mais de dois anos e tenham estabelecido uma vivência em comum de entreajuda ou
partilha de recursos.
2 - O disposto na presente lei é aplicável a agregados constituídos por duas ou mais pessoas, desde
Artigo 3.º
Excepções
São impeditivos da produção dos efeitos jurídicos decorrentes da aplicação da presente lei:
a) A existência entre as pessoas de vínculo contratual, designadamente sublocação e hospedagem,
que implique a mesma residência ou habitação comum;
b) A obrigação de convivência por prestação de actividade laboral para com uma das pessoas com
quem viva em economia comum;
c) As situações em que a economia comum esteja relacionada com a prossecução de finalidades
Artigo 4.º
Direitos aplicáveis
1 - Às pessoas em situação de economia comum são atribuídos os seguintes direitos:
a) Benefício do regime jurídico de férias, faltas e licenças e preferência na colocação dos
funcionários da Administração Pública equiparado ao dos cônjuges, nos termos da lei;
b) Benefício do regime jurídico das férias, feriados e faltas, aplicável por efeito de contrato
individual de trabalho, equiparado ao dos cônjuges, nos termos da lei;
c) Aplicação do regime do imposto de rendimento das pessoas singulares nas mesmas condições dos
sujeitos passivos casados e não separados judicialmente de pessoas e bens, nos termos do disposto
no artigo 7.º;
d) Protecção da casa de morada comum, nos termos da presente lei;
e) Transmissão do arrendamento por morte.
2 - Quando a economia comum integrar mais de duas pessoas, os direitos consagrados nas alíneas
a) e b) do número anterior apenas podem ser exercidos, em cada ocorrência, por uma delas.
Artigo 5.º
Casa de morada comum
1 - Em caso de morte da pessoa proprietária da casa de morada comum, as pessoas que com ela
tenham vivido em economia comum há mais de dois anos nas condições previstas na presente lei
têm direito real de habitação sobre a mesma, pelo prazo de cinco anos, e, no mesmo prazo,
direito de preferência na sua venda.
2 - O disposto no número anterior não se aplica caso ao falecido sobrevivam descendentes ou
ascendentes que com ele vivessem há pelo menos um ano e pretendam continuar a habitar a casa,
ou no caso de disposição testamentária em contrário.
3 - Não se aplica ainda o disposto no n.º 1 no caso de sobrevivência de descendentes menores que
Artigo 6.º
Transmissão do arrendamento por morte
Ao n.º 1 do artigo 85.º do Regime do Arrendamento Urbano, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 321-B/
90, de 15 de Outubro, é aditada uma alínea f), com a seguinte redacção:
«f) Pessoas que com ele vivessem em economia comum há mais de dois anos.»
Consultar o Decreto-Lei n.º 321-B/90, de 15 de Outubro (actualizado face ao diploma em epígrafe)
Artigo 7.º
Regime fiscal
(Revogado.)
Contém as alterações dos seguintes diplomas: Consultar versões anteriores deste artigo:
- Lei n.º 82-E/2014, de 31/12 -1ª versão: Lei n.º 6/2001, de 11/05
Artigo 8.º
Regulamentação
O Governo publicará no prazo de 90 dias os diplomas regulamentares das normas da presente lei
que de tal careçam.
Artigo 9.º
Entrada em vigor
Os preceitos da presente lei que tenham repercussão orçamental produzem efeitos com a lei do
Orçamento do Estado posterior à sua entrada em vigor.
Principios:
Direito a celebração do casamento
Direito de constituir familia art 36n1
Competência da lei civil para regular os requisitos e os… do casamento 36n2
Possibilidade do divorcio
Igualdade dos cônjuges 36n3
Atribuição aos pais do poder de educação dos os filhos 36n5
Nao discriminação entre filhos nascidos dentro e fora do casamento 36n4
Proteção da adoção 36n7
Proteção da familia 67
Proteção da maternidade e paternidade 68
Proteção da infancia artigo 69 da constituição
Identificar me
13000574@edu.ulusiada.pt
O casamento no nosso ordenamento pode ser católico ou civil: são institutos diferentes
Antes da constituição de 76 não se duvidava que fossem diferentes, mas hoje em dia existe essa duvida
Civil - artigo 1577 casamento como o contrato celebrado entre duas pessoas que pretendem constituir família em plena
comunhão de vida.
Os cônjuges estão vinculados pelos deveres de respeito, fidelidade e assistência e por uma comunhão de
vida exclusiva alinha c 1672. Não é livremente dissolúvel.
Lei 61/2008 acabou com a declaração de culpa e com o divorcio litigioso e passou a usar se a designação de divórcio
sem consentimento do outro cônjuge.
A declaração de culpa levava a que a pessoa tivesse que arranjar testemunhas para ir a tribunal e expor a sua vida
pessoal, a simplificação torna mais fracos os deveres conjugais.
Procriação não constitui um fim essencial do casamento.
Casamento católico: um ato de vontade pelo qual o homem e mulher por pacto irrevogável se entreguem a fim de
constituir o matrimonio. Integra as mesma características gerais do casamento civil : dissolidade e a exclusividade.
Direitos e deveres recíprocos dos cônjuges sob pena de invalidada caso não sejam cumpridos.
Casamento é um ato pelo qual se interessam o estado e as igrejas, é uma relação antiga e assume particular significado
para a igreja católica pois e um dos 7 sacramentos da igreja católica
Evolução dos sistemas no direito português o código de Seabra previa o casamento facultativo, em 1910 com a
implementação da república veio a imposição do casamento civil obrigatório e só esse era valido. O casamento católico
estava muito enraizado na nossa sociedade o que transtornou a sociedade iniciando um movimento para restaurar o
casamento católico o que levou a santa se através da concordata a restabelecer o casamento católico. Indissulivilidade
do casamento passou a ser duvidada uma vez que o casamento civil assim o permitia
Em 1975 foi celebrado um protocolo adicional a concordata onde se admite onde os casados catolicamente podiam
recorrer ao divorcio civil e faz cessar os efeitos civis do direito católico. Casamento facultativo na segunda modalidade
Lei da liberdade religiosa admite o casamento civil celebrado por forma religiosa de qualquer religião radicada no nosso
pais, em 2004 celebra se outra concordata que prevê que o estado português ja não reserva aos tribunais eclesiásticos a
anulabilidade do casamento católico.
Existe um sistema duplo de impedimentos: existem impedimento ao casamento na lei civil e são verificados através do
processo preliminar de casamento. No casamento católico também ha impedimentos ex padre, ser impotente
O registo civil é obrigatório e o casamento civil não conhece a nulidade ele só pode ser anulavel ou
enixestente
Efeitos putativos: efeitos que o casamento ainda produziu
Dissolução do casamento católico aplicam se as duas ordens jurídicas. Ha o direito de pedir a anulação do casamento a
igreja católica
Casamento é um negocio jurídico pessoal mas que admite um representante e se for católico 2 representantes; é um
negocio juridico solene e a forma é a cerimónia que vem prevista no registo civil. É um negocio formal art 155 no código
registo civil
Foi celebrado o casamento entre A e B dado que aquela se encontrava na iminência de parto.
Posteriormente à celebração do casamento verificou-se que A tinha apenas dezasseis anos e que não
tinha obtido o consentimento dos seus pais, nem do tutor, nem a falta do consentimento havia sido
suprida pelo Conservador do Registo Civil.
Passados dois anos tornou-se conhecido o facto de A e B serem irmãos, facto que ambos
desconheciam.
1 - Que consequências jurídicas podem decorrer do facto de o casamento ter sido celebrado apesar
de existirem circunstâncias que poderiam ter obstado a essa celebração.
A a falta de autorização dos pais ou do tutor para o casamento do nubente menor quando não
suprida pelo conservador do registo civil
Ver 1609n
Artigo 1866
Quais os impedimentos?
Menor de 16 anos que casa: impedimentos impedientes 1649 - se um menor casar sem autorização
dos pais não se produz o efeito da emancipação plena e sim a emancipação restrita artigo 132/ 133
efeitos da emancipação
1604 alinha A sendo um impedimento impediente tem as sanções do 1649 porque não se emancipou
plenamente
Os impedimentos sao circunstancias que obstam se forem encontrados antes mas se o descobrimos
depois da celebração do casamento
Vinculo de tutela: so podem casar se tiver cessado a incapacidade e se ja tiverem sido aprovadas as
contas; ha sempre sanções no entanto são é patrimoniais
A questão de serem irmãos: pode acontecer porque nasceram 2 crianças uma fora de Portugal uma
foi dada para adoção e outra fica com os pais biológicos
A casou c apenas 15 anos artigo 1601 alinha A, as mesmas pessoas podem pedir a anulação, o prazo
para pedir a acho é ate 6 meses depois de atingir a maioridade 1643n1
Suponha que A de 16 anos casou sem ter obtido o consentimento dos seus pais, nem o suprimento
desse consentimento por parte da conservadora do registo civil
A tinha bens adquiridos antes da celebração do casamento, alguns com o produto do sei trabalho
outros por visa sucessoria. A pretende agora vender todos esses bens por forma a fazer face as
despesas com o sustento da família.
Os pais opõem se mas a seu cônjuge B, incentiva-o fortemente nesse sentido por não dispor o casal
de qualquer outro meio de sustento.
QUID IURIS?
Artigo 1604 A - impedimentos impedientes - A falta de autorização dos pais ou do tutor para o
casamento do nubente menor, quando não suprida pelo conservador do registo civil
Artigo 1628 - torna se um casamento inexistente por não ter havido a autorização dos pais tento em
conta a menoridade + 1630
Os absolutos sao sanaveis porque a pessoa que tinha menos de 16 anos casou e pode confirmar o
casamento;
Os relativos não sao sanaveis porque o parentesco por exemplo não se extingue, nem a afinidade.
O A nao tinha capacidade matrimonial plena e tinha que pedir autorização ou suprimento ao
conservador do registo civil - Alinha A do 1604 ; os impedimentos impedientes não levam a
distruicao do vinculo matrimonial mas tem sanções (não se pode pedir a anulação do casamento)
mas se o impedimento fosse descoberto antes do casamento não poderia ter sido celebrado, como o
impedimento não foi descoberto estamos perante uma situação de facto, logo aplicamos sanções no
caso de efetivamente se verificar a posteriori que aquele casamento não deveria ter sido celebrado,
aplicamos as sanções do 1649 CC - ou seja ele continua a ser considerado por menor, a
emancipação plena não acontece porque o artigo 133 diz que não se produz a emancipação plena
mas sim restrita, ele continua sem poder administrar todos os seus bens, somente os que são fruto
do seu trabalho segundo o 127 alinha A, continua na mesma situação patrimonial antes de casal, não
tem poder de administração dos bens por via sucessória. Logo, o A nao pode vender todos os bens,
somente aqueles que adquiriu por fonte do seu trabalho segundo os artigos …….
Em relação ao sustento da Família. Artigo 1649 n1 parte final, ele não pode vender o património
mas se esse património for suscetível de rendimentos ele tem direito a receber alimentos
provenientes desse rendimento de acordo com o seu estado civil.
So via lapso se pode entender que A tenha casado, pois durante o processo preliminar de casamento
( ….. ) é emitido um pressuposto de capacidade matrimonial ; se tudo tivesse funcionado bem A não
deveria ter casado , o impedimento é uma circunstancia que obsta a celebração valida e eficaz do
casamento obstando mesmo a celebração do casamento se conhecido antes do casamento, se não
existirem impedimentos emite se o certificado de capacidade matrimonial e qualquer pessoa a quem
tenha sido emitido pode se casar com aquela pessoa em concreto. O A emancipou-se com o
casamento nos termos do 132 mas a emancipação não foi plena segundo o 133 pois temos o 1649
que são as sanções a aplicar ao casamento no caso de o mesmo ter sido celebrado com um
impedimento previsto na alinha A do 1604; as sanções : o menos continua sem ter capacidade de
exercício em relação aos bens que tenha recebido a titulo gratuito, mas mantém a capacidade de
exercício relativamente aos bens adquiridos do seu trabalho alinha A 127; logo so pode vender os
bens que adquiriu com o seu trabalho mas como não tem meio de sustento ha que ter em
soncsideracao o 1649 n1 que prescreve que o património do menor for suscetível de produzir
rendimentos o que sucede e que lhe serão atribuídos alimentos de acordo com o seu estado, esta é a
sanção para a não autorização dos pais, mas ha outras sanções artigo 1650
Esta sanção aplica se porque não foi descoberto o impedimento mas se tivesse sido descoberto
poderia ter sido dispensado a lugar a dispensa do parentesco do 3 grau da linha colateral e tambem
quanto ao vinculo de tutela, curatela e administração de bens
Aula teorica :
O erro tem que recair sobre as suas qualidades essenciais , morais, físicas intelectuais, jurídicas etc:
ser próprio, desculpável etc
O facto de o erro ter que ser determinante ou essencial ; uma pessoa q conhecesse uma determinada
realidade queria ou não ter casado; coação moral enquanto vicio da vontade.
Coação como vicio da vontade - esse mal ha de ter sido culminado com a intemncao de extorquir a
intenção do declaraste: deve ser essencial ou determinante e sem esse mal não tinha sido… haver
intenção de extorquir a determinação; a culminação deve ser injusta ou ilícita ser injusta se se quiser
uma vantagem anormal ou desproporcional ou sem qualquer relação com o seu direito ; tem de ser
grave o mal e ser justificado o receio da sua consumação
Regime da enixistencia é o mais grave e estes casamentos 1628 não produzem efeitos jurídicos
nem são havidos como putativos e pode ser invocada a qualquer tempo 1630
Ver regime da enixitencia - é um regime diferente da anulabilidafe que são previstos no 1631
Anulabilidade ver regime - depende de se instaurar uma acho para esse fim
Legitimidade : 1639 preve a anulacao fundada em impedimento dirimente e pode instaurar a ação
os cônjuges …… ou seja temos uma vasta gama de pessoas que podem instaurar a ação e por fim o
ministério publico
Casamento putativo -
Artigo 1636 - erro que vicia a vontade - o erro que vicia a vontade só é relevante para efeitos de
anulação quando recaia sobre qualidades essenciais da pessoa do outro cônjuge, seja desculpável e
se mostre que sem ele, razoavelmente, o casamento não teria sido celebrado.
Anulação:
Neste caso importado o 1631 alinha B) é anulavel o casamento por parte de um ou de ambos os
nubentes com falta de vontade ou com a vontade viciada por erro ou coação.
Para os valores e principios fundamentais na sociedade contemporânea seria viável admitir que uma
pessoa a quem acontecesse isso teria vicissitude para anular o casamento?
Mostrar também quem pode pedir a anulação e or termos, explicar também o erro e as
características, que estamos perante os vícios da vontade etc
Suponha que A se finge muito doente para convencer a sua namorada a casar se com ele como
execução do seu ultimo desejo. É celebrado imediatamente o casamento com a intervenção do
vizinho dos nubentes e com respeito as formalidades previstas no código do registo civil.
Nao obstante nao existissem impedimento a celebração do casamento como se verificou pelo
processo de casamento que ocorreu posteriormente o conservador do registo civil considera que não
se estava perante uma eminência de morte dado que o nubente é seu vizinho e uma semana após o
casamento esta cheio de boa saude.
Estamos perante o regime dos casamentos urgentes previsto no artigo 1622 que no seu preceito o
caracteriza como aceite “ Quando haja fundado receio de morte próxima de alguns nubentes, ou
iminência de parto, é permitida a celebração do casamento independentemente do respetivo
processo preliminar e sem a intervenção do funcionário do registo civil.
Suponham que A e B vão casar e ha uma tia que faz uma doação de casamento
O conjuge de mă fe tem que devolver a sua parte, so o cônjuge de boa fe é que fica com a doação e
o de ma fe restituir ao doador
Impedimentos impedientes:
O conservador do registo civil faz a dispensa dos impedimentos impedientes : no caso do tio e da
sobrinha a gravidez
Casamento urgente so pode ser celebrado em caso de parto ou morte, se os fundamentos para
celebrar o casamento forem falsos ele nao é homologado logo torna se inexistente
Casamento putativo - quando o casamento anulado ; regime especial pois ainda que seja anulado
produz efeito ate transito em julgado e os filhos são sempre considerados nascidos dentro do
matrimonio;