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Direito da Familia

13 fevereiro OT

Noções gerais de direito da família

Fontes das relações familiares

Natureza e estrutura de relações familiares

Fontes de direito da familia (casamento)

Fontes internas (fonte constitucional) principios constitucionais do direito da família.

Fontes internacionais

Estudo do casamento, quem pode casar com quem - impedimentos matrimoniais

Casamento urgente - celebra se o casamento e depois e que se ve se podiam casar: iminência


de parto e de morte, a razão de ser é os efeitos matrimoniais pois uma pessoa casada tem muito
mais proteção do que uma pessoa em união de facto, em termos patrimoniais altera muita coisa.

Consentimento matrimonial

Anulabilidade do casamento e a sua nulidade

Aspetos pessoais do casamento, deveres dos cônjuges

Aspetos patrimoniais

Regimes imperativos

Administração de bens

Regime de venda do casal

Regimes concretos que existem no ordenamento jurídico português: existem 3 regimes típicos:
comunhão de bens adquiridos, comunhão geral, separação bens

Divorcio, separado de pessoas e bens

Estabelecimento da liação,

barrigas de aluguer, in vitro etc

A criança tem direito a saber quem são os seus progenitores- direito fundamental da criança.
Convenção europeia dos direitos humanos - d identidade genética

Ações de paternidade - algumas legislações no mundo são impedidas pois das preferencia ao
direito a vida privada

Administração de bens

Apadrinhamento civil

Os alimentos- obrigação em primeira linha dos parentes (tudo o que seja indispensável)

2 testes de avaliação, e podem se apresentar trabalhos escritos

Estagio em registo civil.

Livros manual do prof guilherme de oliveira manual d família e do prof Jorge Duarte. Pinheiro

Ana so a gomes - responsabilidades parentais quid júris

Ana so a gomes- direito das crianças universidadelusiada

Ate 1911 tínhamos um sistema onde imperava o casamento católico e depois o estado
reconhece exclusivamente efeitos ao casamento civil

Concordata reconhece efeitos civis ao casamento católico, o casamento do ponto de vista


católico é um dos 7 sacramentos e é um ato indissolúvel - só a morte dissolve o matrimonio
católico.

Na decada de 40 99% da população queria casar catolicamente e então 2 décadas mais tarde as
preocupações passam a ser diferentes pois eram impedidas de casar novamente pois o
casamento católico não permitia casar outra vez (1975)

Hoje em dia mesmo que se casem catolicamente podem se casar, ate 1975 isso não acontecia, o
que criava implicações- a separação era uma declaração de morte civil para a mulherão homem
era mau visto mas a situação era mais agravada para a mulher.

Concubinato - união de facto - era uma decisão odiosa do ponto de vista social, os lhos
nascidos de pessoas não casadas eram lhos ilegítimos ao nome da lei

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Principios: igualdade entre cônjuges a mulher era submissa, uma mulher casada não podia ate a
constituição de 76 exercer a pro ssão de comerciante sem a autorização do marido, nem
ausentar-se do pais.

1976 consagram se o principio da igualdade dos cônjuges

Deixa de haver o conceito de lhos ilegítimos

Aula pratica dia 15 fevereiro

Parente na linha reta

Descontamos sempre o progenitor comum

D é parente de C de que grau e de que linha? 3 grau da linha colateral

D em relação a F

H é parente de A em que grau de que linha?

3 grau da linha reta ascendente

H é parente de G em q linha?

Quais sao os efeitos do parentesco?

A liação que leva ao exercício das responsabilidades parentais 1877 e seguintes

Nao se pode casar com parentes da linha reta nem do 2 grau da linha colateral - 16…

Nao se admite a averiguação o ciosa da maternidade ou paternidade 1866 para o pai

Artigo 2133 do CC - so os parentes podem ser herdeiros com exceção do estado.

Parentesco é importante para efeitos de alimentos art- 2009 - obrigação de prestação de


alimentos,

Transmissão do arrendamento

conselho de familia - incapaz

Legitimidade para instaurar a ação do casamento- anulavel, só os parentes tem legitimidade


para pedir a anulabilidade

Impedimentos dos notarios nos termos do art 5 e 6 do código do notariado

AFINIDADE vinculo que liga os parentes dos cônjuges - matrimonio

Vinculo que liga um dos cônjuges ao parente do outro

A em relação aos sogros: São a ns : ao contar a nidade : A é a m no 1 grau da linha reta


ascendente

CONCUNHADOS - não tem relação de a nidade

Efeitos da a nidade:

tutela e conselho de família 1931

Impedimento de averiguação O ciosa de maternidade e paternidade ex avo é tambem o Pai

Adoção - vinculo que a semelhança da a liação natural se estabelece no codigo:

Criada pelos romanos pater familias, para salvagurdar as famílias romanas.

Averiguação o ciosa de maternidade ou paternidade:

As crianças tem direito a saber quem são os progenitores, logo tem que se remeter um acento
para resolver a questão, saber quem e a mãe ou o pai

Artigo 2133- um dos efeitos do casamento é o efeito sucessório, so os parentes são chamados
como herdeiros - cônjuge e descendentes… por m o estado.

O conjuge nao e parente mas é chamado

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Aquele de cuja sucessão se trata

A a nidade nao tem efeitos sucessórios

Os parentes tem o dever de educar, acomapanhar, proteger etcccc - responsabilidades parentais.

Livro responsabilidades parentais

Apas 2017 direito da familia

De nição de familia 1576 CC

Fontes do 1576- casamento como a primeira das fontes relações jurieiccas familiares, um
contrato entre 2 pessoas com uma plena comunhão de vida - lei 9/2010 - casamento entre o
mesmo sexo que visam constituir família entre a plena comunhão de vida.

PARENTESCO- um vinculo jurídico que une 2 pessoas em virtude de uma descender de outro ou
procederem de um progenitor comum, parentesco enquanto vinculo de consanguinidade.

Determina-se pelas gerações que vinculam os parentes um aos outro, os graus constituem as
linhas

RETA qdo um dos parentes descende um do outro- 1581 tantos graus quanto linhas n se conta o
progenitor

Colateral quando descendem de um - graus constam se da mesma forma n conta o progenitor


comum.

Descendente quando parte de um para o que procede

Ascendente deste para o

A casado com B tem os lhos C D e E

Netos H e J

Bisnetos

C em relação ao A é parente em linha reta

F é parente de A em 2 grau na linha reta ascendente

L é parente de A em 3 grau da linha reta ascendente

I é parente de A na

C e D sao irmaos de progenitores comuns:

2 grau da linha colateral

F em relação a D:

3grau da linha colateral

Primos F e H : linha colateral 4 grau

L é parente de H em que linha: 5 grau da linha colateral

EFEITOS DO PARENTESCO:

sucessórios 1- abre se a sucessão e vai se chamar os parentes para aceitarem ou repudiarem os

1- classe sucessiva são conjuge e descendestes

2- 2133 - cônjuge e ascendentes

3- Caso não sao os irmãos e os descendentes

4-

5- Por m o estado.

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Convenção ante nupcial onde renunciam a qualidade de herdeiro do seu consorte - explicação-
A família constitui a célula base mas a sociedade tem muitas famílias reconstruídas onde ha lhos
dos 2 lados e portanto o que acontece é que quando ha um segundo casamento querem
assegurar o património exclusivamente aos seus descendentes (Filhos)

2 efeito do parentesco : Obrigações alimentares

Os parentes tem responsabilidades:

Se alguém da família não tiver meio de se sustentar pode pedir uma pensão de alimentos
também entre cônjuges e ex cônjuges artigo 2009.

Tambem produz efeitos em matéria de transmissão de arrendamento, o arrendamento passa


ao seu consorte, os parentes tem obrigatoriamente de fazer parte do conselho de família (maior
acompanhado) o órgão que toma as decisões importantes na vida do incapaz.

Tambem podem os parentes pedir anulação do casamento:


Por ex uma pessoa com -16 ou ja casada ou um maior acompanhado cuja sentença o justi que
tenham casado os parentes sem quem tem legitimidade para pedir a anulação.

Impedimentos: qdo o juiz seja familiar de alguma das partes recusa testemunhar, impedimentos
dos notários - art 5 e 6 código de notariado

Filiação: os pais no interesse dos menores devem zelar pela saude e segurança.

A liação pode importar limitações 1602 a e b no que diz respeito ao casamento de parentes na
linha reta nem entre parentes no 2 grau da linha colateral.

No 3 grau da linha colateral o casamento so é realizado se for evocado um motivo su ciente art
1604 alinha c e 1609 alinha a - um motivo como este será por ex a sobrinha se encontrar gravida
do tio logo eminência de parto.

Nao se pode casar com a pessoa que exerce responsabilidades parentais

Impedimentos impedientes:

Parentesco no 3 grau da linha colateral : tio e sobrinha

Averiguação o ciosa da maternidade e da paternidade: se houver a suspeita de que a mãe ou pai


são parentes em linha reta ou 2 grau da linha colateral ca impedida a averiguação art1866

Todas as crianças tem direito identidade genética - no entanto é limitado

Se for descoberto pelo tribunal tal informação então o processo para

A averiguação o ciosa faz se quando no acento de nascimento não há nome do pai nem da mãe.

A nidade: um vinculo que une um dos cônjuges ao parente do outro cônjuge art 1584

Contam-se os graus de a nidade:

A nidade que o conjuge de A em tem com os pais de A: 1 grau da linha reta de descendente

Aula pratica 22 fevereiro:

( caderno )

Efeitos da a nidade : exercer a tutela e fazer parte do conselho de família;

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Aula teorica dia 22 fevereiro:

União de facto lei 7/2001

Lei 135/99 não previa a união de facto

É uma situação em que se trata de uma convivência pre matrimonial ou que pode durar toda a
vida conforme a vontade dos companheiros : produz efeitos pessoais e matrimoniais efeitos lei
7/2001 (ver lei)

Quanto a e cacia: ela produz efeitos: a união de facto de pessoas do mesmo sexo esta
equiparada a das pessoas de sexo diferente; podem adotar; no entanto as pessoas do mesmo
sexo não podem recorrer as …

Se duas mulheres vivem em união de facto não se estabelece uma presunção em relação a outra
mulher

Os 2 primeiros anos da união de facto são condições de e cácia da mesma

Logo os 2 primeiros anos não são protegidos, por outro lado não ha impedimento do casamento
ver 1601 e 1602

Ou seja a propósito do casamento existem certas pessoas que não podem casar c outras

Impedimentos do casamento entre 2 pessoas : impedimentos impedientes

Impedimentos ao casamento ver!!!!

Efeitos pessoais de uma situação de união de facto: não estão vinculamos por quaisquer dos
efeitos do 1661 e 1662, não podem adotar apelidos do outro

Efeitos: os companheiros podem adotar se a união de facto durara a mais de 4 anos e tiverem
mais de 25 anos mesmo que tenham o mesmo sexo, podem também fazer uma adoçar singular
sem que careca da autorização do companheiro, podem adquirir a nacionalidade de viverem a
mais de 3 anos com um nacional português se tiverem obtido o reconhecimento judicial da união
de facto para evitar situações de fraude a lei art 3 n3 da lei da nacionalidade; podem acolher
crianças que sejam encontradas em situação de perigo, podem recorrer as técnicas de
procriação medicamente assistidas com exceção dos casais do mesmo sexo que sejam homens;
presunção de paternidade.

Efeitos patrimoniais: não existe um regime de bens ao contrario do casamento porque os


membros da união de facto são estranhos um ao outro. Cada membro pode praticar os atos que
pretender com o seu património. É nula a doação feita a pessoa com quem o casado praticou
adultério art 953 - existe um desvio - os membros da união de facto vivem em comunhão de
mesa e em economia comum e isso é de facto como exprimimos a união de facto.

Contratos de co habitação - onde os companheiros regulam eles próprios em instrumento


notarial ….

Nao sao admitidos em todos os ordenamentos Jurídicos.

So podem incidir sobre aspetos patrimoniais

Os membros da união de facto vivem como se fossem casados , o que pode suscitar a con ança
de terceiros, parecendo assim razoável estender o regime da responsabilidade solidaria no
regime das dividas dos encargos normais da vida familiar

Se essas dividas nao forem pagas são estendidas ao companheiro 1691 alinha b CC
responsabilizando ambos comapanheiros

Aplicação do regime deo IrS TAL COMO os contribuintes casados

Como se extingue: art 8 da lei 7/2001

Rutura por parte de 1 dos companheiros - quais os efeitos que produz - art 4 da lei 7/2001 que se
aplicam o 1105 e o … 1793 do CC

Morte -

Casamento de qualquer dos companheiros

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Casa de morada da familia- onde a família tem o seu centro de vida 1793 - se se veri car uma
Rutura qualquer um dos companheiros pode pedir ao tribunal o uso exclusivo ( pode ser o
proprietário ou ate o não proprietário)
Qualquer um dos cônjuges pode pedir

Tem q haver interesse dos lhos do casal, tem que ser assegurada a máxima seguridade
Tem que ter as responsabilidades dos lhos
Nao ter como morar noutro imóvel (necessidades do requerente )
Ver artigo 4 da lei 7/2001

Isto não invalida que ambos o invoquem

: os tribunais não vai atribuir só a um se ambos demonstram que não tem como ir viver para
outro sitio.

Ai os tribunais podem atribuir a ambos

Em caso de morte : pode ser pedido pelo companheiro alimentos a herança do falecido se
deles carecer. Art 220 Cc
Este direito so pode ser exercido depois de comprovar que nenhum dos seus familiares tem
como os sustentar
Logo o casado em união de facto não é herdeiro
Ha uma proteção da casa de morada de família, atribui se um direito real de habitação
durante 5 anos (inclui recheio) se a união de facto durar mais de 5 anos net é
correspondente a duração da própria união de facto no entanto o tribunal pode prorrogar o
período.
No entanto ha exceções ( ver exceções )

Em caso de morte ainda : ha direito de indemnização caso…. Art 495 do CC

Ver lei da economia comum

Aula dia 27 fevereiro

Caso pratico:

Questões:

B pretende ser esclarecida sobre:

1- Proteção a casa de morada de família. - artigo 1793 onde a família tem o seu centro de vida

2- se pode ser responsabilizada pelo reembolso do pagamento das prestações do seu


empréstimo sobre o imóvel a A e se é obrigada a adquirir a parte daquele

3- dado que não exerceu pro ssão remunerada, se pode pedir a A o pagamento de uma pensão
de alimentos - artigo 2009

4- se pode ser responsabilizada pelo pagamento das dividas do supermercado que A não pagou

5 - se A podia casar com a sua tia.- Impedimentos impedientes : parentesco em 3 grau da linha
colateral tio e sobrinha

Caso prático resolvido

Artigo 2009 - estão vinculadas a prestação de alimentos pela ordem indicada:

Conjuge e ex conjuge

Descendentes

Ascendentes

Irmãos

Os tios, durante a menoridade do alimentado

Padrasto e a madrasta, relativamente a enteados menores que estejam…..

Se ja estivessem entregues as responsabilidades parentais o progenitor que as tiver tem maior


probabilidade de car com a morada de família

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Este casal viveu em união de facto pois esta durou mais de 2 anos e não ha nenhum
impedimento a produção de efeitos do mesmo.

2 - saber que foi uma divida contraída durante a união de facto do casal.

Relativamente a união de facto não ha um regime de bens nem de responsabilidade por


dividas, o regime da união de facto rege se pelo direito das obrigações e dos direitos reais -
regime de com propriedade
Ele pagou a prestação da B sendo que A era devedora

A pagou então tem direito em receber segundo o regime da com propriedade ( cada um deve
pagar a sua parte) ver 486

A nao tem nenhuma obrigação.

3- o artigo 2009 aplica se a cônjuge ( casados ) a união de facto não entra neste regime

Em caso de ruptura nao existe pensao de alimentos ( 2020 aplica-se a morte)

Os companheiros nao esta vinculados as obrigações do casamento

4- B pode ser condenada a pagar essas dividas?

Artigo 1691

Encargos normais da vida familiar, quando as pessoas vivem em união de facto face aos agentes
económicos

É justo que quem bene cia da contração das dividas deva ser responsabilizado pelo artigo 1691

Aplicamos o 1691 por analogia

1694 responsabilidade solidaria ( ele pode ser pedido na totalidade a qualquer dos
companheiros)

5 - impedimento impediente:

1609

1605 impede

Lei da união de facto e lei da economia comum . Moodle

Lei de economia comum 6/2001 adota medidas de proteção as pessoas que vivem em economia
comum - deve durar a mais de 2 anos para produzir efeitos jurídicos

O que ha é a comunhão de mesa e habitação a mais de 2 anos

A mae e o lho podem viver em economia comum desde que a mãe seja maior de idade

Artigo 3 sao impeditivos da produção de efeitos a existência de vínculos contratuais

mbito de aplicação
1 - A presente lei estabelece o regime de protecção das pessoas que vivam em economia comum
há mais de dois anos.
2 - O disposto na presente lei não prejudica a aplicação de qualquer disposição legal ou
regulamentar em vigor tendente à protecção jurídica de situações de união de facto, nem de
qualquer outra legislação especial aplicável.
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Artigo 2.º
Economia comum
1 - Entende-se por economia comum a situação de pessoas que vivam em comunhão de mesa e
habitação há mais de dois anos e tenham estabelecido uma vivência em comum de entreajuda ou
partilha de recursos.
2 - O disposto na presente lei é aplicável a agregados constituídos por duas ou mais pessoas, desde

Artigo 3.º
Excepções
São impeditivos da produção dos efeitos jurídicos decorrentes da aplicação da presente lei:
a) A existência entre as pessoas de vínculo contratual, designadamente sublocação e hospedagem,
que implique a mesma residência ou habitação comum;
b) A obrigação de convivência por prestação de actividade laboral para com uma das pessoas com
quem viva em economia comum;
c) As situações em que a economia comum esteja relacionada com a prossecução de finalidades

Artigo 4.º
Direitos aplicáveis
1 - Às pessoas em situação de economia comum são atribuídos os seguintes direitos:
a) Benefício do regime jurídico de férias, faltas e licenças e preferência na colocação dos
funcionários da Administração Pública equiparado ao dos cônjuges, nos termos da lei;
b) Benefício do regime jurídico das férias, feriados e faltas, aplicável por efeito de contrato
individual de trabalho, equiparado ao dos cônjuges, nos termos da lei;
c) Aplicação do regime do imposto de rendimento das pessoas singulares nas mesmas condições dos
sujeitos passivos casados e não separados judicialmente de pessoas e bens, nos termos do disposto
no artigo 7.º;
d) Protecção da casa de morada comum, nos termos da presente lei;
e) Transmissão do arrendamento por morte.
2 - Quando a economia comum integrar mais de duas pessoas, os direitos consagrados nas alíneas
a) e b) do número anterior apenas podem ser exercidos, em cada ocorrência, por uma delas.

Artigo 5.º
Casa de morada comum
1 - Em caso de morte da pessoa proprietária da casa de morada comum, as pessoas que com ela
tenham vivido em economia comum há mais de dois anos nas condições previstas na presente lei
têm direito real de habitação sobre a mesma, pelo prazo de cinco anos, e, no mesmo prazo,
direito de preferência na sua venda.
2 - O disposto no número anterior não se aplica caso ao falecido sobrevivam descendentes ou
ascendentes que com ele vivessem há pelo menos um ano e pretendam continuar a habitar a casa,
ou no caso de disposição testamentária em contrário.
3 - Não se aplica ainda o disposto no n.º 1 no caso de sobrevivência de descendentes menores que

Artigo 6.º
Transmissão do arrendamento por morte
Ao n.º 1 do artigo 85.º do Regime do Arrendamento Urbano, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 321-B/
90, de 15 de Outubro, é aditada uma alínea f), com a seguinte redacção:
«f) Pessoas que com ele vivessem em economia comum há mais de dois anos.»
Consultar o Decreto-Lei n.º 321-B/90, de 15 de Outubro (actualizado face ao diploma em epígrafe)

Artigo 7.º
Regime fiscal
(Revogado.)
Contém as alterações dos seguintes diplomas: Consultar versões anteriores deste artigo:
   - Lei n.º 82-E/2014, de 31/12    -1ª versão: Lei n.º 6/2001, de 11/05

Artigo 8.º
Regulamentação
O Governo publicará no prazo de 90 dias os diplomas regulamentares das normas da presente lei
que de tal careçam.

Artigo 9.º
Entrada em vigor
Os preceitos da presente lei que tenham repercussão orçamental produzem efeitos com a lei do
Orçamento do Estado posterior à sua entrada em vigor.

Aprovada em 15 de Março de 2001.


O Presidente da Assembleia da República, António de Almeida Santos.
Promulgada em 20 de Abril de 2001.
Publique-se.
O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.
Referendada em 26 de Abril de 2001.
O Primeiro-Ministro, em exercício, Jaime José Matos da Gama.

Principios:
Direito a celebração do casamento
Direito de constituir familia art 36n1
Competência da lei civil para regular os requisitos e os… do casamento 36n2
Possibilidade do divorcio
Igualdade dos cônjuges 36n3
Atribuição aos pais do poder de educação dos os filhos 36n5
Nao discriminação entre filhos nascidos dentro e fora do casamento 36n4
Proteção da adoção 36n7
Proteção da familia 67
Proteção da maternidade e paternidade 68
Proteção da infancia artigo 69 da constituição

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13000574@edu.ulusiada.pt

Aula teorica dia 1 março

Constituição da relação matrimonial


Unidade do instituto matrimonial

O casamento no nosso ordenamento pode ser católico ou civil: são institutos diferentes
Antes da constituição de 76 não se duvidava que fossem diferentes, mas hoje em dia existe essa duvida

Conceitos gerais de casamento:

Civil - artigo 1577 casamento como o contrato celebrado entre duas pessoas que pretendem constituir família em plena
comunhão de vida.
Os cônjuges estão vinculados pelos deveres de respeito, fidelidade e assistência e por uma comunhão de
vida exclusiva alinha c 1672. Não é livremente dissolúvel.
Lei 61/2008 acabou com a declaração de culpa e com o divorcio litigioso e passou a usar se a designação de divórcio
sem consentimento do outro cônjuge.
A declaração de culpa levava a que a pessoa tivesse que arranjar testemunhas para ir a tribunal e expor a sua vida
pessoal, a simplificação torna mais fracos os deveres conjugais.
Procriação não constitui um fim essencial do casamento.

Casamento católico: um ato de vontade pelo qual o homem e mulher por pacto irrevogável se entreguem a fim de
constituir o matrimonio. Integra as mesma características gerais do casamento civil : dissolidade e a exclusividade.
Direitos e deveres recíprocos dos cônjuges sob pena de invalidada caso não sejam cumpridos.

Casamento é um ato pelo qual se interessam o estado e as igrejas, é uma relação antiga e assume particular significado
para a igreja católica pois e um dos 7 sacramentos da igreja católica

Sistemas matrimoniais: 4 sistemas

1 Sistema do casamento religioso obrigatório- que vigorou na grecia


2 Sistema Casamento civil obrigatório - 2 casamentos se forem católicos
3 Sistema do casamento civil facultativo - estado admite o casamento católico e admite o como tal;
4 Sistema do casamento civil subsidiário - estado subordinasse a igreja e por esse motivo o casamento católico é o único
que o estado sustenta tento o civil como subsidiário

Evolução dos sistemas no direito português o código de Seabra previa o casamento facultativo, em 1910 com a
implementação da república veio a imposição do casamento civil obrigatório e só esse era valido. O casamento católico
estava muito enraizado na nossa sociedade o que transtornou a sociedade iniciando um movimento para restaurar o
casamento católico o que levou a santa se através da concordata a restabelecer o casamento católico. Indissulivilidade
do casamento passou a ser duvidada uma vez que o casamento civil assim o permitia
Em 1975 foi celebrado um protocolo adicional a concordata onde se admite onde os casados catolicamente podiam
recorrer ao divorcio civil e faz cessar os efeitos civis do direito católico. Casamento facultativo na segunda modalidade

Lei da liberdade religiosa admite o casamento civil celebrado por forma religiosa de qualquer religião radicada no nosso
pais, em 2004 celebra se outra concordata que prevê que o estado português ja não reserva aos tribunais eclesiásticos a
anulabilidade do casamento católico.
Existe um sistema duplo de impedimentos: existem impedimento ao casamento na lei civil e são verificados através do
processo preliminar de casamento. No casamento católico também ha impedimentos ex padre, ser impotente

Certificado de capacidade matrimonial


Se for celebrado de forma catolico tem que ser enviado um duplicado ao registo civil para que seja feita a transcrição no
livro de casamentos

Capacidade: 2 ordens jurídicas a civil e a canonica


Formalidades sao asseguradas por cada uma das entidades

O registo civil é obrigatório e o casamento civil não conhece a nulidade ele só pode ser anulavel ou
enixestente
Efeitos putativos: efeitos que o casamento ainda produziu

Dissolução do casamento católico aplicam se as duas ordens jurídicas. Ha o direito de pedir a anulação do casamento a
igreja católica

Lei civil para dissolução de casamento através da morte do divorcio

Casamento é um negocio jurídico pessoal mas que admite um representante e se for católico 2 representantes; é um
negocio juridico solene e a forma é a cerimónia que vem prevista no registo civil. É um negocio formal art 155 no código
registo civil

Aula dia 8 março Prática:

Foi celebrado o casamento entre A e B dado que aquela se encontrava na iminência de parto.

Posteriormente à celebração do casamento verificou-se que A tinha apenas dezasseis anos e que não
tinha obtido o consentimento dos seus pais, nem do tutor, nem a falta do consentimento havia sido
suprida pelo Conservador do Registo Civil.

Passados dois anos tornou-se conhecido o facto de A e B serem irmãos, facto que ambos
desconheciam.

1 - Que consequências jurídicas podem decorrer do facto de o casamento ter sido celebrado apesar
de existirem circunstâncias que poderiam ter obstado a essa celebração.

2 – Suponha que, no âmbito da presente hipótese, se vem a determinar posteriormente ao


casamento, que A casou com apenas 15 anos. Quid Iuris?

Artigo 1601 impedimentos dirimentes absolutos: a idade menor a 16 anos

Artigo 1604 impedimentos impedimentos:

A a falta de autorização dos pais ou do tutor para o casamento do nubente menor quando não
suprida pelo conservador do registo civil

Artigo 1599 dispensa do processo preliminar de casamento: 1 e 2

Ver 1609n

1631 é anulavel o casamento contraído com algum impedimento dirimente

Artigo 1866

A celebrou um casamento urgente (1590) e dispensa o processo preliminar de casamento (1599) o


processo vai decorrer a posteriori.

Quais os impedimentos?

Menor de 16 anos que casa: impedimentos impedientes 1649 - se um menor casar sem autorização
dos pais não se produz o efeito da emancipação plena e sim a emancipação restrita artigo 132/ 133
efeitos da emancipação

1604 alinha A sendo um impedimento impediente tem as sanções do 1649 porque não se emancipou
plenamente

Os impedimentos sao circunstancias que obstam se forem encontrados antes mas se o descobrimos
depois da celebração do casamento

Vinculo de tutela: so podem casar se tiver cessado a incapacidade e se ja tiverem sido aprovadas as
contas; ha sempre sanções no entanto são é patrimoniais

A questão de serem irmãos: pode acontecer porque nasceram 2 crianças uma fora de Portugal uma
foi dada para adoção e outra fica com os pais biológicos

Consequências de saberem que são irmãos : impedimento dirimente relativo e o casamento é


anulavel a requerimento dos interessados (cônjuges, parentes ), o ministério publico tambem pode
promover estas questões de anulação

A lei preve quem tem legitimidade para intentar a ação da anulabilidade

A casou c apenas 15 anos artigo 1601 alinha A, as mesmas pessoas podem pedir a anulação, o prazo
para pedir a acho é ate 6 meses depois de atingir a maioridade 1643n1

Suponha que A de 16 anos casou sem ter obtido o consentimento dos seus pais, nem o suprimento
desse consentimento por parte da conservadora do registo civil

A tinha bens adquiridos antes da celebração do casamento, alguns com o produto do sei trabalho
outros por visa sucessoria. A pretende agora vender todos esses bens por forma a fazer face as
despesas com o sustento da família.

Os pais opõem se mas a seu cônjuge B, incentiva-o fortemente nesse sentido por não dispor o casal
de qualquer outro meio de sustento.

QUID IURIS?

Artigo 1604 A - impedimentos impedientes - A falta de autorização dos pais ou do tutor para o
casamento do nubente menor, quando não suprida pelo conservador do registo civil

Artigo 1628 - torna se um casamento inexistente por não ter havido a autorização dos pais tento em
conta a menoridade + 1630

Correção: estamos presente um casamento com casamento impediente:

Os absolutos sao sanaveis porque a pessoa que tinha menos de 16 anos casou e pode confirmar o
casamento;

Os relativos não sao sanaveis porque o parentesco por exemplo não se extingue, nem a afinidade.

O A nao tinha capacidade matrimonial plena e tinha que pedir autorização ou suprimento ao
conservador do registo civil - Alinha A do 1604 ; os impedimentos impedientes não levam a
distruicao do vinculo matrimonial mas tem sanções (não se pode pedir a anulação do casamento)
mas se o impedimento fosse descoberto antes do casamento não poderia ter sido celebrado, como o
impedimento não foi descoberto estamos perante uma situação de facto, logo aplicamos sanções no
caso de efetivamente se verificar a posteriori que aquele casamento não deveria ter sido celebrado,
aplicamos as sanções do 1649 CC - ou seja ele continua a ser considerado por menor, a

emancipação plena não acontece porque o artigo 133 diz que não se produz a emancipação plena
mas sim restrita, ele continua sem poder administrar todos os seus bens, somente os que são fruto
do seu trabalho segundo o 127 alinha A, continua na mesma situação patrimonial antes de casal, não
tem poder de administração dos bens por via sucessória. Logo, o A nao pode vender todos os bens,
somente aqueles que adquiriu por fonte do seu trabalho segundo os artigos …….

Em relação ao sustento da Família. Artigo 1649 n1 parte final, ele não pode vender o património
mas se esse património for suscetível de rendimentos ele tem direito a receber alimentos
provenientes desse rendimento de acordo com o seu estado civil.

So via lapso se pode entender que A tenha casado, pois durante o processo preliminar de casamento
( ….. ) é emitido um pressuposto de capacidade matrimonial ; se tudo tivesse funcionado bem A não
deveria ter casado , o impedimento é uma circunstancia que obsta a celebração valida e eficaz do
casamento obstando mesmo a celebração do casamento se conhecido antes do casamento, se não
existirem impedimentos emite se o certificado de capacidade matrimonial e qualquer pessoa a quem
tenha sido emitido pode se casar com aquela pessoa em concreto. O A emancipou-se com o
casamento nos termos do 132 mas a emancipação não foi plena segundo o 133 pois temos o 1649
que são as sanções a aplicar ao casamento no caso de o mesmo ter sido celebrado com um
impedimento previsto na alinha A do 1604; as sanções : o menos continua sem ter capacidade de
exercício em relação aos bens que tenha recebido a titulo gratuito, mas mantém a capacidade de
exercício relativamente aos bens adquiridos do seu trabalho alinha A 127; logo so pode vender os
bens que adquiriu com o seu trabalho mas como não tem meio de sustento ha que ter em
soncsideracao o 1649 n1 que prescreve que o património do menor for suscetível de produzir
rendimentos o que sucede e que lhe serão atribuídos alimentos de acordo com o seu estado, esta é a
sanção para a não autorização dos pais, mas ha outras sanções artigo 1650

Artigo 1604 - alinhas C e D - artigo 1650 (remete )

Esta sanção aplica se porque não foi descoberto o impedimento mas se tivesse sido descoberto
poderia ter sido dispensado a lugar a dispensa do parentesco do 3 grau da linha colateral e tambem
quanto ao vinculo de tutela, curatela e administração de bens

( fotografia tem a resolução do próximo caso)

Aula teorica :

Erro a cerca das qualidades especiais da pessoa do outro cônjuge

O erro tem que recair sobre as suas qualidades essenciais , morais, físicas intelectuais, jurídicas etc:
ser próprio, desculpável etc

O facto de o erro ter que ser determinante ou essencial ; uma pessoa q conhecesse uma determinada
realidade queria ou não ter casado; coação moral enquanto vicio da vontade.

Coação como vicio da vontade - esse mal ha de ter sido culminado com a intemncao de extorquir a
intenção do declaraste: deve ser essencial ou determinante e sem esse mal não tinha sido… haver
intenção de extorquir a determinação; a culminação deve ser injusta ou ilícita ser injusta se se quiser
uma vantagem anormal ou desproporcional ou sem qualquer relação com o seu direito ; tem de ser
grave o mal e ser justificado o receio da sua consumação

Invalidade do casamento : a inexistencia : os casamentos celebrados com quem não tem


competência funcional para o ato salvo casamento urgente pois esse pode ser celebrado por
qualquer pessoa ; o casamento onde falte a declaração de vontade de um dos nubentes ;
casamento contraído por intermédio de procurador quando cessados os poderes da procuração
alinha d 1628

Regime da enixistencia é o mais grave e estes casamentos 1628 não produzem efeitos jurídicos
nem são havidos como putativos e pode ser invocada a qualquer tempo 1630

Ver regime da enixitencia - é um regime diferente da anulabilidafe que são previstos no 1631

Anulabilidade ver regime - depende de se instaurar uma acho para esse fim

Legitimidade : 1639 preve a anulacao fundada em impedimento dirimente e pode instaurar a ação
os cônjuges …… ou seja temos uma vasta gama de pessoas que podem instaurar a ação e por fim o
ministério publico

1642 - falta de testemunhas

1641 - vicios ds vontade

Prazos 1643- 1646


1643 - anulação no impedimento dirimente

1651 e seguintes - registo do casamento

Casamento putativo -

Artigo 36 n 3 - iguais direitos e deveres dos cônjuges

Aula prática 15 março

Artigo 1636 - erro que vicia a vontade - o erro que vicia a vontade só é relevante para efeitos de
anulação quando recaia sobre qualidades essenciais da pessoa do outro cônjuge, seja desculpável e
se mostre que sem ele, razoavelmente, o casamento não teria sido celebrado.

Anulação:

Anulabilidade do casamento 1631

Neste caso importado o 1631 alinha B) é anulavel o casamento por parte de um ou de ambos os
nubentes com falta de vontade ou com a vontade viciada por erro ou coação.

Para os valores e principios fundamentais na sociedade contemporânea seria viável admitir que uma
pessoa a quem acontecesse isso teria vicissitude para anular o casamento?

Erro tem que ser determinante subjetivamente e objetivamente.

Mostrar também quem pode pedir a anulação e or termos, explicar também o erro e as
características, que estamos perante os vícios da vontade etc

Suponha que A se finge muito doente para convencer a sua namorada a casar se com ele como
execução do seu ultimo desejo. É celebrado imediatamente o casamento com a intervenção do
vizinho dos nubentes e com respeito as formalidades previstas no código do registo civil.

Nao obstante nao existissem impedimento a celebração do casamento como se verificou pelo
processo de casamento que ocorreu posteriormente o conservador do registo civil considera que não

se estava perante uma eminência de morte dado que o nubente é seu vizinho e uma semana após o
casamento esta cheio de boa saude.

Diga quais as consequências de um casamento celebrado nas condições supra enunciadas

Estamos perante um erro e vicio da vontade : artigo 1636 :

Estamos perante o regime dos casamentos urgentes previsto no artigo 1622 que no seu preceito o
caracteriza como aceite “ Quando haja fundado receio de morte próxima de alguns nubentes, ou
iminência de parto, é permitida a celebração do casamento independentemente do respetivo
processo preliminar e sem a intervenção do funcionário do registo civil.

O que acontece se a pessoa mentir sobre estar em eminência de parto ou morte?

Nao é homologado e a consequência é a inexistência

Suponham que A e B vão casar e ha uma tia que faz uma doação de casamento

O que acontece a doação?

O conjuge de mă fe tem que devolver a sua parte, so o cônjuge de boa fe é que fica com a doação e
o de ma fe restituir ao doador

Aula dia 20 Março OT

Teste 1 hipótese prática:

Impedimentos impedientes:

Dispensa e as sanções especiais do 1650

O conservador do registo civil faz a dispensa dos impedimentos impedientes : no caso do tio e da
sobrinha a gravidez

Casamento urgente so pode ser celebrado em caso de parto ou morte, se os fundamentos para
celebrar o casamento forem falsos ele nao é homologado logo torna se inexistente

Matéria ate antes da administração

Casamento putativo - quando o casamento anulado ; regime especial pois ainda que seja anulado
produz efeito ate transito em julgado e os filhos são sempre considerados nascidos dentro do
matrimonio;

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