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---------- QUIROLOGIA E QUEREMA ----------

Línguas de Sinais Configuração; movimento; ponto


de articulação

Diferentemente da fonologia oral e fonema que indica vermos da língua gramatical oral, a língua de sinais também
tem suas palavras, como quirologia e querema. Claro que, lembrando que independentemente uma pessoa surda
também pode aprender a escrita, contudo, será de forma diferente gramaticalmente.

---------- GRAMÁTICA DA LÍNGUA DE SINAIS ----------


- Icônico - parecido com o objeto que o sinal indica
- Arbitrário - não tem relação com o objeto
- Empréstimo - pega emprestado de outra linguagem de sinais (europeu etc)
- Parâmetro - configuração; movimento; ponto de articulação; orientação das mãos; expressão.
- Alfabeto Manual - os próprios sinais feitos com as mãos

---------- FONOLOGIA DA LÍNGUA DE SINAIS ----------


a) Configuração das Mãos (CM)
Existem 61 configurações
Seria o formato da mão para que seja usada para formar um sinal
b) Movimento (M)
Tipo de movimento –
Direção – cima, baixo, lateral etc
Maneira - Qualidade, Tensão, Velocidade
Frequência - uma vez, duas, parado etc
c) Locação (L) ou Ponto de Articulação (PA)
Onde será no corpo dentro do ponto neutro
Queixo, barriga, braço etc
d) Orientação de mãos/ Direção
Em que direção a palma da mão vai estar
Indica um objeto junto das demais configurações Educado (no braço)
e) Expressões Não Manuais
Expressão da face da pessoa

---------- A SURDEZ NA FAMÍLIA ----------


O mais recomendado é o bilinguismo no meio familiar. Ou seja, a criança fora da escola é inserida numa grande
comunidade surda, para que possa criar sua identidade, aprender a linguagem de sinais e se sentir inserida em
algo.

A criança antes de seu nascimento é idealizada pelos pais, contudo, quando a mesma nasce deficiente muitas
vezes é ocasionado um “luto”, visto que as expectativas de que ela fosse “normal” eram altas.
Em alguns casos observados, podem ter pais que se recuperem logo e se empenhem em ajudar e auxiliar a
criança no seu desenvolvimento, aprendendo libras em casa e se comunicando sempre com ela, deixando a
escola mais para a alfabetização digamos assim. E tem os pais que acabam por prejudicar a criança no seu
desenvolvimento, querendo que sejam orais, não aprendendo libras para a comunicação e somente deixando esta
parte para a escola, o que dificulta no aprendizado e progresso desta em diversos âmbitos.

Fases vivenciadas pelas famílias com pessoas surdas:


× 1.Negação – choque; Luto da perda da “criança saudável; Raiva; depressão; frustração; Sentimento de culpa
× 2.Adaptação (compensação) - Desconstrução de modelos e padrões
× 3.Aceitação – Superproteção; Informação e formação; Tratamento; Formas de comunicação - LIBRAS
---------- PRÁTICAS BILÍNGUES NO ATENDIMENTO AO SURDO ----------
● Respeito pela singularidade linguística
● Pedagogia visual: se baseia nos os pilares da visualidade
● Trabalhar sempre a partir de elementos visuais
● Elemento imagético (uma maquete, um desenho, um mapa, um gráfico, uma fotografia)
● Uso de Tecnologias
● Língua Portuguesa como segunda língua (escrita - bilinguismo)
● Importância do Intérprete de Libras (escolas e demais ambientes)
● Contato com comunidades surdas (identidade e aprendizado)

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