Você está na página 1de 30

Elementos de Máquinas

Capítulo 2 Projeto à Fadiga

Acetatos e imagens baseados nos livros:


- Mechanical Engineering Design — Joseph Shigley. 8º Ediçâo. 2011. McGraw-HilL
- Projeto de Máquinas - Robert L. Norton
- Apontamentos – Rosa Mendes, EST, IPS

Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023


Introdução

Capítulo 2
• Resistência dos Materiais => solicitações estáticas;
• Elementos de Máquinas => solicitações dinâmicas;

Fadiga - (causa de 80 a 90% de todas as ruínas de peças


Elementos de Máquinas

ou estruturas);

❑ Primeiras roturas por fadiga => meados do século XIX;


❑ Primeiros estudos => eng. Wohler, em eixos de
locomotivas (1840);
❑ Antes dessa altura as máquinas eram de funcionamento
rudimentar, essencialmente manual; a revolução
industrial impôs grandes desafios tecnológicos aos
engenheiros da época.

2 Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023


P𝐫𝐨𝐣𝐞𝐭𝐨 à Fadiga

Capítulo 2
A fadiga é um processo de alteração estrutural permanente,
progressivo e localizado que ocorre num material sujeito a condições
que produzem tensões ou extensões dinâmicas num ponto ou em
vários pontos, e que pode culminar em fendas ou numa fractura
Elementos de Máquinas

completa após um número suficiente de variações de carga.

O intervalo de tempo até à ruptura por fadiga dependente do nível


de tensões aplicadas.

O processo de degradação por fadiga envolve as seguintes fases :

3 Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023


Processo de rotura por fadiga

Capítulo 2 A iniciação da fenda (pequena fenda microscópica) é um processo


localizado num ponto da peça e ocorre geralmente em zonas :
1) elevadas concentração de tensões ;
Elementos de Máquinas

2) variação brusca de geometria;


3) defeitos do material ;
4) defeitos de acabamento superficial.

Propagação por fadiga a partir do defeito inicial, a fenda de fadiga


progride gradualmente, ciclo após ciclo de carregamento.

Zona de rotura final corresponde à ultima parte resistente da secção


e apresenta-se normalmente uma textura rugosa.
4 Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023
Superfície de rotura por fadiga

Capítulo 2
Estrias Estrias
Elementos de Máquinas

• A fratura ocorre sem aviso prévio


• As superfícies de fratura têm aspeto do tipo “frágil” sem sinais de
deformação plástica a nível macroscópico

5 Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023


Superfície de rotura por fadiga

Capítulo 2
Elementos de Máquinas

Os materiais quando submetidos a tensões


flutuantes ou cíclicas (esforços dinâmicos) fraturam a
tensões inferiores às dos ensaios de tração estáticas.
6 Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023
Formação das estrias na fadiga

Capítulo 2
Elementos de Máquinas

7 Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023


Superfície de rotura por fadiga – exemplo 1

Capítulo 2
Elementos de Máquinas

8 Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023


Superfície de rotura por fadiga – exemplo 2

Capítulo 2
Elementos de Máquinas

9 Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023


Tipos de solicitações dinâmicas

Capítulo 2
A fadiga ocorre quando as solicitações são dinâmicas (variam com o
tempo). Temos 2 tipos de ciclos de tensão:
- Amplitude variável
- Amplitude constante.
Elementos de Máquinas

Amplitude Variável

Tensão Aleatória Blocos

10 Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023


Solicitações dinâmicas de Amplitude Constante

Capítulo 2 Existem 3 tipos de (-) 𝜔


Ciclo Alternado
ciclos de amplitude
constante:
- Alternado
Elementos de Máquinas

- Repetido (+)
- Pulsante 2𝜋 ∙ 𝑛
𝜎 = 𝜎𝑎 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝜔 ∙ 𝑡 𝑛 − [𝑟𝑝𝑚]
𝜔=
60
Tensão alternada
𝜎 Ciclo Alternado 𝜎𝑚𝑎𝑥 − 𝜎𝑚𝑖𝑛
𝜎𝑎 =
2
(+)
𝜎𝑎
∆𝜎 Tensão média
𝜎𝑎 𝜎𝑚𝑎𝑥 + 𝜎𝑚𝑖𝑛
(-) 𝜎𝑚 =
2

𝜎𝑚 = 0
Razão de 𝜎𝑚𝑖𝑛 Gama de Tensões
𝑅=
𝑅 = −1 Tensões 𝜎𝑚𝑎𝑥 ∆𝜎 = 𝜎𝑚𝑎𝑥 − 𝜎𝑚𝑖𝑛
11 Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023
Solicitações dinâmicas de Amplitude Constante

Capítulo 2 Ciclo Repetido


𝜎𝑎 𝜎 = 𝜎𝑚 + 𝜎𝑎 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝜔 ∙ 𝑡
∆𝜎 𝜎𝑚 ≠ 0
Elementos de Máquinas

𝜎𝑎
𝜎𝑚𝑖𝑛 ≠ 0 e 𝜎𝑚𝑎𝑥 ≠ 0

2𝜋 ∙ 𝑛
𝜔=
60

Ciclo Pulsante 𝜎 = 𝜎𝑚 + 𝜎𝑎 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝜔 ∙ 𝑡


𝜎𝑎
𝜎𝑚 ≠ 0
∆𝜎
𝜎𝑎 𝜎𝑚𝑖𝑛 = 0 ou 𝜎𝑚𝑎𝑥 = 0

12 Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023


Ensaio à fadiga - Curva S-N

Capítulo 2
Consiste em submeter os provetes a ciclos de esforços repetidos,
sinusoidais, de amplitude e frequência constantes com tensões
máximas diferentes obtendo uma curva no plano (,N), curva S-N ou
curva tensão – numero de ciclos até à rotura.
Elementos de Máquinas

Ensaio de fadiga à flexão rotativa 𝜎𝑎 - Tensão alternada


𝜎𝑎 <=> 𝜎𝑓 - Resistência à Fadiga

Provete

𝜎𝑎 𝑁𝑟 𝑚 = 10𝑏

𝜎𝑓𝑁𝑟
𝜎𝑓0

𝜎𝑓𝑜 - Tensão Limite de Fadiga de ensaio (provete)


𝑁𝑟 - Número de ciclos até a rotura (vida)
13 Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023
Curva S-N - Resistência à Fadiga - Aços

Capítulo 2
𝜎𝑎 Equação da curva S-N
vida finita
𝐿𝑜𝑔 𝜎𝑓 = −𝑚 ∙ 𝐿𝑜𝑔 𝑁𝑟 + 𝑏
𝜎𝑅
0,9𝜎𝑅 103 < 𝑁𝑟 < 107
0,9𝜎𝑅 < 𝜎𝑓 < 𝜎𝑓0
Elementos de Máquinas

(𝑙𝑜𝑔)

vida
𝜎𝑓𝑁𝑟 infinita
b e m são constantes do
material e dependem das
𝜎𝑓0 condições do ensaio.
𝜎𝑓0
1 0,9𝜎𝑅 7
𝑏 = 𝐿𝑜𝑔
4 𝜎𝑓0 3
100 103 𝑁𝑟 107 (𝑙𝑜𝑔) 𝑁
1 0,9𝜎𝑅
𝑚 = 𝐿𝑜𝑔
Fadiga Oligocíclica 𝑁𝑟 < 103 4 𝜎𝑓0
- Tensões ou deformações elevadas (plástica)
𝜎𝑓 = 10𝑏 𝑁𝑟 −𝑚
𝜎𝑅 - Resistência à tração 1
𝑏 𝑚
𝜎𝑓𝑜 - Tensão Limite de Fadiga de ensaio (provete) 10
𝑁𝑟 =
𝑁𝑟 - Número de ciclos até a rotura (vida) 𝜎𝑓
14 Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023
Curva S-N - Resistência à Fadiga – Ligas de Alumínio

Capítulo 2
Elementos de Máquinas

𝜎𝑓

15 Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023


Curva S-N - Resistência à Fadiga - Polímeros

Capítulo 2
Elementos de Máquinas

𝜎𝑓

Figura de N. E. Dowling, Mechanical Behavior of Materials, Prentice-


Hall, Englewood Cliffs, N. J., 1996, Fig. 9-22, p. 362
16 Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023
𝝈𝒇𝒐 - Tensão Limite de Fadiga - Aços

Capítulo 2

Aços
Elementos de Máquinas

700 𝑀𝑃𝑎

𝜎𝑓

𝜎𝑅 -

𝜎𝑓0 = 0,5𝜎𝑅 para 𝜎𝑅 ≤ 1400𝑀𝑃𝑎



𝜎𝑓0 = 700 𝑀𝑃𝑎 para 𝜎𝑅 > 1400𝑀𝑃𝑎

17 Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023


𝝈𝒇𝒐 - Tensão Limite de Fadiga – Ferros Fundidos

Capítulo 2

Ferros Fundidos
Elementos de Máquinas

160 𝑀𝑃𝑎

𝜎𝑓

𝜎𝑅 -

𝜎𝑓0 = 0,4𝜎𝑅 para 𝜎𝑅 ≤ 400𝑀𝑃𝑎



𝜎𝑓0 = 160 𝑀𝑃𝑎 para 𝜎𝑅 > 400𝑀𝑃𝑎

18 Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023


Parâmetros que influenciam as curvas S-N

Capítulo 2
O comportamento dos materiais à fadiga é influenciado por um
conjunto de variáveis :
• Concentração de tensões
Curva básica
• Estrutura metalúrgica do material
Curva corrigida
Elementos de Máquinas

• Estado superficial das peças


• Tensão média Correção da curva S-N
𝜎𝑎
• Tamanho das peças vida finita
• Meio ambiente 𝜎𝑅 vida
infinita
• Temperatura 0,9𝜎𝑅

(𝑙𝑜𝑔) 𝜎𝑓𝑁𝑟
𝜎𝑓0
𝜎𝑓0
𝜎𝑓𝑐

100 103 𝑁𝑟 107 (𝑙𝑜𝑔) 𝑁

19 Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023


Correção da Tensão Limite de Fadiga

Capítulo 2 Tensão Limite de Fadiga Corrigida

𝜎𝑓𝑐 = 𝐾𝑠 ∙ 𝐾𝑏 ∙ 𝐾𝑓𝑏 ∙ 𝐾𝑇 ∙ 𝜎𝑓0


Elementos de Máquinas

𝜎𝑓𝑐 - Tensão Limite de Fadiga Corrigida


𝜎𝑓0 - Tensão Limite de Fadiga de ensaio (provete)

𝐾𝑠 − Coeficiente de acabamento Superficial


Coeficientes
𝐾𝑏 − Coeficiente de tamanho (body)
de
correção 𝐾𝑓𝑏 − Coeficiente de fiabilidade
𝐾𝑇 − Coeficiente de Temperatura

20 Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023


Correção da Tensão Limite de Fadiga

Capítulo 2
𝑲𝒔 - Coeficiente de acabamento superficial
Acabamento superficial a b
𝐾𝑠 = 𝑎 ∙ 𝜎𝑅 𝑏 Retificado 1,58 -0,085
Maquinado ou laminado a frio 4,51 -0,265
Elementos de Máquinas

𝜎𝑅 − [𝑀𝑃𝑎] Laminado a quente 57,7 -0,718


Forjado 272 -0,995

𝑲𝒃 - Coeficiente de tamanho (body)


1,24 ∙ 𝑑 −0,107 𝑝𝑎𝑟𝑎 2,79 < 𝑑 ≤ 51 𝑚𝑚 d é o diâmetro
𝐾𝑏 = ൞1,51 ∙ 𝑑 −0,157 𝑝𝑎𝑟𝑎 51 < 𝑑 ≤ 254 𝑚𝑚 do veio a rodar
0,63 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑑 > 254 𝑚𝑚
ou
1 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑑 ≤ 7,5 𝑚𝑚
Valores aproximados para o
𝐾𝑏 = ቐ0,85 𝑝𝑎𝑟𝑎 7,5 < 𝑑 ≤ 50 𝑚𝑚
calculo do diâmetro d
0,75 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑑 > 50 𝑚𝑚
- d ≡ h, h é a altura da secção para secções não circulares submetidas à flexão.
- Em solicitações à tração não existe efeito de tamanho, 𝐾𝑏 = 1.
21 Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023
Correção da Tensão Limite de Fadiga

Capítulo 2 𝑲𝒇𝒃 − Coeficiente de fiabilidade 𝑲𝑻 − Coeficiente de temperatura

Fiabilidade 𝑲𝒇𝒃 Temperatura 𝑲𝑻


50% 1,000 20 1,000
Elementos de Máquinas

90% 0,897 50 1,010


95% 0,868 100 1,020

99% 0,814 150 1,025


200 1,020
99,9% 0,753
250 1,000
99,99% 0,702
300 0,975
99,999% 0,659 350 0,943
99,9999% 0,620 400 0,900
450 0,843
500 0,768
550 0,672
600 0,549

22 Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023


Fator de concentração de tensões dinâmico

Capítulo 2
𝑲𝒇 − Fator de concentração de tensões dinâmico
q - Fator de sensibilidade ao entalhe

𝐾𝑓 − 1 𝑞 = 0 - Ausência de sensibilidade (𝐾𝑓 = 1)


𝑞=
Elementos de Máquinas

𝐾𝑡 − 1 𝑞 = 1 - Plena sensibilidade (𝐾𝑓 = 𝐾𝑡 )

A sensibilidade ao entalhe é função do material e da dimensão característica


do entalhe r.

Axial Flexão Torção


𝜎𝑚𝑎𝑥 = 𝐾𝑓𝑎 𝜎0 𝜎𝑚𝑎𝑥 = 𝐾𝑓𝑓 𝜎0 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 𝐾𝑓𝑡 𝜏0

𝐾𝑓𝑎 = 𝑞𝑎 𝐾𝑡𝑎 − 1 + 1 𝐾𝑓𝑓 = 𝑞𝑓 𝐾𝑡𝑓 − 1 + 1 𝐾𝑓𝑡 = 𝑞𝑡 𝐾𝑡𝑡 − 1 + 1

Fator de concentrações de tensões


𝐾𝑡𝑎 - estático axial 𝐾𝑡𝑓 - estático à flexão 𝐾𝑡𝑡 - estático à torção
𝐾𝑓𝑎 - dinâmico axial 𝐾𝑓𝑓 - dinâmico à flexão 𝐾𝑓𝑡 - dinâmico à torção

23 Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023


Fator de concentração de tensões dinâmico
Fator de sensibilidade ao entalhe 𝑞 – (Axial e Flexão) e Torção
Capítulo 2
Elementos de Máquinas

1 a - constante de Neuber
𝑞=
𝑎 r - o raio do entalhe [mm]
1+ 𝜎𝑅 - Resistência à tracção [MPa]
𝑟

Aços (Axial ou Flexão ) >> 𝑎 = 1,237𝑒 −0,00195∙𝜎𝑅 𝜎𝑅 − [𝑀𝑃𝑎]

Aços (Torção) >> 𝑎 = 1,237𝑒 −0,00195∙ 𝜎𝑅 +138

24 Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023


Dimensionamento – Uniaxial com 𝜎𝑚 = 0

Capítulo 2
Dimensionamento para uma vida infinita [ 𝑁𝑟 > 107 ]

𝜎𝑓 = 𝜎𝑓𝑐 = 𝐾𝑠 ∙ 𝐾𝑏 ∙ 𝐾𝑓𝑏 ∙ 𝐾𝑇 ∙ 𝜎𝑓0 𝜎𝑓 - Resistência à Fadiga ≡ (𝜎𝑓𝑐 ou 𝜎𝑓𝑁𝑟 )

Dimensionamento para uma vida finita [ 103 < 𝑁𝑟 < 107 ]


Elementos de Máquinas

7 𝜎𝑎
1 0,9𝜎𝑅
𝑏 = 𝐿𝑜𝑔 vida finita
4 𝜎𝑓𝑐 3 vida
𝜎𝑅
1 0,9𝜎𝑅 infinita
𝑚 = 𝐿𝑜𝑔 0,9𝜎𝑅
4 𝜎𝑓𝑐
curva S-N

(𝑙𝑜𝑔)
𝑏 −𝑚
𝜎𝑓𝑁𝑟 = 10 𝑁𝑟
𝜎𝑓𝑁𝑟
1 𝜎𝑓0
10𝑏 𝑚 𝜎𝑓0
𝑁𝑟 = 𝜎𝑓𝑐
𝜎𝑓𝑁𝑟 𝜎𝑓 = 𝜎𝑓𝑁𝑟
100 103 𝑁𝑟 107 (𝑙𝑜𝑔) 𝑁
𝜎𝑓
𝜎𝑎 <
𝑛𝑓 𝜎𝑓𝑐 - Tensão Limite de Fadiga Corrigida
𝜎𝑓𝑁𝑟 - Resistência à Fadiga para 𝑁𝑟
𝜎𝑎 = 𝐾𝑓𝑎 ∙ 𝜎𝑎𝐹 + 𝐾𝑓𝑓 ∙ 𝜎𝑎𝑀 𝑛𝑓 - Coeficiente de segurança dinâmico
25 Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023
Resistência à Fadiga - Uniaxial com 𝜎𝑚 > 0

Capítulo 2 Ciclo repetidos


𝜎𝑐 Critérios de Falha à Fadiga 𝜎𝑎 - 𝜎𝑚
𝜎𝑓 - Resistência à Fadiga
Elementos de Máquinas

Critério de Cedência
Tensão alternada 𝜎𝑎

𝜎𝑎
𝜎𝑓 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
𝜎𝑚
Critério de Gerber
Linha de Carregamento

Critério de Goodman modificado


𝜎𝑎

Critério de ASME-elíptica
Critério de
Soderberg
𝜎𝑚 𝜎𝑐 𝜎𝑅
Tensão média 𝜎𝑚
26 Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023
Critérios de Falha à Fadiga - Uniaxial com 𝜎𝑚 > 0

Capítulo 2 Critério de Soderberg Critério de Gerber


2
𝜎𝑎 𝜎𝑚 1 𝑛𝑓 ∙ 𝜎𝑎 𝑛𝑓 ∙ 𝜎𝑚
+ = + =1
𝜎𝑓 𝜎𝑐 𝑛𝑓 𝜎𝑓 𝜎𝑅
Elementos de Máquinas

Critério de Goodman modificado Critério de ASME-elíptica

𝜎𝑎 𝜎𝑚 1 2 2
+ = 𝜎𝑎 𝜎𝑚 1
𝜎𝑓 𝜎𝑅 𝑛𝑓 + = 2
𝜎𝑓 𝜎𝑐 𝑛𝑓

Critério de Cedência
𝜎𝑎 - Tensão alternada
𝜎𝑐 𝜎𝑚 - Tensão média
𝜎𝑎 +𝜎𝑚 = 𝜎𝑐 - Tensão de cedência
𝑛
𝜎𝑅 - Resistência à tração ou tensão de rotura
𝜎𝑓 - Resistência à Fadiga
𝑛 - Coeficiente de segurança estático
𝑛𝑓 - Coeficiente de segurança dinâmico

27 Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023


Critérios de Falha à Fadiga - Uniaxial com 𝜎𝑚 > 0

Capítulo 2 Critério de Soderberg (exemplo)


𝜎𝑎
3D
0,9𝜎𝑅
Relação entre as curvas 𝑆-𝑁 e 𝜎𝑎 -𝜎𝑚
Elementos de Máquinas

𝜎𝑐
𝜎𝑎 𝜎𝑎
Curvas S-N 103
0,9𝜎𝑅 0,9𝜎𝑅 𝑁 𝜎𝑚
𝜎𝑓 107 0
𝜎𝑓
𝑁 = 103

𝜎𝑓0
𝜎𝑚 = 0
𝜎𝑓𝑐
𝜎𝑚 + 𝜎𝑚1
𝑁+
103 104 105 106 107 𝑁 0 𝑛𝑓 > 1 𝜎𝑐 𝜎𝑚
𝜎𝑚1
28 Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023
Dimensionamento à Fadiga - Uniaxial com 𝜎𝑚 > 0

Capítulo 2
Dimensionamento à Fadiga 𝜎𝑓 ≡ (𝜎𝑓𝑐 ou 𝜎𝑓𝑁𝑟 )
Critério de Soderberg (exemplo)
𝜎𝑎 𝜎𝑚 1 1 𝜎𝑚 1 𝜎𝑚
+ = ⟹ 𝜎𝑎 = 𝜎𝑓 − ⟹ 𝜎𝑎 < 𝜎𝑓 −
𝜎𝑓 𝜎𝑐 𝑛𝑓 𝑛𝑓 𝜎𝑐 𝑛𝑓 𝜎𝑐
Elementos de Máquinas

Se o veio tiver uma concentração de tensões e estiver sujeito a uma


força axial repetida F e a um momento fletor repetido M, temos
Para materiais dúcteis Para materiais frágeis:
𝜎𝑎 = 𝐾𝑓𝑎 ∙ 𝜎𝑎𝐹 + 𝐾𝑓𝑓 ∙ 𝜎𝑎𝑀 𝜎𝑎 = 𝐾𝑓𝑎 ∙ 𝜎𝑎𝐹 + 𝐾𝑓𝑓 ∙ 𝜎𝑎𝑀
𝐹 + 𝐾 ∙ 𝜎𝑀
𝜎𝑚 = 𝐾𝑓𝑎 ∙ 𝜎𝑚 𝐹 𝑀
𝑓𝑓 𝑚 𝜎𝑚 = 𝑲𝒕𝒂 ∙ 𝜎𝑚 + 𝑲𝒕𝒇 ∙ 𝜎𝑚

- Para vida infinita [𝑁𝑟 > 107 ] ⟹ 𝜎𝑓 = 𝜎𝑓𝑐 = 𝐾𝑠 ∙ 𝐾𝑏 ∙ 𝐾𝑓𝑏 ∙ 𝐾𝑇 ∙ 𝜎𝑓0


- Para vida finita [103 < 𝑁𝑟 < 107 ] ⟹ 𝜎𝑓 = 𝜎𝑓𝑁 = 10𝑏 𝑁𝑟 −𝑚
𝑟

Verificação estática no 1º ciclo


𝜎𝑎 +𝜎𝑚 < 𝜎𝑐
29 Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023
Dimensionamento à Fadiga - Biaxial com 𝜎𝑚 > 0

Capítulo 2 Solicitações combinadas, flexão composta com torção.


Se o veio tiver uma concentração de tensões e estiver sujeito a uma
força axial repetida F, a um momento fletor repetido M e um momento
torsor repetido T, temos um estado biaxial de tensão.
Elementos de Máquinas

Tensão Alternada 2 2
𝜎𝑒𝑞𝑎 = 𝐾𝑓𝑎 ∙ 𝜎𝑎𝐹 + 𝐾𝑓𝑓 ∙ 𝜎𝑎𝑀 + 3 𝐾𝑓𝑡 ∙ 𝜏𝑎𝑇
Equivalente

Tensão Média 2 2
𝐹 𝑀 𝑇
Equivalente 𝜎𝑒𝑞𝑚 = 𝐾𝑓𝑎 ∙ 𝜎𝑚 + 𝐾𝑓𝑓 ∙ 𝜎𝑚 + 3 𝐾𝑓𝑡 ∙ 𝜏𝑚

Dimensionamento à Fadiga Verificação


Critério de Soderberg (exemplo) estática no 1º ciclo
1 𝜎𝑒𝑞𝑚
𝜎𝑒𝑞𝑎 < 𝜎𝑓 − 𝜎𝑓 ≡ (𝜎𝑓𝑐 ou 𝜎𝑓𝑁𝑟 ) 𝜎𝑒𝑞𝑎 +𝜎𝑒𝑞𝑚 < 𝜎𝑐
𝑛𝑓 𝜎𝑐
30 Fernando Batista - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria - 2023

Você também pode gostar