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RESUMO
Este trabalho trata da evasão escolar no ensino fundamental. Tal problemática consiste
em buscar entender, por meio do estudo e da pesquisa, quais as razões que deram causa
a evasão escolar no Ensino Fundamental e suas consequências no aumento do
analfabetismo. Essa questão se faz necessário para que possamos através de um esforço
conjunto contribuir para identificarmos as causas e consequências da evasão escolar que
resultaram no aumento do analfabetismo, bem como, nos meios a serem empregados e
nos recursos que possam ser utilizados, para a conscientização de pais e alunos quanto à
importância da frequência escolar, assim como, do resultado final agregado, pois a
assiduidade de um estudante proporcionará melhor conhecimento intelectual e maiores
oportunidades para realizar futuras aspirações profissionais e ou na disputa por futuros
empregos e, ainda, propor uma reflexão sobre as práticas escolares adotadas a fim de
enxergar os dilemas da educação e suas causas, na busca por informações consistentes
que embasem as discussões sobre abandono e evasão escolar na educação básica
pretende-se propiciar um conhecimento mais profundo sobre a temática que se
apresenta sob a forma de evasão do aluno da escola. A escolha do tema surgiu por
intermédio da observação de determinados autores que relatam sobre um grande
número de alunos em escolas publicas do Ensino Médio que abandonam a escola sem
deixar explicações para diretores, professores e colegas de turma sobre o motivo da
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evasão, ficando a duvida do por que abandonar uma escola onde se tem ensino, merenda
e material escolar gratuito. O que vem preocupando as instituições de ensino em geral,
pois a saída desses alunos provoca desequilíbrios sociais, acadêmicos e econômicos. O
objetivo central deste estudo é combater a evasão escolar no Ensino Fundamental,
investigar as causas que contribuem para a evasão, distinguir o que é ausência e o que é
evasão, determinar as faixas etárias em que ocorre a evasão e comparar os dados
estatísticos de outros estudos sobre o mesmo tema. Para isso, foi empregada a pesquisa
bibliográfica, como metodologia, por meio de uma abordagem quantitativa, realizando
levantamentos bibliográficos. Esse propósito será fundamentado a partir da revisão
bibliográfica. O estudo demonstrou que independente do esforço dos professores, na
orientação ao aluno, para que compareçam as aulas, para que estude e, por meio do
estudo, possa crescer intelectualmente e, conquistar uma vida melhor, com melhor
qualidade de vida e melhores recursos econômicos.
1. Introdução
Este trabalho tem como propósito abordar as razões que dão causa a evasão escolar,
no Ensino Fundamental e, como resultado, entender as consequências no aumento do
analfabetismo no Brasil.
Vários estudiosos do tema, dentre os quais se destacam Ribeiro (1991), Bobbio (2004),
retratam a questão da evasão escolar, iniciando suas análises, em contexto com os alunos
que, não têm interesse, não conseguem perceber a importância dos conteúdos para seu
futuro.
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O filósofo Immanuel Kant (1724 - 1804) afirmou: “o ser humano é aquilo que a educação
faz dele.” Essa ideologia, estabelecida pelo filósofo Immanuel Kant, em que a educação é
capaz de configurar as relações éticas e morais, reflete um caminho para a possibilidade
de solucionar os problemas carcerários que precisam de assistência e mudanças, mas
serve como um norte para concluirmos que a alta taxa de evasão escolar que vem
ocorrendo no Brasil, representa um problema sério, a educação tem um papel importante
na formação do cidadão e essa evasão, nos trás como consequência o aumento do
analfabetismo, situação daquele que não conhece o alfabeto ou não sabe ler nem
escrever.
O objetivo geral foi encontrar os recursos e meios legais para serem utilizados na
diminuição da evasão escolar por meio da conscientizando dos pais e alunos quanto a
importância da frequência escolar, da possibilidade de progresso no futuro pelo estudo
possibilitando maiores oportunidades para conquista de aspirações profissionais, como
se formar na faculdade, ter uma profissão, tornar-se um especialista, conseguir um bom
emprego, ter um bom salário, etc. E ainda, propor uma reflexão sobre as práticas
escolares adotadas a fim de enxergar os dilemas da educação e suas causas, na busca por
informações consistentes que embasem as discussões sobre abandono e evasão escolar
na educação básica pretende-se propiciar um conhecimento mais profundo sobre a
temática que se apresenta sob a forma de evasão do aluno da escola.
O objetivo específico desse trabalho é entender as razões que deram causa a evasão
escolar, no Ensino Fundamental, e suas consequências no aumento do analfabetismo no
Brasil.
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alunos provoca desequilíbrio social, acadêmico e econômico, além de, apresentarem
baixa autoestima, o que dificulta as suas relações pessoais e também profissionais.
O objetivo central deste estudo é entender a evasão escolar no Ensino Fundamental,
investigando as causas que contribuem para a evasão, distinguindo o que é ausência e o
que é evasão, determinando as faixas etárias em que ocorre a evasão e comparar os
dados estatísticos de outros estudos sobre o mesmo tema.
Não devemos confundir o abandono escolar que se caracteriza pela falta de frequência às
aulas durante o ano letivo, ou seja, esse aluno já se matriculou e desistiu de continuar,
caracterizando o abandono escolar, com evasão escolar que é, quando o estudante não
efetua a matrícula para dar continuidade aos estudos no ano seguinte.
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qual resulta do fato de, além do conteúdo ser exagerado, ser descontextualizado, opinião
que é partilhada não só por alunos como pelos professores.
A situação econômica é outro fator que influencia fortemente o abandono escolar. Para
ajudar os pais, que às vezes até proíbem os filhos de continuar os estudos, ou mesmo
para terem certa autonomia financeira, os estudantes começam a trabalhar sem ter
concluído os estudos. Há aqueles que optam por conciliar as atividades laboral e escolar,
mas não conseguindo, decidem priorizar o trabalho e acabam abandonando a escola. O
aspecto social tem o seu peso nessa questão. A dificuldade para chegar à escola torna
iminente a desistência de continuar os estudos. Isso é mais evidente nas zonas rurais.
2. Metodologia
Por meio da pesquisa bibliográfica, como metodologia, utilizando uma abordagem
quantitativa, foram realizados levantamentos bibliográficos para coletar dados e
empregados o método de investigação de base linguística-semiótica usado,
principalmente, em ciências sociais, definida como aquela que privilegia a análise de
microprocessos, através do estudo das ações sociais individuais e grupais, realizando um
exame intensivo dos dados e caracterizados pela heterodoxia no momento da análise, ela
busca entender, descrever e, em alguns casos, explicar, os fenômenos sociais e culturais
de grupos sociais estudando o fenômeno através de coleta de dados, sendo a rede
mundial de computadores (WEB), a fonte para encontrar obras correlacionadas com
o objeto da pesquisa.
Como parâmetro para a restrição das buscas, foram utilizadas palavras-chave como:
Evasão, Problemática, Conhecimento, Conquista e Abandono, assim como, foram
consideradas as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, que tem
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como base orientar a organização, articulação, o desenvolvimento e a avaliação das
propostas pedagógicas de todas as redes de ensino brasileiras, e que propõem garantir
espaços e tempos para participação, o diálogo e a escuta cotidiana das famílias, o
respeito e a valorização das diferentes formas em que elas se organizam trabalhar com os
saberes que as crianças vão construindo ao mesmo tempo em que se garante a
apropriação ou construção por elas de novos conhecimentos.
Entende-se então, que a educação acontece sempre quando há relações entre pessoas e
intenções de ensinar e aprender. De tal forma:
Isso fica muito claro quando Durkheim (1978, apud Meksenas, 2002, p. 40) afirma:
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Brandão (1995, p. 73) aponta que:
“a educação como prática social no decorrer do tempo vai além das fronteiras
do saber comum de todas as pessoas, e consequentemente faz emergir tipos e
graus de saberes que correspondem desigualmente a diferentes categorias de
sujeitos. A educação é uma prática social cujo fim é o desenvolvimento do que
na pessoa humana pode ser aprendido entre os tipos de saber existentes em
uma cultura, para a formação de tipos de sujeitos, de acordo com as
necessidades e exigências de sua sociedade, em um momento da história de seu
próprio desenvolvimento.”
“A evasão nos últimos anos vem sendo estudada e pesquisada de forma mais
intrínseca; sendo assim, nos últimos cinquenta anos, as estatísticas educacionais
oficiais nos países da América Latina mostram um quadro em que a evasão
escolar parece ser o principal entrave ao aumento da escolaridade e da
competência cognitiva de sua população jovem.”
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Meksenas (2002, p. 13) esclarece ainda que:
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contribuinte no processo de formação do aluno; ela acaba assumindo papéis que são de
outros atores sociais.
Patto (1999) afirma: “não existe partilha complementar entre escola, família, políticas
públicas e sociedade no processo de formação e educação do aluno.” Ainda nesse
contexto Skinner (1968, 1978) explica, que a evasão escolar apontando a Diretriz V, da lei
de diretrizes e bases da educação, que prevê que as causas da evasão sejam identificadas
para que formas de superação sejam encontradas. Para ele, a primeira ação deveria ser a
identificação de contingências aversivas, para que então elas fossem substituídas por
contingências de controle positivo.
Libâneo (1994) aponta que: “têm-se verificado na prática escolar alguns equívocos em
relação aos objetivos, funções e o papel da avaliação na melhoria das atividades
escolares”. Ele valoriza o uso de um conhecimento que possibilitasse a liberdade
intelectual e política para que as pessoas dessem real significado à informação, julgando-a
criticamente e tomando decisões mais livres e acertadas. Em sua perspectiva os métodos
de ensino são classificados segundo os aspectos externos, ou seja, método de exposição
pelo professor, método de trabalho independente, método de elaboração conjunta ou
conversação, método de trabalho em grupo e método de atividades especiais. Afirma,
ainda que: “a avaliação é uma tarefa complexa que não se resume à realização de provas
e atribuição de notas. A avaliação, assim, cumpre funções pedagógico – didáticas, de
diagnóstico e de controle em relação às quais se recorre a instrumentos de verificação do
rendimento escolar”.
Como solução para acabar com a evasão escolar, Libânio apresenta 4 estratégias, quais
sejam:
_ Reanálise da metodologia de ensino;
_ Promover capacitação continuada aos educadores;
_ Uso da tecnologia para aulas interativas; e
_ Ações educativas.
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Fatores da evasão escolar e a relação família-escola
Para Caggiano (2009, p. 10):
Por sua vez, Queiroz (2008) destaca: “que a evasão escolar está interligada a múltiplos
fatores, tanto internos quanto externos à escola, cabendo ao gestor escolar refletir sobre
eles e questioná-los por meio de diagnóstico situacional, debates e reflexões
compartilhadas com os atores sociais envolvidos.”
“Como um desafio, pontuando que o próprio fato de tê-lo reconhecido como tal
me obrigou a assumir em face dele uma atitude crítica e não ingênua. Essa
atitude crítica, em si própria, implica a penetração na intimidade mesma do
tema, no sentido de desvelá-lo mais e mais. Assim, (...) ao ser a resposta que
procuro dar ao desafio, se torna outro desafio a seus possíveis leitores. É que
minha atitude crítica em face do tema me engaja num ato de conhecimento.
Logo, é importante perceber que o conhecimento prévio sobre evasão escolar e
o esforço dos educadores na sua maioria não têm sido suficientes para conseguir
a frequência e a aprovação dos alunos, assegurando sua permanência nas
escolas” (Freire, 1982, p. 86).
O ECA aparece como regulador social e jurídico do Art. 227, caput, da Constituição do
Brasil e o Estado tem o dever de assegurar à criança e ao adolescente o direito à
convivência familiar .
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Para esse autor, a Constituição de 1988 propõe uma educação que busque superar as
desigualdades e promover aprendizagens fundamentais para o pleno desenvolvimento
humano e inserção social. Dentro dessa perspectiva, a escola é uma das principais
instituições responsáveis pelo desenvolvimento e pela promoção de aprendizagem que
permitam o acesso à cultura e ao desenvolvimento de práticas socialmente valorizadas e
necessárias para a inserção plena de todos. Porém, segundo o autor, a dificuldade
enfrentada por alunos para entender esse tipo de proposta educacional acaba gerando
evasão escolar.
Entende-se então que pensar em educação é também pensar no papel que a escola
desempenha na atual sociedade. E o Brasil do século XXI enfrenta velhos e novos desafios
em diversas áreas e setores, acarretando sérias consequências não só no ensino e no
aprendizado, mas também na economia, na política, no social e com bastante destaque
para a educação. Sobre essa prerrogativa, Vóvio esclarece que “nos últimos anos, a
educação tem sido apontada como uma das principais vias para a construção de uma
sociedade mais justa, solidária e democrática.”
- Em primeiro lugar porque a educação é elemento fundamental para o desenvolvimento
pessoal e para a realização da vocação do ser humano.
- Segundo, porque é o caminho para formar pessoas sensíveis para questões que afetam
a todos e a grupos minoritários, para a prática da liberdade e para o exercício da
cidadania.
- Terceiro, porque é uma das vias para ampliação do processo produtivo e o
desenvolvimento tecnológico do país.
- Quarto, porque é o caminho para a mobilização social, sem a qual as mudanças não se
viabilizam, a modernização não distribui seus frutos e não superam as desigualdades e a
exclusão (Vóvio, 2004, p. 32-33).
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Piana deixa claro que “legislações brasileiras reformuladas têm defendido uma educação
de acesso a todo cidadão, de qualidade de uma eminente inserção no mercado
profissional e no mundo do trabalho. Mas nem sempre se tornam realidade esses
discursos, não passando de meras ilusões e uma pseudoeducação. Pois milhares de
crianças, adolescentes e jovens, mesmo matriculados em uma escola, permanecem
excluídos de uma educação participativa, democrática, conscientizadora, dialógica,
autônoma e afetiva” (Piana, 2009, p. 57).
Na mesma sintonia Piana (2009) ressalta “na realidade o que se nota é que muitas
famílias não se encontram em condições de exercer seu papel, o que se exige atenção
especial por parte dos profissionais e do Estado.”
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A evasão escolar pode ocorrer em qualquer nível de ensino, desde a educação
básica até o ensino superior. Falando assim, nem dá para imaginar a proporção desse
problema. Mas na verdade, esse fenômeno afeta de forma significativa e crescente todo
o desenvolvimento da educação no Brasil.
4. Considerações finais
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mas, também desenvolve habilidades para se tornar um profissional no futuro, podendo
desde já, com seus conhecimentos, ensejar um trabalho que lhe proporcione um salário,
dignidade, independência e autonomia profissional. O filósofo Immanuel Kant (1724 -
1804) afirmou: “o ser humano é aquilo que a educação faz dele”.
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se desenvolver e criar expectativa de futuro a partir desse conhecimento. A escola
através do ensino de excelência precisa alimentar o sonho do aluno para que ele não
desista no meio do caminho, daí a importância do investimento na educação.
Portanto, para combater a evasão escolar, é preciso adotar medidas como oferecer
bolsas de estudo ou auxílios financeiros; Ampliar o acesso à educação infantil e integral;
Melhorar a qualidade do ensino e da formação dos professores; Diversificar as
metodologias e os currículos escolares; Promover a inclusão e o respeito à diversidade na
escola; Fortalecer o vínculo entre a escola, a família e a comunidade; e Garantir a
continuidade das atividades escolares.
Referências
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