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DE MANUFATURA
Índice
MANUAL .......................................................................................................................................................4
OBJETIVO ....................................................................................................................................................4
A QUEM SE DESTINA .....................................................................................................................................4
PRÉ-REQUISITOS .........................................................................................................................................4
SOBRE ESTE MANUAL ...................................................................................................................................4
CONVENÇÕES ADOTADAS .............................................................................................................................4
MÓDULO DE MANUFATURA ......................................................................................................................5
DESCRIÇÃO DO MÓDULO ..............................................................................................................................5
CONFIGURAÇÕES INICIAIS .......................................................................................................................6
PARÂMETROS ..............................................................................................................................................6
FUNÇÕES CADASTRAIS ......................................................................................................................... 12
CALENDÁRIO DE FÁBRICA .......................................................................................................................... 12
CADASTRO DE ITENS DE ESTOQUE ............................................................................................................. 13
LISTA DE MATERIAIS .................................................................................................................................. 18
MÁQUINAS ................................................................................................................................................ 26
SETUP MÁQUINAS ..................................................................................................................................... 26
FERRAMENTAIS ......................................................................................................................................... 28
FERRAMENTAS .......................................................................................................................................... 30
TURNOS DE TRABALHO .............................................................................................................................. 32
SETORES .................................................................................................................................................. 33
CENTROS DE TRABALHO ............................................................................................................................ 35
OPERAÇÕES ............................................................................................................................................. 47
RECURSOS ............................................................................................................................................... 49
PROCESSOS ............................................................................................................................................. 50
APROVAÇÃO DE PROCESSOS ..................................................................................................................... 57
PROCESSOS X PRODUTOS ......................................................................................................................... 58
APROVAÇÃO DE PROCESSOS X PRODUTOS ................................................................................................ 72
OPERADORES ........................................................................................................................................... 74
CONSULTA OPERADORES RH .................................................................................................................... 75
TIPOS DE DOCUMENTOS ............................................................................................................................ 76
ATIVIDADES DE PRODUÇÃO........................................................................................................................ 77
OCORRÊNCIAS DE REFUGO........................................................................................................................ 79
TIPOS DE MOVIMENTOS ............................................................................................................................. 80
TIPOS DE ORDEM ...................................................................................................................................... 82
USUÁRIOS DO MÓDULO ............................................................................................................................. 89
FUNÇÕES OPERACIONAIS ..................................................................................................................... 92
ORDENS ................................................................................................................................................... 92
PLANO DETALHADO ................................................................................................................................. 117
PLANO SUMARIZADO ............................................................................................................................... 120
CONTROLE DE FÁBRICA - PROGRAMAÇÃO DE FÁBRICA .............................................................................. 120
CONTROLE DE FÁBRICA - APONTAMENTOS ............................................................................................... 121
CONTROLE DE FÁBRICA - FOLLOW-UP DE FABRICAÇÃO ............................................................................. 133
CONTROLE DE FÁBRICA - VISÃO DOS FERRAMENTAIS ................................................................................ 134
MOVIMENTO PENDENTE........................................................................................................................... 136
PROGRAMAÇÃO / ABERTURA EM MASSA ................................................................................................... 139
REVISOR DE ORDENS .............................................................................................................................. 141
Manual
Objetivo
Levar ao conhecimento do usuário a importância e o conceito do módulo de Manufatura,
especialmente no que se refere aos cadastros necessários à configuração, visualização
e manutenção da engenharia de produto e de processo dos itens de estoque (produtos
acabados e semi acabados).
A quem se destina
Aos profissionais (sejam do suporte técnico ou consultores de implantação ou usuários
do módulo) ligados ao vertical de Manufatura do Mega Empresarial.
Pré-Requisitos
Para entendimento deste manual, os pré-requisitos são:
Conhecimento do Módulo Global;
Conhecimento do Módulo de Administração de Materiais.
Convenções Adotadas
Um sinal de adição ( + ) entre duas teclas significa que você deve pressionar essas
teclas simultaneamente. Por exemplo, “pressione ALT+TAB” significa que você deve
manter a tecla ALT pressionada enquanto pressiona TAB.
Quando o texto estiver em itálico, indica o nome de um componente do Windows, por
exemplo: check box, combo box, etc.
Já quando o texto estiver em negrito, indica o nome de um componente do Mega
Empresarial, por exemplo: Data Nascimento, Pasta Geral, Botão Atualiza, etc.
Os ícones a seguir identificam os diferentes tipos de texto que podem ser encontrados
neste material:
Ícone Indica que o texto é:
Um exemplo
Módulo de Manufatura
Descrição do Módulo
Com o término da ciranda financeira no meio da década de 1990 e a globalização dos
mercados, as industrias em geral se voltaram para a busca de maior eficiência em seus
processos produtivos.
E de todas as técnicas desenvolvidas para a gestão industrial no ocidente, nenhuma
revolucionou tanto o processo e significou um avanço tecnológico tão expressivo quanto
o MRP II - Manufacturing Resource Planning.
Ele criou as condições necessárias ao eficiente uso dos materiais, gerando fluxo de
ordens estável e incrementando os níveis de eficiência na produção na qual envolve
várias funções que estão interligadas:
• MPS: Planejamento Mestre de Produção;
• MRP: Planejamento de Necessidades de Material;
• CRP: Planejamento de Necessidades de Capacidade;
• além de sistemas para o controle e execução dessas funções.
O MRP II originou-se da evolução da técnica do MRP - Material Requirements
Planning.
O conceito do MRP assume que os componentes de um produto possuem demanda
dependente, isto é, a demanda dos componentes é originada através do Programa
Mestre de Produção e dos produtos acabados aos quais pertencem.
Esta dependência é estabelecida pela genealogia das Estruturas do Produto (Listas de
Materiais), que determinam quanto de cada um dos componentes é usado para se
fabricar o produto final.
Partindo-se do Programa Mestre de Produção, pode-se determinar de quanto será o
consumo dos componentes e também quando ocorrerá este consumo.
Determinado o consumo bruto dos componentes, o MRP analisa seus estoques e
recomenda ordens para fabricação ou compra destes componentes.
O MRP é, sem dúvida, a técnica existente mais eficiente para o Planejamento e Controle
de Materiais em ambiente de manufatura e sua maior vantagem se encontra na sua
capacidade de replanejamento, isto é, quando há qualquer mudança que afeta o plano
existente (alteração do Programa Mestre da Produção, ajuste de Inventário Físico, atraso
na entrega pelo fornecedor, mudança da estrutura de produto, etc.), o MRP “dispara”
automaticamente rotinas de reprogramação e alerta.
Estas rotinas irão avisar ao planejador das novas programações recomendadas pelo
MRP para cada um dos componentes afetados, através de mensagens de exceção.
Buscou-se também além do atendimento a estes requisitos de planejamento, respeitar
os processos de qualidade, hoje adotados em larga escala pela indústria. Todo o
processo operacional do Mega Manufatura está voltado ao atendimento dos requisitos
como o de rastreabilidade dos produtos elaborados.
Configurações Iniciais
Parâmetros
Caminho: Configurações Parâmetros Manufatura
Dentro dos Parâmetros do Módulo de Manufatura será possível configurar as definições
gerais do módulo, incluindo o seu comportamento com relação aos almoxarifados de
planejamento, horizontes de planejamento e limite de demanda entre outros.
Pasta Geral
Dentro da Pasta Geral estão algumas definições gerais para utilização do Módulo de
Manufatura que serão respeitadas por todos os usuários do módulo.
Esses controles são apenas representativos e não são utilizados pelo sistema a fim de
bloquear ou liberar o acesso a cada uma dessas funções.
Lista de Materiais
Dentro da opção Lista de Materiais podemos definir:
Obriga Código Equivalente: se é obrigatório informar um código equivalente para o
item da lista de materiais.
Calcula Low Level Code On-Line: ao marcar essa opção, a cada manutenção da lista
de material o low level code é recalculado para os itens que participam da lista que
acaba de ser alterada.
Utiliza Sequenciamento Automático para Lista: sugere uma nova sequência para o
item da lista de material a cada inclusão de um novo item. É normal que seja usado
intervalos de 10 em 10 para efeitos de controle.
Utilização da Característica de Estoque do Pedido de Venda
Pedido Especial Utiliza Característica de Pedido de Venda: se estiver marcado, no
momento de criar um Pedido Especial (fabricação sob encomenda), o sistema irá gerar
uma ordem de fabricação para cada característica de estoque indicada pelo usuário nas
programações de entrega. Se o usuário não escolheu características de estoque, irá
trabalhar como se a opção não estivesse marcada e, com isso, irá gerar ordens para
cada programação de entrega.
MRP Utiliza Característica de Pedido de Venda: nesse caso o MRP vai permear para
a Ordem de Produção as características de estoque definidas no Pedido de Venda.
MRP
MRP Considera Fabricação Especial: indica se o MRP vai levar em consideração ou
não no balanço de materiais os itens indicados como fabricação especial no PDV. Este
parâmetro foi criado porque algumas empresas inserem os dados de fabricação especial
como demanda dependente na ordem que foi criada no item do pedido e excluem as
ordens geradas pelo Pedido Especial para atender a fabricação especial. Essas
empresas devem deixar o parâmetro desmarcado, pois o MRP já está levando em conta
as necessidades como demandas dependentes. Caso contrário o sistema iria dobrar as
necessidades.
Pedido Especial gera Vínculo Dinâmico: indica se o Pedido Especial irá gerar vínculo
dinâmico com ordens quando não existir sincronia entre as quantidades. Isto é, caso
tenha ocorrido uma alteração ou na ordem ou no pedido que não reflita um no outro, o
sistema modificará o vínculo entre eles para dinâmico. Se isso acontecer o MRP passará
a levar em conta tanto o pedido quanto a ordem no balanço de materiais, para
considerar a diferença entre eles e tomar as providências necessárias para equilibrar o
balanço.
Previsão de Demanda – MPS
Plano Variável: plano de variáveis de consumo que serão utilizadas para gerar histórico
de demanda.
Este parâmetro será utilizado pelo sistema apenas se no item ou grupo de estoque o
mesmo não estiver preenchido.
Necessidades utilizadas no Abatimento Previsão MPS
Disponíveis x Consideradas: Ao rodar o MRP ou o Plano Detalhado somente as
necessidades que estão na caixa “Consideradas” serão utilizadas por esses recurosos
para abater uma previsão previamente cadastrada no MPS.
Pasta Ordens
Dentro da Pasta de Ordens será possível definir tanto o comportamento de ordens
criadas manualmente como das ordens geradas pelo MRP e que num segundo momento
sofrerão manutenção dentro do Cadastro de Ordens.
Limite Demanda: indica o número de dias no qual o planejamento de materiais irá olhar
para trás da data atual no momento de considerar o balanço de estoque.
Horizonte Planejamento Demanda: indica o número de dias no qual o planejamento de
materiais irá olhar para frente da data atual no momento de considerar o balanço de
estoque.
Geração dos Números dos Lotes: indica em qual situação da ordem o sistema irá
gerar automaticamente o número do lote que será usado para receber a ordem. Essa
cofiguração pode ser feita nas seguintes situações:
• Planejamento: ao planejar a ordem;
• Firmeza: ao firmar a ordem;
• Liberação: ao liberar a ordem;
• Abertura: ao abrir a ordem;
• Não Gerar: caso não seja necessário gerar o lote durante a alteração da
situação da ordem.
Pasta CRP
Nessa pasta será possível definir parâmetros gerais para o funcionamento do CRP no
momento de realizar a alocação das ordens dentro da fábrica.
Tipo de Carga para CRP: indica se o sistema irá trabalhar no conceito de capacidade
finita, ou seja, respeitando as definições de capacidade dos centros de trabalho ou
trabalhará com capacidade inifinita, que permite múltiplas atividades ao mesmo tempo
no mesmo centro de trabalho.
Realoca Folga: não utilizado.
Intervalo Padrão para Alocação no CRP: indica a partir de qual matriz o sistema
trabalhará internamente a alocação das ordens nos centros de trabalho.
Plano Sumarizado: não utilizado.
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Pasta Planejamento
Nessa pasta será possível definir quais locais dentro da organização serão considerar
pelo MRP para realizar o planejamento de materiais.
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Funções Cadastrais
Calendário de Fábrica
Caminho: Opções Cadastros Calendário de Fábrica
Todas as movimentações relativas ao planejamento de materiais e planejamento da
capacidade de fábrica são baseadas nas configurações do Calendário de Fábrica. Este
cadastro define quais datas são produtivas e quais datas serão consideradas folgas pela
organização. O sistema marcará como folga as datas que estiverem presentes neste
calendário, ou seja, caso uma data não apareça neste cadastro indica que é um dia de
trabalho normal.
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Pasta Manufatura
Low Level Code: Campo que não é acessível ao usuário pois é um código interno
utilizado no cálculo de Custos e do MRP. Representa o mais baixo nível que o item
ocupa nas Listas de Materiais (BOM – Bill Of Material) das quais faz parte.
Tipo de demanda MPS/MRP: Indica o critério de planejamento utilizado pelo item dentre
os quais podem ser:
MPS
MRP
Reposição
Dinâmico
Não Planejado
Política de Ordem: Indica o critério adotado pelo MRP ou MPS para a geração de
ordens dentre os quais podem ser:
Discreta
Quantidade Fixa
Período Fixo
Repetitiva
Fantasma
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Essa opção ficará disponível somente quando a opção “Origem Fixa” estiver marcada.
Utiliza Mínimo MPS/MRP: Conceito adicional ao algoritmo MRP que mesmo sem
horizonte de demanda gera uma ordem para suprir o estoque mínimo.
Política Requisição: Indica o critério adotado para a requisição do item para ordem,
quando o mesmo é filho (demanda dependente) de uma ordem. Os valores que poderão
ser adotados são os seguintes:
Manual
Automática
Granel – Não Requisitado
Ordem
Tipo de Ordem: Vinculação de um item com o cadastro de tipos de ordem; este tipo de
ordem cadastrado para o item será o tipo sugerido no momento da criação de uma
ordem.
Padrão Perda: Este campo indica a porcentagem padrão de perda do item durante o
processo de manufatura. Ele é usado pelo processo de explosão, para incrementar à
quantidade da ordem, prevenindo eventuais perdas em trânsito ou refugos em processo,
porém esta porcentagem normalmente é informada no cadastro das listas de materiais.
Cálculo da Validade
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Obtenção: Coloca-se neste campo a quantidade de dias úteis para este item. Valor fixo
independente da quantidade da ordem.
Dias de Liberação: Soma-se o número de dias do Lead Time Obtenção + o tempo (em
dias úteis ) que o PCP necessita para análise dos dados.
Dias de Firmeza: Se for um item de Origem Comprado soma-se o número de dias da
Liberação + tempo (em dias úteis) que o setor de Compras necessitará para fechar o
Pedido. Caso seja um item de Origem Fabricado/Montado poderá ser repetido o mesmo
número de dias da Liberação.
Urgência: Utilizado se a abertura ordem cai em tempo passado.
Obtenção Variável: Valores cadastrados que permitem obter os lead-times em função
da quantidade da ordem.
Setup: Utilizado em manufaturas onde o tempo de setup é muito significativo.
Expedição/Inspeção: Utilizado para calcular a data de recebimento da ordem originada
por um Pedido de Venda quando o tempo para expedição é muito significativo.
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Conceito…:
Obtenção...............: |-------------------------|
Liberação……………..: |-------------------------|--------------|
Firmeza…………….….: |-------------------------|--------------|--------------|
Lotes de Produção
LEP (Mínimo): Usado para especificar a quantidade mínima com que uma ordem deve
ser gerada. É um fator modificador para as Políticas de Ordem: Discreta e por Período
Fixo.
Máximo: Usado para especificar a quantidade máxima com que uma ordem deve ser
gerada. É um fator modificador para as Políticas de Ordem: Discreta e por Período Fixo.
Múltiplas ordens serão geradas em um mesmo dia, se esta quantidade for menor que a
quantidade da necessidade.
Múltiplo: Usado para determinar que a quantidade da ordem seja sempre ajustada para
mais, quando este limitador for utilizado. Quando a Política de Ordem for “RP”-
Repetitiva, este campo determina a quantidade máxima de uma ordem de
produção/compra pode ter.
Dados Fixos
Período Dias Fixo: Indica o número padrão de dias de fábrica a frente da data de
necessidade, que será usado para a obtenção da Quantidade da Ordem, quando a
Política de Ordem for “PF” - Período Fixo. Este campo será inicializado com um (1),
quando a Política de Ordem for “PF”.
Quantidade Fixa: Parâmetro usado na política de ordem “Quantidade fixa” no qual deve
ser informado a quantidade padrão para criação da Ordem.
Recebimento
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Item: Caneta
Característica: Cor
Atributo Planejados: Azul, Vermelha e Preta
MRP: Ao rodar o MRP, cada um dos atributos acima será controlado separadamente
para efeito de cobertura do estoque.
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Lista de Materiais
Caminho: Opções Cadastros Materiais Lista de Materiais
Este cadastro do Módulo de Manufatura é destinado a descrever os materiais que
entrarão na composição de um determinado produto acabado ou semi acabado e tem
como denominação internacional mais usual o termo “BILL OF MATERIAL”.
Esta “Lista de Materiais” é a alma do MRP (Material Requirement Planning), pois é a
partir dela que podemos explodir as necessidades de um determinado produto acabado
ou semi acabado.
No Mega Manufatura, a Lista de Materiais é onde define-se a relação PAI x FILHO dos
itens que compõe um produto acabado ou semi acabado.
Para tal, todos os itens envolvidos neste processo devem ter sido previamente
cadastrados no Cadastro de Grupos / Itens.
Primeiro: Cadastrar os Itens (produtos acabados, semi acabados, matérias primas, etc).
Segundo: Estabelecer a relação Pai x Filho no cadastro da Lista de Materiais.
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Pasta Filtro
Nessa Sub Pasta estão os itens principais da Lista de Materiais cadastrados através de
uma Composição e uma Revisão definida.
Todas as Revisões cadastradas para um determinado Item na Composição marcada
estarão disponíveis na Sub Pasta Revisão.
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Pasta Itens
Toda Lista de Material que possui um ou mais itens cadastrados nessa pasta indica que
o item é um item fabricado e nessa pasta está a sua estrutura direta (itens filhos).
Pasta Arquivos
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Ao cadastrar uma nova Lista de Materiais a primeira que temos que definir é o Item de
Estoque, a Composição dessa Lista de Materiais e a sua Revisão, onde:
Cód. Item: item de estoque que terá uma estrutura definida.
Composição: indica uma estrutura única para um item de estoque. Mas também pode
ser usado para criarmos composições alternativas para a fabricação de um Pai.
Revisão: número que indica a formulação para a qual o item de estoque está sendo
cadastrado. Permite documentarmos alterações na lista de materiais, nunca perdendo
sua história.
Data Início Vigência: vigência dessa revisão.
Estrutura Padrão: não utilizado.
Caracterísita Estoque Fixa: se o item de estoque possuir uma característica de estoque
a mesma poderá ser definida aqui para controlar exatamente seu estoque.
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Os itens que comporão essa Lista de Materiais serão definidos nessa Sub Pasta, através
dos botões existentes nela para manutenção dos mesmos.
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Quando o Item Filho controla material de terceiro, essa operação indica a operação
terceirizável na qual o item será remetido.
Característica: característica de estoque do item filho nessa Lista de Materiais.
Recursos Adicionais
No sentido de facilitar o processo de manutenção das Listas de Materiais a serem
utilizadas, temos na barra de funções do rodapé tanto da Lista de Material como dos
Itens da Lista de Materiais alguns recursos que facilitam o tempo de manutenção de
cada Lista.
Recursos para a Lista de Materiais
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Copiar Lista: Este recurso é utilizado para facilitarmos a criação de novas Listas de
Materiais a partir de Listas já existentes.
Nova Revisão: Permite que a cada nova necessidade de alteração de uma Lista de
Materiais, a anterior seja “congelada” e guardada para efeito histórico. A nova lista com
a alteração será documentada como uma nova Revisão, com data de inicio de vigência.
Recursos para os Itens da Lista de Materiais
Existem recursos para consulta e também para manutenção dos Itens da Lista de
Material:
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Máquinas
Caminho: Opções Cadastros Processos Máquinas
O Cadastro de Máquinas contém todas as máquinas existentes na organização com a
finalidade de manufatura.
Nesse local são cadastradas tanto as descrições das máquinas existentes como o
fabricante da mesma, sendo possível ainda informar item do ativo imoblizado a máquina
corresponde.
Esse Cadastro é apenas representativo já que o controle de alocação das Cargas feito
pelo CRP é controlado pelo Centro de Trabalho e não pelas Máquinas individualmente.
Setup Máquinas
Caminho: Opções Cadastros Processos Setup Máquinas
O Setup de Máquina é responsável por definir quais são os tipos de configurações
padrão sofridas pelas máquinas existentes na organização, onde basicamente são
informados o código e a descrição do setup.
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Verificar cadastro de Operações existente nesse manual para entender esse processo.
Ferramentais
Caminho: Opções Cadastros Processos Ferramentais
O Cadastro de Ferramental contém todos os itens de estoque definidos como “DI”
Dispositivos cadastrados dentro do Módulo de Administração de Materiais -> Cadastro
de Itens, ou seja, não é possível inserir qualquer valor diretamente por essa tela, apenas
visualizar os dispositivos cadastrados anteriormente.
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Ferramentas
Caminho: Opções Cadastros Processos Ferramentas
O Cadastro de Ferramentas é apenas um cadastro simbólico dentro do Módulo de
Manufatura. Assim como o Cadastro de Ferramentais, nesse cadastro não é possível
incluir um ferramenta diretamente pelo Módulo de Manufatura. A inserção ocorrerá ao
incluir um item no Cadastro de Itens de Estoque informando como definição do Item a
opção “FE” Ferramenta.
Dentro do Módulo de Manufatura é possível apenas definir Grupos para utilização
dessas ferramentas. Os grupos podem ser:
• Grupo Montagem Genérico
• Grupos de Ferramentas
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Grupos de Ferramentas
Dentro dos Grupos de Ferramenta é possível definir as seguintes opções:
Código Gripo de Ferramentas: código geral para o grupo de ferramentas.
Denominação: descrição do grupo de ferramentas.
Itens do Grupo: cada uma das ferramentas que compõe o grupo.
Quantidade: quantidade da ferramenta usada pelo grupo de ferramentas.
Tipo Item: campo não utilizado.
Desenho: desenho da ferramenta usada dentro do grupo de ferramentas.
As opções existentes dentro da Pasta Ferramentas Montagem não são utilizadas pelo
sistema.
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Turnos de Trabalho
Caminho: Opções Cadastros Processos Turnos de Trabalho
Dentro do Cadastro de Turnos de Trabalho é possível definir qual será o horário de
trabalho utilizado de maneira geral pela organização.
Nesse Cadastro é possível realizar integração com o Módulo de Recursos Humanos
através do vínculo do Turno de Trabalho com a Jornada de Trabalho.
Se cada setor da organização trabalhar em horários diferenciados será necessário
cadastrar diversos turnos de trabalho dentro desse cadastro para que os processos que
utilizam essas informações funcionem corretamente.
Nesse local são cadastrados:
Turno Padrão: código do turno de trabalho.
Descrição: descrição para o turno de trabalho.
Jornada: inclusão da jornada de trabalho previamente cadastrada no Módulo de
Recursos Humanos.
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Setores
Caminho: Opções Cadastros Processos Setores
O Cadastro de Setores é um cadastro representativo para o Módulo de Manufatura. Sua
função é criar uma visão para a organização distribuir os seus diversos departamentos
utilizados dentro da manufatura.
Os setores correspondem a um conjunto de Centros de Trabalho e, além da função
cadastral, é possível também definir um calendário de folgas padrão que será respeitado
por todos os centros de trabalho pertencentes a um determinado setor.
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O Cadastro de Setores funciona com o conceito de árvore sendo que é possível construir
diversos níveis de hierarquia de setores de acordo com a distribuição funcional da
organização. Dentro do seu cadastro é possível configurar:
Código: código do setor.
Descrição: descrição geral do setor.
Departamento: departamento do cadastro do Módulo Global a qual o Setor faz parte.
Localização: localização do Cadastro do Módulo Global a qual o Setor faz parte.
Terceirizado: campo simbólico que define se o setor é interno (dentro da planta da
organização) ou externo (usado para operações de terceirização).
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Na pasta Folgas é possível definir quais datas serão consideradas como não trabalhadas
pelo Centro de Trabalho.
Centros de Trabalho
Caminho: Opções Cadastros Processos Centros de Trabalho
É a menor unidade gerida pelo CRP (Capacity Requirements Planning). Ele pode
representar uma única máquina ou um conjunto de máquinas com características
similares. Este conceito varia de acordo com as características do processo produtivo do
cliente e deve ser definido durante a fase de modelagem de implantação do módulo de
manufatura.
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Gerando Disponibilidade
Sempre que for definida a carga horária dos Centros de Trabalho será necessário rodar
a disponibilidade geral ou individual para que o Calendário de alocação seja refeito de
acordo com as novas definições.
Ao clicar no Botão Disp. Geral ou Disp. Individual, será aberta uma nova tela onde será
possível configurar:
Data Inicial: data inicial onde a disponibilidade será atualizada.
Data Final: data final onde a disponibilidade será atualizada.
Centro de Trabalho Inicial: intervalo inicial dos Centros de Trabalho que sofrerão a
alteração da disponibilidade.
Centro de Trabalho Final: intervalo final dos Centros de Trabalho que sofrerão a
alteração da disponibilidade.
Figura 48 - Tela para Inclusão dos dados necessários para Gerar Disponibilidade Geral
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Pasta Capacidade
A Capacidade do Centro de Trabalho é a principal configuração para ser usada pelo
CRP, pois é nesse ponto que são definidos como cada Centro de Trabalho irá permitir a
alocação das Ordens.
A Capacidade indica quanto poderá ser produzido no Centro de Trabalho por dia e isso
tem extrema importância para confecção do planejamento da fábrica.
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Gerando Capacidade
Sempre que for definida a capacidade dos Centros de Trabalho será necessário rodar a
capacidade geral ou individual para que o Calendário de alocação seja refeito de acordo
com as novas definições.
Ao clicar no Botão Capc. Geral ou Capc. Individual, será aberta uma nova tela onde será
possível configurar:
Data Inicial: data inicial onde a capacidade será atualizada.
Data Final: data final onde a capacidade será atualizada.
Centro de Trabalho Inicial: intervalo inicial dos Centros de Trabalho que sofrerão a
alteração da capacidade.
Centro de Trabalho Final: intervalo final dos Centros de Trabalho que sofrerão a
alteração da capacidade.
Refaz Calendário CRP: indica se o processo também atualizará o mapa de alocação
dos centros de trabalho envolvidos na operação. Devido a possibilidade de rodar o CRP
com um período firme, a geração do calendário poderá ser feita Regenerativa ou Parcial,
na qual:
Regenerativo: na qual todo o calendário será refeito para o(s) Centro(s) de Trabalho em
questão;
Parcial: o calendário será refeito ou incluído de acordo com o período informado no
próprio processo de geração da Capacidade.
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Figura 52 - Tela para Inclusão dos dados necessários para Gerar Capacidade
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Pasta Requisitos
Vincula um requisito previamente cadastrado ao Centro de Trabalho.
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Operações
Caminho: Opções Cadastros Processos Operações
Aqui são definidas as principais operações do processo industrial do cliente. Estas
operações serão utilizadas quando da descrição do processo industrial de cada produto
do cliente e a elas podemos associar recursos necessários a esta operação.
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Edição da Operação
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Recursos
Caminho: Opções Cadastros Processos Recursos
Os recursos aqui definidos serão os utilizados para mensurarmos os tempos dos
processos industriais.
Edição do Recurso
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Processos
Caminho: Opções Cadastros Processos Processos
Um dos recursos mais interessantes associados aos softwares de controle da
manufatura é poder descrever os processos de produção de forma macro sem a
necessidade de associar diretamente um produto a esse conteúdo. O Cadastro de
Processos permite fazer essa configuração e, para isso, utilizará de todos os tópicos
anteriormente descritos e previamente cadastrados.
Edição do Processo
Para incluir um Processo de Produção é necessário informar:
Descrição Processo: descrição por extenso do processo.
Tipo Documento: tipo de documento do manufatura que será associado ao processo.
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Vale lembrar que o código do processo é gerado automaticamente pelo sistema e não é
permitida a edição desse valor.
Roteiro de Fabricação
Nesse ponto é possível configurar exatamente quais são as operações necessárias para
realizar o processo como um todo. O Roteiro de Fabricação explorará as operações
previamente cadastradas e permitirá configurar os centros de trabalho na qual o
processo será executado além dos tempos operacionais necessários para realizar cada
operação.
Essa Pasta é divida em duas partes:
Operação: primeiramente terá que ser definida a operação e a sequência da operação
dentro do processo.
Recursos da Operação: depois serão definidos os recursos dessa operação para o
processo que está sendo modificado.
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Recursos Disponíveis
As opções de Recursos Disponíveis estarão sujeitas às Operações cadastradas
anteriormente. A maioria das Pastas exibidas sempre dependerão do que foi configurado
anteriormente no Cadastro de Operações, a não ser as pastas abaixo que estarão
sempre disponíveis e dentre elas podemos citar:
Pasta Específicos
Nessa pasta é possível configurar os dados necessários para gerar a inspeção dessa
operação. Em cada inspeção realizada pelo sistema é possível configurar diversos
pontos a serem observados pelo inspetor e esses pontos são conhecidos como
especificações.
Pasta Revisões
Nessa pasta estão informações relativas às Revisões geradas para esse Processo,
como por exemplo a Data em que revisão foi feita e as observações feitas sobre a nova
revisão.
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Pasta Observações
Nessa Pasta é possível incluir Observações gerais sobre a operação vinculada ao
Processo, que podem também ser impressas no Roteiro de Fabricação.
Nova Revisão
Permite que a cada nova necessidade de alteração de um Processo a revisão anterior
seja “congelada” e guardada para efeito histórico. O novo Processo com a alteração será
documentado como uma nova Revisão com data de inicio de vigência.
Essa opção é acessada através do Botão Nova Revisão existente na barra de botões do
Cadastro de Processo.
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Copiar Processo
Este recurso é utilizado para facilitar a criação de novos processos a partir de processos
já existentes.
Ao clicar no Botão Copiar Processo uma nova janela aparecerá para definir os
Processos de Origem e de Destino, copiando assim o Roteiro de Fabricação de um
processo para outro.
Aprovação de Processos
Caminho: Opções Cadastros Processos Aprovação de Processos
Todo Processo criado é inicialmente marcado como Não Aprovado.
Para que um processo seja aprovado e esteja disponível para ser utilizado em uma
ordem de produção é necessário que entrar na tela de Aprovação de Processos e
aprovar o mesmo.
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Processos x Produtos
Caminho: Opções Cadastros Processos Processos x Produtos
O Cadastro de Processo x Produto permite criar todas etapas necessárias para a
fabricação de um produto a partir de um Processo já existente ou a partir de um
Processo já criado porém com Recursos de Fabricação totalmente diferenciados.
O conteúdo existente nesse cadastro é similar ao Cadastro de Processo, porém em
determinados momentos será necessário informar para qual o Produto o processo de
produção será criado.
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Inicialmente um filtro foi criado para que a busca dos diversos Processos x Produtos
existentes seja facilitada. Dentre as opções de filtro existentes pode-se citar:
• Processo: busca os processos x produtos pelo processo de produção
cadastrados.
• Processo Alternativo: busca pelo código alternativo do processo.
• Revisões Processo x Produto: busca por determinadas revisões do processo x
produto.
• Composições: busca por determinadas composições do produto.
• Código do Item: busca por uma faixa de itens de estoque.
• Considerar Apenas Revisão Aprovada Atual?: considera apenas revisões
aprovadas na busca.
• Considerar Apenas Revisão Atual?: considera apenas revisões vigentes –
mesmo que estas não estejam aprovadas.
Após realizar o filtro, são exibidas em uma grid as informações buscadas juntamente
com a legenda indicando a situação do Processo x Produto, que pode ser:
Revisão Passada (Histórico): indica que a revisão não está mais vigente pois uma
nova revisão foi criada para o processo x produto.
Revisão Atual: indica que a revisão está vigente.
Revisão Futura: indica que uma revisão com data futura foi criada mas ainda não está
vigente.
Revisão Não Aprovada: indica que a revisão do processo x produto não está aprovada.
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Nova Revisão
Permite que a cada nova necessidade de alteração de um Processo x Produto a revisão
anterior seja “congelada” e guardada para efeito histórico. O novo Processo x Produto
com a alteração será documentado como uma nova Revisão com data de inicio de
vigência.
Essa opção é acessada através do Botão Nova Revisão existente na barra de botões do
Cadastro de Processo x Produto.
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Essa opção é acessada através do Botão Copiar Proc.Prod existente na barra de botões
do Cadastro de Processo x Produto.
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Recursos Disponíveis
As opções de Recursos Disponíveis estarão sujeitas às Operações cadastradas
anteriormente. A maioria das Pastas exibidas sempre dependerão do que foi configurado
anteriormente no Cadastro de Operações, a não ser as pastas abaixo que estarão
sempre disponíveis e dentre elas podemos citar:
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Nenhum valor dessa Pasta precisa ser inserido para que uma Inspeção seja realizada no
Módulo de Controle de Qualidade.
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Operadores
Caminho: Opções Cadastros Processos Operadores
Cadastro informativo dos operadores dos centros de trabalho. Se o Módulo de RH (Folha
de Pagamento) estiver implantado basta associar o Código do Colaborador cadastrado
no mesmo para obter esta informação, caso contrário também é possível inserir-los
manualmente.
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Consulta Operadores RH
Caminho: Opções Cadastros Processos Consulta Operadores RH
Cadastro representativo que mostra os Setores junto com os seus operadores a fim de
obter a disponibilidade do setor de acordo com os históricos de jornada.
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Tipos de Documentos
Caminho: Opções Cadastros Processos Tipos de Documentos
O Cadastro de Tipo de Documento do Módulo de Manufatura é apenas informativo,
usado para dados que venham compor a impressão de uma Ordem de Produção ou o
agrupamento de uma operação.
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Atividades de Produção
Caminho: Opções Cadastros Movimentação Atividades de Produção
A atividade de produção é um cadastro utilizado para realizar os apontamentos de
produção dentro do Módulo de Manufatura. Esse cadastro define de que forma o
apontamento vai se comportar para que os tempos realizados pelos operadores sejam
inseridos no sistema. Dentre as opções de atividades de produção existentes temos a de
permitir o apontamento de Horas Produtivas, Improdutivas, Setup’s de máquinas,
Paradas, Falta de Energia Elétrica, etc.
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Ocorrências de Refugo
Caminho: Opções Cadastros Movimentação Ocorrências de Refugo
Uma Ocorrência de Refugo ou ocorrência de não conformidade indica um problema que
acontece durante a produção ou durante uma etapa da produção de um produto e qual
foi a causa desse problema.
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Tipos de Movimentos
Caminho: Opções Cadastros Movimentação Tipos de Movimentos
São parâmetros cadastrados no sistema que determinam recebimento de materiais (item
fabricado) e requisições de matérias primas. Esses parâmetros são previamente
cadastrados e fazem a integração do Módulo de Manufatura (ordens) com o Módulo de
Administração de Materiais (estoque), com isso, ao encerrar uma ordem, o item
produzido é automaticamente acrescido no estoque e as demandas subtraídas do
estoque.
O sistema faz a movimentação conforme parametrização e os movimentos do estoque
são gerados com o número da ordem, facilitando a rastreabilidade.
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Tipos de Ordem
Caminho: Opções Cadastros Ordem Tipos de Ordem
O Mega Manufatura permite a criação de vários “Tipos de Ordens”, tais como Ordens de
Produção, Ordens de Compra, Ordens de Retrabalho, Ordens de Terceirização, etc.. Isto
permite que dentro de um único chão de fábrica, existam modelos de Ordens
diferenciados e associados a itens em seu cadastro.
Um modelo de Ordem para o Centro de Custo de Mistura e outro modelo de Ordem para
o Centro de Custo de Montagem.
Para cada tipo de Ordem podemos ter associado um alto grau de parametrização como:
• Parâmetros técnicos.
• Transferência de Almoxarifados (Matéria Prima Processo).
• Lay-out de impressão personalizado.
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Pasta Geral
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Demandas Dependentes
• Geração de DD’s: Gera as demandas dependentes, coladas a ordem
conforme lista de materiais. Este processo é vital para industrias químicas
onde durante o processo podemos ter alterações de formulação.
• Correção de DD’s: Permite a correção das demandas após a ordem gerada.
Este processo é vital para indústrias químicas onde durante o processo
podemos ter alterações de formulação.
• Permite Rec. da Ordem a Maior: Aceita receber o item produzido acima da
quantidade da ordem. Existem indústrias que nos processos de fabricação
temos o chamado “rendimento no processo”. Ex.: Indústria química – espumas.
• Aceita Requisição de DD’s a Maior: Permite alterar a quantidade das
demandas acima da necessidade da lista de materiais.
• Alm/Loc p/Movim. Utilizar titular da ordem: sugere como almoxarifado e
localização das baixas o mesmo almoxarifado e localização do item principal
da Ordem.
• Permite Apontamento com DD’s Pendentes: Se parametrizado permite que
o apontamento seja realizado mesmo com um movimento pendente não
processado para qualquer uma das demandas.
• Encerra Ordens com DD’s em Aberto: Se parametrizado o sistema deixa
encerrar a ordem, mesmo com demandas em aberto (sem nenhuma
requisição), caso contrário, o sistema não permite o encerramento da ordem.
• Encerra Ordens com DD’s Requisitado Parcial: Se parametrizado o sistema
deixa encerrar a ordem, mesmo com demandas em aberto (com requisição
parcial), caso contrário, o sistema não permite o encerramento da ordem.
• Abertura de Ordem com DD’s não atendidas: Durante o processo de
abertura da ordem, o sistema obriga que as demandas possuam saldo no
estoque, se uma demanda não conseguir atender a necessidade, a ordem não
será aberta. Se esse parâmetro estiver marcado, a ordem será aberta mesmo
que as demandas não possuam saldo no estoque.
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Pasta Transferência
Na Pasta Transferência são definidas as configurações básicas necessárias para que as
demandas da Ordem sejam transferidas para a linha de produção. Essas opções são
estão disponíveis para Ordens com Tipo de Baixa On-Line.
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Pasta Formatos
Cada Tipo de Ordem pode ter um formato (relatório) específico para ser distribuído para
a área produtiva da organização. Nesse ponto podem ser configurados esse diversos
formatos além da impressora ou arquivo padrão na qual o relatório será emitido.
Também podem ser cadastrados diversos formatos que atendem a cada área da
empresa especificamente como por exemplo relatórios que atendem ao PCP e relatórios
que atendem à Logística.
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Usuários do Módulo
Caminho: Opções Cadastros Usuários do Módulo
No Cadastro de Usuários do Módulo poderá ser definido quais usuários poderão realizar
aprovações dos Processos x Produtos dentro do Módulo de Manufatura e em quais
Grupos de Estoque esses usuários poderão efetuar as respectivas aprovações.
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Figura 124 - Tela de Edição dos Grupos associados aos Usuários do Módulo
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Funções Operacionais
Ordens
Caminho: Opções Manufatura Ordens Ordens
O Cadastro de Ordens é o principal processo controlado pelo Módulo de Manufatura e, a
partir desse cadastro a produção pode ser controlada, medida e gerenciada de forma
completa desde o surgimento de uma necessidade de compra até a entrega do produto
acabado no setor de expedição.
O cadastro de Ordem contém tudo o que tem que feito pela produção, na data em que
tem que ser realizado e como será o processo de fabricação de cada item, além de
informações secundárias como origens das necessidades de compra e de fabricação,
histótico de alterações e detalhamento da estrutura dos materiais.
Uma ordem pode ser gerada manualmente através dessa tela, através da inclusão de
um Pedido de Venda (Fabricação Sob Encomenda) ou ser o resultado de uma rodada de
MRP quando há um desbalanceamento do estoque e ela se torna uma sugestão do
MRP.
Primeiramente é apresentado um filtro com informações básicas da Ordem ou ainda um
filtro com informações das Origens da Ordem. A utilização do filtro é importante para que
sejam apresentadas apenas as Ordens com as quais se deseja trabalhar.
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Grid de Ordens
Ao realizar o filtro desejado uma grid contendo as Ordens selecionadas é exibida. É
partir desse ponto que se pode dar manutenção nas Ordens, Demandas e outros
processos gerados pelo Cadastro de Ordens.
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Edição de Ordens
A manutenção de Ordens requer conhecimentos básicos sobre o item a ser
produzido/comprado, o tipo de ordem em que esse item se enquadra, qual a quantidade
que será produzida/comprada e em qual data existe a necessidade do item pronto e
recebido no estoque.
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Pasta Geral
Na edição de uma Ordem, as informações básicas que tem que ser preenchidas se
encontram na Pasta Geral e na Sub Pasta Dados Ordem e nessas pastas é necessário
informar:
• Cód. Produto: código do produto a ser produzido/comprado, trazendo por
consequência do cadastro de itens as demais informações como... código
alternativo, unidade e sua descrição.
• Composição: indica no caso de itens que possuam alternativas de composição
em sua Lista de Materiais, qual será a aplicada nesta Ordem. O sistema sempre
sugerirá a composição “0“ da lista de materiais sendo que o profissional do PCP
poderá alterar no ato da abertura da ordem, para uma composição alternativa.
• Revisão: indica qual revisão da Lista de Materiais está sendo utilizada nesta
Ordem. O sistema sugerirá sempre a revisão vigente da lista de materiais.
• Cód. Alternativo Ordem: código alternativo da Ordem que poderá utilizado para
buscar durante a existência da Ordem.
• Tipo de Ordem: o tipo de ordem que será utilizado, conforme cadastro
previamente feito e anteriormente descrito. É com base no Tipo de Ordem
escolhido que a Ordem terá o seu comportamento definido.
• Situação da Ordem: indica em qual situação a ordem está. Uma ordem tem as
seguintes possibilidades de situação:
o Simulada: ordem criada pelo MRP e que encontra-se no domínio do
MRP.
o Planejada: ordem criada manualmente e que encontra-se no domínio do
MRP.
o Firme: o PCP retira a Ordem do domínio do MRP e passa a gerir a
mesma.
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Pasta Rateio
Nessa pasta é possível realizar rateio de Centro de Custo e rateio de Projetos para uma
determinada Ordem. A inclusão desse rateio é apenas informativa e isso não é replicado
para outros pontos do sistema como, por exemplo, nos movimentos de estoque gerados
pela Ordem ou no fechamento de custos da Ordem gerado pelo Módulo de Custo
Contábil.
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Pasta Arquivos
Nessa pasta é possível associar arquivos externos a uma Ordem específica com o intuito
de carregar informações que possam ser interessantes à Produção ou a um algum
departamento que necessite de informações gerais da Ordem.
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Botão Processos
Antes de prosseguir com o Cadastro dos outros pontos necessários para que a Ordem
seja efetivamente produzida ou comprada, há a necessidade de explicar o Botão de
Processos, que é o principal caminho para atualizar a situação da Ordem.
Uma vez posicionado na Grid de Ordens é necessário marcar as Ordens que sofrerão a
alteração da situação e clicar na opção desejada. Dentre as opções, destacam-se:
• Firmar: para Ordens planejadas é possível firmar a sua situação e tirar a mesma do
domínio do MRP.
• Liberar: usado para liberar as Ordens para serem produzidas. Nesse ponto a
produção já fica sabendo qual Ordem está pronta para ser produzida.
• Programar: cria a programação da Ordem para que a produção siga durante a
etapa de fabricação.
• Abrir: ordem está iniciando a sua produção.
• Reabrir / Excluir solicitação: para Ordens encerradas ou canceladas é possível
reabrir a mesma com uma quantidade maior ou igual a quantidade original. Para
Ordens de Compra, é possível voltar a mesma para um estágio em que seja possível
alterar alguns valores.
• Cancelar: o saldo (total ou parcial) da ordem é cancelado e as demandas não
requisitadas são devolvidas para o estoque.
• Apagar: é possível apagar ordens que estão em estágio inicial, ou seja, que ainda
não receberam nenhum apontamento.
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O botão Visão Origem CRP será explicado na visualização do Plano de Carga existente
no CRP.
Pasta Principal
Dentro da Pasta Principal do Cadastro de Ordens é possível definir os três principais
artefatos que são controlados pela Ordem. São eles:
• Demandas Dependentes: contém os itens necessários para a produção da Ordem
em questão e são exibidos na Sub Pasta Item.
• Origem: contém os documentos que originaram a Ordem em questão e são exibidos
na Sub Pasta Origem.
• Programação da Ordem: contém as operações necessárias para a produção da
Ordem em questão e são exibidos na Sub Pasta Programação da Ordem.
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Figura 136 - Tela da Pasta Principal do Cadastro de Ordens / Visão das Demandas Dependentes
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Ao tentar inserir uma nova operação para a Ordem em questão é aberta uma janela
contendo o Número do Processo e ser carregado como padrão para sugestão das
operações. Os números dos processos existentes serão exibidos de acordo com o item
da ordem selecionado.
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Figura 145 – Tela de Seleção das Operações da Ordem de acordo com o Processo
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Se a Operação começou a ser Apontada, não será mais possível Inserir um Ferramental
na Ordem;
Não é necessário que o Ferramental controle vida útil para que seja incluído na Ordem.
Início Previsto (x) Início Real; Término Previsto (x) Término Real; Setup Previsto (x)
Setup Real.
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Pasta Movimentação
Na Pasta de Movimentação do Cadastro de Ordem é possível visualizar todas as
movimentações de estoque que efetivamente ocorreram com a Ordem em questão
desde a transferência dos materiais, caso a Ordem possua transferência de estoque na
abertura da mesma até os apontamentos ocorridos. São quatro Sub Pastas que
controlam:
• Ordem: recebimentos do item da Ordem gerados pelo Apontamento de
Produção.
• Demanda: requisições de demanda gerados pelo Apontamento de Produção.
• Transferências: transferência de estoque realizadas pelas demandas na
abertura da Ordem.
• Sub-Produtos: movimentações geradas pelo Apontamento da Ordem e que
correspondem a sub-produto do item fabricado.
Pasta Históricos
Neste processo são registrados os históricos de alterações efetuadas em uma ordem de
produção. Como padrão alterações na Situação da Ordem e na Programação da Ordem
são registrados como Histórico da Ordem.
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Pasta Rateio
Apenas para efeito de visualização, nessa pasta serão exibidos os Centros de Custo e
os Projetos vinculados a Ordem, caso os mesmos tenham sido cadastrados durante a
inclusão da Ordem.
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Pasta Arquivos
Nesta pasta são exibidos os Arquivos associados à Ordem e que foram previamente
cadastrados durante a inclusão da Ordem.
Plano Detalhado
Caminho: Opções Manufatura Ordens Plano Detalhado
O sistema traz consigo algumas consultas rápidas que são muito comuns nas áreas de
PCP, tais como o Plano Detalhado que permite a visualização do balanceamento do
estoque em tempo real enfatizando os Saldos em Estoque, as Necessidades de Estoque
e as Coberturas de Produção/Compra.
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Plano Sumarizado
Caminho: Opções Manufatura Ordens Plano Sumarizado
Além da consulta do Plano Detalhado é possível também visualizar o Plano Sumarizado
do item que traz consigo o balanceamento diário dos saldos do produto.
Essa tela permite analisarmos o balanceamento diário dos saldos de estoque por item,
considerando todo o processo de Necessidades e Coberturas de Estoque, onde:
• Programadas (Reais)
• Planejadas (Simuladas pelo MRP)
e, com isso, projetando-se os saldos de estoques com visão futura.
A diferença entre as duas telas é que no Plano Sumarizado é possível definir as Datas
Inicial e Final para que a visualização dos balanços seja realizada.
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Pasta Filtro
Primeiramente no sistema é apresentada uma pasta de filtro para que possam ser
visualizados os apontamentos já realizados pelo sistema.
Os campos que podem ser filtrados são os seguintes:
• Atividade: atividade de produção usada pelo apontamento.
• Documento: número do documento de apontamento.
• Ordem: código da ordem apontada.
• Seq. Operação: sequência de operação específica para Ordens apontadas.
• Data Apontamento: data real do apontamento.
• Situação da Ordem: situação da Ordem que será filtrada, Pode ter os seguintes
valores:
o Aberta: carrega apenas as Ordens com situação aberta, já que Ordens
com situação anterior a isso não podem ser apontadas.
o Cancelada: carrega apenas as Ordens com situação cancelada.
o Encerrada: carrega apenas as Ordens com situação encerrada.
• Digitador: digitador do apontamento.
• Apontador: código do usuário apontador.
• Centro de Trabalho: centro de trabalho que foi utilizado na operação apontada.
• Operador: operador responsável pela operação da produção que foi apontada.
• Tipo Movto: tipo de movimento específico realizado no apontamento.
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Edição do Apontamento
Na edição do Apontamento as Pastas são exibidas de acordo com as configurações
feitas previamente no Cadastro de Atividade de Produção e também de acordo com a
situação da Ordem que está sendo apontada. A seguir será apresentado os campos
necessários para incluir um Apontamento completo, pasta por pasta independentemente
da situação da Ordem e tendo em vista o máximo de configuração necessária para
realizar o apontamento.
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Nessa primeira pasta que é trivial a qualquer tipo de apontamento podem ser inseridas
diversas informações que serão apresentadas de acordo com o grupo ao qual está
ligado na tela.
Identificação
• Atividade: permite o apontamento de Horas Produtivas, Improdutivas, Setup de
máquinas, Paradas, Falta de Energia Elétrica etc.
• Documento: número do documento no qual o apontamento será gravado. Caso
não seja informado o sistema carrega um número sequencial
• Data Apontamento: data em que a atividade foi efetivamente realizada na
produção.
Dados Gerais
• Ordem: código da ordem que foi executada na produção. Essa informação só
precisa ser carregada nos casos de apontamentos produtivos. Para
apontamentos improdutivos não é necessário informar o código da Ordem. Ao
informar a Ordem são carregadas as informações do produto, código alternativo
do produto, descrição do produto, unidade de estoque do produto, saldo da
Ordem, situação da Ordem e o Tipo de Processo associado ao Tipo de Ordem.
• Seqüência da Operação: indica qual fase dentre as etapas de fabricação da
Ordem está sendo realizada e possibilita saber em qual centro de trabalho a
ordem está sendo executada. Ao informar a Sequência da são carregadas as
informações do Centro de Trabalho, de descrição da operação, se a mesma
baixa demanda em operações intermediárias, se é a última operação da ordem e
o saldo dessa operação no Centro de Trabalho selecionado/carregado.
• Centro de Trabalho: indica o centro de trabalho no qual a operação foi
executada.
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Pasta Estoque
Na pasta Estoque, que é exibida quando a última operação da Ordem está sendo
apontada ou quando a sequência de operação da Ordem faz baixa de demanda em
operações intermediárias, é possível configurar os dados relativos ao tipo de movimento
que será usado no movimento e fazer efetivamente o recebimento da ordem no estoque.
Nessa pasta é necessário informar:
• Tipo Movto: tipo de movimento principal que será usado no apontamento. Caso
seja um tipo de movimento “pai”, será possível também realizar baixas de
demandas e também devoluções de demanda, caso seja necessário.
• Almoxarifado de Produção: almoxarifado no qual o item da ordem dará entrada
no estoque.
• Localização de Produção: localização na qual o item da ordem dará entrada no
estoque.
• Natureza de Produção: natureza de estoque na qual o item da ordem dará
entrada no estoque.
• Almoxarifado de Baixa: almoxarifado no qual as demandas serão requisitadas.
• Localização de Baixa: localização na qual as demandas serão requisitadas.
• Natureza de Baixa: natureza de estoque na qual as demandas serão
requisitadas.
• Quantidade Recebida: quantidade da ordem que representa um produção boa
e que dará entrada no estoque.
• Quantidade Refugo: quantidade da ordem que foi refugada e indica um
produção com perdas.
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Durante a inspeção do produto fabricado, detecta-se que uma quantidade não foi
liberada pela qualidade, mas a empresa vende esse produto como segunda linha, o
sistema permite lançar esse item com código diferenciado.
O apontamento de um sub-produto é similar ao apontamento da Ordem em si, sendo
necessário informar:
• Tipo Movto Ordem: tipo de movimento de ordem no qual o sub-produto será
movimentado.
• Tipo Movto Estoque: tipo de movimento de estoque no qual o sub-produto será
movimentado.
• Cód. Produto: código do sub-produto.
• Almoxarifado de Produção: almoxarifado no qual o sub-produto será
movimentado.
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Pasta Ocorrências
Os lançamentos de refugo exigem uma ocorrência, previamente cadastrada. Isso serve
para controles futuros das quantidades refugadas.
Sempre será necessário informar o código da ocorrência quando existir quantidade
refugada para a Ordem na Pasta Estoque.
A diferença entre o sub produto e o refugo é que o refugo é o resultado de uma produção
que não gerou nenhum produto que possa ser vendido pelo sistema e, por isso, essa
quantidade é desconsiderada pelo sistema, não gerando movimentação nesse caso.
Nessa pasta é necessário informar:
• Ocorrência: código da ocorrência que gerou o refugo de produção.
• Quantidade: quantidade dessa ocorrência que gerou o refugo de produção.
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Pasta Baixas
Na Pasta de Baixas é possível informar quais demandas foram requisitadas para a
produção da Ordem em questão. Tradicionalmente, os apontamentos de produção são
feitos com base na quantidade padrão definida no Cadastro de Lista de Materiais,
porém, mesmo assim é possível alterar a quantidade calculada pelo sistema de acordo
com a quantidade real dos itens obtidas durante a produção.
Basicamente nessa pasta é necessário informar:
• Cód. Produto: código do produto que será requisitado contra a Ordem. Esse
valor vem preenchido automaticamente da Demanda Dependente. Só fica
liberado para edição caso haja uma “Requisição Não Programada” que é
inserida através do Botão Inserir.
• Composição: composição do item que foi utilizado na Ordem. A Revisão vigente
será preenchida automaticamente pelo sistema.
• Quantidade Requisitada: quantidade do item que será efetivamente requisitada
pela Ordem.
• Quantidade Refugada: campo não utilizado.
• Quantidade Devolvida: caso já tenha ocorrido um apontamento para esse item
da demanda, é possível devolver uma determinada quantidade para o estoque.
• Almoxarifado: indica o almoxarifado no qual o item terá o seu saldo requisitado.
• Localização: indica a localização na qual o item terá o seu saldo requisitado.
• Natureza: indica a natureza de estoque na qual o item terá o seu saldo
requisitado.
• Apagar: opção existente na Grid de Baixas e que permite que uma determinada
demanda não seja requisitada nesse apontamento.
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Pasta Ferramental
Nessa pasta é possível inserir um Apontamento com diversos ferramentais diretamente
em uma única operação da Ordem. Para que isso seja possível, será necessário que a
Atividade edite o Atributo Ferramental.
Após informar Atividade, Ordem e Operação, a Aba Ferramental poderá ser editada.
131
Caso um Ferramental venha a ser esgotado por esse Apontamento, o sistema emitirá a
seguinte mensagem de erro:
Caso seja realizado um Apontamento parcial, ou seja, uma Operação não seja apontada
completamente, no segundo Apontamento dessa Operação, o Ferramental deverá ter a
mesma Quantidade e Revisão que foi apontado no primeiro apontamento.
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Pasta Filtro
Na primeira pasta será possível realizar um filtro com os dados do ferramental que
deseja ser exibido:
• Ferramentais: poderá ser definido um intervalo de Ferramentais ou somente um
ferramental;
• Revisão: dentro do Ferramental poderá ser definida a Revisão que será exibida;
• Início de Vigência: poderão ser carregados apenas as Revisões vigentes dentro
de um período;
• Somente Ferramentais com Disponibilidade: serão trazidos apenas os
ferramentais que não estejam esgotados em todas as suas revisões, ou seja, se
o total de horas / quantidade das revisões seja maior do que a utilização em
todas as revisões;
• Considerar somente Revisões de Ferramentais com Disponibilidade: na
Aba Revisão serão trazidos os Ferramentais que não estejam esgotados, ou
seja, que vida útil seja maior do que a utilização.
134
Pasta Ferramental
Após realizar o filtro, na grid principal serão exibidas as informações do Ferramental,
Total da Vida Útil em todas as revisões, Total de Utilização em todas as Revisões e a
Utilização Comprometida nas Ordens.
Ao utilizar o Botão Zoom, poderão ser vistas as revisões existentes para o Ferramental
posicionado.
135
Movimento Pendente
Caminho: Opções Movimentos Movimento Pendente
O movimento pendente da Ordem assim como o movimento pendente do Módulo de
Administração de Materiais visa permitir que algumas alterações nas situações da
Ordem e das Demandas sejam atualizadas sem que haja estoque necessário para isso.
Um movimento pendente da Ordem é gerado nos seguintes casos:
• Manualmente: feito diretamente para uma Ordem na tela de Movimento
Pendente;
• Abertura da Ordem: ao abrir a Ordem para uma demanda sem saldo ou com
saldo insuficiente.
• Apontamento: ao apontar uma Demanda não reservada sem saldo ou com
saldo insuficiente.
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140
Revisor de Ordens
Caminho: Opções Utilidades Ordens Revisor de Ordens
Este processamento que critica as ordens de produção e/ou compras em relação às
datas previstas de firmeza, liberação, abertura e recebimento.
O resultado final é um relatório, o Revisor de Ordens, onde são listadas todas as ordens
com alguma data em atraso e com a respectiva mensagem de erro. O resultado também
é apresentado no Cadastro de Ordens, através do campo Situação Revisor.
A Situação do Revisor pode receber os seguintes valores:
• FP: a situação da Ordem foi alterada de Planejado para Firme Planejado.
• LB: a situação da Ordem foi alterada de Firme Planejado para Liberado.
• AA: Ordem está com Atraso na Abertura.
• AE: Ordem está com Atraso no Encerramento.
As ordens Planejadas que possuam data de firmeza em atraso são alteradas para a
situação de Firme Planejada pelo próprio processamento. O mesmo processo com as
Ordens Firme Planejadas em relação ao sua situação de Liberação. A partir daí, as
outras alterações devem ser feitas pelo usuário.
141
Agendamento de Processos
Caminho: Opções Utilidades Agendamento de Processos
O Agendamento de Processos existente nos diversos Módulos do Mega Empresarial
também pode ser utilizado dentro do Módulo de Manufatura.
O funcionamento da agenda é semelhante ao de outros módulos, sendo necessário
definir basicamente:
• Nome do Computador que executa a Tarefa: define o computador que será o
responsável por executar o processo do agendamento.
• Status da Tarefa: necessário ativar o status da tarefa a ser executada.
• Frequência: definir a frequência de execução da tarefa. Normalmente os
processos são rodados à noite, fora do ambiente natural de trabalho.
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145
Funções de Planejamento
Conceitos
A partir de agora será mostrada cada uma das funções de planejamento utlizadas na
indústria e com aplicação em ERP’s. Os conceitos apresentadas são utilizados
mundialmente em softwares de gestão e visam o acompanhamento e o gerenciamento
da produção de forma eficaz a fim de produzir as quantidades corretas nas datas
corretas.
146
A visão final dos processos de MRP e CRP consiste em planejar e controlar estoques e
capacidade produtivas com bases nos diversos setores da organização.
147
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MPS
Conceito
O Plano Mestre de Produção ou Planejamento Mestre da Produção - (MPS) Master
Production Schedule - é um documento que diz quais itens serão produzidos e quando
cada um será produzido, em determinado período. Geralmente este período cobre
algumas poucas semanas, podendo chegar de seis meses a um ano. Ele é o
responsável por fazer o cálculo das necessidades de produtos finais, indicando a
quantidade e período de tempo em que deverão estar prontos. Para isso, são utilizados
dados sobre a demanda dependente (quando o produto em questão faz parte ou
depende, de outro produto), sobre a demanda independente (que não depende de
nenhum outro produto) dos produtos em carteira e do nível de estoque dos produtos.
Entretanto, esta etapa não detalha o planejamento da produção dos componentes de
cada produto. Assim, o resultado do Plano Mestre, alimenta uma próxima etapa que virá
verificar essas necessidades.
Isso possível, pois o plano mestre de produção permite a simulação de planejamento da
linha de montagem, podendo assim medir a quantidade de estoque gerado e
estabelecendo então a melhor programação dos pedidos da fábrica.
Para a realização da simulação do MPS deve se considerar informações importantes
como: pedidos atrasados, pedidos em carteira, capacidade disponível, pedidos
programados, produtos e listas de materiais, entre outras informações.
O MPS tem como uma atividade importante a chamada gestão de pedidos, que através
de uma verificação automática da capacidade durante o processo de entrada de pedido
e da disponibilidade de materiais, possibilita saber se a empresa é capaz ou não de
cumprir o prazo estipulado pelo cliente visando garantir o atendimento do pedido desde o
processo de vendas.
O resultado importante gerado pelo MPS para o sistema da manufatura é a previsão das
demandas.
Uma previsão de demanda é um prognóstico do que acontecerá com as vendas de
produtos de uma organização com base em informações como as entradas de vendas,
marketing, finanças e produção. As análises das futuras condições de mercado e
previsão da demanda futura são da maior importância para a elaboração do
planejamento de longo prazo. Mesmo em indústrias que fabricam produtos sob
encomenda, onde não se faz nenhum estudo formal de previsão de demanda, a alta
direção pode fazer conjecturas sobre o estado da economia e o seu impacto nos
negócios futuros da empresa.
As previsões de demanda podem ser classificadas em:
• Curto Prazo: estão relacionadas com a Programação da Produção e decisões
relativas ao controle de estoque.
• Médio Prazo: o horizonte de planejamento varia aproximadamente de seis
meses a dois anos. Planos tais como : Plano Agregado de Produção e Plano
Mestre de Produção se baseiam nestas previsões.
• Longo Prazo: o horizonte de planejamento se estende aproximadamente a
cinco anos ou mais. Auxilia decisões de natureza estratégica, como ampliações
de capacidade, alterações na linha de produtos, desenvolvimento de novos
produtos etc.
Previsões de demanda podem se basear em dados referentes ao que foi observado no
passado (previsão estatística) ou em julgamentos de uma ou mais pessoas (predição).
A utilização da função de MPS requer todo um trabalho conceitual no Mega Manufatura
que envolve:
• Conceito de itens “família”: pois para um planejamento de horizonte mais
longo, não faz sentido se trabalhar com necessidades item a item, mas sim de
uma família de itens e seu mix médio de venda em percentual.
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Previsões de Demanda
A qualquer momento, para cada cenário de Plano Mestre, podem ser lançadas previsões
por item (família), com datas de necessidades e respectivas quantidades.
Uma previsão de demanda representa uma ideia de fabricação com base normalmente
em dados históricos e que pode ser gerada a fim de garantir que um item acabado ou
semiacabado atenda a uma condição específica na qual o mercado possa ter e que
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Para incluir uma Previsão de Demanda manualmente é necessário clicar no botão Inserir
quando estiver posicionado na Pasta Previsão.
Basicamente é necessário informar:
• Item: código do item a ser incluído como previsão.
• Composição: composição do item, se necessário, a ser incluído como previsão
de demanda. A revisão vigente dessa composição será incluída
automaticamente.
• Característica de Estoque: característica de estoque da previsão de demanda
que é carregada automaticamente quando o item possui essa informação
configurada na lista de materiais.
• Data: data de necessidade da previsão de demanda recebida.
• Quantidade: quantidade da previsão de demanda a ser produzida/comprada.
• Observação: observações gerais.
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Modelos Matemáticos
Esse cadastro foi criado para a manutenção de modelos matemáticos.
Um modelo matemático contém um conjunto de regras de cálculo que serão utilizadas
na geração automática de previsão de demanda. Um modelo matemático será ligado a
um Plano de Variáveis de Consumo (que será mostrado adiante na apostila).
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Para utilização da procedure, uma cláusula como a abaixo deverá ser inserida:
SELECT FUNCAO_DO_CLIENTE(pPro_Pad_In_Codigo, pPro_In_Codigo,
pCps_In_Código, pCom_st_Referencia) FROM DUAL; onde:
• pPro_Pad_In_Codigo: padrão do item na filial em questão.
• pPro_In_Codigo: código do item de estoque.
• pCps_In_Código: composição do item de estoque. Este parâmetro pode ser
nulo caso o item não seja controlado por composição.
• pCom_st_Referencia: característica de estoque do item caso o item seja
planejado por característica. Pode ser nulo.
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Pasta Geral
Na pasta Geral, os seguintes campos podem ser configurados:
• Seq.: sequência do plano de varíavel. Campo que diferencia um plano do outro.
• Descrição: descrição do Plano de Variáveis de Consumo.
• Cód. Modelo Matemático: código do Modelo Matemático a ser utilizado por
esse Plano.
• Tipo Plano Períodos: para gerar o histórico de consumo, é necessário definir o
tipo do plano quanto aos períodos utilizados. Pode ser utilizado um número fixo
de dias ou fixar datas, flexibilizando o espaço de tempo que o cálculo utilizará
para buscar as informações de consumo. Com isso, o tipo pode ser:
o Fixo: quantidade fixa de dias para todos os períodos de consumo.
o Variável: um intervalo de datas define um período de consumo (Data
Inicial e Data Final).
• Qtde Dias Período Fixo: utilizado apenas se o Tipo Plano Períodos for Fixo.
Define a quantidade fixa de dias para um período de consumo.
• Períodos Histórico: quantidade de períodos (passado) que o sistema utilizará
para calcular o histórico de consumo do item de estoque.
• Horizonte Planejamento: quantidade de períodos para horizonte de
planejamento (futuro). Indica até quando será a cobertura do plano no futuro.
• Considera Estoque: indica se o cálculo de consumo considerará o estoque
existente para cálculo da Autonomia de Estoque. Se sim, considerará apenas os
“almoxarifados / locais / naturezas” definidos na Pasta de Planejamento dos
Parâmetros de Manufatura.
• Segurança Estoque: indica se a segurança de estoque será em dias ou
quantidade, onde:
o Dias: com essa opção, o sistema antecipará a produção.
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Compras e Recebimento
Se for escolhida a variável de consumo “Tipos de Movimento”, que pode ser apenas de
consumo será a única como Utilização “Consumo”, pois poderia causar redundância com
todas as outras variáveis.
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A Pasta Períodos Variáveis fica visível apenas se o campo “Tipo Plano Períodos” for
“Variável”.
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Essa opção funciona apenas para Período Variável, pois para Período Fixo o sistema
sempre refaz os cálculos (isso porque também refaz as datas dos períodos).
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Período Variável
Com o Plano de Variáveis identificado, o sistema busca os períodos de consumo
necessários para gerar as previsões. Os períodos são encontrados através das datas. A
Data Final dos períodos têm que ser menor que a Data de Início de Geração Automática
de Previsão (MPS). Com esse filtro, os períodos são ordenados pela data maior e são
escolhidos respeitando a quantidade de períodos necessária (campo “Períodos
Histórico” do Plano de Variáveis).
Se no Plano de Variáveis o sistema não encontrar períodos suficientes
cadastrados, gravará a seguinte mensagem no Log do MPS: “Não existem
Períodos Suficientes no Plano de Variáveis”.
Se o sistema encontrar todos os períodos necessários, mas os mesmos não
possuírem o cálculo de consumo histórico, gravará a seguinte mensagem no Log
do MPS: “Consumo não calculado no Período 99/99/9999 a 99/99/9999”.
No caso de qualquer um dos erros acima, o sistema não calcula a previsão de
demanda desse item x composição x característica e passa para o próximo item.
Com os períodos encontrados e validados, o sistema realiza o cálculo da média de
consumo que será utilizada, conforme o modelo matemático vinculado ao Plano de
Variáveis utilizado.
Se a média de consumo calculada for menor ou igual a zero, o sistema gravará a
seguinte mensagem no Log do MPS: “Previsão de Consumo calculada é menor
ou igual a zero.”. Nesse caso, o sistema também não calculará a previsão de
demanda e passará para o próximo item.
Após encontrar a média de consumo, o sistema calcula as variáveis com utilização igual
a Promessas de Estoque ou Comprometido, dentro do horizonte de planejamento do
Plano de Variáveis (campo “Horizonte Planejamento”).
Caso o Plano de Variáveis não possua períodos suficientes cadastrados para
satisfazer o horizonte de planejamento, o sistema gravará a seguinte mensagem
no Log do MPS: “Plano de Variáveis não possui períodos suficientes para
horizonte de planejamento”. Não gerará a previsão de demanda e passará para
o próximo item.
Período Fixo
Com o Plano de Variáveis identificado, o sistema busca os períodos de consumo
necessários para gerar as previsões. Os períodos são encontrados através das datas. A
Data Final dos períodos calculados pelo Plano Histórico têm que ser menor do que a
Data de Início de Geração Automática de Previsão (MPS). Com esse filtro, os períodos
são ordenados pela data maior e são escolhidos respeitando a quantidade de períodos
necessária (campo “Períodos Histórico” do Plano de Variáveis).
Se o sistema não encontrar no Plano Histórico de Consumo períodos suficientes
calculados, gravará a seguinte mensagem no Log do MPS: “Não existem
Períodos de Consumo Suficientes calculados no Plano Histórico de Consumo”.
Se o sistema encontrar todos os períodos necessários, mas verificar que poderia
ter períodos mais atuais de consumo, o mesmo gravará a seguinte mensagem
no Log do MSP: “Existem mais Períodos de Consumo para serem calculados no
Plano Histórico de Consumo”.
No caso de qualquer um dos erros acima, o sistema não calcula a previsão de
demanda desse item x composição x característica e passa para o próximo item.
Com os períodos encontrados e validados, o sistema realiza o cálculo da média de
consumo que será utilizada, conforme o modelo matemático vinculado ao Plano de
Variáveis utilizado.
Se a média de consumo calculada for menor ou igual a zero, o sistema gravará a
seguinte mensagem no Log do MPS: “Previsão de Consumo calculada é menor
ou igual a zero.”. Nesse caso, o sistema também não calculará a previsão de
demanda e passará para o próximo item.
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Após serem mostradas as diferenças entre Período Fixo e Período Variável, a rotina
continua única novamente.
Outros Cálculos
Outros Cálculos realizados pelo sistema antes do início do espalhamento das previsões:
Estoque que será Utilizado: se o Plano de Variáveis considerar estoque.
Lembrando que o estoque utilizado será considerado apenas dos
almoxarifados/locais/naturezas cadastrados nos parâmetros de Manufatura.
Consumo Diário: (Previsão Consumo * Horizonte Planejamento)/(Data Final
Períodos - Data Inicial Períodos + 1).
Autonomia de Estoque: ((Estoque Utilizado + Promessas Estoque)-
Comprometido)/Consumo Diário.
Segurança de Estoque: calculada em dias ou em quantidade conforme
configurado no Plano de Variáveis. Se calculada em dias, refletirá na Primeira
Data do Espalhamento das previsões (antecipará a produção); caso seja
calculada em quantidade, será somada à média de consumo para aumentar a
produção.
Quantidade Total para Espalhamento: a quantidade total para espalhamento
será o Consumo Médio multiplicado pelo número de períodos de horizonte de
planejamento, menos a segurança de estoque, caso essa seja calculada em
quantidade.
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MRP
Conceito
Método consagrado mundialmente e adotado pelos softwares nacionais e internacionais
como forma de planejar materiais e que tem como objetivo agilizar processos que não
são viáveis de serem realizados manualmente pelos profissionais de P.C.P. das
indústrias.
O MRP é um sistema lógico de calculo que converte a previsão de demanda em
programação da necessidade de seus componentes. A partir do conhecimento de todos
os componentes de um determinado produto e os tempos de obtenção de cada um
deles, podemos, com base na visão de futuro das necessidades, calcular o quanto e
quando se deve obter de cada item, de forma que não haja falta e nem sobra no
suprimento das necessidades da produção.
Como conceito básico pode-se dizer que o MRP tem como objetivo definir as
quantidades e momentos em que cada item deve ser produzido ou comprado, a fim de
atender o planejamento da produção, e para isso ressalta que as estruturas de produto
devem estar perfeitamente definidas assim como os tempos de obtenção ou fabricação,
além das informações sobre estoques (inventários) que deve ser a mais acurada
possível.
O MRP trabalha com as necessidades exatas de cada item, melhorando assim o
atendimento aos consumidores, minimizando os estoques em processo e aumentando a
eficiência da fábrica, obtendo assim, menores custos e conseqüentemente alcançando
melhores margens de lucro. Mas para tudo isso, é fundamental que sejam estabelecidos
corretamente todos os parâmetros do sistema.
Tem como regra geral:
• Partir das necessidades colocadas (Previsão + Pedidos de Venda).
• Verificar os parâmetros das Pastas de “Manufatura” e “Estoques” do Cadastro de
Itens de Estoque.
• Explodir as necessidades pela Lista de Materiais através do Low Level Code.
• Verificar as disponibilidades de estoques em Matérias-Primas, Processo e
Acabados.
• Verificar as Solicitações e os Pedidos de Compras colocados.
• Sugerir as necessidades líquidas de PRODUÇÃO e COMPRAS considerando os
lead-times e os estoques mínimos dos itens.
• Permite simulações de rodadas e trabalha ou sobre as informações de M.P.S. ou
sobre as previsões colocadas como demandas independentes.
De todo o conceito que envolve a parametrização do MRP, deve-se destacar a
importância dos lead-times e dos estoques de segurança, pois, sem essas informações é
impossível se dizer que o sistema estará preparado para gerar a Rodada de MRP.
Lead Times
Lead time é o período entre o início de uma atividade, produtiva ou não, e o seu término,
ou seja, corresponde ao tempo entre o momento de entrada do material até à sua saída
do inventário. O lead time é um dos conceitos mais importante da logística. Deve ser
levado em consideração em todas as atividades, pois está associado também ao custo
da operação.
Em certas situações, os processos de fabrica sofrem de atrasos inesperados ou tempos
de inatividade. Durante os períodos em que um processo, linha de produção ou máquina
estão parados devido a atrasos ou falhas logísticas, a eficiência da produção sofre um
impacto negativo. Todas as formas de atrasos inesperados representam sérios
problemas no fluxo da produção.
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Estoques de Segurança
O estoque de segurança é caracterizado pela atividade de manter níveis de estoque
suficientes para evitar faltas de estoque diante da variabilidade da demanda e a
incerteza do ressuprimento do produto quando necessário.
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Demanda Independente
A qualquer momento, dentro da Rodada de MRP, uma ou mais demandas
independentes podem ser inseridas.
Uma demanda independente representa uma fabricação que não está atrelada a
nenhum pedido de venda efetivamente colocado e pode ser gerada a fim de garantir um
item acabado ou semiacabado no qual se prevê um consumo maior dentro de um
período. Tradicionalmente refere-se ao conceito Make-To-Stock pois apenas representa
uma previsão do que pode ser entregue e, até então, o item deverá ficar disponível em
estoque.
A demanda independente pode ser inserida de três formas diferentes:
• Geração: copia-se todas as previsões de consumo geradas pelo MPS para
dentro do MRP como demandas independentes. Esse processo é feito através
do botão Gerar existente na barra de botões da Rodada de MRP e dentro da
caixa Demanda Independente.
• Manual: através da tela de Inclusão de Demandas Independentes que será
apresentada a seguir.
• Importação: através do botão Importar existente na barra de botões da Rodada
de MRP.
Como em todos os itens planejados, uma demanda independente precisa ter
basicamente os dados do Item de Estoque, como Código, Composição e Revisão, além
da Quantidade e Data de Necessidade.
Obviamente a inclusão de Demandas Dependentes provoca o desbalanceamento do
Plano de Materiais e pode obrigar a Rodada de MRP a cobrir essa necessidade gerando
Ordens para isso.
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Para inserir uma nova Simulação, será necessário informar apenas o número da
simulação, que já vem previamente preenchido pelo sistema, a descrição da simulação,
uma data padrão para esta simulação e opcionalmente uma observação.
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O cálculo dessa quantidade poderá ou não considerar o saldo atual de cada item de
acordo com o parâmetro Explosão pelo Saldo explicado anteriormente.
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Pasta Resultado
Na Pasta Resultado é possível ver os dados do item explodido, na quantidade que foi
definida anteriormente.
O sistema se baseia na Quantidade Simulada como sendo uma saída do estoque e as
Quantidade em Estoque, Quantidade Comprometida e Quantidade Projetada
comporão as entradas para calcular o Saldo final do item dentro da Simulação.
Pasta Sumarizado
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CRP
Conceito
O CRP – Capability Resource Planning – também conhecido como Planejamento das
Necessidades de Capacidade é o responsável pela distribuição correta das operações
das Ordens dentro da fábrica, tendo como conceito definir como produzir cada um dos
itens a ser fabricados.
Esse recurso é utilizado nas empresas que já dominam bem o Planejamento de
Materiais pois esta funcionalidade requer uma base de informações consistente para ser
executada.
O CRP é baseado na Teoria das Restrições – TOC: Theory Of Constraints – que indica
que um recurso é limitado e, por isso, sua utilização tem que ser priorizada a fim de
distribuir melhor a capacidade dos Centros de Trabalho e entregar produtos no prazo
determinado.
Pré-Requisitos
Para que o processo de CRP funcione corretamente é necessário:
• Cadastramento de Centros de Trabalhos com seus recursos e capacidades.
• Cadastramento de Processos industriais (roteiros de fabricação) por produtos
com seus tempos, setup’s de máquina e recursos (horas máquina / horas
homem).
• Ordens sendo abertas e apontadas no chão de fábrica com boa acuracidade.
Normalmente a implementação de um processo industrial se faz em duas fases distintas,
que são:
• FASE I – implementação do Planejamento de Materiais, que é mais simples e
requer menos informações cadastrais. Com esta fase vai se aculturando a
fábrica a gerir as Ordens de produção.
• FASE II – implementação do Planejamento de Capacidades, que é mais
complexa e requer mais cultura/informações dos profissionais da industria.
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Gerar CRP
Através do Botão Gerar, existente na tela principal da Rodada de CRP é possível definir
o comportamento da Rodada de CRP, onde será possível definir:
• Plano de Capacidade: que corresponde a maneira geral como as alocações
das Ordens serão tratadas dentro da rodada. Dentre as opções temos:
o Gera Plano de Capacidade: exclui e refaz todos os horários disponíveis
para alocação (corresponde ao antigo valor “Gera Plano de Capacidade”
marcado);
o Atualiza Plano de Capacidade: apenas zera todos os horários
disponíveis para alocação já existentes (corresponde ao antigo valor
“Gera Plano de Capacidade” desmarcado);
o Realoca Plano de Capacidade por Planejador de Item: esse é o
primeiro valor novo na Rodada. Ao executá-lo, o plano será zerado
apenas para os planejadores que estiveram sendo “rodados” e, em
seguida, o sistema fará a realocação de Ordens/Operações desses
planejadores;
o Firma Plano de Capacidade / Refaz Planejamento: esse é o segundo
valor novo na Rodada, que trabalha juntamente com o parâmetro Dias
Firmeza. Ao executá-lo, o sistema não fará alterações nas
Ordens/Operações que estão dentro do período de firmeza (HOJE +
DIAS DE FIRMEZA) sendo que apenas as Ordens/Operações que estão
fora desse período serão zeradas e realocadas conforme prioridade já
existente;
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Ordens que
Data Quantidade
consomem o Prioridade Saldo
Necessidade Necessária
Item 999
Após rodar o MRP, uma nova Ordem seria gerada para o Item 999. A quantidade dessa
nova Ordem seria 140 e ela atenderia às Ordens 804 e 905 (na Origem dessa nova
Ordem teriam as Ordens 804 e 905).
Porém essa visão não é interessante para o CRP, pois foi definida com maior Prioridade
as Ordens 905 e 602. Já para o MRP a Data de Necessidade foi o fator condicional para
o Plano ficar dessa forma.
Após rodar o CRP a Prioridade ficou sendo o fator condicional para o Plano ficar dessa
forma.
E, com isso, a Ordem gerada pelo MRP terá três Ordens na sua Origem (Ordem 501,
Ordem 703 e Ordem 804).
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Vale lembrar que a Prioridade para as Ordens ainda é definida manualmente na tela de
Ordens.
Firmar Plano
O processo de firmar o plano gerado pelo CRP compreende algumas mudanças nas
situações das Ordens afetadas pelo processo e nas datas planejadas dessas mesmas
Ordens.
É possível firmar o plano das Ordens pelas suas situações atuais, onde:
• Simulada: sistema alterará a situação da Ordem para Firme Planejada.
• Planejada: sistema alterará a situação da Ordem para Firme Planejada.
• Firme Planejada: sistema não alterará a situação da Ordem, somente as datas
de planejamento.
• Liberada: sistema não alterará a situação da Ordem, somente as datas de
planejamento.
• Aberta: sistema não alterará a situação da Ordem, somente as datas de
planejamento.
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Detalhamento de Ordens
Na tela de Detalhamento de Ordens podemos visualizar todas as Ordens sequenciadas
pelo CRP e suas respectivas operações.
Ao entrar na tela, um filtro é apresentado, onde pode-se filtrar:
• Ordem: código das Ordens a serem detalhadas.
• Data de Abertura: data de abertura das Ordens a serem detalhadas.
• Data Recebimento: data de recebimento das Ordens a serem detalhadas.
• Situação: situação das Ordens que podem ter alocação.
• Alternativo: código alternativo das Ordens a serem detalhadas.
• Lote Fabricação: lote de fabricação das Ordens a serem detalhadas.
• Item: item das Ordens a serem detalhadas.
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Plano de Carga
O Plano de Carga é o local que mostrará efetivamente como ficou a alocação da fábrica
após a Rodada de CRP. Pode-se dizer que é a ilustração do mapa de fabricação que
trás as Ordens na sequência em que elas serão produzidas.
Entre as funções da visão dentro do Plano de Carga, destacam-se:
• Tempos de fabricação sumarizados.
• Quantidade a ser produzida sumarizada.
• Sequenciamento das Ordens dentro de cada visão.
• Análise de Carga alocada e disponível.
• Análise Gráfica completa ou pela situação das Ordens.
• Visão das Dependências das Ordens.
O Mega permite visualizar o Plano de Carga por:
• Centro de Trabalho: visão mais convencional, separada por Centro de Trabalho
contendo as Ordens em sua sequência única dentro do Centro.
• Setor: visão opcional onde as Ordens e os tempos de fabricação são agrupados
por Setor.
• Recurso: visão opcional onde as Ordens e os tempos de fabricação são
agrupados por Recurso.
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O exemplo a seguir mostrará o Plano de Carga por Centro de Trabalho, que é a visão
mais comum utilizada pelos programadores de produção onde é possível visualizar:
• Centro/Descrição: corresponde ao código e a descrição do centro de trabalho.
• Recurso: recurso de fabricação usado no centro de trabalho.
• Fila: tempo total de fila das ordens sequenciadas no centro de trabalho.
• Setup: tempo total de setup das ordens sequenciadas no centro de trabalho.
• Execução: tempo total de execução das ordens sequenciadas no centro de
trabalho.
• Movimento: tempo total de movimento das ordens sequenciadas no centro de
trabalho.
• Qtde: quantidade total a ser produzida no centro de trabalho.
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Figura 237 - Tela do Plano de Carga - Visualizando a sequência das Ordens a serem produzidas
Resumo do Plano
Ao clicar no botão Plano é exibido um resumo do Centro de Trabalho, dia-a-dia,
mostrando o tempo utilizado por cada Ordem na situação em que a mesma se encontra.
Todas as datas que ficaram no passado são agrupadas na coluna “Anterior” e
representam uma data onde o sistema não poderá mais atuar.
Além da visão de carga para cada uma das situações das Ordens, é possível também
visualizar a Carga ocupada pelas Ordens no Centro de Trabalho dia-a-dia e o tempo
disponível desse Centro, ou seja, o tempo em que o mesmo estará ocioso.
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Nas duas visões é possível alterar os dias para visualização – que por padrão considera
o número de dias do horizonte de planejamento – e também é possível realizar a
impressão dos gráficos.
Dependências de Ordens
Outra função interessante que pode-se obter dentro do Plano de Carga é a das
dependências de Ordens, tradicionalmente o vínculo entre as Ordens é feito dentro do
MRP considerando as datas de necessidade e de entrega dos materiais conforme
mostrado anteriormente no capítulo de Vínculos entre Ordens.
Nessa tela, é possível visualizar os vínculos entre Ordens gerados a partir da Rodada
de CRP, onde pode-se visualizar os níveis da ordem em relação a ordem selecionada. O
nível da ordem filtrada sempre será 0 (Zero), assim essa ordem é dependente das
ordens de nível maior, e assim por diante.
Quando a ordem já esta encerrada, a sua linha irá ser apresentada na cor vermelha,
sendo possível acompanhar quais os níveis já estão encerrados. Além disso, nas ordens
de situação encerrada ou cancelada, as datas referentes a ínício previsto e término
previsto não são mostradas.
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Gráfico de Gantt
O Gráfico de Gantt é uma ferramenta que permite a visualização natural das Ordens
dentro dos Centrs de Trabalho. É, basicamente, uma ferramenta de acompanhamento,
bastante visual cujo objetivo é deixar a informação o mais transparente possível.
Sua função é, de uma forma genérica, permitir o acompanhamento da realização de
cada operação da Ordem. Dessa forma, a utilização da ferramenta permite que os
planejadores de produção possam verificar o andamento das atividades dentro da
fábrica.
Inicialmente é apresentado um filtro para que a visualização das Ordens dentro da cada
Centro de Trabalho possa ser realizada da maneira mais natural de acordo com cada
usuário.
As opções do filtro trazem informações da visão do gráfico além do conjunto de ordens
que serão exibidas dentro de cada uma dessas visões.
Visão
Visão estrutural que será utilizada na exibição do gráfico:
• Ordem: exibe gráfico agrupado por Ordens .
• Centro: exibe gráfico agrupado por Centro de Trabalho.
• Setor: exibe gráfico agrupado por Setor.
• Operação: exibe gráfico agrupado por Ordens de acordo com o filtro de
operação.
• Dependência: de acordo com a ordem selecionada, serão exibidas as ordens
dependentes.
Período
Período que será utilizado na execução do filtro:
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Nos casos de filtrar por dependência, será permitida apenas a digitação da ordem inicial.
Centro de Trabalho
Faixa de Centro de Trabalho que será utilizada na execução do filtro. Esses campos só
serão habilitados quando a visão utilizada for por Centro de Trabalho:
• Inicial: código inicial do Centro de Trabalho.
• Final: código final do Centro de Trabalho.
Setor
Faixa de Setores que será utilizada na execução do filtro. Esses campos só serão
habilitados quando a visão utilizada for por Setor:
• Inicial: código inicial do Setor.
• Final: código final do Setor.
Operação
Faixa de Operações que será utilizada na execução do filtro. Esses campos só serão
habilitados quando a visão utilizada for por Operação:
• Inicial: código Inicial da Operação.
• Final: código Final da Operação.
Recurso
Faixa de Recursos que será utilizada na execução do filtro:
• Inicial: código inicial do Recurso.
• Final: código final do Recurso.
Exemplos de Visão
A seguir serão mostrados alguns exemplos de visualização do Gráficos de Gantt,
seguindo filtro pré-determinados.
Visão por Ordens
Esta é a tela de filtro utilizada para geração do Gráfico de Gantt por Ordens na qual será
possível informar os filtros conforme visão utilizada.
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No modo de visão por Ordens serão exibidas as linhas por Ordens e seus respectivos
períodos de alocação. Do lado direito, será exibido o calendário para posicionamento da
data do gráfico e abaixo dele será exibido um resumo com os dados da ordem
selecionada, conforme figura abaixo.
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Período Produtivo:
Exibição do Centro
Figura 245 - Tela do Gráfico de Gantt - Filtro na Visão por Centro de Trabalho
202
Período Produtivo:
Exibição da Ordem
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