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E LEGUMINOSAS
Disciplina: Produção e Composição de Alimentos HNT – 205
Prof Eduardo Purgatto
Departamento de Nutrição ‐ Faculdade de Saúde Pública – USP
2016
PSEUDOCEREAIS
Amaranto (Amaranthus caudatus, cruentus, hypochondriacus)
Quinoa (Chinopodium Willd)
Composição
Amaranto B. Amaranto P. Quinoa B. Quinoa P.
18
16.2 16 . 5
15 . 5
16
14 . 9
14
12.1
12 11. 3
10
8.6
8 7.5
6.8 7
6.1
6
5.1
4 3.8
3.1
2.7
2.29
2.1 2.1
2 1.8
1. 4
0
Proteína Lipídeos Fibra S. Fibra I. Cinzas
Valor Nutricional
Uso como de cereais: pães, biscoitos, extrusados
Não tem lisina como AA limitante (às vezes leucina)
Alta digestibilidade da proteína
Bom teor de fibras (insolúvel)
Ácidos graxos insaturados
Esqualeno
Ação na redução do colesterol !
LEGUMINOSAS
Frutos (vagens) e sementes (feijões) de diversas espécies de plantas
da família das leguminosas
‐Ervilha(Cajanus cajan):
‐ Carotenos (baixo teor) ‐
50 ‐ 300 UI vitamina A/
100g;
‐ Complexo B (B1, B2,
niacina, ácido pantotênico
e fólico);
MINERAIS
‐ cálcio (soja: 230mg/ 100g)
30% da recomendação diaria
(800mg)
‐ ferro ( ~7mg/100g) soja 9 mg
Fatores bociogênicos (glicosídoes
cianogênicos) – Feijão de Lima
inibem reabsorção de tiroxina hipertrofia
da tireoide
Inibidores de protease: inibe a ação de
enzimas digestivas hipertrofia do
pâncreas .
TODAS: Inativação pelo calor
Saponinas: sabor amargo, presente
principalmente na casca, não tem efeitos
tóxicos.
Aflatoxina (Aspergillus flavus): hepatotóxica /
cancerígena.
Soja (Glycine max)
Produção de soja (2013/2014)
Mundo: 283,873 milhões de toneladas
EUA (maior produtor mundial do grão) : 89,507 milhões de toneladas
Brasil (segundo maior produtor mundial do grão): 85,656 milhões de
toneladas
Mato Grosso (maior produtor brasileiro de soja): 26,442 milhões de
toneladas
Soja
Nativa da china (11 séculos a.C.);
Na Europa no século 17;
Brasil é o segundo produtor mundial;
Introduzida no Brasil em 1882 (Bahia)
Mais proteína que a carne, mais ferro que o leite e mais lecitina
que o ovo.
40% de proteína, 20% de lipídeos, 5% minerais, baixos teores de
Vit A e B.
Soja
Composição dos aa essenciais (g/16gN) presentes em soja e produtos de
soja e o requerimento padrão da FAO
2-4 mg de isoflavona/g
SOJA
Ácidos graxos: composição média (%) no
óleo de soja
Palmítico 9%
Esteárico 13%
Oleico 24%
Insaturados 86%
Linoleico 54%
Linolênico 8%
Lipoxigenase: Inativada pelo calor
Soja: sempre ferver (5 minutos) antes de qualquer operação: inativação de
lipoxigenases
Como evitar o sabor de “feijão verde”
em produtos de soja?
Inativação da lipoxigenase por calor
Desengordurar
Desenvolvimento de variedades com baixo
teor de lipoxigenase
Evaporação dos aldeídos formados
Mascarar com adição de saborizantes
PRODUTOS DERIVADOS DE SOJA NÃO FERMENTADOS
‐ Concentrado e Isolado Protéico de soja;
‐ Proteína texturizada (PVT)
‐ Extrato de soja (“leite”)
‐ Tofu (“queijo”)
‐ Lecitina de soja (Degomagem do óleo)
‐Isoflavonas: 1‐3 mg/g ( base seca), óleo é isento
Extrato Solúvel de
Soja (“Leite” de Soja)
Composição química do leite de vaca e do extrato
solúvel de soja por 100g de produto
Proteina 67
Umidade 6,0
Lipídios 0,3
Fibra 3,5
Cinzas 5,6
Carboidratos 17,6
‐ derivados de carne: carne + proteína de soja ‐ podem simular alimentos tradicionais (30% da
proteína do lanche escolar nos EUA)
‐ Alimentação institucionais: custo de 0.80/libra proteína soja 4.80/libra de proteína de carne
absorção de gordura: retém a gordura quando mesclado com carne, reduzindo as perdas no
cozimento
emulsificação: auxiliam a formação de emulsões e as estabilizam
Tempeh: 27% proteína, Indonésia. Rizhopus sobre
soja descascada e cozida bolo branco compacto.
Uso: sopas ou frito
Shoyu: 5‐7%proteína. Aspergillus oryzae.
Natto: 16.5% de proteína. Bacillus subtilis. Superfície
da soja recoberta por filme viscoso. Uso: com arroz,
cozido e como tempero. A proteína é parcialmente
hidrolisada.
The Food and Drug Administration (FDA) approved health claim recommends at least 25
grams (g) of soy protein a day to reduce heart disease risk.
Valor nutritivo:
‐ fornece proteína a dietas cuja base são os cereais ou feculentos
‐ contribui com: B1, Ca, Fe e niacina
‐perfil de aminoácidos torna o suplemento protéico natural da proteína dos
cereais ‐ deficiente sulfurados, rico em lisina : eficiência da utilização da proteína
da mistura: 70% de cereal para 30% de feijão.
‐ mudança de sabor;
tamanho da semente;
espessura da casca;
aparência da casca;
conteúdo de proteína.
Indicação de preparo: feijão
Responsáveis pela flatulência:
rafinose e estaquiose
Feijão-rouxinho
Ótimo acompanhamento para o arroz, também é
adequado para o uso em sopas e saladas.
Feijão-preto
Uma entidade na mesa do brasileiro, é o ingrediente
básico para a feijoada. Muito popular no Rio de Janeiro
Feijão-rajado
Grão com fundo róseo e listras e pintas mais escuras.
Não deve ser confundido com o rajadinho fresco. Tem
sabor levemente adocicado e cozinha com muita
facilidade, é indicado para ensopados.
Feijão-carioca
Às vezes confundido com o rajado, o carioca tem grãos
menores, mais claros, com tom mais próximo do bege.
Feijão-fradinho
Ingrediente básico para o clássico quitute baiano, o
acarajé. Seus grãos têm "umbigo" preto, são pequenos e
bege. Não deve ser confundido com o feijão-de-corda.
Feijão-rosinha
Ao lado do tipo rouxinho, é um dos mais consumidos pelo
brasileiro. Pequenos e rosados, absorvem muito bem os
temperos para seu preparo.
Feijão-jalo
Tem grãos ligeiramente alongados e uma cor entre o
bege e o amarelo, com "umbigo" arroxeado. Ótimo para
ensopados ou cozidos. Também absorve bem à adição de
temperos.
Feijão-branco
Feijão de grãos grandes, se adapta bem tanto a pratos
mais pesados como o cassoulet, uma espécie de feijoada
branca, como a sopas e saladas.
Informações nutricionais sobre alguns tipos de feijões