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Artigo de opinião: Escola para quê?

Miguel Galizia

“A Educação é o que sobra depois de ter esquecido tudo o que se


aprendeu na escola”. (Albert Einstein/1996).

O Sistema Educacional no Brasil é muito defasado. Para começar a Escola


iguala todos os alunos, ela não procura saber a realidade e o nível de
aprendizagem de cada um. O ambiente escolar não proporciona uma
aprendizagem significativa e esquece que cada aluno é um mundo a ser
descoberto e explorado.

A educação brasileira, que em outros contextos históricos era muito mais


precária, hoje apresenta avanços significativos no que diz respeito a
fatores como infraestrutura, formação de professores, material didático,
inovações tecnológicas, entre outros aspectos que deveriam favorecer a
aprendizagem. Mas, apesar dos investimentos e incentivos, os dados de
aprendizagem obtidos através de avaliações como: SAEB SPAECE, ENEM,
entre outros, apontam resultados que não condizem com os esforços
governamentais e os investimentos feitos na área.

O combate ao analfabetismo e à evasão escolar, diminuir a distorção de


idade-série e o tornar o ensino mais significativo para jovens à margem
da educação e do mercado de trabalho estão entre os desafios que
acendem um alerta na educação brasileira, como mostra a pesquisa
Educação 2017, divulgada recentemente pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua)
O levantamento revela a dificuldade brasileira de se trabalhar com
planejamento em longo prazo em relação ao Plano Nacional (PNE),
estabelecido em 2014 e que aponta diretrizes, metas e estratégias para
política educacional até 2024. Metas intermediárias importantes como
elevação de taxa de analfabetismo para mais de 93,5% e a
universalização do atendimento escolar para a população de 15 a 17
anos, não foram cumpridas.

A educação escolar em geral não faz sentido, pois o estado força os


estudantes a aprender as matérias escolares como, história, geografia
etc…
Uma maneira de deixar a educação mais produtiva para os alunos é
deixando que eles tenham poder de voz, possam opinar sobre o jeito de
aprendizado.

Na escola Lumiar São Paulo, trabalha-se desta maneira, é um método


completamente diferente de ensino.
Lá você tem poder de voz, você pode opinar sobre as aulas que você quer
ter, aulas que acrescentariam algo na sua vida, pois qual é o sentido de
estudar raiz quadrada sendo que se o estudante não vai ser matemático
fica completamente sem sentido. Na escola Lumiar não tem prova, tem
uma espécie de prova que chama Auto-avaliação, você se auto avalia, e o
professor te avalia também, mas não no sentido de nota, o estudante e o
professor avaliam o seu desempenho durante o trimestre.
O sistema de provas avaliativas não faz sentido, pois na maioria das
vezes decora a matéria simplesmente para a prova e depois acaba
esquecendo tudo. Então um jeito de melhorar as instituições escolares é
dando ouvido aos alunos.

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