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23/03
Teste 1 de Junho
- Casamento
- Parentesco Fontes das relações jurídicas
- Afinidade familiares
- Adoção
- Posso estar em união de facto para não sofrer os efeitos do contrato do casamento.
‘’Não quero casar novamente porque não quero os efeitos do contrato do
casamento’’, na união de facto não são herdeiros legais.
- Mãe tem uma irmã tia por parentesco e o tio tio por afinidade da pessoa x.
- Posso ter primos que casam, não perdem a relação de parentesco, mas se casam
passam a ser cônjuges. Não têm qualquer impedimento matrimonial.
A) B)
A A
B C Linha B
colateral Linha reta
D E D
F G E
B)
- Em linha reta, o B e o D são parentes porque um descende do outro. Neste caso, D
descende de B.
A)
- Em linha colateral, o C e o E são parentes porque um descende do outro. Neste caso,
C descende de E.
- Em linha reta, o D e o A são parentes porque um descende do outro. Neste caso, D
descende de A.
- Em linha colateral, o B e o C são parentes em segundo grau porque são irmãos e
descendem de um progenitor comum. Neste caso, o progenitor comum é o A.
- Em linha colateral, o D e o E são parentes porque descendem de um progenitor
comum. Neste caso, o progenitor comum é o A.
- Em linha colateral, o F e o G são parentes.
- Em linha reta, o A e o B são parentes em primeiro grau.
Caso Prático
- Anacleto é casado com Bertolínia de quem tem 3 filhos: Carlos, Dionísio e Filipa.
- Carlos é casado com Mariana.
- Dionísio é viúvo e tem 2 filhos: Jácome e Ludovina.
- Jácome tem 1 filha: Hermengarda.
- Filipa é solteira e mãe de Georgina.
- Carlos, Dionísio e Filipa são parentes (filhos) de Anacleto e Bertolínia em linha reta e
1º grau.
- Jácome, Ludovina e Georgina são parentes (netos) de Anacleto e Bertolínia em linha
reta e 2º grau.
- Hermengarda é parente (bisneta) de Anacleto e Bertolínia em linha reta e 3º grau.
Exemplo:
M J
B C
30/03
As fontes do direito da família, que não são fontes das relações jurídicas familiares, são
o Código Civil e a CRP.
Três funções na família
1) Reprodução biológica
2) Associabilização
3) Assistência emocional
Problemas fundamentais
Caracteres do direito da família
Direito civil ou direito público (núcleo tradicional esvaziado)
- O pai já não tem o direito absoluto
Institucionalismo
- A família como instituição detentora de regras próprias
Permeabilidade do direito da família às transformações sociais
Caso Prático
31/03
Casamento pessoal
1. O casamento é um negócio pessoal (exceção: casos de casamento por
procuração)
2. Negócio solene
Caso Prático
06/04
Art.º 1630 Código Civil – inexistência jurídica tem um regime específico neste artigo.
‘’Pode ser invocada por qualquer pessoa’’ – não se coloca questões de legitimidade.
‘’A todo o tempo’’ – não se coloca questões de prazos.
Por exemplo:
- Anacleto e Bertolínia descobrem que são irmãos após o casamento (parentes em 2º
grau, linha colateral) – impedimento dirimente relativo, nos termos do art.º 1602
Código Civil.
- O casamento pode ser anulado, segundo o art.º 1631, alínea a) Código Civil (é causa
de anulabilidade).
- Segundo o art.º 1632 Código Civil, é necessária uma ação de anulação para anular o
casamento.
- Art.º 1639 (quem tem legitimidade) e 1643 Código Civil.
Art.º 1636 Código Civil – ‘’desculpável’’ que parece que é no sentido de perdão, é no
sentido de que uma pessoa de normal diligência não tivesse notado/apercebido.
07/04
Caso Prático
Resolução:
a) A ameaça que Patrício fez a Natércia não tem relevância como fundamento de
anulação do casamento, visto que, segundo o art.º 1631, alínea b) Código Civil,
o casamento com vontade viciada por coação moral, no caso da ameaça, é
anulável, contudo e, de acordo com o art.º 1638 Código Civil, o nubente que é
ameaçado tem de ser grave e justificar o receio da sua consumação. A ameaça
feita por Patrício não é grave o suficiente, por isso não é relevante de anulação
do casamento.
b) O casamento de Natércia com Patrício não tem efeito, dado que o casamento
anterior de Patrício ainda não estava dissolvido e, no âmbito do art.º 1601,
alínea c) Código Civil, ‘’são impedimentos dirimentes, obstando ao casamento
da pessoa a quem respeitam com qualquer outra: o casamento anterior não
dissolvido, católico ou civil, ainda que o respetivo assento não tenha sido
lavrado no registo do estado civil’’ e, também, art.º 1643, n.º 3 Código Civil.
Deste modo, a anulabilidade do casamento não é invocável enquanto não for
reconhecida por sentença em ação especialmente intentada para esse fim
(art.º 1632 Código Civil). E ainda art.º 1631/1639 Código Civil.
13/04
Há deveres que são, por definição, indefiníveis, isto é, o Código Civil enunciou os
deveres dos cônjuges.
Dever de cooperação e dever de assistência – art.º 1674 e art.º 1675 Código Civil.
20/04
Caso Prático
Dado que não está especificado o regime do casamento entre Carlos e Januária,
segundo o art.º 1717 – ‘’Na falta de convenção antenupcial, ou no caso de caducidade,
invalidade ou ineficácia da convenção, o casamento considera-se celebrado sob o
regime da comunhão de adquiridos’’.
Caso Prático
28/04
Caso Prático
Caso Prático
04/05
Posso ter a mãe que deu à luz, a mãe que deu o óvulo (material genético), a mãe que
encomenda a criança – TRIDIMENSIONALIDADE PROCRIATIVA
Legitimidade de identificação
Caso Prático I
05/05
Atribuição aos pais de um poder de dever de educação dos filhos – art.º 36, n.º 5 CRP
Duas partes: primeiro aspeto, poder dever em relação aos filhos – a educação é
dirigida pelos pais embora com respeito da personalidade dos filhos (remissão
para o art.º 1874 Código Civil)
Poder relativamente ao Estado – Estado tem o dever de cooperar com os pais
na educação dos filhos (art.º 67, n.º 2 CRP)
Inseparabilidade dos filhos dos seus progenitores – art.º 36, n.º 6 CRP (remissão para
art.º 1915 e 1918 Código Civil)
Proteção da infância (art.º 69 CRP remissão para art.º 1915 e 1918 Código Civil)
19/05
Caso Prático
Resposta:
Primeiramente, quando não é referido a convenção antenupcial, o casamento
considera-se celebrado sob o regime da comunhão de adquiridos (art.º 1717 Código
Civil).
A) A dívida que onera a doação que a avó Adélia fez a Teodoro, em julho de 2011,
é da exclusiva responsabilidade do cônjuge aceitante, de acordo com o art.º
1693, n.º 1 do Código Civil (falar ainda do art.º 1690, 1696 e 1697).
B) O prédio urbano em Monsanto é considerado próprio de Teodoro, visto que já
o tinha ao tempo da celebração do casamento, no âmbito do art.º 1722, n.º 1,
alínea a) do Código Civil (falar ainda do art.º 1717, 1720).
C) A propriedade em Linhares da Beira é um bem comum, dado que foi adquirido
na constância do matrimónio, tendo em conta o art.º 1724, alínea b) do Código
Civil.
D) O prédio urbano localizado na Guarda é um bem próprio de Ludovina, porque
adveio depois do casamento por sucessão, de acordo com o art.º 1722, n.º 1,
alínea b) do Código Civil e art.º 1733, n.º 1, alínea a) Código Civil (falar ainda do
art.º 1729). (Se a herança fosse anterior ao casamento não tinha qualquer
alteração, mas seria art.º 1722, n.º 1, alínea a) em vez de alínea b).
E) O prédio urbano localizado em Cascais é um bem próprio de Ludovina, por se
trata de um bem adquirido na constância do matrimónio por virtude de direito
próprio anterior, no âmbito do art.º 1722, n.º 1, alínea c) do Código Civil. (ter
em conta o art.º 1723, alínea c) porque se pode tratar de um bem comum ou
próprio).
F) Visto que se trata de um bem próprio de Teodoro, pode vender o apartamento
em Monsanto, mas necessita do consentimento de Ludovina, de acordo com o
art.º 1682-A, n.º 1, alínea a) do Código Civil. Deste modo, Ludovina tinha de ter
conhecimento em dezembro de 2021 que Teodoro queria vender o imóvel.
Sanção jurídica no art.º 1687, n.º 1 do Código Civil (anulabilidade) e Ludovina
pode anular porque se encontra dentro dos prazos.
Caso Prático
1. Os bens que respondem pela dívida contraída são os bens comuns que
existirem, neste caso, a moradia em Beja e o automóvel. Contudo, na
insuficiência dos mesmos, respondem os bens próprios de qualquer dos
cônjuges (art.º 1690 e 1695, n.º 1 do C.C).
2. Ivanildo não pode anular a venda do prédio urbano de Aveiro, dado que já
passaram 3 anos da sua celebração (art.º 1687, n.º 1 e n.º 2 do C.C).
Princípios
- Direito à celebração do casamento (art.º 36, n.º 1, 2º parte CRP – ‘’em condições de
plena igualdade’’)
- Atribuição aos pais do dever/poder de educação dos filhos (art.º 36, n.º 5 CRP)
- Não discriminação a filhos nascidos no casamento e fora (art.º 36, n.º 4 CRP)
- Direitos dos membros da família perante o Estado (art.º 36, n.º 7 CRP)
Caracteres
- Direito civil ou direito público: o núcleo tradicional esvaziado
- Fragilidade dos direitos pessoais: este caráter (fragilidade) leva a que não se deva
atribuir ao familiar ‘’lesado’’ um direito à indemnização pelo não cumprimento dos
deveres do outro. Perante casos graves de incumprimento, a única possibilidade que
assiste ao lesado é dissolver o vínculo, de modo a não continuar a suportar violações
dos seus interesses